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A fé como experiência de vida 1 Juan Ambrosio. “O próximo Concílio reúne-se, felizmente, no momento em que a Igreja sente, de modo mais vivo, o desejo.

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1 A fé como experiência de vida 1 Juan Ambrosio

2 “O próximo Concílio reúne-se, felizmente, no momento em que a Igreja sente, de modo mais vivo, o desejo de fortificar a sua fé e de se difundir na própria e maravilhosa unidade; como também, sente melhor o dever urgente de dar mais eficiência à sua robusta vitalidade, e de promover a santificação de seus membros, a difusão da verdade revelada, a consolidação das suas estruturas.” João XXIII, Constituição Apostólica Humanae Salutis, 25 de Dezembro de 1961 2

3 “Mas a nós parece-nos que devemos discordar desses profetas de desgraças, que anunciam acontecimentos sempre infaustos, como se estivesse iminente o fim do mundo.” “O que mais importa ao Concílio Ecuménico é o seguinte: que o depósito sagrado da doutrina cristã seja guardado e proposto de forma mais eficaz. […] [… mas para isso] é necessário primeiramente que a Igreja não se aparte do património sagrado da verdade, recebido dos seus maiores; mas, ao mesmo tempo, deve também olhar para o presente, para as novas condições e formas de vida do mundo, que abriram novos caminhos ao apostolado apostólico.” Discurso de João XXIII na inauguração do Concílio, 11 de Outubro de 1962 3

4 “[…] para que o sagrado depósito da doutrina cristã seja conservado e proposto com maior eficácia. Mas tu, indicando assim o objetivo mais alto do Concílio, associaste-lhe outro mais urgente e agora mais salutar, o objetivo pastoral, afirmando, «nem o nosso trabalho tem, como fim primário, discutirem-se alguns capítulos mais importantes da doutrina eclesiástica […], mas antes: investigá-la e expô-la do modo que pedem os nossos tempos.»” Discurso de Paulo VI na inauguração da 2ª Sessão, 29 de Setembro de 1963. 4

5 “Se nós, veneráveis irmãos, colocarmos diante dos nossos olhos esta soberana ideia – de que Cristo é o nosso fundador, a nossa cabeça invisível mas real, e nós, todos, recebemos dele tudo, […] – podemos compreender melhor os fins principais deste Concílio, que, por motivo de brevidade e de melhor inteligência, indicaremos em quatro pontos: o conhecimento, ou, se se preferir, a consciência da Igreja; a sua reforma; a recondução de todos os cristãos à unidade; e o diálogo da Igreja com o mundo contemporâneo.” Discurso de Paulo VI na inauguração da 2ª sessão, 29 de Setembro de 1963. 5

6 “Isto significa, veneráveis Irmãos, que o presente Concílio é caracterizado pelo amor, pelo amor mais amplo e mais urgente, pelo amor que pensa nos outros primeiro que em si mesmo; pelo amor universal de Cristo!” “Que o mundo saiba: A Igreja olha para ele com profunda compreensão, com sincera admiração e com sincero propósito não de o conquistar, mas de o servir; não de o desprezar, mas de o valorizar; não de o condenar, mas de o confortar e salvar.” Discurso de Paulo VI na inauguração da 2ª sessão, 29 de Setembro de 1963. 6

7 “A PORTA DA FÉ (cf. At 14, 27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na Sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela Graça que transforma. Atravessar esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira.” (PF 1) 7

8 “Desde o princípio do meu ministério como Sucessor de pedro, lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiamo do encontro com Cristo. […]” (PF 2) 8

9 “Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cf Mt 5, 13-16). Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na Sua fonte, donde jorra água viva (cf Jo 4, 14).” (PF 3) 9

10 “[…] os conteúdos essenciais da fé, que há séculos constituem o património de todos os crentes necessitam de ser compreendidos e aprofundados de maneira sempre nova para se dar testemunho coerente deles em condições históricas diversas das do passado.” (PF 4) 10

11 “Nesta perspetiva o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. […]. Em virtude da fé, esta vida nova plasma toda a existência humana segundo a novidade radical da ressurreição.” (PF 6) 11

12 “[…] só acreditando é que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus.” (PF 7) 12

13 “Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada e refletir sobre o próprio ato com que se crê, é um compromisso que cada crente deve assumir, sobretudo neste ano.” (PF 9) “[…] existe uma unidade profunda entre o ato com que se crê e os conteúdos a que damos o nosso assentimento.” (PF 10) 13

14 “A própria profissão da fé é um ato simultaneamente pessoal e comunitário.” (PF 10) 14

15 “A fé sem caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra realizar o seu caminho.” (PF 14) 15

16  1º par  Transmissão ou proposição da fé?  Proposição e transmissão da fé! 16

17  2º par  Dom de Deus.  Resposta confiante e livre do ser humano. 17

18  3º par  Fides Quae Conteúdo, doutrina, verdades da fé.  Fides Qua Resposta pessoal, adesão subjetiva, relação. 18

19  Nascemos humanos... ... Mas humanizamo-nos. Para realizar a tarefa de humanização necessitamos certo tipo de transmissões......que nos permitam adquirir a «competência gramatical e linguística» específica do ser humano....que permitam ao recém nascido ir adquirindo uma fisionomia tipicamente humana.  A qualidade do humano está diretamente relacionada com a qualidade do acolhimento e reconhecimento. 19

20  O ser humano é um aprendiz e herdeiro. Memória e tradição. Escutar e revisitar a memória/tradição para (re)construir a identidade (cristã).  A espácio-temporalidade do ser humano. Habitar o espaço e o tempo. A fé como exercício/critério de habitação do tempo e do espaço.  A construção do ser humano mediante a palavra. ‘Empalavrar’ a realidade. Passar do ‘caos’ ao ‘cosmos’. 20

21  A vida implica confiança…  …confiança que nos pode abrir à alteridade…  … alteridade que pode ser reconhecida como transcendência …  … transcendência que pode ser entendida como horizonte do especificamente humano…  …especificamente humano que pode ser (re)desdoberto e (re)qualificado à luz da experiência de Jesus. 21

22  Fé personalizada  Que se alimenta da relação pessoal com o Senhor Jesus Ressuscitado.  Fé quotidiana  Que se alimenta do exercício da vida.  Fé Bíblica  Que se alimenta da leitura, reflexão e oração da palavra de Deus. 22

23  Fé comunitária  Que se alimenta da comunhão eclesial.  Fé profética  Que se alimenta da leitura dos sinais dos tempos e da intervenção na história.  Fé feliz  Que se alimenta da alegria da experiência da vida. 23

24 “A figura de Maria orienta-nos no caminho. Este caminho, como nos disse Bento XVI, poderá parecer uma rota no deserto; sabemos que temos de percorrê-lo levando connosco o essencial: a proximidade de Jesus, a verdade da sua Palavra, o pão eucarístico que nos alimenta, a fraternidade da comunhão eclesial e o impulso da caridade. É a água do poço que faz florescer o deserto e como na noite no deserto as estrelas fazem- se mais brilhantes, assim no céu do nosso caminho resplandece com vigor a luz de Maria, estrela da nova evangelização a quem, confiados, nos encomendamos.” In, Mensagem do Sínodo dos Bispos ao Povo de Deus, como conclusão da XIII Assembleia Geral Ordinária. 24

25  A fé toca a existência na medida em que:  Faz vibrar os afetos;  Gera laços vitais;  Mobiliza a inteligência;  Interpela a liberdade.  A fé será suspeita:  Sempre que forçar a emoção à custa da inteligência;  Quando propõe um saber sobre as coisas de Deus, sacrificando o justo sentir e a correta compreensão das coisas humanas. 25

26  A credibilidade da fé também se joga no âmbito da sua ‘amabilidade’ e da sua ‘razoabilidade’;  A fé torna-se digna de crédito na medida em que responde ao desafio da «confiança» que a existência humana reclama;  A fé é antropologicamente significativa na medida em que da ‘sabor’ e ‘estatura’ à vida humana.  A fé cristã só pode acontecer no coração do exercício da existência humana. 26

27 “Crer não é, antes de mais, concordar com uma demonstração clara ou com um projeto sem incógnitas: não se crê em qualquer coisa que se possa possuir e gerir para a própria segurança e prazer. Crer é confiar em Alguém, aderir a um chamamento surpreendente que convida, colocar a própria vida nas mãos de um Outro, a fim de que seja Ele o único, o verdadeiro Senhor.” In, SDEC, A fé nos caminhos da felicidade, Ano Pastoral 2012/13 27

28 “A fé não é algo que se tem e se conserva. É uma relação vivida com o Mistério que habita o mundo, a vida pessoal e a história; relação que se vai construindo com os mesmos materiais da vida e que, por sua vez, vai orientando, estruturando e animando os distintos aspetos e momentos dessa vida.” Juan Martín Velasco, Creer: existir para los demás desde el único centro, in Nostalgia de Infinito. Hombre y religión en tiempos de ausência de Dios. Homenaje a Juan Martín Velasco, Instituto Superior de Pastoral, Editorial Verbo Divino, Madrid 2005, 42. 28

29 juanamb@ft.lisboa.ucp.pt Telemóvel 969 031 380 29


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