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A C RIAÇÃO NOS C ATECISMOS DA 4 ª E TAPA João Neves, Fevereiro de 2012.

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Apresentação em tema: "A C RIAÇÃO NOS C ATECISMOS DA 4 ª E TAPA João Neves, Fevereiro de 2012."— Transcrição da apresentação:

1 A C RIAÇÃO NOS C ATECISMOS DA 4 ª E TAPA João Neves, Fevereiro de 2012

2 Aparentemente estas duas palavras são sim contraditórias.  Mas será mesmo assim?  Está a Igreja “ultrapassada” naquilo que ensina?  A ciência e a tecnologia vem demonstrar que a religião, e por consequência a Bíblia, está errada? João Neves, Fevereiro de 2012

3  Se quisermos estas questões podem prolongar-se indefinidamente…  Durante séculos a chamada teoria criacionista encontrou eco nos textos bíblicos e foi a doutrina oficial e inquestionável da Igreja e da própria ciência.  Avanços tecnológicos e científicos questionaram esta teoria, a ciência liberta-se da religião. João Neves, Fevereiro de 2012

4  Alguns cientistas afastam-se, formulam teorias evolucionistas. Num primeiro momento essas teorias são consideradas heresias, como o demonstra a encíclica Pascendi Dominici Gregis (1907), do papa Pio X.  Mas outros cientistas continuam a investigar e conseguem conciliar ciência e religião, exemplo disso é Teilhard de Chardin(1881-1955)  Em 1950, o papa Pio XII na encíclica Humani Generis afirma que a «Igreja não proíbe a doutrina da evolução, enquanto investiga se o corpo humano tem sua origem numa matéria já existente…». João Neves, Fevereiro de 2012

5  “A argila tornou-se ser humano no momento em que uma criatura pela primeira vez, mesmo que de forma muito velada, foi capaz de formar uma ideia de Deus. O primeiro tu que o ser humano – por mais balbuciado que fosse – dirigiu a Deus é o momento em que o espírito se levantava no mundo. Aqui foi ultrapassado o rubicão da criação humana.” (Joseph Ratzinger, Credo para Hoje, p. 49).  Em vez de oposição, temos sim perspectivas diferentes e complementares.  A ciência explica o como desta evolução, enquanto a Bíblia o porquê e o para quê. João Neves, Fevereiro de 2012

6 Apenas, em algumas catequeses esta temática é aflorada. O tema da Criação não é abordado directamente nos catecismos da 4ª etapa. João Neves, Fevereiro de 2012 A Criação deveria ter sido trabalhada nos catecismos da 2ª e 3ª etapas.

7 Cat.TemaObjetivosDesenvolvimento/propostas 9 Um Povo orante  Descobrir a originalidade e importância da oração cristã como relação, encontro e diálogo com Deus;  Identificar os diferentes caminhos, formas e expressões da oração cristã;  Proporcionar experiências de oração Na experiência humana, nas duas alternativas, procura-se esclarecer o significado da oração, esse momento de encontro homem-Deus é possível através da obra da Criação. Na Palavra é proclamado o texto de Mt 6, 5-15, referente ao Pai Nosso. Fazendo um aprofundamento do texto é possível abordar a questão da Criação. De seguida são apresentados as formas e as expressões da oração cristã, que podem ter por suporte a obra da Criação, como acontece com momento de adoração ou de louvor, numa meditação profunda realizada em ambiente calmo, contemplando a beleza de Deus na sua obra. João Neves, Fevereiro de 2012

8 Cat.TemaObjetivosDesenvolvimento/propostas 11 Páscoa: nova aliança que continua  Descobrir que os sacramentos são um encontro vivificante com Cristo Ressuscitado.  Compreender que nos sacramentos, confiados à Igreja, se atualizem os gestos e sinais salvíficos de Cristo.  Recordar o nosso Batismo e ajudar a renovar os compromissos assumidos. Esta catequese, no 1º encontro faz uma introdução geral aos sacramentos. Neste 1º encontro é essencial que os catequizandos compreendam que os sacramentos são sinais do Senhor Ressuscitado e que os mesmos têm um ritmo próprio que acompanha a vida de cada um. O catequista deve destacar que Deus não abandona o ser humano, e a restante obra da Criação, pelo contrário sempre o acompanha e está presente nessa obra. O 2º encontro prevê uma celebração que recorde o Batismo, os textos bíblicos propostos são uma oportunidade do catequista abordar nosso só significado do novo “nascimento”, mas o que significa ser criado por Deus. João Neves, Fevereiro de 2012

9 Cat.TemaObjetivosDesenvolvimento/propostas 12 A ceia do Senhor  Descobrir que a Eucaristia é a ação de graças, na qual se faz o memorial do sacrifício de Cristo e Ele se torna presente pelo poder da sua Palavra e do seu Espírito. No 1º encontro deve permitir que os catequizando compreendam o verdadeiro significado da palavra eucaristia, e que a mesma já estava prefigurada no Antigo Testamento, sendo um momento de ação de graças e de comunhão com Deus. No Novo Testamento acresce o caráter eterno e salvífico da nova aliança inaugurada por Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, que pega no pão e no vinho da refeição e ligou-os à sua paixão e morte na cruz, como acontecimento único de amor total: a Deus e ao homem ( e restante obra da criação). João Neves, Fevereiro de 2012

10 Cat.TemaObjetivosDesenvolvimento/propostas 13 O perdão e a miseric órdia  Descobrir a Penitência ou Reconciliação e a Unção dos Doentes como sacramentos da misericórdia de Deus;  Ajudar a comprometer-se com atitudes expressivas da misericórdia e ternura de Deus. No 1º encontro, os catequizandos são convidados a fazer uma análise onde as suas atitudes se afastam do projeto de Deus. A relação com a natureza é uma das atitudes abordada (ver catecismo dos catequizandos), mais do que recriminar o catequista deve acentuar que cada um é chamado a participar e a colaborar na obra da Criação. Muitos dos pecados e doenças atuais advêm de uma relação desestruturada do homem com o mundo envolvente. João Neves, Fevereiro de 2012

11 Cat.TemaObjetivosDesenvolvimento/propostas 14 Ordem e Matrimó nio  Descobrir a Ordem e o Matrimónio como sacramentos que capacitam para o serviço em favor do Povo de Deus No 1º encontro cada catequizando deverá conseguir compreender que Deus tem um projeto de vida para si, que esse projeto assenta num amor infinito e generoso de Deus que chama cada um a participar na sua obra da Criação. No 2º encontro, na abordagem do matrimónio uma das caraterísticas a aprofundar é a “abertura à fecundidade”, exemplo claro da participação humana na obra da criação. João Neves, Fevereiro de 2012

12 Cat.TemaObjetivosDesenvolvimento/propostas 15 A alegria de ser testemun ha  Descobrir a Confirmação como sacramento do Espírito, para o crescimento em Cristo e na Igreja.  Fazer compreender que o sacramento da Confirmação aperfeiçoa e conduz à Eucaristia.  Identificar a Confirmação o sacramento do compromisso eclesial e do testemunho cristão. O 1º encontro é uma verdadeira catequese sobre a ação do Espirito Santo na história da salvação e da criação, conforme se pode verificar em Gn 1, 1-2 foi o Espírito que pôs ordem na Criação. Ao longo do encontro, o catequista deve acentuar que no sacramento da confirmação cada para um aprofunda a sua filiação divina. A unção recebida servirá para dar força para uma vida de testemunho e participação na criação. João Neves, Fevereiro de 2012

13 Cat.TemaObjetivosDesenvolvimento 9 A MAR A VIDA  Descobrir o valor e significado da vida humana com dom de Deus Criador;  Celebrar Deus como Deus da vida;  Compreender que todos somos responsáveis pela vida humana e pelos seus problemas;  Comprometer-se em favor da vida; recusando todos os atentados à vida humana. Na experiência humana, nas duas alternativas, procura-se refletir sobre o valor da vida e dos principais atentados contra a vida (sopa de letras do realizamos). Na Palavra, os textos bíblicos de Gn 2, 7 e Gn 1, 27 apresentam a vida humana como dom de Deus. Nos textos de Jo 4, 46-56; Mt 9, 23- 26 e Jo 8, 1-11 Jesus não só devolve a vida como a dignidade ao ser humano. A vida de Joana Beretta é um outro exemplo de alguém que deu a sua vida. Na Expressão de Fé propõe-se a oração de S. Francisco e repetindo cada um a frase ou expressão mais lhe tocou. Ou então rezar o salmo 8. João Neves, Fevereiro de 2012

14 Cat.TemaObjetivosDesenvolvimento 10V IVER (N) O A MOR  Descobrir que a sexualidade é um dom com que deus criou o ser humano;  Compreender que a sexualidade, como dimensão da pessoa, é expressão da sua vocação à reciprocidade;  Assumir critérios para vivência responsável da sexualidade Na experiência humana as duas alternativas são centradas no que significa o amor. Diz-se que, no começo da adolescência, o amor e a sexualidade aparecem separadas e que, ao longo desta etapa da vida, se vão unindo. A Palavra retoma os textos bíblicos relativos à criação do Homem (Gn 1, 27-28, Gn 2, 18-22 e 23-25) e procura acentuar que o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus, homem e mulher são complementares e têm a mesma dignidade. A expressão de fé desafia os adolescentes a escrever uma Carta Aberta a Deus Criador. João Neves, Fevereiro de 2012

15 No catecismo do 9º, as catequeses 9 e 10 a temática da CRIAÇÃO está presente. Depois de conhecer essas catequeses é tempo de refletir: - Será que o tema da Criação interessa aos catequizandos? - Está a nossa catequese preparada para tratar do assunto? - Nestas catequeses em especial qual será a grande lacuna sobre esta temática? - O que podemos fazer para minorar essa lacuna? João Neves, Fevereiro de 2012

16 Nestas 2 catequeses são lidos os textos do livro do Génesis referentes à criação do Homem, o que pode levantar algumas questões aos catequizandos sobre a “Criação ou evolução”: -Na escola apreendemos que descendemos do macaco? -Nós somos ou não o resultado de uma evolução física e biológica? -O que significa isso de sermos “criados à imagem e semelhança de Deus”? -A mulher foi feita da costela de Adão? O que significa isso?

17 João Neves, Fevereiro de 2012  O catequista não deve dar respostas científicas, que não domina e que os catequizandos dominam.  Pode sugerir a elaboração de pequenos trabalhos de pesquisa sobre a “Origem do Universo”, a “Origem da Vida” e a “Origem do Homem” e a sua apresentação numa sessão de catequese.  Organizar uma sessão sobre o tema…

18 João Neves, Fevereiro de 2012

19  Distinguir a linguagem da ciência da linguagem da religião;  Reconhecer Deus como Criador do Universo e do Homem;  Compreender o papel do Homem na obra da Criação;  Enquadrar o projeto de vida de cada um no projeto de Deus. João Neves, Fevereiro de 2012

20  Visualizar um bom documentário que foque a evolução da vida na Terra e em especial a evolução do Homem;  Tempo para diálogo: Enquanto a ciência procura o «como» a Bíblia revela o «porquê», não dar explicações científicas… Não esquecer que «a finalidade definitiva da catequese é a de fazer que alguém se ponha, não apenas em contacto, mas em comunhão, em intimidade com Jesus Cristo: somente Ele pode levar ao amor do Pai no Espírito e fazer-nos participar na vida da Santíssima Trindade» (CT 5) João Neves, Fevereiro de 2012

21  Os textos de Gn 1, 27-28, Gn 2, 18-22 e 23-25; acentuando que que o universo e a vida são fruto de uma criação contínua de Deus e não de um casual funcionamento das leis da natureza.  O Homem participa activamente na obra da Criação e dessa forma descobre o sentido da sua vida…  Tem por isso implicações prática na vida de cada um, na relação com Deus, com o outro, com a natureza…  A complementaridade entre homem e mulher… João Neves, Fevereiro de 2012

22  As hipóteses sugeridas nas catequese 9 e 10 são bastante válidas: O salmo 8/ oração de S. Francisco Ou Carta Aberta a Deus Criador. João Neves, Fevereiro de 2012

23 Salmo 8 Senhor, nosso Deus, * como é admirável o vosso nome em toda a terra! † A vossa majestade está acima dos céus. Da boca das crianças e meninos de peito * sai um louvor que confunde os vossos adversários † e reduz ao silêncio os inimigos rebeldes. Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, * a lua e as estrelas que lá colocastes, que é o homem para que Vos lembreis dele, * o filho do homem para dele Vos ocupardes? Fizestes dele quase um ser divino, * de honra e glória o coroastes; destes-lhe poder sobre a obra das vossas mãos, * tudo submetestes a seus pés: Ovelhas e bois, todos os rebanhos, * e até os animais selvagens, as aves do céu e os peixes do mar, * tudo o que se move nos oceanos. Senhor, nosso Deus, * como é admirável o vosso nome em toda a terra!


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