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MITO (uma forma de conhecer) A busca pela origem através do sobrenatural Modo de compreensão da realidade Uma forma de verdade Adesão pela fé; crença A.

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1 MITO (uma forma de conhecer) A busca pela origem através do sobrenatural Modo de compreensão da realidade Uma forma de verdade Adesão pela fé; crença A expressão de desejo ou temor Uma maneira de dominar a natureza

2 FUNÇÕES DO MITO Apaziguar o homem no mundo Fixação de modelos exemplares Ritos como cristalizações dos mitos (reprodução – continuidade – repetição – reatualização do sagrado – concretização)  “Quando acaba de nascer, a criança só dispõe de uma existência física; não é ainda reconhecida pela família nem recebida pela comunidade. São ritos realizados imediatamente após o parto que conferem ao recém-nascido o estatuto de "vivo" propriamente dito; é somente graças a esses ritos que ele se integra à comunidade dos vivos. No que diz respeito à morte, os ritos são mais complexos, vistos que se trata não apenas de um fenômeno natural"(a vida, ou a alma, abandonando o corpo), mas também de uma mudança de regime ao mesmo tempo ontológico e social: o defunto deve enfrentar certas provas que dizem respeito ao seu próprio destino post- mortem, mas deve também ser reconhecido pela comunidade dos mortos e aceito entre eles” Mircea Eliade

3 A consciência de si pelo coletivo A utilização de personagens – modelos A adaptação acrítica do indivíduo Aceitação da verdade narrada A transgressão estigmatizada – para além do indivíduo A transferência do mal (Édipo rei e a praga em Tebas)

4 Mito e religião “No desenvolvimento da cultura humana,não podemos fixar um ponto em que termina o mito e a religião começa. Em todo curso da História, a religião permanece indissoluvelmente ligada a elementos míticos e repassada deles.” Cassirer. A fé no mágico – a organização do mundo A racionalização – a justiça – a moral O valor do mito “O mito não resulta, portanto, de delírio nem se reduz a simples mentira, mas faz parte da nossa vida cotidiana, como uma das formas indispensáveis do existir humano. Mito e razão se complementam mutuamente.”indispensáveis

5 As condições para o “milagre grego” A sistematização dos mitos por Homero (Ilíada e Odisséia) e Hesíodo (Teogonia) Os valores da cultura – virtude (excelência) Novidades: Escrita (essacralização da escrita – clareza, rigor) Moeda (organização do valor – artifício racional) Pólis (isonomia – justiça – ágora – público e privado - debate – democracia)

6 Os pré-socráticos (o princípio constitutivo de todas as coisas) O distanciamentos dos mitos A ordenação da natureza A physis Cosmologia – a razão formadora do universo Tales – água Anaximandro – ar Heráclito – fogo (dialética) Pitágoras – o número Parmênides – o ser Demócrito – o átomo Empédocles – 4 elementos

7 A filosofia é fruto do questionamento (interrogação, pergunta, construção da explicação lógica) A atitude filosófica (assombrar, superar a aparência, desnudar, desvelar) O impedimento da estagnação

8 O filósofo por natureza Ciência e missão de Sócrates Ora, certa vez, indo a Delfos*, [Querofonte] arriscou esta consulta ao oráculo – repito, senhores; não vos amotineis – ele perguntou se havia alguém mais sábio que eu; respondeu a Pítia** que não havia ninguém mais sábio. Para testemunhar isso, tendes aí o irmão dele, porque ele já morreu. Examinai por que vos conto eu esse fato; é para explicar a procedência d calúnia. Quando soube daquele oráculo, pus-me a refletir assim: “Que quererá dizer o deus? Que sentido oculto pôs na resposta? Eu cá não tenho consciência de ser nem mito sábio nem pouco; que quererá ele, então, significar declarando-me o mais sábio? Naturalmente, não está mentindo, porque isto lhe é impossível”. Por longo tempo fiquei nessa incerteza sobre o sentido; por fim, muito contra meu gosto, decidi-me por uma investigação, que passo a expor.

9 Fui ter com um dos que passam por sábios, porquanto, se havia lugar, era ali que, para rebater o oráculo, mostraria ao deus: “ Eis aqui um mais sábio que eu, quando tu disseste que eu o era!” Submeti a exame essa pessoa – é escusado dizer o seu nome; era um dos políticos. Eis, Atenienses, a impressão que me ficou do exame e da conversa que tive com ele; achei que ele passava por sábio aos olhos de muita gente, principalmente aos seus próprios, mas não o era. Meti-me, então, a explicar-lhe que supunha ser sábio, mas não o era. A conseqüência foi tornar-me odiado dele e de muitos dos circunstantes. Ao retirar-me, ia concluindo de mim par comigo: “Mais sábio do que esse homem eu sou, é bem provável que nenhum de nós saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um nadinha mais sábio que ele exatamente em não supor que saiba o que não sei”. Daí fui ter com outro, um dos que passam por ainda mais sábios e tive a mesmíssima impressão; também ali me tornei odiado dele e de muitos outros. Depois disso, não parei, embora sentisse, com mágoa e apreensões, que me ia tornando odiado; não obstante, parecia-me imperioso dar a máxima importância ao serviço do deus. Cumpria-me, portanto, para averiguar o sentido do oráculo, ir ter com todos os que passavam por senhores de algum saber. (...) Além disso, os moços que espontaneamente me acompanham - e são os que dispõem de mais tempo, os da famílias mais ricas – sentem prazer em ouvir o exame dos homens; ele próprios imitam-me muitas vezes; nessas ocasiões, metem-se a interrogar os outros; suponho que descobrem uma multidão de pessoas que supõem saber alguma coisa, mas pouco sabem, quiçá nada. Em conseqüência, os que eles examinam se exasperam contra mim e não contra si mesmos e propalam que existe um tal Sócrates, um grande miserável, que corrompe a mocidade. (Platão, Defesa de Sócrates, Col. Os pensadores, São Paulo, Abril Cultural, 1972, p.14.)

10 Diálogo sobre o Conhece-te a Ti Mesmo Sócrates — agora, qual será a arte pela qual poderíamos nos preocupar conosco? Alcibíades — Isto eu ignoro. Sócrates — Em todo o caso, estamos de acordo num ponto: não é pela arte que nos permita melhorar algo do que nos pertence, mas pela que faculte uma melhoria de nós mesmos. Alcibíades — Tens razão. Sócrates — Por outro lado, acaso poderíamos reconhecer a arte que aperfeiçoa os calçados, se não soubéssemos em que consiste um calçado? Alcibíades — Impossível. Sócrates — Ou que arte melhora os anéis, se não soubéssemos o que é um anel? Alcibíades — Não, isto não é possível. Sócrates — Entretanto, será fácil conhecer-se a si mesmo? E teria sido um homem ordinário aquele que colocou este preceito no templo de Pytho? Ou trata-se, pelo contrário, de uma tarefa ingrata que não está ao alcance de todos? Alcibíades — Quanto a mim, Sócrates, julguei muitas vezes que estivesse ao alcance de todos, mas algumas vezes também que ela é muito difícil. Sócrates — Que seja fácil ou não, Alcibíades, estamos sempre em presença do fato seguinte: somente conhecendo- nos é que podemos conhecer a maneira de nos preocupar conosco; sem isto, não o podemos. Alcibíades — É muito justo. Platão, Alcibíades, 128d-129

11 Os ensinamentos socráticos 1) o conhecimento possui um valor prático ou moral, isto é, um valor funcional, e consequentemente é de natureza universal e não individualista; 2) processo objectivo para obter-se conhecimento é o de conservação; o sub-objectivo é de reflexão e da organização da própria experiência; 3) a educação tem por objectivo imediato o desenvolvimento da capacidade de pensar, não apenas ministrar conhecimentos. Nesses aspectos sua influência tem sido tão ampla e é ainda tão poderosa quanto foi a influência das suas práticas nas escolas gregas daquele período. Concluímos que os ensinamentos de Sócrates tinham dois propósitos. O primeiro era de demonstrar que o conhecimento era a base de toda a acção virtuosa; o segundo, indicar o conhecimento devia ser desenvolvido pelo próprio indivíduo, de sua própria existência, por meio do método dialéctico. O conhecimento, sustentava ele, era o requisito prévio da livre acção em todas as artes. Isto é sobretudo verdadeiro no caso da mais elevada das artes, a arte de bem viver. Esse conhecimento, sustentava Sócrates não podia ser adquirido pela simples aceitação de opiniões individuais, mas somente pela procura daquilo que é comum a todos e que constitui a verdade universalmente válida. Mas o indivíduo era incapaz, sem instrução, de descobrir em sua experiência essa verdade de validez universal. Tal verdade só podia ser adquirida mediante o processo da dialéctica. Em consequência, o alvo do trabalho de Sócrates, assim como o seu ponto de vista sobre o objectivo geral da educação, era o de desenvolver em cada indivíduo o poder de formular verdades universais.

12 O inquiridor A vida em nome da verdade A busca incessante pelo saber O lugar da filosofia é na praça pública Método (simulação) Ironia (destruição, pergunta) Maiêutica (dar à luz ideias novas)

13 Logos – palavra A essência Moral Justiça Verdade Virtude Bem Lei

14 Sophos – sábio Professor da sabedoria Prostitutos do saber? Protágoras (o homem é a medida de todas as coisas) Górgias ceticismo Leis convencionais – relativismo Aprender a usar o poder na pólis (retórica) formalismo Currículo Gramática Retórica Dialética Aritmética Geometria Astronomia Música

15 Alegoria da Caverna A República (Início do Livro VII) - Platão Sócrates - Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoço acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas. Glauco - Estou vendo. Sócrates - Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que o transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio. Glauco - Um quadro estranho e estranhos prisioneiros. Sócrates - Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e dos seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica de fronte? Glauco - Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?

16 Sócrates - E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo? Glauco - Sem dúvida. Sócrates - Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam? Glauco - É bem possível. Sócrates - E se a parede do fundo da prisão provocasse eco, sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles? Glauco - Sim, por Zeus! Sócrates - Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados. Glauco - Assim terá de ser. Sócrates - Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar- se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora? Glauco - Muito mais verdadeiras. Sócrates - E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram? Glauco - Com toda a certeza.

17 Sócrates - E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras? Glauco - Não o conseguirá, pelo menos de início. Sócrates - Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e a sua luz. Glauco - Sem dúvida. Sócrates - Por fim, suponho eu, será o Sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal como é. Glauco - Necessariamente. Sócrates - Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna. Glauco - É evidente que chegará a essa conclusão. Sócrates - Ora, lembrando-se da sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que aí foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram? Glauco - Sim, com certeza, Sócrates.

18 Sócrates - E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser um simples criado de charrua, a serviço de um pobre lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia? Glauco - Sou da tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira. Sócrates - Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol? Glauco - Por certo que sim. Sócrates - E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que os seus olhos se tenham recomposto, pois habituar-se à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se a alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo? Glauco - Sem nenhuma dúvida.

19 O mundo sensível ( fenômenos, sentidos, sombra, cópia, ilusão, aparência) Mundo inteligível (ideias, única verdade, intuição intelectual, contemplação, depuração dos enganos dos sentidos) O espírito conhece a verdade O corpo é “o túmulo da alma”

20 Discípulo de Platão Funda o liceu Ciência – conhecimento verdadeiro (conhecer pelas causas – separar os enganos) Crítica ao mundo “separado” das ideias platônicas Três distinções fundamentais Substância – essência – acidente Ato-potência Forma-matéria Fusão do mundo sensível e inteligível: substância – aquilo que é em si mesmo

21 Essência – acidente: atributos Forma: essência Matéria: passiva, de acordo com a essência Potência – capacidade de tornar-se alguma coisa Ato – ação da potência Tipos de movimentos e suas causas (as mudanças derivam) causa material Causa formal Causa eficiente Causa final

22 T oda a estrutura teórica da filosofia aristotélica desemboca na teologia. A descrição das relações entre as coisas leva ao reconhecimento da existência de um ser superior e necessário, ou seja. Deus. Isso porque, se as coisas são contingentes, já que não têm em si mesmas a razão de sua existência, é preciso concluir que são produzidas por causas a elas exteriores. Assim, todo ser contingente foi produzido por outro ser, que também é contingente e assim por diante. Para não ir ao infinito na seqüência de causas, é preciso admitir uma primeira causa, por sua vez incausada, um ser necessário (e não contingente). Esse Primeiro Motor (imóvel, por não ser movido por nenhum outro) é também um puro ato (sem nenhuma potência). Chamamos Deus ao Primeiro Motor Imóvel, Ato Puro, Ser Necessário. Causa Primeira de todo existente.

23 A revelação da verdade por Deus Demonstração racional das verdades da fé Padres apostólicos (São Paulo) Padres apologistas (Tertuliano) Patrística (Santo Agostinho) Escolástica (São Tomás de Aquino) Santo Agostinho Supremacia do espírito sobre o corpo Iluminação divina – graça dado aos eleitos – predestinação Vontade determina a vida, liberdade é vontade – vontade de estar com Deus Crer para compreender – fé revela, razão confirma

24 São Tomás de Aquino Escolas Realidade sensorial (princípios básicos) Não contradição Substância Causa eficiente – guiada pelo ser necessário Causa finalidade – causa final Ser pleno – Deus – ato puro A existência de Deus Primeiro motor Causa eficiente – efeitos Ser necessário e ser contigente Os graus de perfeição – ser máximo A finalidade do ser – ser inteligente - Deus

25 Realismo (Santo Anselmo) O universal tem realidade objetivo Nominalismo (Roscelin) O universal é conteúdo da mente expressa pelo nome Conceptualista (Pedro Abelardo) Os universais são conceitos singulares

26 Mudanças de paradigmas (renascimento e mentalidade burguesa) Uma realidade em transformação A dúvida e a ânsia em conhecer Individualismo A formulação de Copérnico (1473 – 1543) – oposição entre geocentrismo e heliocentrismo Giordano Bruno (1548 – 1600) – defesa de um universo infinito – tribunal da inquisição Observação e representação matemática Ameaça aos dogmas religiosos

27 Montaigne (1523 – 1592) Ceticismo – tudo é passível de reflexão – “só os loucos têm certeza absoluta em sua opinião” Morus (1478 – 1535) O homem responde pelo seu destino – relações sociais Governo e utopia Maquiavel (1469 – 1527) Abandono da ética religiosa Abordagem realista da política Pessimismo – uso do poder

28 Cosmologia grega No princípio era o caos – o imprevisível – misterioso Racionalização grega A ordem da natureza – o cosmo Divisão para explicação Moderno Hierarquia aristotélica X equivalência das qualidades da natureza

29 Novo centro Razão Representa o real A garantia do conhecimento: método Controle para atingir o conhecimento verdadeiro Matemática

30 Galileu (1564 – 1642) Revolução copérnica Rejeitar a hierarquia do caos Observação X matemática – gregos Junção da observação e matemática Lei da queda livre dos corpos – aceleração constante (condições ideais) 1. observação; 2. experimentação; 3. formulação matemática Aperfeiçoou o telescópio

31 Bacon (1561 – 1626) – indução – experimentação Negação da abstração Resultados objetivos Negar as falsas noções – o problema dos ídolos 1. observação – coleta de dados 2. organização racional dos dados 3. explicações gerais – hipóteses- compreensão 4. comprovação das hipóteses

32 Newton (1642 – 1727): a ordem do universo Filosofia natural Simplicidade e uniformidade da natureza O mundo da natureza – grande máquina Conhecer através da observação e experiência “regente universal” Só se conhece pelos sentidos Conhecimentos de Deus se dá somente pela ordem do mundo

33 Descartes (1596 – 1650) - racionalismo Penso, logo existo: 1 depois o 2 O ser humano é essencialmente ser pensante Dedutivo – só se conhece o que por dedução do que se sabe da mente Trabalho lógico da mente – matemática Geometria analítica – coordenadas cartesianas – plano e identificação 1. evidência – por ser claro (ideias inatas) 2. análise – divisão das partes 3. síntese (ordem) – do simples para o complexo 4. enumeração - verificação

34 Crítica empirista – Hume – impressões – idéias Ciência – probabilidades A lógica matemática não é plena

35 Immanuel Kant (1724-1804) – É importante ter claro o contexto de Kant: a) a metafísica, que se confunde com o próprio esforço filosófico de racionar e explicar o mundo, encontra-se desacreditada; b) Kant é desperto do ‘sono dogmático’ por Hume, que prova que o conhecimento científico que temos da natureza não passa de crença, sem qualquer validade racional; c) Por outro lado, a matemática e a física avançam a patamares nunca vistos. Isaac Newton, contemporâneo de Kant, protagoniza novas descobertas que se tornariam os fundamentos da mecânica clássica. No entanto, no campo da filosofia, ainda persistiam debates metafísicos sem qualquer possibilidade de dar à filosofia um status de ciência como a matemática e a física.

36 * Kant distinguiu duas formas de conhecimento, o a priori e o a posteriori. No primeiro caso, trata-se de um conhecimento puro, que dispensa qualquer necessidade de prova empírica para sustentá-lo. No segundo caso, é preciso recorrermos à experiência. A) A linha reta é o menor espaço entre dois pontos (a matemática envolve um tipo de conhecimento a priori) B) B) A porta está aberta (este é o tipo de coisa que precisamos verificar no mundo empírico, daí porque não é possível termos conhecimento a priori aqui. Logo, todo conhecimento neste campo só pode ser a posteriori. – Na experiência sensível não existe o que podemos chamar de juízos necessários e universais. Juízo é uma afirmação ou uma negação referentes a propriedades de um sujeito. No processo do conhecimento, segundo Kant, utilizamos dois tipos de juízos: a) juízos analíticos (elucidação): são aqueles que descrevem o que já existe no objeto, portanto não lhe atribuem qualquer coisa de novo. Ex: o quadrado tem quatro lados b) juízos sintéticos: esses acrescentam um predicado que não existia no sujeito. Portanto é através deste tipo de juízo que são produzidos nosso conhecimento. Ex: os corpos se movimentam.

37 juízo analítico - serve apenas para tornar mais claro, para explicitar aquilo que já se conhece do sujeito. Não dependendo da experiência sensorial, o juízo analítico é universal e necessário. Mas, a rigor, é pouco útil, no sentido de que não conduz a conhecimentos novos; juízo sintético a posteriori - está diretamente ligado a nossa experiência sensorial. Tem uma validade sempre condicionada ao tempo e ao espaço em que se deu a experiência. Não produz, portanto, conhecimentos universais e necessários. Exemplo: "Os nativos da aldeia X medem mais de 1,90" é sintético (o predicado não está incluído na noção do sujeito) e é a posteriori ( a sua verdade só pode ser conhecida empiricamente. Não é universal e não é necessário, ou seja, é contingente (é possível alguma exceção). juízo sintético a priori - é o mais importante por dois motivos: não estando limitado pela experiência, é universal e necessário; seu predicado acrescenta novas informações ao sujeito, possibilitando uma ampliação do conhecimento. Segundo Kant, a matemática e a física são disciplinas científicas por trabalharem com juízos sintéticos a priori.

38 Antes de Kant, afirmava-se que a função de nossa mente era assimilar a realidade do mundo. Nessa operação, alguns filósofos só consideravam importante a atividade mental do sujeito (Racionalismo dogmático), enquanto outros ressaltavam o papel determinante do objeto real exterior (empirismo). Através de seu racionalismo crítico, Kant tentou formular a síntese entre sujeito e objeto, entre racionalismo dogmático e empirismo, mostrando que, ao conhecermos a realidade do mundo, participamos de sua cosntrução mental, ou seja: "das coisas conhecemos a priori só que nós mesmos colocamos nelas".

39 Cientificismo crença no poder absoluto da razão Sacralização da ciência Contratualismo – um pacto artificial Do estado de natureza ao estado civil Hobbes – estado de guerra - Estado da ordem Locke – estado de risco – Estado liberal Rousseau – estado de paz – Estado do povo Iluminismo (razão, antitradicionalismo e otimismo) Razão e progresso Montesquieu – 1689 – 1755 (o governo e o espírito das leis) Darwinismo social Organicismo evolucionismo

40 Positivismo Comte – 1798 – 1857 Movimento estático – ordem Movimento dinâmico – progresso Fases da razão humana Teológico – mitos Metafísico – filosofia Científico – ciência positiva – leis Física social – Sociologia

41 Grandes Transformações Transformação cultural-científica Renascimento Transformação política Revoluções burguesas Transformação Econômica Revolução Industrial A fundação da Sociologia através da crença em uma ciência positiva sobre a sociedade

42 A formatação do pensamento sociológico As regras do método sociológico (“estatuto” do sociólogo) Regularidade Fato Social (o objeto e sua abordagem) Coercitivo (sanção legal e sanção espontânea) Exterior Geral “ É fato social toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior ou, ainda, que é geral em uma determinada sociedade, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais.” A dualidade dos fatos morais

43 Fato social normal Saudável Fato social patológico Anomia Direito Suicídio (um estudo exemplar) Altruísta (tradicional) Anômico (crise) Egoísta (individualismo)

44 Coesão social – Divisão do trabalho social Solidariedade mecânica (simples) Consciência coletiva Solidariedade orgânica (complexas) Consciência individual Sociologia da religião Construção de categorias Valor científico

45 A Sociedade sob uma perspectiva histórica História e sociologia Sociologia Compreensiva O sentido da ação histórica Ação individual e Ação social Tipo ideal (modelo) A tarefa do cientista Relação social

46 Os tipos puros de ação social Ação racional com relação a fins (meta) Ação racional com relação a valores (convicção) Ação tradicional (costume) Ação afetiva (emoção) Racionalidade e o estudo do capitalismo

47 A ética protestante e o “espírito” do capitalismo Ethos – trabalho – vocação – predestinação Ascetismo intramundano Tendência à racionalização A administração da vida A jaula de ferro O desencantamento do mundo O carisma como resposta logo incorporada (rotinização)

48 Relações de poder (divisões) Tipos puros de dominação legítima Dominação tradicional Dominação carismática Dominação racional-legal O Estado, a burocracia e o monopólio da força legítima


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