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1 LITERATURA Séc. XIX. 2 Geração de 70 - Grupo de intelectuais com novas ideias que desejam intervir na Vida político-social e cultural do seu pais. -

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Apresentação em tema: "1 LITERATURA Séc. XIX. 2 Geração de 70 - Grupo de intelectuais com novas ideias que desejam intervir na Vida político-social e cultural do seu pais. -"— Transcrição da apresentação:

1 1 LITERATURA Séc. XIX

2 2 Geração de 70 - Grupo de intelectuais com novas ideias que desejam intervir na Vida político-social e cultural do seu pais. - São de destacar Ramalho Ortigão, Eça de Queirós, Guerra Junqueiro, entre outras figuras de relevo da época.

3 3 Questão Coimbrã -A Questão Coimbrã sucedeu-se no séc.XIX, impulsionada pelo realismo e naturalismo -Grupo de intelectuais com novas ideias que desejam intervir na Vida do seu país -Conseguiram fazer as conferências de casino, e impulsionaram a implantação da República

4 4 Conferências de Casino -Série de conferências realizadas em 1871, “conduzidas” e intervencionadas por intelectuais da época. -Estas conferências realizavam-se para o grupo da Geração de 70 expor e persuadir o seu auditório, com as suas novas ideias.

5 5 10 destes intelectuais formaram o grupo “Vencidos da Vida”

6 6 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)

7 7 Na segunda metade do século XIX, a ciência impõe-se como única explicação para todos os problemas da humanidade. A visão idealizada do mundo e da sociedade é substituída por uma concepção de vida pautada em atitudes materialistas e cientificistas. Época de mudanças

8 8 Desenvolvem-se novas correntes filosóficas e científicas e disseminam as ideias liberais, socialistas e anarquistas. A literatura, como expressão do homem no seu tempo, torna-se analista: a pena, transformada em bisturi, corta e recorta o comportamento humano em busca de uma explicação metódica. Época de mudanças

9 9 A carruagem de terceira classe(1863-65) Daumier, Honoré (1808-1879)

10 10 A ERA DAS REVOLUÇÕES O século XIX foi pródigo em transformações de toda ordem: políticas, económicas, sociais, filosóficas e, sobretudo, científicas. Essas mudanças determinaram os rumos do século XX e obrigaram à reformulação de várias perspectivas tidas como fundamentais até então. "O capital atropela não apenas os limites máximos morais, mas também os puramente físicos na jornada de trabalho. Usurpa o tempo para o crescimento, o desenvolvimento e a manutenção sadia do corpo. Rouba o tempo necessário para o consumo de ar puro e luz solar."(Marx - O capital,1867)

11 11 A ERA DAS REVOLUÇÕES O capitalismo industrial já estava em curso, criando uma nova elite e uma nova burguesia. No momento pós-abolição da escravatura, eram impingidos salários miseráveis à numerosa classe proletária, gerando conturbações sociais. Edição antiga de Flores do Mal, de Baudelaire, o poeta que expressou em seus textos a sensação da modernidade.

12 12 A ERA DAS REVOLUÇÕES As ciências fervilham de descobertas, especialmente as ligadas à Biologia, levando a novas concepções filosóficas e à revisão de conceitos religiosos consagrados Dentro da explosão científica e médica da época, a utilização da hipnose tornou-se corrente, atraindo multidões e convertendo-se quase sempre em charlatanismo e mistificação. Este quadro data de 1887.

13 13 A ERA DAS REVOLUÇÕES Dentre as correntes de pensamento, destacamos o Positivismo, o Determinismo, o Evolucionismo, o Marxismo; e a Psicanálise, desenvolvida por Sigmund Freud Sigmund Freud (1856-1939)

14 14 O RACIONALISMO POSITIVISTA DE COMTE O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por meta. Augusto Comte (1798-1857) só admite as verdades positivas, ou seja, as científicas, aquelas que emanam do experimentalismo, da observação e da constatação, e repudia a metafísica. Para ele só cinco ciências são relevantes: a Astronomia, a Física, a Química, a Filosofia e a Sociologia, em ordem de importância

15 15 O SOCIALISMO DE MARX Em 1848, os economistas e filósofos alemães Karl Marx (1818- 1883) e Friedrich Engels (1820-1895) publicaram o MANIFESTO COMUNISTA Este manifesto era destinado, sobretudo, à classe operária, pretendendo despertar a consciência de classes.

16 16 O EVOLUCIONISMO DE DARWIN

17 17 O EVOLUCIONISMO DE DARWIN Darwin elaborou a teoria da seleção natural, defendendo que a concorrência entre as espécies eliminaria os organismos mais fracos, permitindo à espécie evoluir, graças às heranças genéticas favoráveis dos indivíduos mais fortes e mais aptos

18 18 O DETERMINISMO DE TAINE Todo o acontecimento é uma consequência necessária de um acontecimento ou de uma série de acontecimentos anteriores. Hippolyte Taine defende que o comportamento humano é determinado por três fatores: o meio, a raça e o momento histórico.

19 19 A PSICANÁLISE DE FREUD Libido e Sonho Para ele, o impulso sexual é o centro das tendências afetivas. O sonhos viriam disfarçados para atravessarem a censura e serem aceites pela consciência.

20 20 Num momento de efervescências científicas e filosóficas, acompanhadas de convulsões sociais e de profundas mudanças económicas, era natural que a arte não permanecesse atada à subjetividade romântica. Era necessário um compromisso maior com a realidade objetiva, para combater o idealismo da escola antecessora Peneiradoras de trigo, de Gustave Courbert, iniciador da pintura realista.

21 21 CARACTERÍSTICAS DO REALISMO / NATURALISMO Compromisso com a realidade O Realismo-Naturalismo é contra o tradicionalismo romântico. Trata-se de uma arte engajada: ela tem compromisso com o seu momento presente e com a observação do mundo objectivo e exacto.

22 22 CARACTERÍSTICAS DO REALISMO / NATURALISMO O Realismo e o Naturalismo têm princípios comuns, como a objectividade, o universalismo, a correção e clareza de linguagem, o materialismo, a contenção emocional, o antropocentrismo, o descritivismo, a lentidão da narrativa, a impessoalidade do narrador.

23 23 CARACTERÍSTICAS DO REALISMO / NATURALISMO Cabe lembrar que o Naturalismo é uma ramificação cientificista do Realismo. Distinguem-se em vários pontos, uma vez que tinham objectivos diferentes. Vamos destacar algumas dessas peculiaridades entre as duas estéticas.

24 24 DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO Os escritores realistas propõem-se a fazer o “romance de revolução”, pretendendo reformar a sociedade por meio da literatura crítica. Preferem trabalhar com um pequeno elenco de personagens e analisá-los psicologicamente.

25 25 DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO Esperavam que os leitores se identificassem com as personagens e as situações retratadas e, a partir de uma auto-análise, pudessem transformar-se. Tratava-se, portanto, de um trabalho de educação intelectual e moral, que pretendia converter-se em transformação social.

26 26 DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO Já os naturalistas, comprometidos com a óptica científica da época objectivavam desenvolver o “romance de tese”, no qual seria possível a demonstração das diversas teorias científicas. Tinham uma perspectiva biológica do mundo, reduzindo, muitas vezes, o homem à condição animal, colocando o instinto sobre a razão.

27 27 DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO Os aspectos desagradáveis e repulsivos da condição humana são valorizados, como uma forma de reacção ao idealismo romântico. Os naturalistas retratam preferencialmente o colectivo, envolvendo as personagens em espaços corrompidos social e/ou moralmente.

28 28 DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO Acreditavam que a concentração de muitas pessoas num espaço desfavorável fazia aflorar os desvios psicopatológicos – um alvo de interesse desses escritores, o que denota uma visão determinista, em que o meio e o contexto histórico têm influência.

29 29 Os temas fundamentais do Naturalismo são: - O alcoolismo, representando a degradação social; - O jogo, encarado como consequência de certas situações de injustiça; - O adultério, que acusa o modo de vida gerado por uma errada educação romântica; - A opressão social, que denuncia as causas economias, políticas e sociais; - A doença (loucura), enquanto manifestação de taras hereditárias.

30 30 Romance realista É uma narrativa mais preocupada com a análise psicológica, fazendo crítica à sociedade a partir do comportamento de determinadas personagens. Faz uma análise da sociedade "por cima", visto que seus personagens são capitalistas, pertencentes à classe dominante. Este tipo de romance é documental, sendo retrato de uma época.

31 31 Romance naturalista A sua narrativa é marcada pela análise social a partir dos grupos humanos marginalizados, valorizando o coletivo. A influência de Darwin é marcante na máxima naturalista segundo a qual o homem é um animal, deixando-se levar pelos instintos naturais, que não podem ser reprimidos pela moral da classe dominante. Esses romances são mais ousados, tocando até em temas como o homossexualidade.

32 32 REALISMO / NATURALISMO AUTORES PORTUGUESES

33 33 José Maria Eça de Queirós (1845 – 1900)

34 34 Características literárias de sua obra Cenas “grotescas” com linguagem “polida”; Ironia: A ironia utilizada em seus romances desmascara o comportamento hipócrita e ocioso da burguesia lisboeta. Descritivismo e detalhismo; Determinismo. A crítica literária costuma identificar três fases distintas na obra de Eça de Queirós.

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38 38 Principais obras O Crime do Padre Amaro, 1876. Segunda edição refundida, 1880. O Primo Basílio, 1878. O Mandarim, 1880. A Relíquia, 1887. Os Maias, 1888. A Ilustre Casa de Ramires, 1900. Correspondência de Fradique Mendes, 1900. A Cidade e as Serras, 1901. Prosas Bárbaras, 1903.

39 39 ANTERO DE QUENTAL (1842 – 1891)

40 40 Características literárias de sua obra A poesia de Antero de Quental apresenta três faces distintas: A das experiências juvenis, em que coexistem diversas tendências A da poesia militante, empenhada em agir como “voz da revolução” E a da poesia de tom metafísico, voltada para a expressão da angustia de quem busca um sentido para a existência. A oscilação entre uma poesia de combate, dedicada ao elogio da ação e da capacidade humana, e uma poesia intimista, direcionada para a análise de uma individualidade angustiada, parece ter sido constante na obra madura de Antero, abandonando a posição que costumava enxergar uma seqüência cronológica de três fases.

41 41 Obra Sonetos de Antero, 1861,1861 Raios de extinta luz 1892 Primaveras românticas, 18721872 Odes modernas, 1865 (na origem da polemica Questão Coimbrã)1865Questão Coimbrã Sonetos, 1886.1886 Prosas

42 42 CESÁRIO VERDE

43 43 Características realistas: Supremacia do mundo externo, da materialidade dos objectos; impõe o real concreto à sua poesia. Predomínio do cenário urbano (o favorito dos escritores realistas e naturalistas). Situa espaçio-temporalmente as cenas apresentadas (ex: «Num Bairro Moderno» - «dez horas da manhã»). Atenção ao pormenor, ao detalhe. A selecção temática: a dureza do trabalho («Cristalizações» e «Num Bairro Moderno»); a doença e a injustiça social («Contrariedades»); a imoralidade das «impuras», a desonestidade do «ratoneiro» e a «miséria do velho professor» em «O Sentimento dum Ocidental». A presença do real histórico: a referência a Camões e o contexto sócio-político em «O Sentimento dum Ocidental». A linguagem burguesa, popular, coloquial, rica em termos concretos. Pelo fato da sua poesia ser estimulada pelo real, que inspira o poeta, que se deixa absorver pelas formas materiais e concretas.

44 44 Características temáticas: A questão da inviabilidade do Amor na cidade. A humilhação (sentimental, estética, social). A preocupação com as injustiças sociais. O sentimento antiburguês. O perpétuo fluir do tempo, que só trará esperança para as gerações futuras. Presença obsessiva da figura feminina.

45 45 Obra O Livro de Cesário Verde é a edição póstuma da coletânea dos poemas do poeta português Cesário Verde, feita por seu amigo Silva Pinto em 1887, reunindo os poemas editados em periódicospoemaspoetaCesário VerdeSilva Pinto1887

46 46 Outros autores Júlio Dinis, pseudónimo de Joaquim Guilherme Gomes Coelho (1839 – 1871). É por muitos considerado como um escritor de transição entre o fim do Romantismo e o princípio do Realismo. Principal Obra:1839 1871RomantismoRealismo As Pupilas Do Senhor Reitor (1867)


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