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REALISMO.

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Apresentação em tema: "REALISMO."— Transcrição da apresentação:

1 REALISMO

2 CAPITALISMO E POBREZA: Um novo cenário social
Revolução Industrial: mudanças profundas no modo de produção – reordenação da economia mundial no século XIX. Multiplicação das máquinas e crescimento do comércio: contribuíram para a adoção de uma perspectiva extremamente otimista que associava a Revolução Industrial à possibilidade de importantes reformas sociais. Grandes diferenças entre a burguesia e o proletariado. Pobreza Epidemias

3 A SOCIEDADE NO CENTRO DA OBRA LITERÁRIA
A origem das espécies – Charles Darwin A sociedade estava mudando Privilegiar a objetividade em lugar do subjetivismo romântico Sociedade: centro dos interesses O foco do autor realista será a sociedade, observada de modo objetivo, sem que sejam dela excluídas as classes inferiores e os fatos cotidianos.

4 O Realismo procura representar o mundo exterior de modo fiel, voltado para a análise das condições políticas, econômicas e sociais que influenciam os comportamentos individuais e determinam a organização social. Captação e análise da realidade, com precisão objetiva; Retrato fiel da Natureza; Análise corajosa, porque exata, da vida, do mundo e dos seus vícios; Temas universalistas (educação, adultério, opressão, corrupção, política); Articulação entre narração e descrição; Interesse pelo estudo das motivações psicológicas para o comportamento das personagens; Personagens construídas de modo coerente com o mundo em que se inserem; Personagens-tipo: permitem a reflexão crítica sobre o ser humano e seus problemas.

5 O REALISMO PORTUGUÊS

6 Portugal: Geração de 70 – assume-se como consciência de uma época e da necessidade de mudança pra um novo século e uma nova mentalidade. Segunda metade do séc. XIX – Portugal era um país atrasado. População rural As novas perspectivas sociais e literárias estão refletidas nas obras iniciais de Antero de Quental e Téofilo Braga.

7 Téofilo Braga (1864): Visão dos tempos e Tempestades Sonoras Antero de Quental (1865): Odes modernas

8 A “QUESTÃO COIMBRÔ Castilho: Poeta respeitado;
Criticou a “falta de bom senso e bom gosto” na escolha dos temas da nova poesia. Para ele, a poesia era espaço do belo e não podia ser invadida por ideais revolucionários. Antero de Quental: Bom senso e bom gosto: Defendeu a independência da nova escola; Fez ver que o atraso em que se encontrava Portugal podia ser creditado, em parte, à valorização de perspectivas passadistas como a do poeta romântico.

9 AS CONFERÊNCIAS DEMOCRÁTICAS DO CASSINO LISBONENSE
Foram imaginadas por um grupo de jovens idealistas que pretendiam tirar Portugal da situação de atraso cultural em que estava. Conhecidos como GRUPO DO CENÁCULO, decidiram que suas ideias revolucionárias precisavam ser democratizadas -> CONFERÊNCIAS. 4ª Conferência: Eça de Queirós: A Literatura nova (o Realismo como nova expressão da arte).

10 Que é, pois, o realismo? É uma base filosófica para todas as concepções do espírito – uma lei, uma carta de guia, um roteiro do pensamento humano, na eterna região do belo, do bom e do justo. Assim considerado, o realismo deixa de ser, como alguns podiam falsamente supor, um simples modo de expor – minudente, trivial, fotográfico. Isso não é realismo: é o seu falseamento. É o dar-nos a forma pela essência, o processo pela doutrina. O realismo é bem outra coisa: é a negação da arte pela arte; é a proscrição do convencional, do enfático e do piegas. É a abolição da retórica considerada como arte de promover a comoção usando da inchação do período, da epilepsia da palavra, da congestão dos tropos. É a análise com o fito na verdade absoluta. Por outro lado, o realismo é uma reacção contra o romantismo: o romantismo era a apoteose do sentimento; o realismo é a anatomia do carácter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos – para nos conhecermos, para que saibamos se somos verdadeiros ou falsos, para condenar o que houver de mau na nossa sociedade."

11 EÇA DE QUEIRÓS: crítico impiedoso da burguesia
A minha ambição seria pintar a sociedade portuguesa (...) e mostrar-lhe, como num espelho, que triste país eles formam, - eles e elas. É o meu fim nas Cenas da vida portuguesa. É necessário acutilar o mundo oficial, o mundo agrícola, o mundo supersticioso – e com todo o respeito pelas instituições que são de origem eterna, destruir as falsas interpretações e falsas realizações, que lhe pa uma sociedade podre. Eça de Queirós. Carta a Teófilo Braga.

12 O grande projeto de Eça: escrever um conjunto de romances que constituíssem As cenas da vida portuguesa. As cenas da vida portuguesa são constituídas por três romances...

13 O CRIME DO PADRE AMARO (Cenas da vida devota)
Igreja: alvo de sua crítica Princípio naturalista: o caráter das pessoas é fruto de sua origem, da educação que receberam e do temperamento que têm.

14 O PRIMO BASÍLIO (Episódio doméstico)
Crítica: casamento como instituição representativa da hipocrisia burguesa. O lado moralizador do Realismo se faz presente no arrependimento final da mulher adúltera.

15 OS MAIAS (Episódios da vida romântica)
Dois núcleos: o envolvimento incestuoso entre os irmãos Maria Eduarda e Carlos da Maia e a vida da alta burguesia de Lisboa.


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