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PublicouLiliana Nunes Aquino Alterado mais de 8 anos atrás
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Aline de Cássia Magalhães Aysha Fernanda Santos Iasmim Cristina Prado Laura Perez Lacerda Rafael Avelar Nogueira
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O aborto é a remoção ou a expulsão do feto de dentro do útero, podendo ser provocado pela morte desse ou resultando nesse fato. Este pode ser divido em dois tipos principais: Espontâneo Induzido
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É a interrupção de uma gestação antes da 20ª semana, sendo involuntário, normalmente ele ocorre pelo fato de o feto não estar se desenvolvendo adequadamente. É a complicação mais comum do inicio de uma gravidez, tendo seus índices cada vez menores à medida que a gestação está maior.
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Porcentagem de abortos em relação ao numero de semanas: Há também a perda do bebê sem que a mãe perceba, entre 13 e 26% das gestações, mas esse número pode ser maior, pois muitas mães podem sofrer um aborto espontâneo antes de saberem que estão grávidas. Porcentagem de gestações Número de semanas 8 a 20%Menos de 20 semanas 80% destesPrimeiras 12 semanas Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/a borto-espontaneo
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Condição Porcentagem de chances de ter aborto Menos de 35 anos15% 35 a 45 anos20 a 35% Mais de 45 anos50% Já tiveram um aborto espontâneo25% Fonte: http://hypescience.com/aborto/http://hypescience.com/aborto/
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Não há formação de embriões Óbito embrionário: o embrião para de se desenvolver Genes ou cromossomos anormais Diabetes não controlada Problemas no útero ou colo do útero Condições de saúde materna
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É quando este é voluntário, ou seja, a pessoa escolhe se quer ou não realizar o procedimento. Este tipo pode ser subdividido de acordo com o método que irá fazer, alguns deles são:
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Extrai o líquido amniótico da bolsa que armazena e protege o feto Introduz uma longa agulha através do abdômen até a bolsa amniótica e injeta no lugar uma solução salina concentrada O bebê ingere esta solução que lhe causa o óbito em 12 horas por envenenamento, desidratação, hemorragia do cérebro e de demais órgãos. Esta solução salina gera queimaduras graves na pele do embrião. E depois de algumas horas da realização do procedimento, a mãe começa a dar a luz à um bebê morto. O método de envenenamento salino é feito depois da 16ª semana de gravidez.
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Insere no útero um tubo oco que possui uma ponta afiada Uma forte sucção despedaça o corpo do feto em desenvolvimento e a placenta, absorve isto e deposita em um balde O abortista introduz uma pinça para retirar o crânio, que não sai pelo tubo de sucção.
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É utilizado uma cureta ou faca oriunda de uma colher afiada na extremidade com a qual se corta o bebê em pedaços para facilitar a extração através do colo. O fórceps também é utilizado para retirar os pedaços. Durante os 6º a 9º mês de gestação o feto está grande demais para se realizar o método de sucção, por isso o procedimento de dilatação e curetagem é o mais utilizado.
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Uma solução quando os métodos contraceptivos falham. A perda do apoio da família, do pai da criança e também a falta de iniciativas educacionais e assistenciais do poder público para auxiliar gestantes, juntamente com problemas financeiros e a manutenção de uma criança indesejada, além da falta de perspectivas futuras.
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Pesquisa realizada em 2004, nos EUA, com 1.209 mulheres em onze grandes clínicas de aborto, apontou como motivações para o aborto (dadas pelas próprias mulheres): - 27% - eu não estou pronta para uma criança; - 21% - eu não tenho condições financeiras; - 13% - eu não quero ser mãe solteira; - 11% - eu não sou madura o suficiente para cuidar de uma criança; - 10% - um bebê iria interferir na minha educação/carreira; - 1,5% - eu não quero que os outros saibam que eu tinha relações sexuais; - 1,0% - meu marido/namorado quer que eu aborte; - 0,5% - meus pais querem que eu aborte; - 2,5% - o feto tem um possível problema de saúde; - 2,5% - tenho problema em minha saúde física; - 1,0% - sou vítima de estupro ou incesto; - 1,0% - outras razões.
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Um estudo em 27 países, de 1998, verificou as razões pelas quais as mulheres tem um aborto induzido, nos seguintes termos: - 30,9% - eu não quero (mais) crianças; - 21,1% - eu quero adiar a maternidade; - 19,9% - ter um filho vai atrapalhar meus estudos ou trabalho; - 6,6% - eu não tenho condições financeiras agora; - 4,4% - tenho problema no meu relacionamento e meu parceiro não quer essa gravidez; - 1,5% - sou muito jovem ou meu pai ou outro(s) não querem minha gravidez; - 9,8% - minha saúde mental está em risco; - 3,1% - há um risco para a saúde do feto; - 1,1 % - minha saúde física está em risco; - 1,6% - outras razões apontadas.
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No século XII por ser uma época onde a medicina e a tecnologia eram mais primitivas, as práticas abortivas além de trazerem um alto risco de vida para a mãe, eram feitas, em geral, através de venenos, mutilações e pressões abdominais.
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Nos momentos atuais, apesar de todos os avanços da medicina, ainda existe certas dificuldades na hora de extrair o feto e/ou após a extração. A maioria dos casos que geram danos à mulher se deve a má conduta na hora do momento citado acima, ou porque o corpo da mulher não reagiu como esperado.
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Os danos mais comuns à mulher são: Hemorragias Infecção no colo do útero e nas trompas Esterilidade Lesão no intestino
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Alguns pontos em relação aos avanços da medicina, entram os métodos contraceptivos atuais que têm porcentagem de erro, podendo assim ocorrer uma gravidez indesejada: Esses são somente alguns dos métodos, porém como pode-se notar, nenhum dos listados tem 100% de garantia de prevenção de uma gravidez. MétodoPorcentagem de falha Contracepção de emergência2 a 3% Diafragma6 a 20% Dispositivo intra-uterino(DIU)0,5 a 1% Vasectomia0,1 a 0,15% Preservativo2 a 21%
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Houveram muitos avanços na medicina com relação ao aborto, a primeira evidência escrita do aborto aparece no Papiro Ebers, cuja data aproximada é de 1550 a.C. Acredita-se que ele seja o primeiro documento médico escrito e inclui capítulos sobre ginecologia e obstetrícia, assim como outras condições médicas. O uso de mercúrio, segundo o folclore chinês, data de 5000 anos atrás. O mercúrio é extremamente tóxico e provavelmente deve ter causado outros problemas médicos.
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Quase 95% dos abortos nos países mais desenvolvidos são feitos por sucção. O Brasil registra anualmente um milhão de abortos induzidos, e 1 em cada 5 mulheres já adotou essa prática. O abortamento clandestino constitui a quinta causa da morte materna no país.
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Estimativas de 2005 da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que ocorrem a cada ano no planeta cerca de 87 milhões de casos de gravidez indesejada. Desses resultam entre 46 milhões e 55 milhões de abortos. Diariamente ocorre no mundo um aborto a cada 24 segundos.
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Comparativamente, é como se 1/4 da população brasileira ou todos os habitantes da Itália, ou da Espanha ou da Argentina fossem exterminados em um único ano. A grande maioria desses abortos (78%) ocorre em países em desenvolvimento. A realização de curetagens devido a abortos é o segundo procedimento obstétrico mais praticado no país.
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Entre 1995 e 2013 o número de abortos induzidos no Brasil caiu 26%, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores brasileiros. A estimativa é que em 1995 foram realizados de 860 mil a 1 milhão de abortos. Em 2013, o número de abortos provocados ficou entre 687 mil a 860 mil.
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As internações de mulheres por complicações do aborto diminuíram 27% nos últimos 20 anos.
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Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2 015/08/21/estados-aborto-no- brasil-_n_8022824.html
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Fontes: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/por -dentro-das-celulas/aborto-no-brasil- mortes-em-silencio http://ciencia.estadao.com.br/noticias/ge ral,brasil-teve-queda-de-26-no-numero- de-abortos-nos-ultimos-20-anos--diz- estudo,1748631 https://jus.com.br/artigos/18658/aborto- causas-consequencias-e-alternativas
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Através de toda a análise feita se chega a conclusão que as causas de se fazer um aborto são as mais diversas possíveis, que se modifica em várias esferas, econômicas, sociais e afetivas. O método usado para fazer o aborto também varia de acordo com a classe social da mãe. O uso de métodos contraceptivos diminuiu o número de abortos. Que a medicina e a tecnologia mudaram completamente os métodos de se realizar um aborto.
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Ainda sim, existem muitos riscos ao se fazer um aborto. Podendo desenvolver doenças e até mesmo chegar a óbito. Apesar do número de abortos realizados ter diminuído, ainda se nota números alarmantes de abortos feitos por dia.
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Atualmente as condições poderiam ser melhores, porém não é o que se vê, legisladores do sexo masculino e teólogos continuam a acreditar que eles deveriam ter algo a dizer sobre essa questão pessoal. Mesmo com Roe V. Wade, obter um aborto nos Estados Unidos é difícil. Graças aos grupos anti- aborto, encontrar um médico é quase impossível. Em alguns locais a mulher precisa viajar centenas de quilômetros para encontrar um. Mulheres com dinheiro podem obter um aborto sem nenhuma dificuldade, mas as mulheres mais pobres são deixadas à própria sorte, sem ajuda do governo ou pouca de caridades. Com isso concluímos, que a frase do filósofo deve ser “ A única verdade clara e final é a da consciência.” de René Descartes, pois tudo depende de um ponto de vista e sempre existirão muitos a favor de uma causa e muitos a favor de outra, mas o que cada um julga certo ou errado em sua consciência é o mais certo para si.
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São Tomás de Aquino afirma que o aborto induzido trata- se de uma forma de assassinato, um homicídio qualificado, pois há um assassinato do feto, com a clara intenção de matá-lo. Apesar de São Tomás de Aquino ser um pensador ligado às questões religiosas, a medicina também já afirmou que o feto é uma vida, este já tem batimentos cardíacos e estímulos cerebrais. O aborto é uma prática muito cruel com o bebê, como mostra o documentário “Aborto: o grito silencioso”, nele tem uma filmagem de uma ultra som enquanto é feita a dilatação e curetagem, o feto se mostra sentindo muita dor, pois agoniza durante o processo. Este detalhe exemplifica a citação de São Tomás de Aquino que é um homicídio qualificado.
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A prática do aborto também, como já citado, apresenta contradições de acordo com a classe social, enquanto menos recursos se tem mais perigoso se torna tal ato, por isso é comum se ver inúmeros casos de complicações em mulheres mais pobres. Seria muito mais prático deixar a criança nascer e doar a alguém que queira um filho e não possa ter, do que por fim a uma vida ou até duas, sendo a do feto e a da própria mãe. Muitas mulheres relatam o arrependimento de ter feito tal procedimento, e a maioria afirma como disse a cantora Elba Ramalho em entrevista, que a culpa é algo que caminha com elas, está junto a todo instante. Todos tem direito a vida, independente do seu tamanho, não concordo com a afirmação de que a vida do feto pode ser tirada porque ele ainda não nasceu, afinal o valor de uma vida não é medido pelo tamanho, não é só pelo fato dele não ter nascido que a vida dele vale menos que a das demais pessoas.
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O corpo pode ser seu, as regras suas, porém a vida dentro de você não é sua.
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