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Aula 5: Conservação e Reúso de Água PHA 2218 – Engenharia e Meio Ambiente Prof. Mierzwa Prof. Amarilis Prof. Joaquin.

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1 Aula 5: Conservação e Reúso de Água PHA 2218 – Engenharia e Meio Ambiente Prof. Mierzwa Prof. Amarilis Prof. Joaquin

2 Usos da água na indústria Considerando a área de atuação do engenheiro mecatrônico, que atividades podem necessitar do uso da água e de que maneira seria possível utilizar sistemas automatizados para o controle da sua utilização? Considerando a área de atuação do engenheiro mecatrônico, que atividades podem necessitar do uso da água e de que maneira seria possível utilizar sistemas automatizados para o controle da sua utilização?

3 Os Problemas da Atualidade A demanda excessiva gera problemas de escassez de água: A demanda excessiva gera problemas de escassez de água: Necessidade de buscar mananciais cada vez mais distantes;Necessidade de buscar mananciais cada vez mais distantes; Os recursos disponíveis são comprometidos pelo lançamento de esgotos domésticos e efluentes industriais;Os recursos disponíveis são comprometidos pelo lançamento de esgotos domésticos e efluentes industriais; Riscos potenciais à população em decorrência do uso de água de mananciais degradados.Riscos potenciais à população em decorrência do uso de água de mananciais degradados.

4 Poluição da Água Efluentes de origem doméstica: Problemas relacionados à diminuição da concentração de oxigênio nos corpos d´água e substâncias nutrientes. Efluentes de origem industrial: Problemas relacionados aos mais variados tipos de substâncias. Acidentes ambientais podem agravar o problema.

5 Prof. Mierzwa Comportamento dos Poluentes no Meio Aquático Efluentes de origem doméstica: Nos corpos d’água os poluentes são submetidos a diversos mecanismos físicos, químicos e biológicos; Estes mecanismos alteram o comportamento dos poluentes e suas respectivas concentrações: – Diluição e ação hidrodinâmica; – Ação de microrganismos; – Ação da gravidade, incidência de luz e temperatura.

6 Fatores que Afetam o Comportamento dos Poluentes Efluentes de origem doméstica: Ação dos Microrganismos: – Podem reduzir a concentração de contaminantes biodegradáveis, processo conhecido como autodepuração: A autodepuração contempla as seguintes etapas: – Primeira  Decomposição da matéria orgânica, que é quantificada por meio da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO); – Segunda  Recuperação do oxigênio dissolvido ou reaeração.

7 http://guiaecologico.files.wordpress.com/2011/07/imagem1.jpg Cinética do Processo de Autodepuração pg. 91/92

8 Prof. Mierzwa – Zona de água limpa  região imediatamente acima do ponto de despejo; – Zona de degradação  que vai do ponto de lançamento até a zona de decomposição ativa; – Zona de decomposição ativa  é a região com maior intensidade micro biológica, maior intensidade no consumo de oxigênio; – Zona de recuperação  a matéria orgânica foi quase que completamente degradada e o corpo d’água começa a recuperar o nível de oxigênio; – Zona de águas limpas  região na qual não há mais interferência do despejo na qualidade da água.

9 Estratégias para Minimização de Conflitos Desenvolvimentos de políticas para o gerenciamento dos recursos hídricos: Desenvolvimentos de políticas para o gerenciamento dos recursos hídricos: Gestão participativa por meio dos Comitês de Bacias;Gestão participativa por meio dos Comitês de Bacias; A água é um recurso natural dotado de valor econômico;A água é um recurso natural dotado de valor econômico; Introdução do conceito de usuário pagador.Introdução do conceito de usuário pagador. Racionalização do uso da água: Racionalização do uso da água: Desenvolver hábitos, projetos, produtos e processos que possibilitem otimizar o uso da água.Desenvolver hábitos, projetos, produtos e processos que possibilitem otimizar o uso da água. Reúso da água; Reúso da água; Aproveitamento de água de chuva. Aproveitamento de água de chuva.

10 Estratégias para Minimização de Conflitos Desenvolvimentos de políticas para o gerenciamento dos recursos hídricos Desenvolvimentos de políticas para o gerenciamento dos recursos hídricos EX. PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS EX. PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

11 Serviços ecossistêmicos

12 Água e serviços ambientais Serviços ambientais são a ligação entre o bem estar humano, os ecossistemas e a economia. As funções dos ecossistemas aquáticos são: fonte de fornecimento e armazenagem de água sumidouro para resíduo, dentro do qual, os ecossistemas aquáticos podem remover, diluir e desintoxicar; suporte de vida para vários habitats; fonte para recreação e para experiência cultural ou espiritual Os serviços ambientais prestados pela água: regulação do clima; reciclagem dos nutrientes; diluição de efluentes; produção de energia; regulação de fluxos hidrológicos recreação

13 Exemplo: filme sobre o projeto Conservador das águas em Extrema MG -2007 -fomentar a preservação de mananciais e nascentes -as águas que saem dessa microbacia constituem um dos principais mananciais do sistema Cantareira, que abastece RMSP.

14 Estratégias para Minimização de Conflitos Racionalização do uso da água Racionalização do uso da água

15 Racionalização do Uso da Água Está entre os princípios básicos do desenvolvimento sustentável; Está entre os princípios básicos do desenvolvimento sustentável; Requer a mudança de hábitos e costumes; Requer a mudança de hábitos e costumes; Pode ser aplicada a qualquer atividade humana; Pode ser aplicada a qualquer atividade humana;

16 Ferramentas Disponíveis Nas residências e estabelecimentos comerciais: Nas residências e estabelecimentos comerciais: Programas de conscientização;Programas de conscientização; Minimização de desperdícios;Minimização de desperdícios; Utilização de dispositivos mais eficientes.Utilização de dispositivos mais eficientes.

17 Racionalização do Uso da Água Racionalização do Uso da Água na Indústria Exige uma avaliação mais completa dos processos produtivos; Exige uma avaliação mais completa dos processos produtivos; Deve haver uma integração entre o processo principal e os auxiliares; Deve haver uma integração entre o processo principal e os auxiliares; Pode requerer a mudança de procedimentos operacionais; Pode requerer a mudança de procedimentos operacionais; Implica na busca de novas tecnologias e métodos produtivos. Implica na busca de novas tecnologias e métodos produtivos.

18 Processo Industrial Água Energia Matérias-primas e Insumos Produto Resíduos Efluentes Representação Simplificada de um Sistema Produtivo

19 Diagrama de blocos para indicação dos fluxos de água e efluentes em uma unidade industrial.

20 Categoria de Uso Demanda (volume/tempo) Matéria-primaDemanda 1 Uso domésticoDemanda 2 Lavagem de equipamentosDemanda 3 Irrigação de áreas verdesDemanda 4 Geração de vaporDemanda 5 Sistemas de resfriamentoDemanda 6 Produção de água desmineralizada Demanda 7 TotalDemanda Exemplo da distribuição do consumo de água por categoria de uso

21 Categoria de Uso Setor Demanda (volume/tempo) Lavagem de equipamentos Setor 1Demanda CLS-1 Setor 2Demanda CLS-2 Setor 3Demanda CLS-3 Resfriamento Setor 2Demanda CRS-2 Setor 3Demanda CRS-3 Geração de vaporSetor 1Demanda CGS-1 Exemplo da distribuição do consumo de água nas categorias de uso por setor

22 Exemplo de um gráfico de distribuição de consumo de água por categoria de uso.

23 Exemplo de um gráfico de distribuição de consumo de água de resfriamento por setor industrial

24 Operações com Grande Potencial para Redução do Consumo de Água Processos de lavagens equipamentos e componentes; Processos de lavagens equipamentos e componentes; Produção de água com elevado grau de pureza. Produção de água com elevado grau de pureza. Processos nos quais a água é utilizada apenas como um composto intermediário ou auxiliar; Processos nos quais a água é utilizada apenas como um composto intermediário ou auxiliar; Operações de troca térmica. Operações de troca térmica.

25 Resultados Obtidos com o Controle Automático da Operação de Lavagem Mês Eficiência de Redução (%) Reator 40Tanque 41Tanque 42 ÁguaTempoÁguaTempoÁguaTempo Janeiro74,186,283,989,481,688,1 Fevereiro62,681,674,783,469,079,1 Março61,977,770,179,266,376,0 Abril69,484,975,083,189,493,4 Maio66,084,476,984,071,379,5 Média66,883,076,183,875,583,2

26 Ganhos com a Redução do Consumo de Água pela Otimização do Uso Produtividade  76 horas/mês Produtividade  76 horas/mês Redução do Consumo na Área  34,2 % Redução do Consumo na Área  34,2 % Redução na Captação de Água  9,3 % Redução na Captação de Água  9,3 % Redução no consumo de energia  não computado. Redução no consumo de energia  não computado.

27 Estratégias para Minimização de Conflitos Reúso da água Reúso da água

28 Reúso da Água É uma alternativa para redução dos problemas associados à escassez de água; É uma alternativa para redução dos problemas associados à escassez de água; Muitas aplicações toleram o uso de água com menor grau de qualidade; Muitas aplicações toleram o uso de água com menor grau de qualidade; Uso de efluentes tratados e águas servidas para fins não potáveis; Uso de efluentes tratados e águas servidas para fins não potáveis; É uma opção que deve ser avaliada criteriosamente. É uma opção que deve ser avaliada criteriosamente.

29 Condições para o Reúso As características do efluente disponível devem ser compatíveis com os requisitos de qualidade exigidos; As características do efluente disponível devem ser compatíveis com os requisitos de qualidade exigidos; Deve-se considerar a elevação da concentração de contaminantes durante o reúso; Deve-se considerar a elevação da concentração de contaminantes durante o reúso; Depende da elaboração de um balanço hídrico na indústria. Depende da elaboração de um balanço hídrico na indústria.

30 Como Viabilizar o Reúso Avaliação das atividades onde se utiliza água e há geração de efluentes; Avaliação das atividades onde se utiliza água e há geração de efluentes; Verificação da compatibilidade entre efluentes e requisitos de processos; Verificação da compatibilidade entre efluentes e requisitos de processos; Identificação das atividades com maior potencial para a aplicação da prática de reúso; Identificação das atividades com maior potencial para a aplicação da prática de reúso; Deve-se considerar a elevação da concentração de contaminantes durante o reúso. Deve-se considerar a elevação da concentração de contaminantes durante o reúso.

31 Viabilização da Prática de Reúso Identificação de atividades para implantar o reúso; Identificação de atividades para implantar o reúso; Necessidade de avaliação detalhada dos processos desenvolvidos; Necessidade de avaliação detalhada dos processos desenvolvidos; Compatibilidade da qualidade: Compatibilidade da qualidade: Efluente disponível;Efluente disponível; Requisitos exigidos para uso.Requisitos exigidos para uso. Determinar a variação da concentração dos contaminantes com a implantação do reúso. Determinar a variação da concentração dos contaminantes com a implantação do reúso.

32 Reúso de Água na RMSP

33 Reúso de água na RMSP Projeto Aquapolo; Reúso de água a partir de esgotos; Abastecimento do Pólo Petroquímico de CAPUAVA; Capacidade de produção de água de reúso  1,0 m 3 /s; Tecnologia utilizada: Reator biológico com membrana submersa.

34 Projeto AQUAPOLO Unidade de Osmose Reversa Reator Biológico com Membranas Submersas Pólo Petroquímico

35 Estratégias para Minimização de Conflitos Aproveitamento de água de chuva Aproveitamento de água de chuva

36 Aproveitamento de Água de Chuva Fundamentos

37 Conceitos básicos  É uma prática antiga, que tem sido retomada na atualidade:  Inexistência de outra fonte disponível;  Preocupação com o problema de escassez de água;  Qualidade inerente da água de chuva;  Baixo custo para aproveitamento.  Pode ser coletada de qualquer superfície impermeável.

38 Conceitos básicos (cont.) A qualidade final da água depende:  Das atividades desenvolvidas no entorno da área de captação;  Do tipo de superfície onde será feita a coleta;  Dos procedimentos de coleta utilizados;  Da estrutura de armazenagem utilizada;  Da utilização ou não de sistemas de tratamento.

39 Interferência na qualidade da água de chuva

40 Uso da água de chuva Não há, legalmente, restrição quanto ao uso da água de chuva; Fins potáveis:  Regiões onde não existe sistema de distribuição de água potável. Fins não potáveis:  Áreas urbanas dotadas de sistemas de distribuição de água potável;  Usos industriais.

41 Componentes do sistema de aproveitamento de água de chuva

42 Conclusões  A escassez de água, na atualidade, é o principal problema;  Deve-se considerar opções de conservação e reúso de água;  Estes conceitos devem ser integrados à novos projetos e instalações já existentes;  A prática de reúso é benéfica mas deve ser avaliada com critério

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46 Estratégias para Minimização de Conflitos Desenvolvimentos de políticas para o gerenciamento dos recursos hídricos: Desenvolvimentos de políticas para o gerenciamento dos recursos hídricos: Gestão participativa por meio dos Comitês de Bacias;Gestão participativa por meio dos Comitês de Bacias; A água é um recurso natural dotado de valor econômico;A água é um recurso natural dotado de valor econômico; Introdução do conceito de usuário pagador.Introdução do conceito de usuário pagador. Racionalização do uso da água: Racionalização do uso da água: Desenvolver hábitos, projetos, produtos e processos que possibilitem otimizar o uso da água.Desenvolver hábitos, projetos, produtos e processos que possibilitem otimizar o uso da água. Reúso da água; Reúso da água; Aproveitamento de água de chuva. Aproveitamento de água de chuva.

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48 Otimização do Uso da Água nas Operações de Lavagem

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51 Técnicas de Tratamento de Água e Efluentes Fonte: Manual de conservação e reúso de água para indústria. Volume 1. FIESP, 2004.

52 Exemplo para Determinação do Potencial de Reúso Direto de Efluentes Tratados Processo ÁguaEfluente Estação de Tratamento Efluente Tratado

53 Determinação da carga de contaminantes introduzida no sistema Quantidade que entra = Quantidade que sai; Quantidade que entra = Quantidade que sai; Q água *C água + Carga de Contaminantes = Q efluente *C efluente Q água *C água + Carga de Contaminantes = Q efluente *C efluente Processo ÁguaEfluente Estação de Tratamento Efluente Tratado Carga de contaminantes

54 Arranjo do sistema com reúso Processo Q’ A ; C A Estação de Tratamento Carga de contaminantes Q R ; C E Q A ; C R Q D ; C E

55 Estimativa do custo de produção da Água de Reúso no AQUAPOLO http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=210298


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