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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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Apresentação em tema: "INSTALAÇÕES ELÉTRICAS"— Transcrição da apresentação:

1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Dimensionamento da instalação elétrica Quadro de Distribuição; Condutores; Eletrodutos; Sistema de Proteção; Dispositivos de interrupção e controle.

2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Quadro de Distribuição (QD) O QD é o centro de distribuição de toda instalação elétrica de uma residência; O QD recebe os condutores que vem do quadro de medição e dele partem os circuitos que vão alimentar todas as cargas; Nele se encontram os dispositivos de proteção e interrupção (Disjuntores, termomagnéticos, disjuntores diferenciais residuais); O QD deve estar localizado em um ponto de livre acesso, o mais próximo possível do centro de carga; O QD deve estar localizado o mais próximo do quadro de medição para economizar em condutores de seção maior; O QD é localizado normalmente na cozinha.

3 Fonte: Procobre

4 Fonte: Procobre

5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Quadro de Distribuição; No QD deverá ser prevista uma capacidade de reserva que permita ampliações futuras, tab. 59 da NBR5410/2004.

6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Quadro de Distribuição de Sobrepor / Fonte catálogo Tigre

7 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Quadro de Distribuição de Embutir / Fonte catálogo Tigre

8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Quadro de Distribuição de Embutir / Fonte catálogo Tigre

9 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Condutores Elétricos Elemento destinado a transportar a corrente elétrica. Características: Fio/Cabo Fio é um condutor sólido maciço provido de isolação; Cabo é um conjunto de fios reunidos para formar um condutor: Dependendo do número de fios e do diâmetro deles os condutores apresentam diferentes graus de flexibilidade. Classe de flexibilidade: de acordo com a NBR NM280 as classes de flexibilidade são 1, 2, 4, 5 e 6. Quanto maior a classe mais flexível o condutor; A classe 1 com baixo grau de flexibilidade corresponde a um fio; Cabos flexíveis a partir de 5 facilitam muito a enfiação deles nos eletrodutos.

10 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Material: Cobre é o metal mais utilizado para os condutores residenciais, comerciais e industriais. Preço; Condutividade; Características mecânica; Corrosão. Alumínio é o mais utilizado em redes aéreas.

11 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Isolação: Nus; Protegidos; Isolados. Nomenclatura: Condutores isolados: dotados de camada isolante, sem capa de proteção. Unipolares: possuem camada isolante e capa de proteção (normalmente PVC) Multipolares: constituído de vários condutores isolados e o conjunto protegido por uma capa externa.

12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Condutores de cobre ou alumínio isolados. Isolação: diferentes tipos de compostos isolantes, sendo os mais empregados: PVC – cloreto de polivinila; EPR – etileno-propileno; XLPE – polietileno reticulado. Exemplo de marcas conhecidas: Pirelli/ Pirastic – condutor isolado em PVC; Sintenax - condutor unipolar com isolação em PVC. Nível de isolação. Isolação dos condutores designada pelo valor nominal da tensão entre fases que suportam. (NBR6251) Ex. 750V. Unipolares: designado pelos valores nominais das tensões entre fase e terra e entre fases que suportam (NBR6251). BT - 0,6/1kV. MT – 8,7/ 15kV; 12/20kV; ...

13 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Escolha do tipo do condutor: Em função do tipo de instalação; Em função da tensão; Em função da Carga a ser suprida.

14 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Instalações de baixa tensão. Cores Padronizadas dos condutores: Fase: preto, branco, vermelho ou cinza; Neutro: azul-claro; (NBR5410) Proteção: verde ou verde-amarelo; (NBR 5410) Retorno: preto. Observação: Quando o condutor neutro e proteção é comum utiliza-se condutor azul claro com anilas verde-amarelo.

15 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Dimensionamento de Condutores para instalações de baixa tensão. Dimensionar a fiação de um circuito é determinar o tipo e a seção padronizada (bitola) dos fios a serem aplicados a este circuito, de forma a garantir que a corrente calculada possa circular por um tempo ilimitado, sem ocorrer superaquecimento. Etapas: Determinação da corrente de projeto; Escolha do tipo do condutor em função do tipo de instalação; Seções mínimas determinadas pela NBR5410; Determinação da seção pelo Critério da Capacidade de Condução de Corrente; Determinação da seção pelo Critério da Queda de Tensão.

16 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Seções mínimas para condutores e cabos de fase (NBR5410, tab.47). Circuitos de Iluminação, a seção mínima do condutor de cobre é de 1,5mm2; Circuitos de força (tomadas de corrente), a seção mínima do condutor de cobre é de 2,5mm2; Circuitos de sinalização e controle a seção mínima do condutor de cobre é de 0,5mm2;

17 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Condutores Neutros (NBR5410, ). O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito; O condutor neutro em um circuito monofásico deve ter a mesma seção do condutor fase; Num circuito trifásico com neutro e cujos condutores tenham uma seção igual ou inferior a 25mm2, o condutor neutro tem de ter seção igual ao condutor fase. Num circuito trifásico com neutro e cujos condutores tenham uma seção superior a 25mm2, o condutor neutro pode ter seção de acordo com tab. 48 da Norma. Ex. fase 35 ou 50mm2, neutro 25 mm2.

18 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Condutores de Proteção, PE ( Fio Terra), Segurança: a finalidade do condutor de proteção é fornecer um caminho para correntes de defeito, protegendo as pessoas contra choques elétricos; Normalmente em uma instalação os condutores de cada circuito tem a mesma seção, porém a NBR5410 permite para os condutores de proteção uma seção menor. Seção dos Condutores Seção mínima do Fase da Instalação condutor proteção S em mm2 S< 16 S 16 a 35 16 > 35 S/2

19 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Dimensionamento pelo Critério da Capacidade de Condução de Corrente. Escolha dos condutores elétricos dos circuitos terminais: A escolha dos condutores (fios e cabos) elétricos dos circuitos terminais é função da aplicação e da maneira de instalação; A corrente que circula por um condutor produz pelo chamado efeito joule, energia térmica. Esta energia é gasta em parte para elevar a temperatura do condutor, e o restante se dissipa para o ambiente; Para um mesmo valor de corrente a temperatura se eleva até determinado valor, equilíbrio térmico, a partir do qual se mantém constante; Em condições de funcionamento normal, a temperatura de um condutor, isto é, a temperatura da superfície de separação entre o condutor propriamente dito e sua isolação, não pode ultrapassar a chamada temperatura máxima para serviço contínuo (qz). Para condutores com isolação de PVC este valor é de 700C; Desta maneira a capacidade de condução de corrente de um condutor esta limitada a temperatura máxima para serviço continuo.

20 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Temperatura Característica dos Condutores Tipo de isolaçao Temperatura máxima para serviço continuo ºC Temperatura limite de sobrecarga ºC Temperatura limite de curto circuito ºC Cloreto de polivinila (PVC) 70 100 160 Polietileno (PE) Borracha etileno-propileno (EPR) 90 130 250 Polietileno reticulado (XLPE) Borracha etileno propileno (EPR105) 105 140 Fonte: NBR 14039/2005

21 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A capacidade de condução de corrente depende de: Corrente de projeto; Tipo do condutor; Maneira de instalar o condutor; Número de condutores carregados; Temperatura ambiente ( meio circundante do cabo); Temperatura do solo em linhas subterrâneas; Número de circuitos agrupados no mesmo eletroduto; Cálculo da corrente corrigida Ic. Ic = IB / ( F1 x F2 x F3 ) Onde: IB - Corrente de projeto; F1 – Fator de correção da temperatura ambiente; F2 - Fator de correção da temperatura do solo; F3 – Fator de correção para agrupamentos de circuitos no mesmo eletroduto.

22 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Os valores dos fatores ( F1, F2 e F3) são de acordo com as tabelas: Fatores de correção de temperatura (F1). Fonte: NBR5410, tab.40. No caso de Salvador onde a temperatura média é de 300 C , o valor de F1 = 1. Temperatura Fator de Ambiente Correção (0C) 10 1,22 15 1,17 20 1,12 25 1,06 30 1,00 35 0,94 40 0,87 45 0,79 50 0,71 55 0,61 60 0,50

23 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Os Fatores de correção para Temperatura do Solo para as linhas subterrâneas (F2). Fonte: NBR5410: Temperatura Fator de do Solo Correção (0C) 10 1,10 15 1,05 20 1,00 25 0,95 30 0,90 35 0,85 40 0,75 45 0,70 50 0,65 55 0,55

24 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Os Fatores de correção para Agrupamento de mais de um circuito no mesmo eletroduto (F3). Fonte: NBR5410, tab. 42, pag. 108: Disposição Fatores de Correção F3 dos cabos Número de Circuitos Agrupados ou cabos multipol. embutidos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 em conduto 0,8 0,7 0,65 0,6 0,57 0,54 0,52 0,5

25 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Número de condutores carregados por circuito: Circuito F-N ou F-F tem 2 condutores carregados; Circuito F-F-N tem 3 condutores carregados; Circuito 3F tem 3 condutores carregados; Circuito 3F + N equilibrado tem 3 condutores carregados.

26 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A tabela dá a capacidade de condução de corrente para fios e cabos de cobre isolados com PVC/70, instalados em eletroduto embutido no teto, parede ou piso (B1). Fonte NBR5410, tab.36, pag.101. Seção Capacidade Condução Corrente em Amperes Nominal 2 condutores 3 Condutores mm2 Carregados 1,5 17,5 15,5 2,5 24 21 4 32 28 6 41 36 10 57 50 16 76 68 25 101 89 35 125 110 151 134 70 192 171 95 232 207 120 269 239

27 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Exemplo: Um circuito monofásico (F e N) dentro de um eletroduto embutido em laje e parede, com mais 3 circuitos, 2 monofásicos (F e N) e um bifásico (F e F), atende uma carga de um chuveiro elétrico de 127V, 4200W. Sabendo-se que os condutores a serem utilizados serão de isolação PVC/70, e considerando-se a temperatura ambiente de 300C, determinar a seção mínima do condutor pelo método da capacidade de condução de corrente. Solução: Calcula-se a corrente de projeto IB do circuito; Verifica-se os valores de F1 e F3 nas tabelas correspondentes; Calcula-se o valor da Corrente corrigida Ic = IB / (F1 + F3); Verifica-se o número de condutores carregados por circuito; Entra-se na tabela de capacidade de condução de corrente e escolhe-se o condutor com a seção mais adequada.

28 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Dimensionamento dos condutores pelo Critério da Queda de Tensão. Aparelhos de utilização de energia elétrica são projetados para trabalharem a determinadas tensões, com uma tolerância pequena. Queda de Tensão: A queda de tensão é função da distância entre o centro de distribuição e a carga, da potência da carga e da impedância do condutor. As quedas de tensão admissíveis são dadas em percentagem da tensão nominal ou de entrada. e% = [ Tensão entrada – Tensão carga] x 100 / Tensão entrada

29 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Quedas de Tensão NBR5410/2004, 6.2.7 Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão verificada não deve ser superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da tensão nominal da instalação: 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT, no caso do transformador de propriedade da unidade consumidora; 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT da empresa distribuidora de eletricidade, quando o ponto de entrega for aí localizado; 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto de entrega com fornecimento em tensão secundária de distribuição; 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de grupo gerador próprio; Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4%; Para o cálculo da queda de tensão num circuito deve ser utilizada a corrente de projeto do circuito.

30 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Queda de Tensão em unidades prediais de BT. Unidades alimentadas da rede em BT. Circuitos Terminais Entrada de Serv. Alimentador ou circuito distribuição C C QM QD C C 4% 5%

31 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Unidades alimentadas por Subestação ou Geração própria: Circuitos Terminais Alimentador, ou circuito distribuição Se ou Geração C C QD Se QGD C C 4% 7%

32 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Eletrodutos São tubos de metal ou plástico, rígidos ou flexíveis. Funções: Proteção mecânica dos condutores; Proteção contra umidade; Proteção contra ataques químicos da atmosfera ou ambientes agressivos; Proteção do meio contra os perigos de incêndio resultante de superaquecimento dos condutores; Classificados : Eletroduto rígido de aço carbono, alumínio; Eletroduto rígido de PVC; Eletroduto metálico flexível; Eletroduto de PVC flexível.

33 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Eletroduto rígido de aço: São tubos de aço com diâmetros e espessuras de paredes diferenciados; São usados normalmente em instalações expostas; Comercialmente estão disponíveis em barras de três metros, cujas extremidades são roscadas e providas de uma luva; São especificados pelo diâmetro nominal do eletroduto e espessura de parede em mm;

34 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Eletroduto rígido de PVC: São de material isolante elétrico, não sofrendo corrosão; Podem ser: Eletroduto Roscável ou Eletroduto Soldável (Ponta e Bolsa); Comercialmente estão disponíveis em barras de três metros, cujas extremidades são roscados e seus diâmetros e espessuras de parede determinados pela NBR6150; São especificados pelo diâmetro nominal do eletroduto e espessura da parede em mm; Ex: Classe A 1,5x(16, 20); 1,7x25; 2,1x32; 2,4x40; 3x50mm Classe B 1,0x (16,20,25,30,40); 1,1x50; 1,3x60; 1,5x75mm São utilizados normalmente em instalações embutidas ou em instalações externas em ambientes úmidos; Não devem ser usados em ambientes com a temperatura superior a 500C. Só são admitidos eletrodutos não propagantes de chama.

35 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Dimensionamento dos Eletrodutos: Determinar o diâmetro externo do eletroduto padronizado por norma, para cada trecho da instalação. A taxa de ocupação da área interna de um eletroduto não deve ultrapassar 53% para um condutor, 31% para 2 condutores e 40% para 3 ou mais condutores, (NBR5410) Facilitar instalação e substituição de condutores; Na prática não instalar mais de 7 condutores por eletroduto. Área livre Taxa de ocupação

36 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Dimensionamento dos Eletrodutos: Modo Simplificado: Contar o número de condutores contidos no trecho; Verificar qual a maior seção desses condutores; Consultar a tabela especifica para se obter o tamanho nominal do eletroduto adequado a este trecho. Modo Exato: Verificar as seções desses condutores; Entrar na tabela especifica do tipo do condutor, para determinar a seção dos condutores isolados; Adicionar as seções de todos os condutores do trecho; Considerando os 40% de ocupação do eletroduto calcular o diâmetro pela formula “Si = π D2 /4” Escolher o diâmetro adequado do eletroduto.

37 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Exemplo: Calcular a bitola do eletroduto no qual estão instalados os seguintes 3 circuitos: Circuito 1 – iluminação – 1,5mm2 Circuito 2 – tug’s – 2,5mm2 Circuito 3 – tug’s - 2,5mm2 Resultado: Considerando o condutor de maior seção 2,5mm2 Entrando na tabela para esta seção e 7 condutores encontramos o eletroduto de diâmetro igual a 20 mm Forma exata: Pelas tabelas dos fabricantes temos: 2 x 1,5mm2 – 2 x 6,16mm2 = 12,32 mm2 6 x 2,5mm2 – 6 x 9,08 mm2 = 54,48 mm2 Total = 66,80 mm2 Si = 66,80 X 100/40 = 167 mm2 Si = π D2 /4 logo D = 14,58mm Eletroduto soldável ou roscavel de D = 20mm.

38 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Sistema de Proteção das Instalações Prediais Proteção dos Condutores; Sobrecarga; Curto Circuito. Proteção contra Contato acidental; Choque direto. Proteção contra falha da isolação; Choque indireto. Proteção contra quedas e faltas de tensão.

39 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Proteção contra sobrecorrentes: Os condutores vivos devem ser protegidos, por um ou mais dispositivos de seccionamento automático contra sobrecargas e contra curtos-circuitos; A proteção contra sobrecargas e a proteção contra curtos-circuitos devem ser coordenadas; Os dispositivos previstos destinam-se a interromper sobrecorrentes antes que elas se tornem perigosas, ou resultem em uma elevação de temperatura prejudicial á isolação, as conexões, as terminações e a circunvizinhança dos condutores. A proteção dos condutores não garante a proteção dos equipamentos ligados a esses condutores. A detecção de sobrecorrente deve ser prevista em todos os condutores de fase e deve provocar o seccionamento do condutor em que a sobrecorrente for detectada.

40 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Proteção contra correntes de sobrecarga: Localização da proteção contra sobrecargas em todos os pontos onde uma mudança (redução da seção, maneira de instalar) resulte em redução do valor da capacidade de condução de corrente dos condutores; Proteção contra correntes de curto-circuito: Localização da proteção contra curtos-circuitos em todos os pontos onde uma mudança (redução da seção) resulte em alteração do valor da capacidade de condução de corrente dos condutores. A capacidade de interrupção do dispositivo deve ser no mínimo igual a corrente de curto-circuito presumida no ponto onde for instalado. As correntes de curto-circuito presumidas devem ser determinadas em todos os pontos da instalação julgados necessários

41 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Dispositivos de Proteção: Fusíveis São dispositivos constituídos de um material capaz de fundir quando através dele circula uma corrente acima dos valores estabelecidos. Normalmente é utilizado elementos fusíveis de liga de chumbo, que é um material de baixo ponto de fusão. Os fusíveis operam dentro de suas curvas de operação características de tempo x corrente. Onde são caracterizadas por duas curvas: “ corrente de fusão” que é o mínimo valor suficiente para provocar a fusão; e “corrente de ruptura” que é a máxima corrente a qual o fusível é capaz de interromper. A ABNT estabelece que para a proteção dos condutores, o fusível deverá ter um valor máximo igual a capacidade de corrente do condutor. Por exemplo o fio de 1,5mm2 cuja capacidade de corrente em eletroduto é de 15A, o fusível máximo a ser aplicado é de 15A

42 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Fusíveis Formados por um corpo de material isolante (fibra, porcelana) no qual esta inserido um fio fusível (chumbo, cobre ou prata) Vários modelos de diversos fabricantes: Rolha – 6 a 30A - baixa corrente de ruptura/pouco preciso; Cartucho – 5 a 60A - baixa corrente de ruptura/pouco preciso; Faca – 60 a 600A Diazed – maior precisão/ corrente de fusão 2 a 100A, atuação rápida e retardada NH – maior precisão/altas amperagens Características: Baixa Confiabilidade, lentos; Corrente de fusão depende do ambiente (temperatura, ventilação) Baixo Preço.

43 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Disjuntores. São dispositivos de proteção e interrupção dos circuitos largamente empregados nas instalações. Disjuntor Termomagnético – DTM Dispositivos que oferecem proteção aos condutores dos circuitos elétricos. Desligam automaticamente quando da ocorrência de uma sobre corrente provocada por um curto circuito ou sobrecarga; Somente devem ser ligados aos condutores fase dos circuitos. Podem ser operados manualmente como interruptor seccionando o circuito em uma eventual manutenção; Os disjuntores operam quando há uma sobrecarga, pelo aquecimento em uma lâmina bimetálica e quando há um curto-circuito através de um dispositivo magnético, operando instantaneamente.

44 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Compreendem dois dispositivos: Dispositivo Térmico/relé bimetálico. Pequenas sobrecargas no circuito de longa duração aquece uma lâmina que sofrerá dilatação, desligando o circuito elétrico. Dispositivo Magnético/ relé eletromagnético.. Grandes sobrecargas da ordem de 5 a 10In, mesmo de curta duração, faz desligar imediatamente ( ½ ciclo ) o circuito elétrico agindo em um dispositivo magnético. Tipos de disjuntores termomagnéticos Monopolar/unipolar, bipolar e tripolar.

45 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

46 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Normas: NBR NM 60898: disjuntores especialmente projetados para serem manipulados por usuários leigos e para não sofrerem manutenção. Utilizados em instalações residenciais ou similares; NBR IEC : disjuntores para serem manipulados por pessoas qualificadas e para sofrerem ajustes e manutenção. Utilizados em instalações industriais ou similares. Para garantia da proteção contra curto-circuito e sobrecarga é fundamental especificar os disjuntores de forma adequada.

47 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Especificação adequada do disjuntor: Disjuntor é escolhido de acordo com o valor da corrente nominal; Padrão americano/europeu NBR 5361/1998 Unipolares/bipolares/tripolares. In = 10,15,20,25,30,35,40,50,60,70A NBR IEC 60898/1998 Unipolares/bipolares/tripolares. In = 10,16,20,25,32,40,50,63A Devem ser especificados de acordo com a capacidade máxima de condução de corrente do condutor e com o tipo da instalação: A corrente máxima do circuito a proteger deve estar a 80% da sua capacidade nominal. Por exemplo se a corrente máxima do circuito for de 12 A o disjuntor dimensionado deve ser de 15A.

48 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Dimensionamento dos Disjuntores Termomagnéticos Utilizar as tabelas adequadas dos fabricantes; Ex: Tabela do catalogo da Siemens para circuitos terminais. Condutor Numero de circuitos por eletroduto FF ou FN Seção 1 2 3 4 mm2 Corrente nominal do disjuntor em A 1,5 16 13 10 2,5 20 32 25 6 40 50

49 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Curvas de Disparo tempo x corrente: Os disjuntores devem ser especificados de acordo com suas curvas de desligamento corrente x tempo. As curvas de disparo B, C e D correspondem a características de atuação do disparador magnético. O tempo é dado em segundos e a corrente em múltiplos de In. Curvas Curva B / Disparo em curto circuito 3 a 5 In; Curva C / Disparo em curto circuito 5 a 10 In; Curva D / Disparo em curto circuito 10 a 14 In.

50 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Curva Tempo x Corrente 5 a 10In Curva Tempo x Corrente 5 a 10In 1,05In Tempo (S) Curva de proteção contra corrente de sobrecarga 1,35In 60m Curva de proteção contra curto-circuito 1s In 5In 10In Corrente (A)

51 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Curva Tempo x Corrente 5 a 10In Curva Tempo x Corrente 5 a 10In 1,05In Tempo (S) 1,35In 60m 1s In 5In 10In Corrente (A)

52 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Curvas de Disparo tempo x corrente Primeira curva indica o tempo abaixo do qual o disjuntor não deve desligar o circuito; Segunda curva indica o tempo máximo em que o disjuntor deve desligar o circuito; Trecho A - curva de proteção contra corrente de sobrecarga; Disjuntor não deve desligar antes de uma hora se a sobrecarga for igual a 1,05In; Disjuntor deve desligar em até uma hora se a sobrecarga for igual ou maior que 1,35In. Trecho B – curva de proteção contra corrente de curto circuito; Ex: Disjuntor de 10A curva C Faixa térmica abertura Sobrecarga 1,05x10 = 10,5A não deve desligar antes de 60s; Sobrecarga 1,35x10 = 13,5A deve desligar em até 60s. Faixa Magnética Sobre corrente 5In = 5x10 = 50A não deve desligar em menos 1s Sobre corrente 10In = 10x10 = 100A desligar em até 1s.

53 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Aplicação das Curvas de Disparo: Curva B Utilização em circuitos extensos, cargas resistivas ou com equipamentos sensíveis, curtos de baixa intensidade, ex: equipamentos eletrônicos ou resistivos. Curva C Utilizado em instalações elétricas residenciais e escritórios, onde as cargas são mistas e genéricas. Curva D Utilização em circuitos com fechamento pesado que provocam picos elevados de corrente de partida, ex: grandes motores. Capacidade de interrupção máximo em kA (Ic) Valor máximo que o disjuntor deve interromper sob determinadas tensões e condições de emprego. Corrente presumida de curto-circuito no ponto de instalação deverá ser menor que Ic. Valores de 3, 5, 6, 10, 15 e 20kA

54 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Cálculo do Disjuntor TM/ NBR5410, item 5.3.4, pag 63: Corrente de projeto do circuito, Ib; Capacidade de condução de corrente dos condutores dos circuitos, nas condições previstas para as suas instalações, Iz; Corrente nominal dos dispositivos de proteção, In; Corrente convencional de atuação I2; O valor nominal do Disjuntor (In) deve ser maior que Ib e menor que Iz. O valor de Ib deve ser no máximo 80% de In; Ib ≤ In ≤ Iz I2 ≤ Iz Pode-se aplicar quando a temperatura limite de sobrecarga dos condutores não venha a ser mantida por um tempo superior a 100h durante 12 meses consecutivos, ou por 500h ao longo da vida útil do condutor. I2 ≤ 1,45 Iz

55 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Observação: Disjuntor Padrão Americano/Padrão Europeu. Disjuntor Unipolar (Quicklag); Disjuntor Tripolar (NO-Fuse) são disjuntores trifásicos em que a sobrecarga em apenas uma das fases disparara um dispositivo mecânico que desliga as três fases.

56 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Proteção contra choques elétricos: Princípios: Partes vivas perigosas não devem ser acessíveis; e Massas ou partes condutivas acessíveis não devem oferecer perigo, seja em condições normais, seja, em particular, em caso de alguma falha que as tornem acidentalmente vivas. Tipos: Proteção básica Isolação ou separação básica; Uso de barreira ou invólucro; Limitação da tensão. Proteção supletiva Equipotencialização e seccionamento automático da alimentação; Isolação suplementar; Separação elétrica.

57 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Interruptor Diferencial Residual - IDR É um dispositivo constituído de um interruptor acoplado a um dispositivo diferencial residual; Funciona comparando a corrente de entrada com a de saída do circuito, quando a diferença ultrapassa o valor de ajuste, interrompe o circuito; Ligados aos condutores fase e neutro; Permite ligar e desligar manualmente o circuito; Protege as pessoas contra choques elétricos provocados por contatos diretos ou indiretos; Devem ser utilizados nos circuitos em conjunto com dispositivos de proteção de sobre corrente (Disjuntores ou Fusíveis), colocados antes do IDR; A corrente nominal do IDR deve ser igual ou maior do que a corrente do disjuntor; Tipos: Alta sensibilidade ( IΔn máximo 30mA) Baixa sensibilidade IΔn > 30mA Bipolar – 25A, 40A e Tetrapolar 40A e 63A. Capacidade de Interrupção.

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59 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
NBR5410/ Proteção Diferencial Residual obrigatório em circuitos terminais que sirvam: Pontos em locais contendo banheira ou chuveiro; Tomadas de corrente em áreas externas; Pontos internos que atendam cargas externas; Tomadas de corrente em cozinha, copa, área de serviço, garagem, lavanderias e em todos os locais úmidos ou sujeitos a lavagens;

60 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Instalação do Interruptor DR Individualmente por circuito; Por ponto de utilização; Por grupo de circuitos. Instalação do Interruptor DR na Proteção Geral: O Interruptor DR deve ser precedido de proteção geral contra sobre corrente no quadro de medição; A proteção de todos os circuitos terminais pode ser feita com disjuntores termomagnéticos; O interruptor DR vai perceber todas as correntes de fuga da instalação, consequentemente dispara com mais freqüência.

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63 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Exemplos de cálculo do Disjuntor TM/ NBR5410 Circuito composto por 10 lâmpadas incandescentes com potencia de 100W e tensão de 127V. Resultado: Ib = 7,87 A Condutor 1,5mm2 – corrente máxima 15,5A Disjuntor unipolar de In = 10A, temos 7,87A < 10A < 15,5A Circuito composto por 15 tomadas de uso geral de 100W e tensão de 127V. Resultado: Ib = 14,76A Condutor 2,5mm2 – corrente máxima 21A Disjuntor unipolar In = 16A, temos 14,79A < 16A < 21A IDR Bipolar 25A e IΔn = 30mA Circuito atende chuveiro elétrico de 5400W e tensão de 220V. Resultado: Ib = 24,54A Condutor 4mm2 – corrente máxima 28A Disjuntor bipolar In = 25A , temos 24,54A < 25A < 28A

64 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Disjuntor Diferencial Residual - DR É um dispositivo constituído de um disjuntor termomagnético acoplado a um dispositivo diferencial residual; Dispositivo diferencial residual (DR) funciona comparando a corrente de entrada com a de saída; Conjuga as funções do: DTM - Protege os fios do circuito contra sobrecarga e curto circuito; Dispositivo DR - Protege as pessoas contra choques elétricos provocados por contatos diretos ou indiretos; Devem ser ligados aos condutores fase e neutro do circuito. O neutro não pode ser aterrado após o DR; Tipos: Alta sensibilidade (IΔn máximo 30 mA) Bipolar, Tetrapolar.

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