A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS ERGOLAB: Ergonomia, Saúde e Trabalho

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS ERGOLAB: Ergonomia, Saúde e Trabalho"— Transcrição da apresentação:

1 FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS ERGOLAB: Ergonomia, Saúde e Trabalho
Palestra CIPA UNICAMP FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS Unicamp - Limeira ERGOLAB: Ergonomia, Saúde e Trabalho Mestrado Interdisciplinar: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (ICHSA) RAU Rede de Agroecologia Unicamp

2 ANÁLISE DE ACIDENTES DE TRABALHO
Palestra CIPA UNICAMP Promover uma reflexão – deixar mais perguntas que respostas! ANÁLISE DE ACIDENTES DE TRABALHO CIPA UNICAMP

3 O que é trabalho? O que é acidente? O que faz o Cipeiro da UNICAMP?

4 O que é Análise? O papel do Especialista? Analisar e Prevenir acidentes resolve os problemas que temos no trabalho?

5 O que é Análise? ANÁLISE (Dicionário Aurélio)
1. Ato ou efeito de analisar. 2. Separação ou desagregação das diversas partes constituintes de um todo; decomposição: 3. Exame de cada parte de um todo, tendo em vista conhecer sua natureza, suas proporções, suas funções, suas relações, etc.: 4. Estudo pormenorizado; exame, crítica DEPOIS DA SEPARAÇÃO, SOMENTE RECOMPOR AS PARTES AJUDA A ENTENDER O TODO? DISCIPLINARIDADE e o ESPECIALISTA

6 O que está na raiz dos acidentes?
Avaliação Individual de Desempenho Organização do Trabalho: Três ferramentas de gestão Qualidade Total Terceirização O que está na raiz dos acidentes?

7 Dimensões interligadas
A organização do trabalho determina: O que será feito (tipo; quantidade; padrões de qualidade) Os meios e as condições para a realização do trabalho; Quem realizará o trabalho se haverá ou não um coletivo como se dará esta relação (poder, divisão de tarefas, espaço para discussão) Em que “prazo” Tempo (cada vez mais precioso; interrupções) Margem de manobra (ajustes e recuperações) Recuperar experiências anteriores (pessoais e coletivas; trocas com os mais experientes)

8 Dimensões interligadas
Por conta de suas características a organização do trabalho pode ou não favorecer: O desenvolvimento profissional e o trabalho coletivo O aparecimento de condições degradadas Risco de adoecimento, acidentes e suicídio no trabalho

9 Dimensões interligadas
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DE DESEMPENHO Competição, concorrência entre grupos e entre indivíduos Mutila a cooperação e a solidariedade Mede somente o RESULTADO do trabalho; NÃO mede TRABALHO “Não existe uma relação de proporcionalidade entre o trabalho e o resultado do trabalho” (DEJOURS, 2010)

10 Dimensões interligadas
TÉCNICAS LIGADAS À GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL – EMPRESA FLEXÍVEL Eliminação de postos de trabalho e terceirização ampliada Aumento da produtividade Reengenharia - Produção enxuta (Lean Production; team work): orgulho na era da acumulação flexível da empresa com menor contingente de trabalhadores Normas e procedimentos engessados Medidas de controle associadas ao desenvolvimento das ferramentas digitais

11 Buscar as causas para além da luz do poste (M.Llory)
Então as análises de acidentes deveriam privilegiar outras dimensões do trabalho? Buscar as causas para além da luz do poste (M.Llory)

12 De que trabalho estamos falando?
Mas o que é trabalho? De que trabalho estamos falando?

13 HISTÓRIA DO TRABALHO A ORIGEM DA PALAVRA
Tripalium – Tripaliare. O trabalho traz dentro de si contradições Ao mesmo tempo que expressa o momento da potência e da criação, pode significar a tortura e a punição do “tripalium” (R. ANTUNES) HISTÓRIA DO TRABALHO

14 Séc. XX: SOCIEDADE DO TRABALHO
HISTÓRIA DO TRABALHO Séc. XX: SOCIEDADE DO TRABALHO Mas não há trabalho para todos no século XXI A população cresce e a capacidade de incorporar os jovens ao mercado de trabalho é menor O medo do desemprego é cotidiano para os assalariados e vem avançando para o topo da pirâmide, chegando até os GESTORES.

15 TRABALHO – Ergonomia Atividade
O trabalho pode ser considerado como uma ação coletiva – realizada por diferentes atores, finalística – voltada para um fim específico, e organizada – realizada sob regras e delimitadores próprios, integrando a cultura da organização e as prescrições relativas às tarefas dos trabalhadores. As ações dos sujeitos visam também completar as lacunas deixadas pela prescrição do trabalho que se revelam no cotidiano. Gilbert de TERSSAC (1995) Sociólogo Francês - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos Trabalho REAL

16 TRABALHO – Ergonomia Atividade
De outra perspectiva, a das pessoas envolvidas no processo de produção, o trabalho pode se constituir em: Um fator que propicia o atendimento de necessidades básicas de sobrevivência e segurança. Um caminho de gratificação pessoal que possibilita a constituição da identidade pessoal e social dos sujeitos, por meio da valorização e do reconhecimento daquilo que é produzido. Um risco para a saúde, fator de envelhecimento precoce, de aumento dos custos sociais (aposentadorias precoces e assistência médica). (ABRAHÃO et al., 2009) - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

17 Mas porque trabalho? Ócio criativo????

18 PORQUE TRABALHO? ÉRGON e PÓNOS (Trabalho e fadiga) Tripalium
Desde o mundo antigo o trabalho vem sendo compreendido como: Expressão de vida e degradação Criação e infelicidade Atividade vital e escravidão Felicidade social e servidão Catarse e vivência de martírio ÉRGON e PÓNOS (Trabalho e fadiga) Tripalium PORQUE TRABALHO?

19 Porque Trabalho? Arbeit, lavoro, travil, labour, work...
Marx disse que trabalhar era uma necessidade eterna para manter o metabolismo social entre a humanidade e a natureza. Mas, sob o império e o fetiche da mercadoria a atividade vital transforma-se em atividade imposta, extrínseca e exterior, forçada e compulsória: “se pudessem os trabalhadores fugiriam do trabalho [fabril] como se foge de uma peste” (MARX) Porque Trabalho?

20 A contradição Tem trabalho para todos? População envelhecendo
Jovens super qualificados

21 A contradição No mundo contemporâneo cresce o desemprego...
Dados da OIT: Quase 1/3 da força de trabalho exerce trabalhos parciais, precários, temporários, não trabalho e desemprego estrutural Mais de 1 bilhão de homens e mulheres são vítimas da precarização do trabalho A contradição

22 A contradição A DIALÉTICA DO TRABALHO
TRABALHO como Atividade como dignidade, humanidade (em oposição aos animais) e felicidade social Em CONTRAPOSIÇÃO quando a vida se resume EXCLUSIVAMENTE ao trabalho ele se torna penoso, alienante, aprisionando os indivíduos A contradição

23 Finitude do trabalho? Ócio???
Houve quem pregasse o fim do trabalho com o desenvolvimento das novas tecnologias...fato é que nunca se trabalhou tanto... NOVA MORFOLOGIA DO TRABALHO, NOVA POLISSEMIA DO TRABALHO Por conta da CENTRALIDADE do TRABALHO Finitude do trabalho? Ócio???

24 A centralidade do trabalho
Daria para questionar?

25 Centralidade do Trabalho
O trabalho permanece como referência central, não só em sua dimensão econômica, mas também quando se concebe o trabalho em seu universo psicológico, cultural e simbólico, fato perceptível quando se analisam as reações daqueles que vivenciam cotidianamente o flagelo do desemprego, do não trabalho, do não-labor (CASTEL, 1998 – As metamorfoses da questão social). Centralidade do Trabalho

26 Centralidade do Trabalho
A QUESTÃO DO TRABALHO é uma das mais relevantes TRABALHO é tema da atualidade, pois muitas são suas INTERCONEXÕES e TRANSVERSALIDADES Assim como a destruição ambiental e a questão feminina o LABOR HUMANO mostra- se como VITAL para a humanidade. Centralidade do Trabalho

27 Quem pode ajudar a entender o trabalho?
Sociologia do trabalho, filosofia...

28 Na perspectiva da SAÚDE: SAÚDE DO TRABALHADOR
ÁREAS DO CONHECIMENTO Na perspectiva da SAÚDE: SAÚDE DO TRABALHADOR Ações de vigilância epidemiológica e sanitária Promoção, proteção e reabilitação da saúde dos trabalhadores

29 ÁREAS DO CONHECIMENTO ERGONOMIA Ciência do trabalho
Objetiva a eficiência da produção e preservação da saúde, conforto e segurança dos trabalhadores Incorpora a perspectiva da Qualidade de Vida no trabalho

30 ÁREAS DO CONHECIMENTO PSICODINÂMICA DO TRABALHO
Em 1950 estudos mostraram as relações entre trabalho e Psicopatologias Le Guillant: atividade de telefonistas em Paris e a fadiga nervosa Christophe Dejours (1980): repercussões da organização do trabalho sobre o aparelho psíquico . A Loucura do Trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho Da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho Edvard Munch ( ) - O Grito

31 VAMOS ENTENDER MELHOR ESTE CONCEITO
E O QUE SERIA SAÚDE? VAMOS ENTENDER MELHOR ESTE CONCEITO

32 Segundo a OMS, “Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consiste, somente, em uma ausência de doença ou enfermidade”. Dejours e outros autores: criticam esta definição afirmam que saúde é difícil de definir e de obter colocam o “completo bem-estar” como um ideal – ficção. E O QUE SERIA SAÚDE?

33 E O QUE SERIA SAÚDE? Os autores vão além e dizem que:
A saúde não é um estado calmo, estável, plano e uniforme. Afinal, no domínio psíquico: “Todo mundo está sujeito à angústia” Ainda mais difícil é definir saúde mental. “De perto ninguém é normal” - Caetano Veloso E O QUE SERIA SAÚDE?

34 Retirar a angústia pode aliviar o sofrimento? Nem sempre...
Ela pode ser o motor, a força que impulsiona o pesquisador, o militante político, o artista... E O QUE SERIA SAÚDE?

35 “A saúde mental não é, seguramente, a ausência de angústia, nem o conforto constante e uniforme. A saúde é a existência de esperança, das metas, dos objetivos que podem ser elaborados. É quando há o desejo. O que faz as pessoas viverem é o desejo e não só as satisfações. O verdadeiro perigo é quando o desejo não é mais possível...” (Dejours et al., 1993) E O QUE SERIA SAÚDE?

36 TRABALHO, FATOR DE EQUILIBRIO?
O TRABALHO envolve tantos FATORES que é difícil estudá-lo e medí-lo, embora tenham sido feitas muitas tentativas tanto nos aspectos físicos, quanto nos cognitivos... Mas, como medir a CARGA PSÍQUICA? Ou seja: PRAZER SATISFAÇÃO FRUSTRAÇÃO AGRESSIVIDADE

37 PROCESSO DE TRABALHO E SAÚDE: Construindo a Qualidade de Vida?
A DINÂMICA QUE SE ESTABELECE ENTRE AMBOS

38 PROCESSO DE TRABALHO E SAÚDE
O trabalho em si não é nocivo e perigoso, o que o torna nocivo e perigoso é exatamente a forma pela qual ele é organizado pelo próprio homem.

39 PROCESSO DE TRABALHO E SAÚDE
Se o trabalho fosse livremente escolhido e sua organização flexível, “o trabalhador poderia adaptá-lo a seus desejos, às necessidades de seu corpo e às variações de seu espírito”, o trabalho não somente seria tolerável como até mesmo favorável à saúde física e mental do trabalhador (Dejours).

40 PROCESSO DE TRABALHO E SAÚDE
A relação saúde e trabalho: Com a evolução tecnológica a fonte energética deixa de ser a força humana Substituição das ferramentas artesanais por máquinas e equipamentos Se o gasto calórico agora é menor, surgem novos fatores de desgaste: predomínio de movimentos estereotipados e repetitivos; trabalho noturno e em turnos rotativos com implicações sobre o ciclo circadiano (transtornos gastro-intestinais, sexuais, distúrbios do sono, etc.) e sobre a vida social e familiar.

41 PROCESSO DE TRABALHO E SAÚDE
A relação saúde e trabalho: Na automação ao se introduzir o controle computadorizado o trabalho vai sendo progressivamente limitado apenas a atividades de vigilância: Monotonia associada a exigência de grande concentração, gerando situações de tensão (ind.química, petroquímica e metalúrgica) A redução de esforço físico vem acompanhada de desgaste psíquico, expresso em sintomatologias de fadiga, estresse Ameaça da redução de oferta de trabalho e portanto de sobrevivência imediata

42 A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Pode repercutir sobre a saúde mental, causando sofrimento psíquico, doenças mentais e físicas. - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

43 A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Define o TRABALHO a ser EXECUTADO por outros: A DIVISÃO DAS TAREFAS (divisão técnica) O que deve ser feito Onde e com que recursos Como de ser feito (modo operatório) Quando (ritmos e prazos a seguir) Quantidade Qualidade A DIVISÃO DOS HOMENS (divisão social) Quem vai fazer o quê Dispositivos de hierarquia, supervisão, comando e controle Define e codifica todas as relações de trabalho, os codigos de conduta... - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

44 A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Certas organizações são mais perigosas para o equilíbrio psíquico e a saúde dos trabalhadores Quanto mais RÍGIDA a ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PIOR PARA OS TRABALHADORES Vejamos alguns EXEMPLOS de FATORES ORGANIZACIONAIS que podem causar DOENÇAS - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

45 A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Fatores organizacionais que podem causar doenças: Perda, redução ou ausência do controle sobre o próprio trabalho Aumento das responsabilidades pessoais  sobrecarga de trabalho Intensificação dos ritmos de produção Constante repetição dos ciclos de trabalho Predeterminação detalhada de métodos e técnicas  baixa utilização dos conhecimentos e iniciativa dos trabalhadores - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

46 A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Fatores organizacionais que podem causar doenças corporais e mentais: Locais de trabalho não compatíveis com as necessidades de concentração e atenção constante Más relações de trabalho Crescente incerteza sobre a permanência no emprego Horários irregulares e em turnos de trabalho Longas jornadas (imigrantes fazem até 17 horas/dia) Pausas insuficientes para descanso intra e interjornadas - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

47 A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Fatores organizacionais que podem causar doenças corporais e mentais: A avaliação individualizada dos desempenhos A busca desenfreada pela “qualidade total” A terceirização em escala Uso crescente de trabalhadores free-lancers em vez de trabalho assalariado Muita pressão, prêmios por produtividade Muita competição que leva ao isolamento e solidão (em meio à multidão), minando a confiança, lealdade e solidariedade... - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

48 O TRABALHO NO PRESENTE... SERIA UM PRESENTE?
- apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

49 O PRESENTE... TRABALHADORES SOFREM DE:
Doenças comuns à toda a população Doenças Profissionais ou Ocupacionais (relacionadas ao trabalho) Acidentes de Trabalho (Típicos) Acidentes de Trajeto Violência (Urbana e Rural) - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

50 O PRESENTE... Convivem com problemas antigos e ainda não solucionados:
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS Bissinose (poeira de algodão) Pneumoconioses (inalação de poeiras químicas) Asbestose (asbesto) Silicose DERMATOSES OCUPACIONAIS LER/DORT (80 a 90% dos casos) Lesões por Esforços Repetitivos Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

51 O PRESENTE... Convivem com problemas antigos e ainda não solucionados:
PAIR Perda Auditiva Induzida por Ruído Neoplasias (Vários tipos de Câncer) Especialmente LEUCEMIA INTOXICAÇÕES (Solventes, agrotóxicos) Agudas crônicas - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

52 O PRESENTE... O panorama atual do mundo do trabalho é assustador e marcado pelo: Desemprego: Mais de 205 milhões de pessoas no mundo sem ocupação laboral, situação agravada pela crise iniciada em 2008 (OIT, 2010) Emprego informal, subemprego Precarização do trabalho - INFOPROLETARIADO Adoecimento crescente - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos Abrahão Gemma, 2008

53 O PRESENTE... Crescimento das PATOLOGIAS DE SOBRECARGA (patologias do impedimento) devido à intensificação e aumento da densidade do trabalho, por conta das formas de gerenciamento e avaliação do trabalho: Burn-out Syndrom: Descrito desde 1970, caracteriza-se por uma tríade de dimensões (exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal) e é uma condição relacionada à organização do trabalho (Vieira, 2006); distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso. Karoshi /Birôla: morte pelo esforço excessivo no trabalho Distúrbios Osteomusculares - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

54 O PRESENTE... PATOLOGIAS PÓS-TRAUMÁTICAS devido às agressões das quais são vítimas os trabalhadores: Funcionários do setor de serviços Op. telemarketing Funcionários do serviço público Recepcionistas de hospitais Professores Caixas de supermercado Motoristas de ônibus - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

55 O PRESENTE... PATOLOGIAS do ASSÉDIO MORAL (Mobbing), da INTOLERÂNCIA e da PRESSÃO NO TRABALHO Patologias de solidão Depressão Tentativas de suicídio Suicídio (por degradação das condições de trabalho) Inclusive no local de trabalho Por Ex.: Operador em linha de montagem da Volkswagen na Bélgica; Gerentes em empresas de grande porte; 20 por ano na França (Renaut, Peugeot, EDF, transportes) - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

56 Há QUALIDADE DE VIDA nestas condições de TRABALHO da modernidade?
AGORA RESPONDAM... Há QUALIDADE DE VIDA nestas condições de TRABALHO da modernidade? Não é por acaso que: precisamos fazer projetos de QV, Comprar programas de MOTIVAÇÃO no TRABALHO Porque não as temos... - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

57 MAS ISTO NÃO É TUDO... SEMPRE PODE PIORAR

58 Cenário ATUAL A terceirização como regra?
Estratégia patronal para flexibilização total Epidemia das Modalidades atípicas de trabalho: Pejotização; Empreendedorismo; Cooperativismo; trabalho voluntário; ONGs; redes de contratação Fragmentação das identidades coletivas Discriminação e inferioridade dos subcontratados PL 4330: modernização trabalhista ou desmonte da legislação social do trabalho? Negação e anulação da CLT; PRECARIZAÇÃO ESTRUTURAL DO TRABALHO; liberação e legalização da cascata de subcontratação

59 Cenário ATUAL A terceirização como regra? Terceirização cria emprego?
NÃO, as pesquisas no caso brasileiro mostram que a TERCEIRIZAÇÃO Reduz salário, Aumenta jornada; Intensifica o trabalho Menor treinamento Perpetua condições de INsegurança Aumenta a rotatividade

60 Cenário ATUAL A terceirização como regra? No que concerne às condições de saúde e segurança, pesquisas mostram que: Terceiros são mais vulneráreis dadas as condições mais precárias de trabalho; Grau de riscos e de acidentes têm sido maiores

61 Cenário ATUAL Setor elétrico em MG, 2010: A terceirização como regra?
Mais adoecimentos e acidentes Setor elétrico em MG, 2010: Entre 2006 e 2008 morreram 239 trabalhadores por acidente de trabalho, dos quais 193 TERCEIRIZADOS (80,7%) A taxa de mortalidade média entre os trabalhadores DIRETOS foi de 15,06% e dos TERCEIRIZADOS 55,53% PETROBRÁS: De 1995 a 2010 registro de 283 mortes por AT das quais 228 ocorreram entre os TERCEIRIZADOS.

62 O FUTURO... COMO POSSIBILIDADE
- apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

63 O FUTURO... Somente uma forte conjunção de esforços nos permitirá avançar na modificação deste quadro Através da integração do conhecimento proveniente de estudos INTERDISCIPLINARES Por meio da construção de uma visão mais totalizadora da SOCIEDADE, do MEIO AMBIENTE, da CULTURA e das RELAÇÕES HUMANAS que facilitará a compreensão de todas as dimensões do trabalho, seus problemas e possíveis soluções - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

64 DO SOFRIMENTO AO PRAZER NO TRABALHO
Finalizando... DO SOFRIMENTO AO PRAZER NO TRABALHO O papel das ORGANIZAÇÕES - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

65 DO SOFRIMENTO AO PRAZER NO TRABALHO
É PRECISO QUE AS ORGANIZAÇÕES retribuam ao engajamento dos trabalhadores: Retribuição MATERIAL: Salário, honorários, gratificações Retribuição SIMBÓLICA Retribuição moral: RECONHECIMENTO Não é só tapinha nas costas... JULGAMENTO DO TRABALHO REALIZADO (e não da pessoa) UTILIDADE BELEZA, QUALIDADE - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

66 DO SOFRIMENTO AO PRAZER NO TRABALHO
ESTAS RETRIBUIÇÕES podem trazer a satisfação do trabalhador Permitem transformar o sofrimento em prazer! De que forma? O indivíduo transfere o reconhecimento pelo trabalho para sua pessoa que foi capaz de superar as dificuldades...realizar o trabalho... A pessoa se desenvolve, a identidade se fortalece, ocorre a realização, exorciza-se a solidão! - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

67 DO SOFRIMENTO AO PRAZER NO TRABALHO
O reconhecimento dos pares traz a sensação de pertencimento a uma categoria (técnico, pesquisador, psicólogo, chefe...) Por isto é que o desemprego é tão patológico em termos psíquicos e sociais. Mas...certas organizações costumam destruir sistematicamente esta dinâmica  CONTRIBUIÇÃO e RETRIBUIÇÃO. Desestruturam as condições de RECONHECIMENTO e COOPERAÇÃO e minam as bases do viver em conjunto no trabalho. - apresentação dos participantes e do palestrante (currículo) - exercício de sensibilização para o tema (ergonomia)/levar material - perceber o que o grupo já conhece dos temas trabalho e ergonomia e a partir daí ampliar os conceitos

68 DO SOFRIMENTO AO PRAZER NO TRABALHO
A solução para Dejours (ver Revista Cult, n.139, ano 12, set/2009): Agir em duas frentes: Gerar emprego digno Questionar as formas de organização do trabalho vigentes

69 DO SOFRIMENTO AO PRAZER NO TRABALHO
Afinal toda organização do trabalho é uma construção humana Que só se desenvolve com a colaboração de milhões de homens e mulheres Não existe uma fatalidade na evolução atual Tudo depende da formação de uma vontade coletiva a fim de REENCANTAR o trabalho.

70 DO SOFRIMENTO AO PRAZER NO TRABALHO
Afinal: Cada profissional pode fazer parte desta vontade coletiva a fim de REENCANTAR o mundo do trabalho.

71 Considerações Finais

72 CONSIDERAÇÕES FINAIS PRECISAMOS DE MAIS PESQUISAS!!!
Produzir conhecimento sobre a realidade de trabalho sem reduzir a sua complexidade ANÁLISE DO TRABALHO – DA “NORMALIDADE” INTERVENÇÕES FORMATIVAS (LABORATÓRIO DE MUDANÇA) AET é útil por permitir evidenciar a complexidade (MONTEDO e SZNELWAR, 2008) Aprimorar os sistemas de trabalho/gestão que favoreçam a formação de competências (desenvolvimento profissional) Auxiliar no projeto de novas tecnologias de apoio à produção Aumentar o interesse referente ao tema trabalho especialmente dos jovens Planejar ações para ampliar o reconhecimento da sociedade Não somente referente à produção de qualidade mas do TRABALHO que é realizado pelos TRABALHADORES!

73 CONSIDERAÇÕES FINAIS Bibliografia
Fórum Acidentes do Trabalho: análise, prevenção e aspectos associados: Metodologia do MAPA Llory M.; Montmayeul, r. O Acidente e a Organização. Belo Horizonte:Fabrefactum, 2014. ANTUNES, R.; DRUCK, G. A terceirização como regra? Rev.TST; Brasília, vol.79, n.4, out/dez 2013. DEJOURS, C. Uma nova visão do sofrimento humano nas organizações. In: Chanlat, J.F. (coord.) O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, p , 1996. Vídeo Mukti:

74 BEM... TRABALHO É QUE NÃO NOS FALTARÁ NOS PRÓXIMOS ANOS!
CONSIDERAÇÕES FINAIS BEM... TRABALHO É QUE NÃO NOS FALTARÁ NOS PRÓXIMOS ANOS!

75 σας ευχαριστώ Ngiyabonga 谢谢 감사합니다 তোমাকে ধন্যবাদ


Carregar ppt "FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS ERGOLAB: Ergonomia, Saúde e Trabalho"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google