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Engenharia Biomédica 07/08 2º Ano - 2º Semestre IST/FML Robalo, T

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Apresentação em tema: "Engenharia Biomédica 07/08 2º Ano - 2º Semestre IST/FML Robalo, T"— Transcrição da apresentação:

1 Engenharia Biomédica 07/08 2º Ano - 2º Semestre IST/FML Robalo, T
Engenharia Biomédica 07/08 2º Ano - 2º Semestre IST/FML Robalo, T.; Lúcio, C.; Santiago, C. Glicogénese, glicogenólise e gliconeogénese Metabolismo e Endocrinologia

2 Introdução Neste slide podemos ver um resumo de quais as reacções catabólicas e anabólicas mais importante dos glícidos

3 Glicogénese, glicogenólise e gliconeogénese
Piruvato Oxaloacetato Glicerol Gliconeogénese Glicogénese Glicose 6-P Glicogénio Glicogenólise Grande parte do nosso trabalho vai basear-se nestas reacções

4 Glicogénese e glicogenólise
– sequência e regulação coordenada –

5 Glicogénio Polissacárido;
Pouco solúvel (não provoca aumento da pressão osmótica); Bastante ramificado; Constituído exclusivamente por monómeros de glicose unidos entre si por ligações 1,4 (e 1,6 nas ramificações): Para esta parte do trabalho interessa-nos saber que o glicogénio é uma molécula constituída exclusivamente por resíduos de glicose unidos entre si por ligações alfa 1-4 e alfa 1-6 nas ramificações

6 Glicogénese, glicogenólise e gliconeogénese
Piruvato Oxaloacetato Glicerol Gliconeogénese Glicogénese Glicose 6-P Glicogénio Glicogenólise Voltando ao segundo slide, podemos dizer que nesta parte do trabalho nos vamos focar nesta secção aqui (CARREGAR)

7 Glicogenólise – Esquema geral –
Neste esquema podemos ver a sequência de reacções que caracterizam a glicogenólise. O glicogénio é degradado pela acção de 3 enzimas em 4 reacções. Vamos abordar cada uma destas reacções.

8 Glicogenólise 1ª Reacção
Remoção de um resíduo de glicose terminal de um ramo do glicogénio: Na primeira reacção dá-se a remoção de um resíduo terminal de glicose, pela acção da glicogénio fosforilase, que quebra a ligação 1-4 com fosfato inorgânico. Mas esta enzima só consegue remover resíduos de glicose que estejam a mais de 4 resíduos de distância de uma ramificação, o que nos leva à segunda reacção:

9 Glicogenólise 2ª Reacção Desramificação do glicogénio:
A segunda reacção é catalisada pela enzima desramificadora do glicogénio que transfere três resíduos de glicose de uma ramo limite para outro ramo, como se vê na figura.

10 Glicogenólise 3ª Reacção Remoção do resíduo de glicose final
Na terceira reacção, o último resíduo da ramificação que tem uma ligação alfa 1-6 é eliminado por hidrólise, dando origem a glicose livre e glicogénio desramificado. A hidrólise é catalizada pela mesma enzima desramificadora.

11 Glicogenólise 4ª Reacção Conversão da glicose 1-P em glicose 6-P:
fosfoglicomutase A quarta reacção é uma isomerização catalisada pela fosfoglicomutase que converte glicose-1-P em glicose-6-P. A glicose 6-fosfato pode então ser utilizada na glicólise. Esta reacção é reversível e é precisamente a primeira reacção da glicogénese:

12 Glicogénese 1ª Reacção Conversão da glicose 6-P em glicose 1-P:
Contudo, Apesar do primeiro passo ser igual, a glicogénese não é exactamente inversa à glicogenólise. fosfoglicomutase

13 Glicogénese 2ª Reacção Conversão da glicose 1-P em UDP-glicose:
Como a reacção em que a glicose 1-P se liga a uma molécula de glicogénio não é favorecida termodinamicamente em condições fisiológicas, ela tem de ser primeiro activada. Isto é, vai ser transformada numa espécie com alto potencial de transferência de fosfato, que é conseguido por reacção com uridina trifosfatada (UTP). Enzima responsável: UDP-glicosil transferase

14 Glicogénese 3ª Reacção Ligação da UDP-glicose a uma molécula de glicogénio: A UDP-glicose, como tem um elevado potencial de transferência de fosfato, consegue doar glicose à extremidade 4' de uma cadeia de glicogénio. Esta reacção é catalisada pela glicogénio sintase. Mas a glicogénio sintase só catalisa reacções de adição de glicose a glicogénio já formado, o que implica que tem de haver outra molécula envolvida na formação inicial de glicogénio Essa molécula é a glicogenina: glicogénio sintase

15 Formação de uma molécula nova de glicogénio
Glicogénese Formação de uma molécula nova de glicogénio Adição de UDP-glicose ao grupo hidroxilo do Tyr da glicogenina; Adição de mais 6 resíduos de glicose; A glicogenina inicia a formação de uma molécula de glicogénio com a adição de uma molécula de UDP-glicose ao grupo hidroxilo da tirosina da glicogenina, catalisada pela actividade de glicosiltransferase da própria glicogenina. Em seguida, a cadeia é prolongada pelas reacções de adição de mais seis resíduos de glicose (todos provenientes de UDP-glicose), catalisadas pela actividade de “prolongamento da cadeia” da glicogenina, formando uma cadeia de iniciação (primer). Posteriormente, a continuação da síntese de glicogénio dá-se por acção da glicogénio sintase, uma vez que já existe uma cadeia de glicogénio.

16 Glicogénese A ramificação das cadeias de glicogénio é feita por uma enzima “ramificadora” (amilo (1,4) para-(1,6)-transglicosilase ou glicosil-(4–>6)-transferase) Por outro lado, a glicogénio sintase também não é capaz de formar ligações 1-6 entre os resíduos de glicose. Para que isso aconteça, é necessária uma enzima ramificadora, chamada amilo (1,4) para-(1,6)-transglicosilase ou glicosil-(4–>6)-transferase. Esta enzima transfere segmentos terminais de glicogénio de cerca de 7 resíduos de glicose para o grupo OH no carbono 6 de um resíduo de glicose (que pode estar na mesma ou noutra cadeia). E as ramificações devem estar a pelo menos 4 resíduos de distância uma da outra.

17 – Estrutura do Glicogénio –
Glicogénese – Estrutura do Glicogénio – Esta vai ser a estrutura final do glicogénio, em que vemos no meio uma molécula de glicogenina ligada a um primer por ela formado.

18 Glicogénese e Glicogenólise
– Regulação – A regulação dá-se essencialmente a nível da glicogénio sintase (glicogénese) e da glicogénio fosforilase (glicogenólise).

19 Glicogenólise – Regulação – Glicogénio fosforilase é… …activada por:
Epinefrina Glicagina (fígado) Ca2+ (músculo) [AMP] (músculo) …inibida por: [ATP] PP1 [Glicose] (fígado) A enzima glicogénio fosforilase possui duas formas, uma activa (glicogénio fosforilase A), que está fosforilada, e uma menos activa (glicogénio fosforilase B). A enzima responsável pela fosforilação da glicogénio fosforilase A é a fosforilase B cinase. Ela própria é regulada pela epinefrina e glucanona indirectamente por acção de cAMP, cuja concentração aumenta em resposta à estimulação da epinefrina (no músculo) ou glicagina (no fígado). No músculo, a regulação da fosforilase por modificação covalente é feito por dois mecanismos de controlo alostérico. O ião Ca2+, que sinaliza a contracção muscular, liga-se e activa a fosforilase B. A AMP, que se acumula quando há esforço intensivo como resultado da degradação de ATP, também se liga e activa a fosforilase, acelarando a libertação de glicose 1-P a partir do glicogénio. A ATP, por outro lado, bloqueia o local de ligação alostérico ao qual a AMP se liga, inactivando a fosforilase. Isto acontece quando os níveis de ATP se começam a repor e portanto se torna desnecessário degradar mais glicogénio. Quando o músculo está em repouso, a enzima fosforilase A fosfatase, ou fosfoproteína fosfatase (PP1), remove o grupo fosforilo da fosforilase A e converte-a na forma B. No fígado, a fosforilase desfosforilada á quase inactiva. Quando a glicemia está baixa, a glicagina activa a fosforilase B cinase, que converte a fosforilase B em A, iniciando a libertação de glicose no sangue. Quando a glicemia volta ao normal, a glicose entra nos hepatócitos e liga-se ao sítio de ligação alostérico da fosforilase A, tornando-a mais propícia a ser fosforilada.

20 Glicogénese – Regulação – Glicogénio sintase é… …activada por:
Insulina [Glicose 6-P] [Glicose] …inibida por: Glicagina (fígado) Epinefrina A glicogénio sintase também possui uma forma activa (glicogénio sintase A), que está desfosforilada, e uma inactiva (glicogénio sintase B). A fosforilação de várias subunidades da glicogénio sintase a origina a glicogénio sintase B, que é inactiva a menos que esteja presente o seu activador alostérico, a glicose 6-P. A glicogénio sintase pode ser fosforilada por pelo menos 11 cinases sendo a mais importante é a glicogénio sintase cinase 3 (GSK3). A enzima PP1 consegue remover os grupos fosforilo de todas as três enzimas fosforiladas em resposta à epinefrina e glicagina (no fígado): fosforilase cinase, glicogénio fosforilase e glicogénio sintase, fazendo dela uma enzima de bastante importância na regulação da glicogénese e glicogenólise. A insulina estimula a síntese de glicogénio activando a PP1 e inactivando a GSK3. A própria PP1 está sujeita a regulação covalente e alostérica: é inactivada quando é fosforilada pela PKA e activada alostericamente pela glicose 6-P, como já tinha dito. A glicose também promove a desfosforilação da glicogénio sintase B porque quando se liga à fosforilase A faz com que não seja necessário PP1 a desfosforilar a fosforilase B e, assim, permitindo que este seja usado para desfosforilar a sintase B.

21 Síntese do glicuronato e derivados das oses (glicolípidos, proteoglicanos e glicoproteínas)

22 Síntese do glicuronato
Glicose 6P ATP ADP Glicose Hexocinase 2NADH + H+ + CO2 2NADH + 2H+ Glicose 1P UDP-glicose Mutase UDP-glicuronato UDP-glicose pirofosforilase UTP PPi UDP- glicose Desidrogenase Glicuronato H2O UDP Glicurono-conjugados (destoxificação) Xiulose 5P (via das fosfopentoses) Xiulose P UDP-xilose Proteoglicanos CO2 Ocorre no figado É uma alternativa à oxidação da glicose, mas não leva à formação de ATP O UDP-glicuronato é a forma activa do glicuronato nas reacções que envolvem a incorporação de glicuronato em proteoglicanos ou em reacções em que é conjugado a substractos. O glicorunato pode formar xilulose e consequente xilulose 5-P que é um intermediário da via das fosfopentoses A UDP-xilose controla a actuação da desidrogenase (-)

23 Glícidos conjugados São oligossacarídios ligados covalentemente a outras biomoléculas (proteínas e lípidos) dando origem a uma biomolécula activa.

24 Glicosaminoglicanos (GAG)
Glícidos complexos de elevado peso molecular, constituídos por aminoaçúcares e uronatos, em sequências repetitivas de dissacáridos; Um ou mais dos grupos hidroxilo do aminoaçúcar estão esterificados com sulfato (GAG sulfatado), com excepção do hialuronato; Hialuronato é também excepção porque não se liga covalentemente a proteínas.

25 Glicosaminoglicanos Exemplos de Glicoseaminoglicanos: Hialuronato;
Sulfato de Condroitina; Sulfato de Queratano; Heparina

26 Proteoglicanos Mucopolissacáridos;
Proteínas unidas por ligação covalente a uma ou mais cadeias de glicosaminoglicanos; Existem associados aos elementos estruturais dos tecidos (ósseo e conjuntivo); macromoléculas da superfície celular ou da matriz extracelular.

27 Proteoglicanos Síntese
Formam-se através de uma ligação covalente indirecta através de uma ponte de trissacáridos (azul) entre o glicosaminoglicano (condroitino- sulfato) e um resíduo de serina da cadeia peptídica. O resíduo de serina liga-se a um dos terminais da ponte O glicosaminoglicano liga-se ao outro terminal

28 Biossíntese de Proteoglicanos
Síntese da proteína central no retículo endoplasmático (RE) Ligação à proteína central, no RE pode ser de 3 tipos: Ligação O-glicosídica entre xilose (Xyl) e serina (Ser) → transfere-se uma Xyl da UDP-Xyl para a serina e adicionam-se mais 2 galactose (Gal) → Gal-Gal-Xyl-Ser Ligação O-glicosídica entre GalNAc (N-acetilgalactosamina) e Ser (ou treonina (Thr)) (presente no sulfato de queratano II) → transfere -se uma GalNAc da UDP-GalNAc para a Ser (ou thr) Ligação N-acetilglicosamina entre GlcNAc e o grupo amina da asparagina (Asn) (síntese usa oligossacárido-PP-dolicol)

29 Biossíntese de Proteoglicanos
No Aparelho de Golgi (AG), alongamento da cadeia, com açúcares de nucleótidos e glicosil-transferases específicas → existe uma enzima para cada ligação criada. Terminação da cadeia: progressão e sulfatação da cadeia GAG em crescimento. Depois de formados os GAG, no AG, outras modificações ocorrem: adição de grupos sulfato a N-Acetilgalactosamina (GalNAc) (por sulfotransferases, usando 3’-fosfoadenosina-5’-fosfosulfato (PAPS) como dador de grupos sulfato); epimerização de ácido glicorónico (GlcUA) a ácido idurónico (IdUA) (por uma epimerase).

30 Glicoproteínas são proteínas unidas por ligações covalentes a quantidade variável de oligossacáridos (com menos de 15 resíduos glicídicos cada) isolados ou dispersos ao longo da molécula proteica. Existem em quase todos os seres vivos nos meios intracelular (complexo de golgi, no retículo endoplasmático (onde são formadas), nos lisossomas e em glândulas secretórias) e extracelular na folha externa da membrana, no sangue e na matriz extracelular. Exemplos de glicoproteínas: maioria das plasmáticas, na membrana celular (ex.: determinantes dos grupos sanguíneos), hormonas,…

31 Classificação das Glicoproteínas
Classificação é feita de acordo com as ligações entre os péptidos e os oligossacáridos: 1.Ligação O-glicosídica entre o OH de um resíduo de serina ou treonina e um açúcar como a N-acetilgalactosamina (GalNAc-Ser[Thr]), ligando-se neste caso ao oxigénio; Serina ou Treonina + N-Acetilgalactosamina 2.Ligação N-glicosídica: entre o NH2 de um resíduo de asparagina (Asn) e N-acetilglicosamina (GlcNAc-Asn), ligando-se neste caso ao azoto. Asparagina + N-Acetilglicosamina

32 Biossíntese de Glicoproteinas com ligações O-glicosídicas
nxNDP-monossacáridos Proteína Glicosiltransferases de glicoproteína Glicoproteína Remodelação e alongamento dos olidossacáridos Localização intracelular ou exocitose Transferência de açúcares provenientes de açucares-nucleótidos (NDP-Gi) apropriados, envolvendo um conjunto de glicosiltransferases de glicoproteina ligadas à membrana actuando de forma sequencial; cada transferase é geralmente específica para um tipo particular de ligação As enzimas envolvidas estão localizadas em vários subcompartimentos do aparelho de Golgi A O-glicosilação ocorre pós-tradução, em determinados resíduos de Ser ou Thr.

33 Biossíntese de Glicoproteinas com ligações N-glicosídicas
Glicoproteínas N-ligadas possuem uma ligação Asn-GlcNAc É a maior classe de glicoproteínas Inclui glicoproteínas de membrana e circulantes A sua síntese é diferente da das glicoproteínas O-ligadas. Principais classes das N-ligadas: complexas híbridas ricas em manose  Estas classes possuem em comum um pentassacárido Man3GlcNAc2, mas diferem nas restantes ramificações → no início, todas estas classes começam pela síntese deste pentassacárido

34 Fases da biossíntese: Síntese e transferência do oligossacárido-PP-dolicol O) O Dolicol deve ser fosforilado, pela dolicol cinase, usando ATP como doador de fosfato 1 ) Forma-se GlcNAc-PP-dolicol a partir de Dol-P e UDP-GlcNAc como doador. Este é um lípido que actua como aceptor de glícidos na síntese de oligossacárido-PP-dolicol, sendo sintetizado na membrana do RER 2) Um 2º resíduo de GlcNAc é adicionado ao primeiro, utilizando a UDP-GlcNAc 3) 5 resíduos de Man são adicionados, utilizando GDP-Manose como doador 4) 4 resíduos de Man são adicionados utilizando Dol-P-Man como doador. 5) 3 resíduos de glicose são doados pelo Dol-P-Glc 6)Forma-se Glc3Man9GlcNAc2-PP-dolicol Dolicol P ATP ADP Dolicol Dolicol cinase N-Acetilglicosamina-dolicol PP UDP-N-acetilglicosamina UMP Glicosil transferase 2(N-Acetilglicosamina)-dolicol PP 5(manose) 2(N-Acetilglicosamina)-dolicol PP 9(manose) 2(N-Acetilglicosamina)-dolicol PP 3(glicose) 9(manose) 2(N-Acetilglicosamina)-dolicol PP Glicoproteína UDP 5(GDP-Manose) 5 UDP 4(Dolicol P-Manose) 4 Dolicol-P 3(Dolicol P-Glicose) 3 Dolicol-P Proteína Dolicol PP Remodelação e alongamento dos olidossacáridos Localização intracelular ou exocitose

35 Biossíntese de Glicoproteinas com ligações O-glicosídicas e N-glicosídicas

36 Glicolípidos Folha exterior da membrana celular
Reconhecimento e contacto entre as células Equilíbrio da estrutura gangliósidos Os glicolípidos encontram-se na folha exterior da membrana celular, principalmente em células do tecido nervoso, têm um importante papel no reconhecimento e contacto entre as células e são também fundamentais na manutenção do equilíbrio da estrutura. São resultantes da ligação covalente entre a cabeça polar de um fosfolípido e um oligossacáridos. Um exemplo de glicolípidos são os gangliósidos, constituintes da membrana celular. Os Gangliósidos são um exemplo de Esfingoglicolípidos, que são os mais encontrados em tecidos animais. Um outro exemplo de Esfingoglicolípidos são os antigénios do sistema ABO dos grupos sanguíneos.

37 Síntese de Ceramida sintetizada no retículo endoplasmático,
a partir do aminoácido serina sinalização molecular constituinte dos gangliósidos A Ceramida é um constituinte dos gangliósidos, e é sintetizada no retículo endoplasmático a partir do aminoácido serina, é importante na sinalização molecular, por exemplo na apoptose ou reconhecimento celular.

38 Síntese de Gangliósidos
Os Gangliósidos são sintetizados a partir de ceramida à qual se adiciona açúcares activados e ácido siálico. A maioria das enzimas que transferem açúcares para esta via dos açúcares dos nucleótidos, glicosil transferases, são encontradas no aparelho de Golgi. Deficiências nesta via metabólica podem trazer patologias em que os sintomas poderão ser retardamento mental, distúrbios psicológicos, cegueira, entre outros, devido às funções que o produto da via tem, reconhecimento e comunicação celular, modulação da transdução de sinal, etc.

39 Gliconeogénese – sequência, regulação não hormonal e pontos comuns –
e diferentes com a glicólise

40 Glicogénese, glicogenólise e gliconeogénese
Piruvato Oxaloacetato Glicerol Gliconeogénese Glicogénese Glicose 6-P Glicogénio Glicogenólise Voltando ao segundo slide do nosso trabalho, agora vamos focar-nos nesta secção (CARREGAR)

41 Gliconeogénese - Precursores do piruvato -
O piruvato vai ser precursor base da gliconeogénese. Ele pode provir do oxaloacetato, do lactato e da alanina

42 Gliconeogénese - comparação com Glicólise -
A gliconeogénese e glicólise não são exactamente idênticas: A gliconeogénese não ocorre só no citosol; Sete das dez reacções da glicólise são reversíveis (∆G ≈ 0) e inversas às da gliconeogénese; As restantes três são irreversíveis (∆G << 0 – muito exergónicas) => são necessárias enzimas e reacções diferentes ; No esquema vê-se que há 3 passos que só vão num sentido, isto é, são irreversíveis. São reacções catalisadas por enzimas diferentes, pelo que podemos dizer que a glicólise e a gliconeogénese não são exactamente iguais. Parte da primeiras reacções da gliconeogénese ocorre na mitocôndria, ao contrário da glicólise, que ocorre totalmente no citosol.

43 Gliconeogénese - comparação com Glicólise -
Reacções globais: Gliconeogénese Glicólise Também as reacções globais são diferentes. A gliconeogénese é dispendiosa em termos energéticos porque para se formar uma molécula de glicose gastam-se 4 ATP, 2 GTP e 2 NADH.

44 Gliconeogénese - Reacções Irreversíveis -
Conversão do piruvato em fosfoenolpiruvato (PEP); Conversão frutose 1,6-bisfosfato em frutose 6-fosfato; Conversão da glicose 6-fosfato em glicose. Estas são as reacções irreversíveis que distinguem a gliconeogénese da glicólise. Nós só vamos falar das reacções irreversíveis porque as outras são as inversas às que ocorrem na glicólise.

45 Gliconeogénese - Reacções Irreversíveis -
Conversão do piruvato em fosfoenolpiruvato (PEP): Via principal: inicia-se na mitocôndria; o piruvato provém do citosol ou da transaminação da alanina; A fosforilação do piruvato é efectuada numa sequência de reacções que requer enzimas do citosol e da mitocôndria. Existem duas vias de obtenção do PEP: uma via com proveniente do piruvato que vem do citosol ou da conversão da alanina em pirutavo na mitocôndria e outra via com piruvato proveniente do lactato.

46 Gliconeogénese - Reacções Irreversíveis -
1ª Reacção: A piruvato carboxilase é uma enzima da mitocôndria que requer a biotina como coenzima (transportador de HCO3– activado). 2ª Reacção: Necessita de NADH mitocondrial. Piruvato carboxilase Malato desidrogenase mitocondrial

47 Gliconeogénese - Reacções Irreversíveis -
3ª Reacção (no citosol): É formado NADH citosólico 4ª Reacção: A PEP carboxicinase citosólica requer Mg2+. Malato desidrogenase citosólica PEP carboxicinase citosólica

48 Gliconeogénese - Reacções Irreversíveis -
Via principal: Reacção global: ∆G = -25 kJ/mol => reacção irreversível Permite que NADH seja “transportado” da mitocôndria para o citosol

49 Gliconeogénese - Reacções Irreversíveis -
Via Alternativa: Utiliza o lactato como precursor. Lactato é convertido a piruvato pela lactato desidrogenase (com formação de NADH); Piruvato entra na mitocôndria e é convertido a oxaloacetato pela piruvato carboxilase; Oxaloacetato é convertido em PEP pela PEP carboxicinase mitocodrial e passa para o citosol. Nesta via, o oxaloacetato é convertido directamente em PEP. Esta via ocorre quando há elevada concentração de lactato no citosol, que faz com que não haja necessidade de converter oxaloacetato em malato e de volta a oxaloacetato porque já foi formado o NADH que vai posteriormente ser usado na fosforilação oxidativa.

50 Gliconeogénese - Reacções Irreversíveis -
Conversão frutose 1,6-bisfosfato em frutose 6-fosfato: A Frutose 1,6-bisfosfatase é Mg2+ dependente. Frutose 1,6-bisfosfatase

51 Gliconeogénese - Reacções Irreversíveis -
Conversão da glicose 6-fosfato em glicose: A Glucose 6-fosfatase é activada por Mg2+ e só se encontra nas células hepáticas e renais. Glucose 6-fosfatase

52 Gliconeogénese - Reacções Irreversíveis -
Neste quadro podemos ver, a vermelho, as reacções que são irreversíveis. Como se vê, a variação de energia de gibbs é muito negativa, o que faz com que a reacção só se dê nesse sentido.

53 Gliconeogénese - Casos especiais -
Os ciclos da glicose ‐ lactato (ciclo de Cori) e glicose ‐ alanina são casos especiais da gliconeogénese, entre tecidos especialmente carenciados em glicose e o tecido hepático; Existem também estes dois casos especiais de gliconeogénese

54 Gliconeogénese - Ciclo da glicose – alanina -
Neste ciclo, a glicose é degradada nos tecidos e a alanina que daí provém é transportada no sangue até ao fígado onde é transformada de novo em glicose, permitindo que a glicose volte ao tecido onde está a ser consumida

55 Gliconeogénese - Ciclo da glicose – lactato -
(ciclo de Cori) O ciclo de cori também é já nosso conhecido. A situação é semelhante à anterior mas o piruvato é convertido em lactato, ou seja, dá-se a degradação da glicose em meio anaeróbio. O lactato volta ao fígado para ser recuperada a glicose, que depois regressa ao tecido carenciado

56 Gliconeogénese - regulação alostérica -
Piruvato carboxilase Promovida pela acetil-CoA [acetil-CoA] : Devido à degradação de AG em grande quantidade ; As necessidades energéticas da célula estão satisfeitas fosforilação oxidativa [NADH] ciclo Krebs Inibida por ADP Frutose 1,6-bisfosfatase Inibida por AMP Inibida por frutose 2,6-fosfato A piruvato carboxilase é promovida pela acetil-CoA (que inibe o complexo piruvato desidrogenase), ou seja, é um modelador alostérico positivo da gliconeogénese. A concentração de acetil-CoA pode aumentar devido, por exemplo, à degradação de ácidos gordos em grande quantidade ou quando as necessidades energéticas da célula estão satisfeitas (porque a fosforilação oxidativa diminui, assim como o consumo de NADH, inibindo o ciclo do citrato); É inibida por ADP também por modelação alostérica. Na reacção de conversão da frutose 1,6-bisfosfato em frutose 6-fosfato, a enzima frutose 1,6-bisfosfatase que a catalisa é por AMP e é também inibida alostericamente pela frutose 2,6-fosfato (que favorece a fosfofruto cinase-1 da glicólise e mantém um controlo alostérico recíproco, fazendo com que apenas uma das vias esteja activada);


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