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INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO

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Apresentação em tema: "INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO"— Transcrição da apresentação:

1 INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO
Roberto da Justa

2 Introdução ISC - Importância 3a ou 4a principal causa de IH
Elevadas morbidade e mortalidade Risco de outras complicações Oneram o tratamento Prolongam permanência hospitalar

3 Definição Geral “Infecções em sítios cirúrgicos são aquelas que acometem tecidos, órgãos e cavidades, manipulados durante um procedimento cirúrgico.”

4 Outras Definições Procedimentos cirúrgicos
Pacientes internados ou admitidos para o procedimento Realizados dentro do Centro Cirúrgico Pelo menos 01 incisão Cirurgias onde não há sutura Cirurgias videoscópicas Procedimentos não considerados Procedimentos fora do Centro Cirúrgico (sutura no PS) Procedimentos sem incisão (punções, incisão prévia) Biópsias endoscópicas, episiotomias e circuncisões

5 Epidemiologia

6 Distribuição das IH por Sítio – HGWA 2004

7 Distribuição das IH por Setor – HGWA 2004

8 Etiologia Patógenos provenientes de 03 fontes
Microbiota do próprio paciente  importância da topografia da cirurgia, da técnica, do tempo de duração e das condições infecciosas prévias do paciente Equipe de saúde  anti-sepsia pré-operatória e condições infecciosas Ambiente inanimado, incluindo material cirúrgico (importância menor, porém não irrelevante)  falha no processo de esterilização, ar do ambiente cirúrgico (importante em algumas cirurgias; menor importância na prática diária)

9 Etiologia Cocos Gram Positivos  S. aureus e Estafilococos Coagulase - Negativa Colonizante de pele  erradicação pela antissepsia impossível  aumento da concentração no decorrer do procedimento  descamação da pele  atinge tecidos lesados pela cirurgia Portador nasal de S. aureus (?) Bacios Gram Negativos Entéricos  E. coli, Klebsiella, Enterobacter Presentes em grandes concentrações em cavidades ocas  cirurgias do tubo digestivo, vias biliares e urinárias Uso abusivo de cefalosporinas Bacilos Gram Negativos Não Fermentadores  P. aeruginosa, Acinetobacter Internação prolongada, uso prévio de antimicrobianos, maior gravidade clínica

10 Etiologia Anaeróbios Principalmente cirurgias do trato digestivo; em geral, agem acompanhados de outros patógenos Enterococos Freqüência elevada, predominando em cirurgias do trato digestivo e ginecológicas Uso abusivo de cefalosporinas Estreptococos Menos freqüentes, porém curto período de incubação e maior gravidade Profissionais de saúde colonizados  associados a surtos

11 HIPÓXIA + ACIDOSE  DIFICULTAM A AÇÃO DOS NEUTRÓFILOS
Fisiopatologia Imunossupressão  provável contrapeso à liberação de proteínas que poderiam desencadear reação auto-imune Rompimento da barreira epitelial  interrupção do aporte de nutrientes Alterações no campo operatório  hipóxia + acidose + deposição de fibrina HIPÓXIA + ACIDOSE  DIFICULTAM A AÇÃO DOS NEUTRÓFILOS DEPOSIÇÃO DE FIBRINA  SEQÜESTRO DE BACTÉRIAS E ALTERAÇÃO DOS MECANISMOS LOCAIS DE DEFESA

12 Fisiopatologia Contaminação da ferida em geral ocorre durante o ato cirúrgico Microbiota endógena Microbiota exógena (equipe, instrumental, ambiente) Contaminação pode ocorrer no PO quando: Não há fechamento primário Há dreno Ocorre manipulação excessiva da ferida Houve deiscência Implante secundário de patógenos por via hematogênica A ruptura de continuidade da pele é o principal fator para ISC !

13 Fatores de Risco Relacionados ao microrganismo
Relacionados ao paciente: Idade Estado nutricional  desnutrição ou obesidade Estado clínico  doenças agudas ou crônicas descompensadas e infecção em sítio distante Tempo de internação pré-operatório  relacionado à colonização da pele pela microbiota hospitalar Imunodepressão ou uso de corticosteróides  menor inóculo e retardamento do processo de cicatrização

14 Fatores de Risco Relacionados ao procedimento cirúrgico:
Duração do procedimento cirúrgico Preparo do cirurgião e equipe Cirurgia de urgência Potencial de contaminação da cirurgia: Limpa Potencialmente contaminada Contaminada Infectada

15 Fatores de Risco Causas de maior duração do procedimento cirúrgico:
Maior complexidade Pior estado clínico Menor experiência da equipe Desorganização do bloco cirúrgico e sala cirúrgica Conseqüências: Maior exposição ao ambiente externo Contaminação e infecção do sítio cirúrgico

16 Fatores de Risco Cirurgias de urgência Preparo inadequado do paciente
Pior estado clínico Técnica menos rigorosa

17 Fatores de Risco Cirurgias limpas
Eletivas, primariamente fechadas e sem drenos Feridas não traumáticas e não infectadas, sem sinais inflamatórios Não há quebra de técnica Não há abordagem de vísceras ocas Cirurgias potencialmente contaminadas Há abordagem dos tratos digestivo, respiratório, genitourinário e orofaringe sob situações controladas, sem sinais de processo inflamatório Pequena quebra de técnica ou implantação de dreno

18 Fatores de Risco Cirurgias contaminadas Cirurgias infectadas
Feridas traumáticas recentes (menos de 04 horas), abertas Contaminação grosseira durante cirurgia do trato digestivo Manipulação de via biliar ou genitourinária na presença de bile ou urina infectadas Quebras maiores de técnica Inflamação, mas não secreção purulenta Cirurgias infectadas Presença de secreção purulenta Trauma penetrante há mais de 04 horas

19 Índice de Risco de IC - IRIC
Componentes Tipo de cirurgia Condição clínica Duração da cirurgia Escore 0 a 3 NNIS, 1998; Tadeu, 2000

20 Potencial de Contaminação
Índice de Risco de IC IRIC - Tipo de Cirurgia Potencial de Contaminação Escore Limpa ou Potencialmente Contaminada Contaminada ou Infectada 1 NNIS, 1998; Tadeu, 2000

21 Índice de Risco de IC IRIC - Tempo Cirúrgico Tempo Cirúrgico Escore
Menor que o tempo médio Maior que o tempo médio 1 Cirurgias Tempo médio Cesariana 1 h Histerectomia abdominal 2 h Histerectomia vaginal

22 Índice de Risco de IC IRIC - Condição Clínica do Paciente – ASA ASA
Escore I Paciente saudável ou com doença localizada II Dç. sistêmica discreta sem limitação de capacidade/atividade (HAS compensada) III Dç. sistêmica grave com limitação de capacidade/atividade (obesidade mórbida) 1 IV Dç. sistêmica grave, incapacitante, ameaçadora da vida (coronariopatia grave) V Moribundo, com alta probabilidade de morte em 24h (peritonite c/ choque séptico) NNIS, 1998; Tadeu, 2000

23 IRIC IRIC – Risco Cirúrgico IRIC % de Cirurgias Taxa de ISC 47 1,5 1
47 1,5 1 41 2,9 2 11 6,8 3 13 NNIS, 1998; Tadeu, 2000

24 Classificação Classificação segundo CDC ISC Superficial ISC Profunda
ISC de Órgãos e Cavidades

25 Classificação ISC Superficial (pele e subcutâneo)
Drenagem purulenta da incisão superficial; Cultura POS de secreção obtida assepticamente da incisão superficial; Pelo menos 1 dos seguintes: dor, edema, rubor ou calor local E abertura deliberada da incisão pelo cirurgião, exceto se cultura NEG; Cirurgião faz o diagnóstico de ISC (Ex. Inicia ATB). OBS1: Até 30 dias após a cirurgia. OBS2: Não é considerada ISC superficial: Infecção mínima com descarga localizada em um único ponto de sutura

26 Classificação ISC Profunda (fáscia e músculo)
Drenagem purulenta de origem profunda da incisão profunda, mas não de órgão e espaço; No mínimo 1 dos seguintes sinais e sintomas: febre (>37,8oC) ou dor local E ocorre deiscência espontânea ou abertura deliberada da incisão pelo cirurgião, exceto se cultura da incisão NEG ; Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo a incisão profunda encontrado através de exame direto, reoperação ou por exame histopatológico ou de imagem; Diagnóstico de ISC estabelecido pelo cirurgião (Ex. Inicia ATB). OBS1: Até 30 dias se não houver implante. OBS2: Até 1 ano se houver implante local (Ex: Herniorrafia com tela de Marlex)

27 Classificação ISC em Órgãos e Cavidade
Drenagem purulenta proveniente de um dreno colocado dentro de órgão ou cavidade; Cultura POS de fluido ou tecido colhida assepticamente do órgão ou cavidade; Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo órgão ou cavidade identificado através de exame direto, reoperação ou por exame histopatológico ou de imagem; Cirurgião faz o diagnóstico de infecção de órgão ou espaço (Ex. Inicia ATB). OBS1: Até 30 dias se não houver implante. OBS2: Até 1 ano se houver implante local.

28 Diagnóstico Clínico Microbiológico

29 Tratamento Clínico Cirúrgico Considerar: Antimicrobiano Suporte
Tipo de ISC Tipo de cirurgia Flora hospitalar Perfil de resistência e sensibilidade do hospital Gravidade do paciente

30 Prevenção (No Pré-operatório)
Redução do tempo de internação pré-cirúrgico Avaliação pré-operatória em ambulatório Internação somente com avaliação pré-operatória Organização do agendamento de internação e cirurgia Lavagem das mãos na enfermaria  evitar a colonização do paciente com a flora hospitalar Estabilização do quadro clínico do paciente  principalmente o tratamento de infecção prévia Banho pré-operatório  noite anterior e manhã da cirurgia, com água e sabão Tricotomia  se imprescindível, imediatamente antes do ato cirúrgico

31 Prevenção (No Centro Cirúrgico)
Área física Ventilação Circulação Higienização Paramentação Anti-sepsia das mãos

32 Prevenção – Antibioticoprofilaxia
Eficácia comprovada Impede multiplicação dos microrganismos inoculados na ferida Não dispensa cuidados de anti-sepsia rigorosa e técnica cirúrgica correta Considerar: Características microbiológicas do sítio envolvido Padrão de susceptibilidade de cada serviço Custo e toxicidade da droga


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