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História da Música IV CMU 351 Módulo VI Música de câmara Prof. Diósnio Machado Neto.

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1 História da Música IV CMU 351 Módulo VI Música de câmara Prof. Diósnio Machado Neto

2 Violino e piano Origem barroca –Os trios-sonatas constituem o protótipo da música de câmara no século XVIII A tradição virtuosística do violino –A escola italiana notabilizou-se, no século XVIII, pela interpretação virtuosística e melodismo abundante Itália – Tartini († 1770); Nardini († 1793); Viotti (1755-1824); Geminiani (1680-1762) –O método de violino de Geminiani (The art of playing on the Violin) exerceu grande influência na técnica do instrumento França – torna-se, no século XVIII, um importante centro violinístico, entre outros, destacam- se Kreutzer, para quem Beethoven dedicou uma famosa sonata. Alemanha – a família Stamitz foi fundamental para o desenvolvimento do instrumento na Alemanha. Haydn, Mozart e Beethoven –Haydn escreveu inúmeras obras para violino e piano; duos para violino; trios para 2 violinos e violoncelo, entre outras formações camerísticas –Mozart, no período entre 1762-66, escreveu 16 sonatas. Geralmente são sonatas para piano com violino ad libitum. –Uma recorrência de Mozart é acompanhar a linha do violino com a mão direita do piano – colla parte. –Beethoven escreveu 10 sonatas para violino e piano.

3 Trio com piano A emancipação do violoncelo –Na segunda metade do século XVIII, o violoncelo se desligou da função específica de baixo contínuo. Luigi Boccherini (1743 – 1805) foi fundamental para o desenvolvimento do violoncelo como instrumento solista. –Escreveu seis sonatas e quatro concertos, para o instrumento. Trio com piano –Antecedentes Os trios para violino, flauta e contínuo No classicismo, as sonatas para piano foram dobradas, colla parte, a mão direita pelo violino (duo) ou, também, a mão esquerda pelo violoncelo (trio) –Os primeiros trios de Haydn ainda chamam sonata para piano com acompanhamento de violino e violoncelo. Mozart ainda mantém, principalmente o violoncelo, dentro do princípio do reforço sonoro das linhas do piano. »Os pré-clássicos, como os filhos de Bach, escrevem abundante literatura dentro dessa concepção de sonata para piano acompanhado por cordas. –Somente em Beethoven é que as linhas ganham independência. –Beethoven amplia o número de movimentos dos três tradicionais para quatro. Realiza uma nova abordagem do trio, realçando a sonoridade individual dos instrumentos, mas, ao mesmo tempo, buscando a concepção sonora unitária. –A concepção de Beethoven é a porta de entrada para os grandes trios com piano que serão escritos no século XIX

4 Quarteto de cordas A mais genuína criação clássica. No princípio, o caráter dos divertimentos. –Origem pode estar em Telemann e Haendel - a derivação da sonata a três, para a sonata a quatro. 2 violinos (I e II), viola e violoncelo –Sammartini e Galuppi, assim como a escola de Mannheim, operaram a emancipação do baixo contínuo e o violoncello ganhou autonomia melódica. Quando o baixo contínuo caiu em desuso foi necessário compor a voz intermediária – acompanhamento obligato, no lugar da mão direita do cravista. –A denominação, nas primeiras obras de Haydn, ainda ficava presa a conceitos barrocos – divertimenti a quatro, sonata, noturno e, também, quarteto. Geralmente era formado de 5 movimentos curtos; dois minuetos e idéias melódicas simples - às vezes tríades que eram tocadas em uníssono.

5 Haydn – o primeiro período (1755-1768) Haydn, assim como na sinfonia, cristalizou a linguagem do quarteto de cordas. Os quartetos de juventude – op. 1 e 2 (6 quartetos cada opus). –Os primeiros quartetos são de 1755 e não refletem o grau de maturidade que irão alcançar. São reforçados com trompas e trompetes. No entanto, a escrita orquestral vai sendo abandonada por uma que privilegia a fragmentação motívica nos instrumentos do quarteto, sem recorrer à escrita contrapontística. –Cinco movimentos Freqüentemente dois minuetos com melodias simples Ênfase nos solos do primeiro violino Nos primeiros movimentos são patentes os contrastes do período: alternância f-p, escrita em períodos breves, começo em uníssono e em anacrusa Em um segundo estágio, Haydn modifica sua concepção. –Op. 9 (1768): nova tendência estilística: Haydn se desprende de formas concertantes da música orquestral e concebe uma linguagem própria para o quarteto, fazendo que seja um diálogo de quatro instrumentos. –Desenvolvimento virtuosistico senão de todos instrumentos, pelo menos do 1° violino. –O minueto continua sendo colocado antes do movimento lento. Os quartetos abandonam o caráter de divertimento e passam a ter quatro movimentos.

6 Haydn – período do Sturn und Drung Op. 17 (1777) –Fica evidenciado a influência do estilo expressivo de C. Ph. E. Bach. Movimentos em inusitadas tonalidades menores e movimentos cromáticos expressivos Incremento de um estilo imitativo (fugas) Uso de melodias folclóricas Op. 20 –Elementos do Sturn und Drung tornam-se mais evidentes Modulações para tonalidades menores, dentro de movimentos em tonalidade maior Mudanças súbitas de padrões rítmicos Uso dos procedimentos fugados para concentração motívica e emocional. –Fugas nos finais dos quartetos 2, 5 e 6 (com 2 e 3 sujeitos) Referências a estilos nacionais: Minueto alla Zingarese

7 Haydn – último período Op. 33 Qts “Russos” (6, 1781); deicados ao Duque Paulo da Rússia –Haydn: “Escrevo inteiramente novo, de um modo muito especial." Incorpora os princípios da fragmentação temática, manipulação e desenvolvimento. –Elaboração temática ou temática-motívica supõe trabalhar o material disponível sem introduzir constantemente novos temas ou motivos. »Joga com as possibilidades dos temas, criando determinados paralelismos. –Formas típicas: Primeiro mov. usualmente usa a forma sonata Os segundos movimentos (adagio, andante) usualmente na forma “romanza” em três partes (contrastando a seção central no lugar do desenvolvimento) Terceiro mov. (Minueto) freqüentemente como scherzo Quarto movimento: sonata, rondó Op. 50 (6) 1787; dedicado ao rei Frederico William II da Prússia; Op. 54, 56 (3 cada); Op. 64 –Notável economia temática. Movimentos inteiros derivados de um motivo “mínimo” Muitos movimentos de sonatas são "monotemáticos": Não há temas contrastantes introduzidos até a seção de encerramento ou codetta Humor, especialmente nos finales: efeitos harmônicos e nas dinâmicas; frases começam e terminam abruptamente. –Esses quartetos injetam breves passagens fugadas com sonatas e rondós –Também contém algumas modulações cromáticas e mudanças enarmônicas que antecipam movimentos do Romantismo do século XIX.

8 Op.33 – fragmentação temática Tema

9 Últimos quartetos Quartetos da última década: –Op. 71, 74, 76, 77, 103 (total de 68 autógrafos) –Grandiosos, efeitos sonoros que sugerem uma transferência do estilo sinfônico das últimas sinfonias. –Distinção melódica Longas melodias; utilizando freqüentemente temas folclóricos, mas com a típica irregularidade. –Típico motivo econômico Op. 76, No. 2 com quintas melódicas permeando toda a textura –Estilo imitativo contrapontístico, mas geralmente confinado a grandes seções –Uso do tema com variações no Quarteto Imperador (Op. 76, No. 3)

10 Mozart Quartetos juvenis –Escritos na Itália entre 1770 e 1773, seguindo os modelos de Sammartini (kv.155-160) e Haydn (Kv. 169) 1782 – retomada do gênero –Seis Quartetos Haydn Partem do op. 33, de Haydn –Tratamento temático semelhante ao de Haydn 1785 – O “quarteto das dissonâncias” Os últimos quartetos mostram a permanência de estilo –D, K. 499; e 3 “quartetos prussianos” (dedicados ao rei Frederico Wilhelm de Berlin), K. 575, 589, 590

11 Beethoven Divididos em três grupos –Quartetos de juventude, op.18 Estilo tradicional, mas usando os instrumentos com mais independência e imaginação. Influência de Haydn: –Motivo econômico, ultrapassando o procedimento do mestre –Uso de temas que quebram até a mínima unidade motívica. –Ocasionalmente usa partes contrapontísticas imitativas Influência de Mozart: Os temas ocasionalmente relembram Mozart, por exemplo: Mvt. I do Qt. No. 5, A Maj. –Quartetos da segunda fase. Op.59 (1805-1806); op. 74 (1809); op.95 (1810) Quarteto Rasumovsky –Dedicado ao Embaixador Russo, incorporando temas russos –Inusitada espacialidade »Quarteto em Fá M. usa uma longa forma sonata. –Conhecidos pela experimentação formal e também pelas relações formais atípicas. Quarteto das harpas em Mib, Op. 74 –Temas poucos convencionais »O material temático consiste de pequenos fragmentos, que mudam de textura e figuração. Quarteto em Fá menor Op. 95 –Conhecido pela sua concentração (econômica) motívica/temática »Freqüente modulações enarmônicas para remotas tonalidades.

12 Beethoven – última fase Experimentação formal –Concepção formal inter-relacionando movimentos Interpenetração de temas recorrentes de movimentos prévios, ou frases ambíguas. –Modificações das convenções clássicas Quartetos, como o Op. 131 possuem sete movimentos. –Quartetos que se caracterizam por passagens de turbulência emocional alternando com trechos de simplicidade folclórica. Op.127 (1822-24-25); op.132 (24-25); op. 130 – Gran Fuga – (1825-26); op.135 (1826) –Preocupação com a “exaustão” do material temático Através de temas com variações Contraponto imitativo –Fuga inserida dentro da seção de desenvolvimento Gran Fuga, op.130 – Sete movimentos, sendo o último a grande fuga Trabalha com 4 temas, que são expostos alternados na “abertura”. Cada seção da fuga trabalha sobre um tema. No allegro final, aparecem reminiscências dos 4 temas.

13 Gran Fuga


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