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PublicouAna Carolina Carvalhal Esteves Alterado mais de 8 anos atrás
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Vigilância a Saúde.
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Avaliar a organização dos serviços de saúde no país; Discutir o conceito de modelos assistenciais de saúde; Reconhecer o modelo hegemônico no Brasil e sua implicações para a saúde da população.
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Forma de combinar técnicas e tecnologias para resolver problemas, organizar serviços e atender as necessidades de saúde individuais e coletivas; Espécie de “lógica” que orienta a ação”. “Não é padrão, não é exemplo, não é burocracia; Não é um modo de administrar o sistema e os serviços de saúde”. (PAIM, 2002; 2003)
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ASPECTOS TEÓRICO - CONCEITUAIS Unidades de prestação de serviços de saúde: Processo de prestação de serviços: Práticas de saúde: Promoção da saúde; Prevenção de riscos e agravos; Tratamento e reabilitação Defesa da vida: Gestão Democrática; Saúde-direito de cidadania; Serv. público p/ defesa da vida individual e coletiva; Maneira de Gerir e Agir no Campo da Saúde Atenção à Demanda Espontânea; Oferta organizada /ações programáticas Vigilância da Saúde Estabelecimentos; Redes; Sistemas. FORMAS DE ORGANIZAÇÃO
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República Velha (1889 -1930) “Era Vargas” (1930 – 1964) Autoritarismo (1964 – 1984) “Nova república” (1985 – 1988) Pós-Constituinte (1989 – 2002)
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Oswaldo Cruz: combate a FA, vacina contra a varíola, ações sanitárias; Enfretamento do problema: como “caso de polícia” e posteriormente como “questão social” Previdência: lei Eloi Chaves (organizando as CAP’s- caixas de aposentadorias e pensões ) Reforma Carlos Chagas (implantando o Depto. Nacional de Saúde Pública)
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Institucionalização da saúde pública: Ministério da Educação e Saúde; Medicina Previdenciária e Saúde ocupacional: Ministério do Trabalho; Hospitais beneficentes ou filantrópicos e empresas médicas (hospitais lucrativos); Ações do MS, SES e SMS: concentradas nas campanhas sanitárias, nos programas especiais (materno-infantil, TB, endemias rurais, hanseníase, etc) e na manutenção de PS, maternidades,hospitais específicos de psiquiatria, tisiologia, etc para os pobres; Crescimento do setor privado de 465% entre 69 a 84; IAPs - base para a hegemonia do modelo privatista; Crise do setor saúde:insuficiência, descoordenação, má distribuição e ineficácia.
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Capitalização da medicina: privilegiou o setor privado, comprando serviços médicos, apoio aos investimentos e empréstimos com subsídios. O privilegiamento da prática médica curativa, individual, assistencialista e especializada. O desenvolvimento de um padrão de organização da prática médica orientada em termos de lucratividade, propiciando a capitalização da medicina e do produtor privado de serviços de saúde; INPS - INAMPS
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8ª Conferência Nacional de Saúde; Crítica ao modelo baseado no paradigma clínico, individualista e nas práticas curativista e hospitalocêntrica; Conceito ampliado de saúde; Saúde como direito de todos e dever do Estado Criação do SUS; Participação popular (controle social); Implantação dos Distritos Sanitários como estratégia organizacional e gerencia;
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Obstáculos a implementação da Reforma Sanitária; Recuo dos movimentos sociais e disseminação da ideologia neoliberal; Construção do SUS (legislações básicas, descentralização da gestão do SUS, controles social, financiamento do SUS, estratégia de mudança no modelo de atenção)
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Incorporação lenta e gradual da pop. brasileira ao sistema de serviços de saúde; Fragmentação institucional entre a assistência médico- hospitalar, a saúde pública e a saúde ocupacional ; Centralização da Gestão; Restrições à participação do cidadão; Segmentação do sistema com a conformação contraditória de 2 subsistemas : o público (SUS) e o privado (SAMS e outros)
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1- MÉDICO ASSISTENCIAL PRIVATISTA ORIGEM: Assistência Filantrópica e Medicina Liberal CARACTERÍSTICAS: - Centrado na demanda espontânea; - Predominantemente curativo; - Não contempla a integralidade da atenção; - Hospitalocêntrico;
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MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE NO BRASIL Individualismo Saúde/Doença- MERCADORIA Biologismo - ênfase Medicina Curativa Medicalização dos Problemas Estimulo ao Consumismo Part. Passiva e subordinada do Usuário MÉDICO HEGEMÔNICO Menendez,1992 Ausência de integralidade
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2- SANITARISTA ORIGEM : Século XIV e XV na França- prática da quarentena CARACTERÍSTICAS: - Enfrentamento dos problemas mediante campanhas e programas especiais; - Não contempla a integralidade da atenção; - Não estimula a descentralização da organização dos serviços.
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MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE NO BRASIL Intervenção sobre problemas e necessidades de saúde coletiva Adotados pela saúde pública convencional Campanhas VIEP/VISA Programas Programas Especiais SANITARISTA Remete a idéia de campanhas ou programas Imaginário dos técnicos e população Necessidade coletiva
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Fundamentos: disciplinas biológicas e epidemiologia Agravos, riscos, grupos populacionais Fragmentação Centralização Verticalização Autoritarismo Pulverização de recursos Superposição de ações Burocratização dos processos CAMPANHAS SANITÁRIAS E PROGRAMAS ESPECIAIS MODELOS SANITARISTA Não enfatiza a integralidade Nem a descentralização
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17 Gastam muito e sem necessidade Conseguem poucos resultados Contribuem pouco na melhoria da saúde Baixa Eficiência Baixa Eficácia Baixa Efetividade
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18 Para uma concepção restrita de saúde basta Modelos que ofertem procedimentos de diagnóstico, tratamento e reabilitação Doenças agudas
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O QUE É CUIDAR DA SAÚDE?
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A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA: SAÚDE COMO VALOR FUNDAMENTAL IDADE MÉDIA: EPIDEMIAS SAÚDE: AINDA O CONCEITO DE AUSÊNCIA DE DOENÇAS SÉCULO XIX: REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A PARTIR DE 1946 (OMS): A SAÚDE PASSA A SER TRATADA CONCEITUALMENTE COMO UM ESTADO DE BEM ESTAR FÍSICO, MENTAL E SOCIAL 8ª CNS (1986 )
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Vídeo....
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Art. 196, Constituição de 1988 “ A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”
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24 Saúde não é mera ausência de doenças, e estas entendidas apenas como lesões ou alterações do corpo biológico. Saúde não é conseguida apenas com a reparação do corpo biológico. Saúde não é uma mercadoria.
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25 Saúde é um direito social e de cidadania; Saúde é um bem indissociável da vida, um “valor de uso” que confere graus de bem-estar e autonomia ao viver das pessoas; Saúde como resultante das condições de alimentação, moradia, saneamento e meio ambiente, educação, trabalho e renda, lazer e cultura;
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É necessário mudanças..... Quem são os atores destas mudanças?
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A SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA A MORTALIDADE / A MORBIDADE A DUPLA CARGA DAS DOENÇAS FONTE: MENDES (NO PRELO)
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Fonte: IBGE. Elaboração: SPS/MPS. * Taxa de Fecundidade = Número médio de Filhos por Mulher em Idade Reprodutiva. A diminuição da taxa de fecundidade
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Evolução da Expectativa de Vida aos 60 anos no Brasil (1980-2050) Fonte: IBGE. Elaboração; SPS/MPS. Aumento da expectativa de vida
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BRASIL: PIRÂMIDES ETÁRIAS Fonte: IBGE
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BRASIL: PIRÂMIDES ETÁRIAS
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FONTE: IBGE (2004) A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL
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TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA: A população cima de 60 anos representa, atualmente, 9% da população brasileira. Representa cerca de 30 a 40% da demanda dos serviços de saúde. Em 2020 projeta-se que a população idosa representará 15% da população brasileira. Demanda dos serviços de saúde em 2020 70%????
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De que morreu seu avô? Do que você vai morrer?
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AS DIFERENÇAS ENTRE AS CONDIÇÕES AGUDAS E AS CONDIÇÕES CRÔNICAS DE SAÚDE CONDIÇÕES AGUDAS DURAÇÃO LIMITADA MANIFESTAÇÃO ABRUPTA AUTOLIMITADAS DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO USUALMENTE PRECISOS INTERVENÇÃO USUALMENTE EFETIVA RESULTADO: A CURA CONDIÇÕES CRÔNICAS DURAÇÃO LONGA MANIFESTAÇÃO GRADUAL NÃO AUTOLIMITADAS DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO USUALMENTE INCERTOS INTERVENÇÃO USUALMENTE COM ALGUMA INCERTEZA RESULTADO: O CUIDADO FONTE: VON KORFF (1997); ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (2003)
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A MUDANÇA DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE VOLTADO PARA AS CONDIÇÕES AGUDAS: OS SISTEMAS FRAGMENTADOS DE ATENÇÃO À SAÚDE PARA O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE VOLTADO PARA AS CONDIÇÕES CRÔNICAS: AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: : MENDES (2002)
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TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA O BRASIL Sobreposição de modelos. Reaparecimento de doenças seculares ( Dengue, Febre Amarela, Leidhmaniose, TBC, Hanseníase dentre outras). Aumento expressivo das causas externas violência urbana Aumento na prevalência das doenças Cardiovasculares A Transição Demográfica é muito mais acelerada do que a Transição Epidemilógica.
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TENDÊNCIAS DA MORTALIDADE POR GRUPOS DE CAUSAS BRASIL – 1930/2000
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UMA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE DUPLA CARGA DA DOENÇA COM PREDOMINÂNCIA RELATIVA DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS UM MODELO DE ATENÇÃO VOLTADO PARA AS CONDIÇÕES AGUDAS FONTE: MENDES (NO PRELO)
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Criar uma equipe de saúde da família; Caracterizar a comunidade
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