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Vigilância a Saúde.  Avaliar a organização dos serviços de saúde no país;  Discutir o conceito de modelos assistenciais de saúde;  Reconhecer o modelo.

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2 Vigilância a Saúde.

3  Avaliar a organização dos serviços de saúde no país;  Discutir o conceito de modelos assistenciais de saúde;  Reconhecer o modelo hegemônico no Brasil e sua implicações para a saúde da população.

4  Forma de combinar técnicas e tecnologias para resolver problemas, organizar serviços e atender as necessidades de saúde individuais e coletivas;  Espécie de “lógica” que orienta a ação”.  “Não é padrão, não é exemplo, não é burocracia;  Não é um modo de administrar o sistema e os serviços de saúde”. (PAIM, 2002; 2003)

5 ASPECTOS TEÓRICO - CONCEITUAIS Unidades de prestação de serviços de saúde: Processo de prestação de serviços: Práticas de saúde: Promoção da saúde; Prevenção de riscos e agravos; Tratamento e reabilitação Defesa da vida: Gestão Democrática; Saúde-direito de cidadania; Serv. público p/ defesa da vida individual e coletiva; Maneira de Gerir e Agir no Campo da Saúde Atenção à Demanda Espontânea; Oferta organizada /ações programáticas Vigilância da Saúde Estabelecimentos; Redes; Sistemas. FORMAS DE ORGANIZAÇÃO

6  República Velha (1889 -1930)  “Era Vargas” (1930 – 1964)  Autoritarismo (1964 – 1984)  “Nova república” (1985 – 1988)  Pós-Constituinte (1989 – 2002)

7  Oswaldo Cruz: combate a FA, vacina contra a varíola, ações sanitárias; Enfretamento do problema: como “caso de polícia” e posteriormente como “questão social”  Previdência: lei Eloi Chaves (organizando as CAP’s- caixas de aposentadorias e pensões )  Reforma Carlos Chagas (implantando o Depto. Nacional de Saúde Pública)

8  Institucionalização da saúde pública: Ministério da Educação e Saúde;  Medicina Previdenciária e Saúde ocupacional: Ministério do Trabalho;  Hospitais beneficentes ou filantrópicos e empresas médicas (hospitais lucrativos);  Ações do MS, SES e SMS: concentradas nas campanhas sanitárias, nos programas especiais (materno-infantil, TB, endemias rurais, hanseníase, etc) e na manutenção de PS, maternidades,hospitais específicos de psiquiatria, tisiologia, etc para os pobres;  Crescimento do setor privado de 465% entre 69 a 84;  IAPs - base para a hegemonia do modelo privatista; Crise do setor saúde:insuficiência, descoordenação, má distribuição e ineficácia.

9  Capitalização da medicina: privilegiou o setor privado, comprando serviços médicos, apoio aos investimentos e empréstimos com subsídios.  O privilegiamento da prática médica curativa, individual, assistencialista e especializada.  O desenvolvimento de um padrão de organização da prática médica orientada em termos de lucratividade, propiciando a capitalização da medicina e do produtor privado de serviços de saúde;  INPS - INAMPS

10  8ª Conferência Nacional de Saúde;  Crítica ao modelo baseado no paradigma clínico, individualista e nas práticas curativista e hospitalocêntrica;  Conceito ampliado de saúde;  Saúde como direito de todos e dever do Estado  Criação do SUS;  Participação popular (controle social);  Implantação dos Distritos Sanitários como estratégia organizacional e gerencia;

11  Obstáculos a implementação da Reforma Sanitária;  Recuo dos movimentos sociais e disseminação da ideologia neoliberal;  Construção do SUS (legislações básicas, descentralização da gestão do SUS, controles social, financiamento do SUS, estratégia de mudança no modelo de atenção)

12  Incorporação lenta e gradual da pop. brasileira ao sistema de serviços de saúde;  Fragmentação institucional entre a assistência médico- hospitalar, a saúde pública e a saúde ocupacional ;  Centralização da Gestão;  Restrições à participação do cidadão;  Segmentação do sistema com a conformação contraditória de 2 subsistemas : o público (SUS) e o privado (SAMS e outros)

13 1- MÉDICO ASSISTENCIAL PRIVATISTA  ORIGEM: Assistência Filantrópica e Medicina Liberal  CARACTERÍSTICAS: - Centrado na demanda espontânea; - Predominantemente curativo; - Não contempla a integralidade da atenção; - Hospitalocêntrico;

14 MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE NO BRASIL Individualismo Saúde/Doença- MERCADORIA Biologismo - ênfase Medicina Curativa Medicalização dos Problemas Estimulo ao Consumismo Part. Passiva e subordinada do Usuário MÉDICO HEGEMÔNICO Menendez,1992 Ausência de integralidade

15 2- SANITARISTA  ORIGEM : Século XIV e XV na França- prática da quarentena  CARACTERÍSTICAS: - Enfrentamento dos problemas mediante campanhas e programas especiais; - Não contempla a integralidade da atenção; - Não estimula a descentralização da organização dos serviços.

16 MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE NO BRASIL Intervenção sobre problemas e necessidades de saúde coletiva Adotados pela saúde pública convencional Campanhas VIEP/VISA Programas Programas Especiais SANITARISTA Remete a idéia de campanhas ou programas Imaginário dos técnicos e população Necessidade coletiva

17 Fundamentos: disciplinas biológicas e epidemiologia  Agravos, riscos, grupos populacionais  Fragmentação  Centralização  Verticalização  Autoritarismo  Pulverização de recursos  Superposição de ações  Burocratização dos processos CAMPANHAS SANITÁRIAS E PROGRAMAS ESPECIAIS MODELOS SANITARISTA Não enfatiza a integralidade Nem a descentralização

18 17 Gastam muito e sem necessidade Conseguem poucos resultados Contribuem pouco na melhoria da saúde Baixa Eficiência Baixa Eficácia Baixa Efetividade

19 18 Para uma concepção restrita de saúde basta Modelos que ofertem procedimentos de diagnóstico, tratamento e reabilitação Doenças agudas

20 O QUE É CUIDAR DA SAÚDE?

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22  A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA: SAÚDE COMO VALOR FUNDAMENTAL  IDADE MÉDIA: EPIDEMIAS  SAÚDE: AINDA O CONCEITO DE AUSÊNCIA DE DOENÇAS  SÉCULO XIX: REVOLUÇÃO INDUSTRIAL  A PARTIR DE 1946 (OMS): A SAÚDE PASSA A SER TRATADA CONCEITUALMENTE COMO UM ESTADO DE BEM ESTAR FÍSICO, MENTAL E SOCIAL  8ª CNS (1986 )

23 Vídeo....

24 Art. 196, Constituição de 1988 “ A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”

25 24  Saúde não é mera ausência de doenças, e estas entendidas apenas como lesões ou alterações do corpo biológico.  Saúde não é conseguida apenas com a reparação do corpo biológico.  Saúde não é uma mercadoria.

26 25  Saúde é um direito social e de cidadania;  Saúde é um bem indissociável da vida, um “valor de uso” que confere graus de bem-estar e autonomia ao viver das pessoas;  Saúde como resultante das condições de alimentação, moradia, saneamento e meio ambiente, educação, trabalho e renda, lazer e cultura;

27  É necessário mudanças.....  Quem são os atores destas mudanças?

28  A SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA  A MORTALIDADE / A MORBIDADE  A DUPLA CARGA DAS DOENÇAS FONTE: MENDES (NO PRELO)

29 Fonte: IBGE. Elaboração: SPS/MPS. * Taxa de Fecundidade = Número médio de Filhos por Mulher em Idade Reprodutiva. A diminuição da taxa de fecundidade

30 Evolução da Expectativa de Vida aos 60 anos no Brasil (1980-2050) Fonte: IBGE. Elaboração; SPS/MPS. Aumento da expectativa de vida

31 BRASIL: PIRÂMIDES ETÁRIAS Fonte: IBGE

32 BRASIL: PIRÂMIDES ETÁRIAS

33 FONTE: IBGE (2004) A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL

34 TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA: A população cima de 60 anos representa, atualmente, 9% da população brasileira. Representa cerca de 30 a 40% da demanda dos serviços de saúde. Em 2020 projeta-se que a população idosa representará 15% da população brasileira. Demanda dos serviços de saúde em 2020  70%????

35 De que morreu seu avô? Do que você vai morrer?

36 AS DIFERENÇAS ENTRE AS CONDIÇÕES AGUDAS E AS CONDIÇÕES CRÔNICAS DE SAÚDE CONDIÇÕES AGUDAS DURAÇÃO LIMITADA MANIFESTAÇÃO ABRUPTA AUTOLIMITADAS DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO USUALMENTE PRECISOS INTERVENÇÃO USUALMENTE EFETIVA RESULTADO: A CURA CONDIÇÕES CRÔNICAS DURAÇÃO LONGA MANIFESTAÇÃO GRADUAL NÃO AUTOLIMITADAS DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO USUALMENTE INCERTOS INTERVENÇÃO USUALMENTE COM ALGUMA INCERTEZA RESULTADO: O CUIDADO FONTE: VON KORFF (1997); ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (2003)

37 A MUDANÇA DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE VOLTADO PARA AS CONDIÇÕES AGUDAS: OS SISTEMAS FRAGMENTADOS DE ATENÇÃO À SAÚDE PARA O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE VOLTADO PARA AS CONDIÇÕES CRÔNICAS: AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: : MENDES (2002)

38 TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA O BRASIL Sobreposição de modelos. Reaparecimento de doenças seculares ( Dengue, Febre Amarela, Leidhmaniose, TBC, Hanseníase dentre outras). Aumento expressivo das causas externas  violência urbana Aumento na prevalência das doenças Cardiovasculares A Transição Demográfica é muito mais acelerada do que a Transição Epidemilógica.

39 TENDÊNCIAS DA MORTALIDADE POR GRUPOS DE CAUSAS BRASIL – 1930/2000

40  UMA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE DUPLA CARGA DA DOENÇA COM PREDOMINÂNCIA RELATIVA DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS  UM MODELO DE ATENÇÃO VOLTADO PARA AS CONDIÇÕES AGUDAS FONTE: MENDES (NO PRELO)

41  Criar uma equipe de saúde da família;  Caracterizar a comunidade


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