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A teoria do valor-trabalho é uma teoria económica associada maioritariamente a Adam Smith, David Ricardo e Karl Marx. Segundo essa teoria, o valor económico.

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1 A teoria do valor-trabalho é uma teoria económica associada maioritariamente a Adam Smith, David Ricardo e Karl Marx. Segundo essa teoria, o valor económico de uma mercadoria (ou, mais exatamente, de uma mercadoria “reproduzível” – grande parte dos teóricos do valor trabalho deixam de lado mercadorias não reproduzíveis, como obras de arte, etc.) – é determinado pela quantidade de trabalho que, em média, é necessário para a produzir, incluindo aí todo o trabalho anterior (para produzir suas as matérias primas, máquinas, etc.). Por esta teoria o preço de uma mercadoria reproduz a quantidade de tempo de trabalho nela colocado, sendo o trabalho o único elemento que realmente gera valor. Ricardo | Teoria do valor David Ricardo, The Iron Law of Wages, 1817, em J. R. McCulloch, ed. (London: John Murray, 1881), pp. 31, 50-58.

2 Teoria das vantagens comparativas | 1 David Ricardo explica o princípio da «vantagem comparativa» usando um exemplo envolvendo dois países e dois bens (e decidindo medir todos os custos relativos de produção). Exemplo de «vantagem comparativa» : –1. Dois países (Inglaterra e Portugal) e dois produtos (tecido e vinho); –2. Número de horas de trabalho por unidade produzida. David Ricardo (1821), On the principles of political economy and taxation [3ª edição, 1821, Arquivos da Liberty Fund; «Chapter 7 On Foreign Trade»]

3 Teoria das vantagens comparativas | 2 Matriz dos custos unitários em horas de trabalho David Ricardo (1821), On the principles of political economy and taxation [3ª edição, 1821, Arquivos da Liberty Fund; «Chapter 7 On Foreign Trade»] Produtos Países Vinho (v)Tecido (t) Portugal (P) 89 Inglaterra (I) 1210

4 Teoria das vantagens comparativas | 3 Abordagem em termos de «custos relativos» (ou de «custos comparados») CRv I P = Cv P /Cv I (custo comparado ou relativo do produto v – “vinho” – no país P em relação ao país I) Se CRv I P < 1, o país P é mais eficiente na produção de v (vinho) do que o país I (Inglaterra) Se CRv I P > 1, o país P (Portugal) é menos eficiente na produção de v do que o país I Neste caso: 8/12=0,6667 O país P (Portugal) é mais eficiente na produção de v (vinho) do que o país I (Inglaterra) David Ricardo (1821), On the principles of political economy and taxation [3ª edição, 1821, Arquivos da Liberty Fund; «Chapter 7 On Foreign Trade»]

5 Teoria das vantagens comparativas | 4 Se CRv I P < CRt I P, quando comparado com o país I, o país P é relativamente mais eficiente na produção de v do que na produção de t; CRv I P (neste caso, 8:12=0,6667) < CRt I P (neste caso, 9:10=0,9) Quando comparato com o país I (Inglaterra), o Portugal (P) é “relativamente mais eficiente” na produção de v (vinho) do que na produção de t (tecido). David Ricardo (1821), On the principles of political economy and taxation [3ª edição, 1821, Arquivos da Liberty Fund; «Chapter 7 On Foreign Trade»]

6 Teoria das vantagens comparativas | 5 CRv I P = 8/12 = 0,66 (custo do vinho no Portugal/custo do vinho na Inglaterra) CRt I P = 9/10 = 0,9 (custo do tecido no Portugal/custo do tecido na Inglaterra); o Portugal (P) é “relativamente mais eficiente” na produção de v (vinho) do que na produção de t (tecido). CRv P I = 12/8 = 1,5 (uma unidade de vinho na Inglaterra, custa 1,5 vezes do que em Portugal). CRt P I = 10/9 = 1,1 (uma unidade de tecido na Inglaterra, custa quanto 1,1 unidade no Portugal). David Ricardo (1821), On the principles of political economy and taxation [3ª edição, 1821, Arquivos da Liberty Fund; «Chapter 7 On Foreign Trade»]

7 Teoria das vantagens comparativas | 6 (CRv I P = 0,66) < (CRt I P = 0,9) Quando comparado com a Inglaterra, o Portugal é “relativamente mais eficiente” na produção de vinho do que na produção de tecido (CRv P I = 1,5 ) > (CRt P I = 1,1) Quando comparada com Portugal, a Inglaterra é “relativamente menos ineficiente” na produção de tecido do que na produção de vinho. Conforme Ricardo, o Portugal tem “vantagem comparativa” na produção de vinho e a Inglaterra tem “vantagem comparativa” na produção de tecido David Ricardo (1821), On the principles of political economy and taxation [3ª edição, 1821, Arquivos da Liberty Fund; «Chapter 7 On Foreign Trade»]

8 Teoria das vantagens comparativas | 9 Matriz dos custos unitários em horas de trabalho (II) Caso da especialização: o Portugal produz só vinho e a Inglaterra produz só tecido David Ricardo (1821), On the principles of political economy and taxation [3ª edição, 1821, Arquivos da Liberty Fund; «Chapter 7 On Foreign Trade»] No caso da especialização a produção continua igual (enquanto as horas de trabalho diminuem)

9 Teoria das vantagens comparativas | 10 Neste caso (II), da especialização da produção, o output total é igual. No Portugal o custo total em horas era de trabalho era de 17 horas. Na Inglaterra o custo total em horas de trabalho era de 22. 1. Os dois podem reduzir os custos de produção (e trabalhar menos, produzindo igual); 2. [...] ou, sem mudar as horas de trabalho, os dois podem aumentar a riqueza nacional, produzindo mais. David Ricardo (1821), On the principles of political economy and taxation [3ª edição, 1821, Arquivos da Liberty Fund; «Chapter 7 On Foreign Trade»]

10 Teoria das vantagens comparativas | 11 Sem mudar as horas de trabalho, especializando-se, os dois aumentam a riqueza nacional: Inglaterra (tecido) 22 : X = 20 : 2 X= (2 · 22) / 20= 2,2 (Inglaterra: especializando-se, trabalhando 22 horas a produção de tecido aumenta, passa de 2 a 2,2) Portugal (vinho) 17 : X = 16 : 2 X= (2 · 17) / 16 = 2,1 (No Portugal, especializando-se, trabalhando sempre 17 horas, a produção de vinho aumenta, passa de 2 até 2,1). David Ricardo (1821), On the principles of political economy and taxation [3ª edição, 1821, Arquivos da Liberty Fund; «Chapter 7 On Foreign Trade»] Se trabalha igual mas se produz mais

11 Teoria das vantagens comparativas | 11 David Ricardo provou que cada país seria beneficiado caso se especializassem no produto onde detém maior vantagem comparativa, melhorando a situação de todos os países envolvidos nas trocas internacionais. Cada país deve produzir, para vender aos outros, os bens para os quais os custos relativos da sua produção no país são inferiores aos verificados no estrangeiro e comprar aos outros países os bens para os quais os custos relativos nacionais são mais elevados que no estrangeiro. David Ricardo (1821), On the principles of political economy and taxation [3ª edição, 1821, Arquivos da Liberty Fund; «Chapter 7 On Foreign Trade»]

12 Teoria das vantagens comparativas | 12 Críticas: Prevê um grau de especialização extremo; Assume que o comércio internacional não tem efeito na distribuição do rendimento (Crítica marxista); Proteccionismo e a diferença de recursos entre os países é ignorado. [...] David Ricardo (1821), On the principles of political economy and taxation [3ª edição, 1821, Arquivos da Liberty Fund; «Chapter 7 On Foreign Trade»]

13 Quando há a vantagem do comércio internacional entre os dois países? Há uma vantagem comparativa cada vez que, os custos comparativos dos bens produzidos dentro de um país diferem dos custos comparativos dos bens produzidos no outro país. Essa vantagem existe sempre que os termos do comércio (a relação entre os preços dos bens comercializados), encontra-se dentro do intervalo dos custos comparativos.

14 “Dentro do intervalo” dos custos comparativos Produtos Países Vinho (v)Tecido (t) Portugal (P)89 Inglaterra (I)1210 Vinho P/Vinho I (8/12=0,66) Tecido P/Tecido I (9/10=0,9) Vinho P/Tecido I (8/10=0,8) Està dentro do intervalo (min. 0,66 --- 0,9 max.) Tecido I/Tecido P (10/9=1,1) Vinho I/Vinho P (12/8=1,5) Tecido I/Vinho P (10/8=1,25) Està dentro do intervalo (min.1,1--- 1,5 max.)

15 “Fora do intervalo” dos custos comparativos | 1 Produtos Países Vinho (v)Tecido (t) Portugal (P)89 Inglaterra (I)1220 Vinho P/Vinho I (8/12=0,66) Tecido P/Tecido I (9/20=0,45) Vinho P/Tecido I (8/20=0,4) Està fora do intervalo (min. 0,45 --- 0,66 max.)

16 “Fora do intervalo” dos custos comparativos | 2 Produtos Países Vinho (v)Tecido (t) Portugal (P)8 5 Inglaterra (I)1210 Vinho P/Vinho I (8/12=0,66) Tecido P/Tecido I (5/10=0,5) Vinho P/Tecido I (8/10=0,8) Està fora do intervalo (min. 0,5 --- 0,66 max.) Tecido I/Tecido P (10/5=2) Vinho I/Vinho P (12/8=1,5) Tecido I/Vinho P (10/8=1,25) Està fora do intervalo (min.1,5 --- 2 max.)


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