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Desenvolvimento e Aprendizagem Lorena Queiroz Merizio Costa.

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1 Desenvolvimento e Aprendizagem Lorena Queiroz Merizio Costa

2 O trabalho de Piaget não era diretamente voltado para a predição de comportamento, nem para a questão de como ensinar as crianças. Seu interesse era explicar como o conhecimento é adquirido (epistemólogo genético).

3 O intenso estudo de Piaget em biologia contribuiu para sua visão de que o desenvolvimento mental é um processo de interação entre o indivíduo biológico e o meio ambiente.

4 Problema do desenvolvimento ≠ Problema da aprendizagem

5 Desenvolvimento do conhecimento – processo espontâneo, ligado ao processo da embriogênese. Aprendizagem – provocada por situações, sendo um processo limitado a uma estrutura simples ou a um problema simples.

6 O desenvolvimento explica a aprendizagem

7 Desenvolvimento Para conhecer um objeto, é necessário agir sobre ele. O conhecimento envolve construção, não sendo mera cópia da realidade. Então, o que é conhecer?

8 Conhecer é modificar, transformar o objeto e compreender o processo de tal transformação, compreendendo também o modo como esse objeto foi construído. Desse modo, a idéia de operação é fundamental para compreender o desenvolvimento do conhecimento.

9 Uma operação é, então, a essência do conhecimento. Operação – ação interiorizada, ação que constrói estruturas lógicas, reversível, ligada a outras operações, parte de uma estrutura total.

10 Operação é um grupo de ações que modifica o objeto do conhecimento, possibilitando ao sujeito do conhecimento alcançar as estruturas da transformação.

11 4 estágios do desenvolvimento Sensório-motor: pré-verbal, desenvolve- se o conhecimento prático. Construção do objeto permanente, do espaço prático, da sucessão temporal e da causalidade sensório-motora elementar.

12 Pré-operatório: início da linguagem, da função simbólica, da representação. Ainda não há conservação, reversibilidade.

13 Operatório concreto: aparecem as primeiras operações com objetos. Há, por exemplo, as operações de classificação, ordenamento, ideia de número e operações espaciais e temporais.

14 Operatório formal: raciocínio lógico aplicado em todas as classes de problemas.

15 Fatores do desenvolvimento São quatro: maturação, experiência ativa, interação social e equilibração. Piaget considerou cada um desses fatores e suas interações como condições necessárias para o desenvolvimento cognitivo, porém, nenhum deles é suficiente para assegurá-lo. A dinâmica dentro e entre os estágios do desenvolvimento é função desses fatores e de suas interações.

16 Maturação Mecanismo pelo qual os limites para o desenvolvimento são estabelecidos (continuação da embriogênese). Determina o alcance das possibilidades em um estágio específico. Essas restrições mudam à medida que a maturação progride. Piaget afirma que as idades cronológicas para a ocorrência dos comportamentos representativos de cada estágio, não são fixas. Todavia, o ordenamento desses estágios é constante.

17 Experiência ativa Piaget considera que todo conhecimento é uma construção resultante das ações da crianças. Há, segundo ele, três tipos de conhecimento: físico (manipulação do objeto), lógico- matemático (construído a partir das ações sobre o objeto) e social (construído a partir das ações com outras pessoas).

18 Transmissão social Intercâmbio de ideias entre pessoas: - Referentes físicos: conceito de árvore - Referentes não físicos: honestidade Na medida em que os conceitos são arbitrários ou socialmente definidos, a criança depende da interação social para a construção e validação desses conceitos. “Interação com outras pessoas serve também para provocar desequilíbrio” (WADSWORTH, 1996, p. 21).

19 Equilibração Piaget destaca duas razões para utilizar o conceito de equilibração: - coordenação dos outros fatores (maturação, experiência ativa e transmissão social); - regulação do desenvolvimento na construção do conhecimento (o desenvolvimento é composto de conflitos que devem ser ultrapassados para alcançar um nível mais alto de equilíbrio). A equilibração é, assim, o regulador que possibilita que novas experiências sejam incorporadas, com sucesso, aos esquemas.

20 Equilíbrio – definido por compensação ativa; conduz à reversibilidade operacional, que é um modelo de um sistema equilibrado. Equilibração – processo ativo de auto- regulação (sucessão de níveis de equilíbrio). “Há uma sequência de níveis” (PIAGET, 1972, p. 5). Exemplo: comprimento e largura

21 Equilibração “A ação humana consiste neste movimento contínuo e perpétuo de reajustamento ou de equilibração. (...) Os interesses de uma criança dependem, portanto, a cada momento do conjunto de suas noções adquiridas e de suas disposições afetivas, já que estas tendem a completá-los em sentido de melhor equilíbrio” (PIAGET, 1998, p. 16) O aspecto afetivo tem grande influência sobre o desenvolvimento intelectual.

22 Aprendizagem A aprendizagem é possível quando há uma relação natural e o desenvolvimento de estruturas, e não simplesmente um reforço externo. Piaget afirma que a aprendizagem está subordinada ao desenvolvimento.

23 Piaget afirma que a aprendizagem está subordinada ao desenvolvimento. A partir disso, propõe três questionamentos: - isso é uma aprendizagem duradoura? - quanto de generalização é possível? - qual o nível operacional do sujeito antes da experiência, e que estruturas mais complexas alcançou com esta aprendizagem?

24 Declara que a relação fundamental em todo desenvolvimento e aprendizagem é a assimilação, definida como a integração de qualquer realidade em uma estrutura. Nesse sentido, só há aprendizagem quando há assimilação ativa.

25 Em suma, a aprendizagem para Piaget, envolve construção e compreensão. O sujeito da aprendizagem é ativo, e uma operação é uma atividade. Enfatiza a ação do próprio sujeito e, sem essa atividade, não é possível transformar significativamente o sujeito. Por isso o conhecimento não pode ser transmitido diretamente de um professor ou de um livro.

26 Referências PIAGET, J. Development and learning. In LAVATTELLY, C. S. e STENDLER, F. Reading in child behavior and development. New York: Hartcourt Brace Janovich, 1972. PIAGET, J. Seis estudos de Psicologia. Tradução: Maria Alice Magalhães D’Amorim e Paulo Sérgio Lima Silva. 23. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998. WADSWORTH, B. J. Inteligência e Afetividade da Criança na Teoria de Piaget. Tradução: Esméria Rovai. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1996.


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