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GUERRA DE INDEPENDÊNCIA DE ANGOLA

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Apresentação em tema: "GUERRA DE INDEPENDÊNCIA DE ANGOLA"— Transcrição da apresentação:

1 GUERRA DE INDEPENDÊNCIA DE ANGOLA
OU LUTA ARMADA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL ( )

2 GUERRA DE INDEPENDÊNCIA DE ANGOLA
Conflito armado entre as forças independentistas de Angola – MPLA, FNLA, UNITA (a partir de 1966) e as Forças Armadas de Portugal. ANGOLA: tráfico de armas/ riqueza natural: petróleo, minério de ferro, diamantes e algodão MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola): apoio da União Soviética e de Cuba União dos Povos de Angola (UPA)/FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola): apoio do Congo UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola): apoio dos Estados Unidos, França e África do Sul

3 GUERRA DE GUERRILHA Moviam-se em pequenos grupos de 10 a 40 pessoas.
Diferenças étnicas, tribais e culturais prejudicaram o movimento.

4 O CONFLITO 4 de janeiro: Conflito dos trabalhadores dos campos de algodão Os trabalhadores revoltam-se e entram em greve, armados de espingardas artesanais e outras armas rudimentares destroem casas, plantações e pontes. A Força Aérea Portuguesa responde com caçadores especiais e bombas incendiárias. Dia dos Mártires da Baixa de Cassange

5 O CONFLITO 4 de Fevereiro: primeiro ataque do MPLA
Ataque à Casa de Reclusão Militar, em Luanda, a Cadeia da 7ª Esquadra da polícia, a sede dos CTT (Correio de Portugal) e a Emissora Nacional de Angola a fim de era libertar alguns detidos, mas o ataque seria um fracasso, tendo morrido cinco policiais, um cabo da Casa de Reclusão e 40 dos atacantes. Este ataque coincidiu com a presença de jornalistas estrangeiros que aguardavam por notícias do navio Santa Maria, que tinha sido desviado pelo capitão Henrique Galvão e outros oposicionistas ao regime português, e que, supostamente, iria atracar em Luanda. 6 de fevereiro: Nas cerimônias fúnebres dos policiais, são mortos cerca de 20 negros acusados de provocação e o MPLA responde com o ataque à outra cadeia. Novamente, as Forças Armadas respondem.

6 O CONFLITO 15 de Março: primeiro ataque da UPA no Norte
Disfarçado de evento festivo - dia do casamento da filha do Nogueira -, o ataque foi preparado no Congo meses antes. O ataque durou cerca de três dias. As forças da UPA invadiram postos administrativos e fazendas, matando todas as pessoas que encontravam, independentemente de serem brancos ou negros (já integrados no sistema colonial)

7 O CONFLITO De 1962 a 1965 Reorganização das forças em conflito
O segundo ano do conflito marca a reorganização, e modernização, das tropas portuguesas, tanto ao nível logístico como dos equipamentos. 1966: abertura da frente Leste Criação da UNITA Em 1966, Jonas Savimbi cria a UNITA, depois de ter saído em conflito com Holden Roberto da FNLA/GRAE. Praticamente limitado ao apoio dos Ovimbundu, Savimbi estabelece a sua base na Zâmbia, e em alguns pontos de Angola. A primeira operação da UNITA data de Dezembro de 1966, com um ataque a Cassamba, no Leste, seguido de outro a Teixeira de Sousa.

8 O CONFLITO 1974 a 1975: fim do conflito Instabilidade político-militar
Em Lisboa, desde há alguns anos que se desenvolviam organizações de contestação contra a Guerra Colonial. A Ação Revolucionária Armada (ARA), uma organização portuguesa criada pelo PCP nos anos 60, cujo objetivo era a luta armada contra a ditadura fascista, e as Brigadas Revolucionárias, uma organização de esquerda, lutavam contra as guerras coloniais. Realizaram diversas operações de sabotagem e ataques à bomba a alvos militares, como os ataques à base aérea de Tancos onde destruíram vários helicópteros, em 8 de Março de 1971, e sede à da NATO no concelho de Oeiras, em 27 de Outubro do mesmo ano.

9 O CONFLITO 25 de Abril de 1974 e cessar-fogo
No último ano do conflito, a opinião generalizada entre os militares era a de que esta guerra se encontrava numa situação insustentável. Com o 25 de abril, a China viu aqui uma oportunidade de aumentar a sua influência na região enviando 100 instrutores militares para apoiar a FNLA; não querendo ficar para trás, a URSS fez o mesmo com o MPLA.   Do lado angolano, as três forças de libertação continuavam sem chegar a um entendimento, embora já tivessem sido feitas algumas tentativas para a constituição de organismos comuns às duas organizações, nomeadamente entre o MPLA e a FNLA, em 1966 e Militarmente, a FNLA era o mais forte dos movimentos, e preparava-se para operações no Norte; a UNITA estava, nesta altura, limitada ao Huambo e ao Bié, com uma pequena estrutura militar, o que lhe retirava poder de negociação; e o MPLA passava por momentos difíceis internamente devido a uma cisão com a saída dos irmãos Andrade que tinham criado a "Revolta Ativa“.

10 O CONFLITO Após o cessar-fogo com os portugueses em Outubro, no mês seguinte os três movimentos entram em Luanda, ocorrendo violentos confrontos a 10 de Novembro dos quais resultaram cerca de 50 mortos.  Até o final do ano serão assinados, novamente, novos acordos entre eles, mas os confrontos iriam continuar, intermitentemente, não só em Luanda, como por todo o país.   No início de 1975, a 3 de Janeiro, os três movimentos, pressionados pela OUA (organização da unidade africana), reuniram-se em Mombaça e assinaram um acordo de entendimento em que ficou estabelecido unirem-se numa única frente independente para negociar com Portugal e manter a paz em Angola.

11 O CONFLITO Finalmente, a independência de Angola foi estabelecida a 15 de Janeiro de 1975, com a assinatura do Acordo do Alvor, no Algarve, entre os três movimentos no conflito e o Governo português. Foi igualmente estabelecida a formação de um Governo de Transição, composto por todas as partes que assinaram o acordo, assim como a integração das três forças numa única Força Militar Mista, que também incluía, até 29 de Fevereiro de 1976, militares das Forças Armadas Portuguesas. A independência e a passagem de soberania ficaram marcadas para o dia 11 de Novembro desse ano.


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