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Análise de Demonstrações Financeiras Prof. Guillermo Braunbeck.

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1 Análise de Demonstrações Financeiras Prof. Guillermo Braunbeck

2 Dentre todas as incertezas da vida, qual é a única certeza que temos ao nascer? Começando pelo começo... 2

3 Se tivesse R$1 milhão, o que você faria? Começando pelo começo... 3

4 O empreendimento capitalista 4 Imagem: FreeDigitalPhotos.net

5 O empreendimento capitalista 5 Ideia + Recursos + Tempo  Incremento potencial de riqueza Imagem: FreeDigitalPhotos.net

6 Um negócio bem simples... Imagem: FreeDigitalPhotos.net 6

7 E agora... 7 O que mudou? Imagem: FreeDigitalPhotos.net

8 Contabilidade: um breve histórico Contabilidade é tão antiga quanto a humanidade Desafio original => gerencial (controle e predição) Evolução pautada pela evolução econômica Foi “apropriada” por outros usuários com o passar do tempo (acionistas, credores, governo...) 8

9 O objeto contábil – Accounting follows economics Captura Mensuração Evidenciação Seria então o contador um fotógrafo? E o auditor um médico legista? 9

10 10 Objetivo das Demonstrações Contábeis informaçõesúteis decisão econômica O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica. a) capacidade que a entidade tem para gerar caixa e equivalentes de caixa (volume) b) época esperada dessa geração c) riscos dessa geração potencial

11 A resposta contábil à necessidade do usuário 11 Regime de Competência Principio de Devengado Accrual Basis Imagem: FreeDigitalPhotos.net

12 Um caso real 12 Quais as “peças” contábeis básicas? Por onde começar? Imagem: FreeDigitalPhotos.net

13 O quebra-cabeça da divulgação contábil Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado Demonstração das Mutações do PL Demonstração dos Fluxos de Caixa Demonstração do Valor Adicionado Notas Explicativas Relatório da Administração Parecer dos Auditores Independentes Parecer do Conselho Fiscal Press Release 13

14 RELATÓRIO DO(S) AUDITOR(ES) INDEPENDENTE(S) SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Destinatário apropriado) Examinamos as demonstrações contábeis da Companhia ABC, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 20X1 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. O novo relatório dos auditores independentes

15 RELATÓRIO DO(S) AUDITOR(ES) INDEPENDENTE(S) SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - continuação Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Entidade ABC em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. [Local (localidade do escritório de auditoria que emitiu o relatório) e data do relatório do auditor independente] [Nome do auditor independente (pessoa física ou jurídica)] [Nome do profissional (sócio ou responsável técnico, no caso de o auditor ser pessoa jurídica)] [Números de registro no CRC da firma de auditoria e do profissional que assina o relatório] [Assinatura do auditor independente]

16 Modificações do Relatório do Auditor Opinião com ressalva Opinião adversa Opinião com ressalva Abstenção de opinião

17 Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 17

18 Balanço Patrimonial, uma visão intertemporal ATIVO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATIVO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAIXA CONTAS A RECEBER CAIXA CONTAS A RECEBER Se você (dono) não colocou dinheiro “novo” na sua empresa e também não tirou nada, o que é a variação ocorrida no PL? No início... Depois de um certo tempo... 18

19 A DRE como uma extensão do PL Para um período... RECEITAS CUSTOS E DESPESAS LUCRO (ou PREJUÍZO) Todas as receitas (benefícios econômicos) e custos/despesas (sacrifícios para obter os benefícios) NECESSARIAMENTE são CAIXA no mesmo período que as registramos na contabilidade financeira? 19

20 Em síntese... Fluxo econômico X Fluxo de caixa –A barraquinha da feira –A grande corporação moderna A importância das “accruals” A falácia dos itens “contábeis” não- caixa (OCNI) Combinado não é caro: –Evento passado –Custo K próprio desconsiderado –Custo de oportunidade desconsiderado 20

21 Um exemplo simples ATIVO Caixa1.000.000 PASSIVO PL Capital1.000.000 Constituição da empresa com aporte de capital 21

22 Um exemplo simples ATIVO Caixa 200.000 PASSIVO PL Capital1.000.000 Aquisição de imóvel para instalação (vida útil de 1 ano e valor residual de 490.000) da “lojinha” e estoques Estoques 300.000 Imobilizado 500.000 22

23 Um exemplo simples ATIVO Caixa 200.000 PASSIVO PL Capital1.000.000 Um ano depois... Venda de 100% dos estoques com 50% de mark-up; Salários a pagar (R$20.000) Estoques 0 Imobilizado 500.000 Contas a receber 450.000 Deprec. Acum. (10.000)Res. de Lucros 120.000 Sal. a pagar 20.000 23

24 Um exemplo simples ATIVO Caixa 630.000 PASSIVO PL Capital1.000.000 Se nada mais acontecesse, passado o prazo de liquidação de C/R e pagamento dos salários, teríamos... Estoques 0 Imobilizado 500.000 Contas a receber 0 Deprec. Acum. (10.000)Res. de Lucros 120.000 Sal. a pagar 0 Variação do PL = 120.000 24

25 Um exemplo simples DRE Receitas 450.000 A DRE é uma “abertura” de uma variação patrimonial inerente das empresas, o lucro (ou prejuízo) Desp. Salários (20.000) Lucro Líquido 120.000 Custos (300.000) Variação do PL = 120.000 Desp. Deprec. (10.000) 25

26 Mutações do PL ATIVO Caixa 510.000 PASSIVO PL Caixa1.000.000 Imagine que, em função do lucro auferido, os sócios aprovam uma distribuição de dividendos da totalidade dos lucros, ou seja, R$120.000 Estoques 0 Imobilizado 500.000 Contas a receber 0 Deprec. Acum. (10.000)Res. de Lucros 0 Sal. a pagar 0 Variação do PL = 0 26

27 Mutações do PL MUTAÇÕES DO PL SALDOS INICIAIS Imagine que, em função do lucro auferido, os sócios aprovam uma distribuição de dividendos da totalidade dos lucros, ou seja, R$120.000 Variação do PL = 0 CAPITAL RES. LUCROS TOTAL 0 0 0 Aporte de Capital 1.000.000 0 Lucro Líquido 120.000 0 Dividendos pagos (120.000) 0 SALDOS FINAIS 1.000.000 0 27

28 E o caixa, como evoluiu? Extrato bancário TED Sócios 1.000.000 Cheque 0002 (500.000) Saldo Final 510.000 Cheque 0001 (300.000) Cheque 0003. (20.000) Depósitos Div. 450.000 Cheque 0004 (120.000) 28

29 E o caixa, como evoluiu? DFC Aporte Sócios 1.000.000 Aq. Imóvel (500.000) Variação Caixa 510.000 Pagto. Forn. (300.000) Pgto. Salários (20.000) Receb. Clientes 450.000 Dividendos pagos (120.000) Atividades Operacionais Atividades de Investimento Atividades de Financiamento 29

30 Peças contábeis que vimos até agora Balanço Patrimonial Demonstração de Resultado Demonstração das Mutações do PL Demonstração dos Fluxos de Caixa Mas uma firma gera VALOR apenas para seu acionista? 30

31 31

32 Uma visão financeira do balanço, da DRE 32 Passivo Oneroso Patrimônio Líquido Ativo (Investimento) Lucro Gerado pelos Ativos (Lucro Operacional) Fonte: Assaf Neto, cap 2

33 O Balanço Patrimonial...mais uma vez Caixa Ativos Não-Circulantes Demais Ativos Circulantes Passivos Não-Circulantes Passivos Circulantes Patrimônio Líquido ATIVO TERCEIROS ACIONISTAS (+)

34 O Balanço Reformado... Passivos Operacionais Caixa Operacional Ativos Operacionais Não- Circulantes Ativos Operacionais Circulantes (-) Aplicações Financeiras Empréstimos e Financiamentos Patrimônio Líquido ATIVOS LÍQUIDOS DÍVIDA LÍQUIDA A FIRMAFUNDING (+) (-)

35 DRE Tradicional e o Balanço reformado Custos Vendas DRE TRADICIONAL Despesas Resultado Financeiro Impostode Renda = Lucro Líquido Passivos Operacionais Caixa Operacional Ativos Operacionais Não-Circulantes Ativos Operacionais Circulantes (-) ATIVOS LÍQUIDOS A FIRMA (+) Aplicações Financeiras Empréstimos e Financiamentos Patrimônio Líquido DÍVIDA LÍQUIDA FUNDING (-) ?

36 Reformando a DRE... Custos Vendas DRE TRADICIONAL OPERAÇÃO Despesas Resultado Financeiro Impostode Renda = Lucro Líquido Custos Vendas Despesas Imposto de Renda = NOPAT (Lucro Operacional “verdadeiro”) Resultado Financeiro IR s/ Res.Fin. FINANCIAMENTO 3os.

37 A DFC COMO UM FLUXO BALANÇO 31-12-X0 (pontual) 31-12-X0 (pontual) Adaptado de Horngren et Alli, 1996 BALANÇO 31-12-X1 (pontual) 31-12-X1 (pontual) DFC DRE DMPL Ano de X1 (período de tempo) Ano de X1 (período de tempo)

38 Estrutura da DFC Ativo Circulante ANC - Realizável a Longo Prazo ANC – Investimentos, Imobilizado, Intangível Passivo Não Oneroso Passivo Oneroso Patrimônio Líquido Atividades Operacionais  Recebimentos de Clientes  Pagamentos a fornecedores  Pagamento de Salários etc Atividades de Investimento  Aplicações Financeiras de Longo Prazo  Imobilizado  Investimentos etc Atividades de Financiamento  Empréstimos Obtidos  Aumento de Capital  Pagamento de Dividendos etc

39 Uma visão financeira da DFC 39 Atividades de Financiamento: Recebimento de caixa de investidores e credores para financiar um projeto Atividades de Investimento: Aquisição de imobilizado, intangível etc. Atividades Operacionais: Recebimento de Vendas, Pagamento de Fornecedores, Empregados, Impostos etc. Atividades de Financiamento: “Devolução” aos investidores e credores, i.e. desinvestimento através de dividendos e juros

40 Recapitulando...cada peça no seu lugar Balanço: visão de benefícios prometidos (-) sacrifícios esperados = valor residual do acionista (PL) DRE: variação de benefícios e sacrifícios, sob a perspectiva do acionista (lucro ou prejuízo) independentemente do caixa (mas sem ser OCNI!) DFC: visão variação no caixa conforme a natureza das entradas e saídas 40


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