A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Inserção dos Médicos nos Planos de Saúde Grupo: Ana Paula Albergaria,Cristiane Pinhão,Natália Martins,Nathalia Lauria,Ursula Scarpa.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Inserção dos Médicos nos Planos de Saúde Grupo: Ana Paula Albergaria,Cristiane Pinhão,Natália Martins,Nathalia Lauria,Ursula Scarpa."— Transcrição da apresentação:

1 Inserção dos Médicos nos Planos de Saúde Grupo: Ana Paula Albergaria,Cristiane Pinhão,Natália Martins,Nathalia Lauria,Ursula Scarpa

2 Médicos x Planos de Saúde Médicos que vivem da clínica particular são raríssimos. Mais de 97% prestam serviços aos planos de saúde, e recebem de R$ 8 a R$ 32 por consulta. Em média, R$ 20. Os responsáveis pelos planos de saúde alegam que os avanços tecnológicos encarecem a assistência médica de tal forma que fica impossível aumentar a remuneração sem repassar os custos para os usuários já sobrecarregados. As consultas, são a razão de existir os consultórios médicos. Em princípio, cada consulta pode gerar de zero a um ou mais retornos para trazer os resultados dos exames pedidos. Os técnicos calculam que 50% a 60% das consultas médicas geram retornos pelos quais os convênios e planos de saúde não desembolsam um centavo sequer.

3 Médicos x Planos de Saúde Os usuários dos planos de saúde se queixam da qualidade do atendimento médico já que as consultas vêm se ornando cada vez mais “corridas” e o médico já não possuí o olhar cuidadoso que deveria ter em muitas situações. O bom exercício da medicina exige:  exame físico cuidadoso;  observação acurada;  atenção à história e à descrição dos sintomas;  uma análise, ainda que sumária, das condições de vida e da personalidade do paciente.. A probabilidade de cometer erros graves aumenta perigosamente quando avaliamos quadros clínicos complexos entre dez e 15 minutos.

4 Médicos x remuneração: A má-remuneração dos planos em relação aos médicos se dá devido à:  contas astronômicas pagas aos hospitais( onde vão parar os pacientes por falta de diagnóstico precoce);  aos laboratórios e serviços de radiologia em expansão  Empresas com fins lucrativos. Por essa razão, os concursos para residência de especialidades que realizam procedimentos e exames subsidiários estão cada vez mais concorridos, enquanto os de clínica e cirurgia são desprestigiados.

5 Médicos x remuneração O que os empresários dos planos de saúde parecem não perceber é que embora consigam “mão-de-obra- barata” acabam tendo prejuízos financeiros ao pagar honorários tão insignificantes pois o que está acontecendo é que os médicos começam a atender uma quantidade de pessoas ao dia que prejudica a qualidade do atendimento e passam a usufruir de exames complementares para agilizarem a consulta gerando maiores gastos aos planos de saúde. E tem boa chance de deixar o doente com a impressão de que está sendo cuidado. Por esta razão, o usuário ao contratar um plano de saúde deve sempre ter em mente como são as condições de trabalho dos médicos conveniados

6 Campanha contra os planos: Cansados dos abusos cometidos pelos convênios, médicos e consumidores vêm procurando medidas que busquem melhorias O slogan “Chega de desrespeito”, da Associação Médica Brasileira (AMB) e outras entidades iniciaram a contenda com os convênios. A campanha diz o seguinte: “Tem plano de saúde que enfia a faca em você. E tira o sangue dos médicos.” O movimento quer chamar a atenção para as pressões a que os profissionais são submetidos e a conseqüente queda na qualidade do atendimento. Uma das principais queixas é a baixo valor pago pelas consultas. Os profissionais afirmam que desde 1996 os planos receberam 96% de aumento no reajuste das mensalidades, enquanto nos últimos oito meses houve redução de honorários.

7 Campanha contra os planos: Indicador – Os médicos recomendam aos consumidores saber quanto as operadoras pagam aos profissionais pela consulta. Quanto maior o valor, mais chance de o usuário ser atendido por alguém melhor qualificado. A importância também denuncia o tamanho do respeito que a operadora tem pelo profissional e usuário. Os médicos ainda alertam que as empresas burlam a regulamentação e pressionam os profissionais para reduzir os custos dos tratamentos de seus pacientes de maneira nada ética. Na prática, isso se traduz na colocação sucessiva de obstáculos para a realização de exames mais caros, como a ressonância magnética. O tempo e as condições de internação são outros problemas. É comum as operadoras insistirem em transferir um paciente em estado grave, internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para o quarto. “Quem não fizer isso tem desconto de 20% a 40% nos honorários.

8 Campanha contra os planos: Na campanha contra os planos, há outro alerta feito pelos médicos: poucos consumidores sabem que direitos têm ao assinar um contrato novo de convênio. É preciso saber que as empresas são obrigadas a arcar com os custos de tratamento de doenças pré-existentes, independentemente do tipo de plano escolhido. Essa obrigatoriedade passou a valer com a lei que regulamentou o setor, em vigor desde dezembro de 1999. Quem possuí plano anterior a esta data deve, por enquanto, precisa pagar um adicional (agravo) ou optar por um esquema no qual terá direito a essa cobertura somente depois de dois anos. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deverá definir a respeito do agravo.

9 Mudanças – Lei 9656 1)Cobertura Agora (a partir de dezembro de 99) As operadoras são obrigadas a oferecer um plano de referência. Essa modalidade cobre assistência hospitalar - internação em UTI e exames complementares - e ambulatorial - consultas e exames. O pagamento do agravo por usuários antigos está sendo estudada e os órgãos de defesa do consumidor defendem que não haja reajuste de preço caso o cliente deseje fazer o plano novo. Os usuários também podem escolher planos menos abrangentes. Antes As operadoras não tinham obrigação de ofertar plano de referência ao consumidor

10 Mudanças – Lei 9656: 2)Doença pré-existente Agora: Independentemente do seu tipo de plano, as operadoras passam a pagar todas as despesas (internação, exames e consultas). Antes: As operadoras não bancavam os custos Descredenciamento de conveniados 3)Desligamento: Agora: A empresa é obrigada a avisar com 30 dias de antecedência os consumidores e a ANS do desligamento dos hospitais, clínicas, laboratórios e médicos

11 Mudanças – Lei 9656 Antes: Os hospitais, clínicas e laboratórios podiam ser desligados dos planos sem aviso prévio aos consumidores 4)Internação, consulta e exames: Agora: Fica ilimitado o tempo de estadia no hospital, inclusive UTI (se o plano escolhido contemplar internação), e o número de consultas e exames. A operadora também pode suspender ou rescindir o contrato, durante a internação do paciente, mesmo em caso de atraso dos pagamentos Antes: Para contratos antigos, vale o número de consultas e exames previstos. Se o prazo de internação ultrapassar o estipulado, a ANS obriga a operadora a arcar com as despesas extras

12 Mudanças – Lei 9656: 5)Variação de ajuste por faixa etária: Agora: Pode haver aumento de mensalidade por variação de faixa etária. Se o valor for abusivo, deverá ser dividido pelos próximos anos. Quem tiver idade acima de 60 anos e permanecer por mais de 10 no plano, não vai precisar pagar o reajuste Antes: As empresas subiam os preços de acordo com as faixas etárias estipuladas por elas 6)Reajuste da mensalidade: Agora: Os reajustes anuais são liberados pela ANS, na data de aniversário dos contratos, e precisam constar no boleto Antes Os planos estipulavam livremente o valor anual e/ou a cada seis meses

13 Entrevistas com os médicos

14 Entrevista 1: 1. Planos conveniados :Unimed (plano cooperativo),Amil(medicina de grupo),Sulamerica(seguradora),outros 2.Qual o melhor plano e por quê? Unimed.Melhor remuneração,sem muitos atrasos no pagamento; Considera que os planos de autogestão são instáveis em sua maioria,não dão uma assistência tão boa e que as seguradoras só visam o lucro exploram mais o trabalho médico

15 Entrevista 1: 3.Quais são as vantagens? Expandir o mercado de trabalho, garantir cobertura a uma maior parcela da população de uma medicina de melhor qualidade 4.Quais são as desvantagens? Ficar “preso”ao plano,atraso de pagamento,descontos não descritos,disparidade de pagamento entre os planos sem fiscalização adequada(ANS),

16 Entrevista 2: 1.Planos conveniados:Unimed(cooperativa),Sulamerica,Bradesco(se guradoras),Assim,Golden Cross(medicina de grupo) 2.Qual o melhor plano e por quê? A Unimed é o que paga melhor,já com a Golden,por exemplo, está tendo problemas de não-remuneração 3.Quais são as vantagens do plano? Demanda espontânea de pacientes,além de ser quase uma questão de necessidade do médico atualmente 4.Quais são as desvantagens? Má-remuneração,atrasos e não pagamento

17 Considerações finais: Em julho de 2002 foi feita uma pesquisa pelo Datafolha para avaliar os planos de saúde pela visão médica tendo sido constatado que 93% dos 2.160 médicos entrevistados em todo o Brasil consideram que os planos de saúde interferem em sua autonomia. Percentual de médicos que afirmaram que os planos interferem e tipo de interferência : 82,2% - restrições a doenças preexistentes 72,2% - glosar procedimentos ou medidas terapêuticas 69,1% - atos diagnósticos e terapêuticos mediante designação de auditores 64% - tempo de internação de pacientes 45% - período de internação pré-operatório

18 Considerações finais: Além de médicos conveniados e insatisfeitos com os planos existem também outros que desejam se associar à cooperativas de saúde e enfrentam dificuldades principalmente devido ao fato do valor que devem pagar que ultrapassa em alguns casos 15 mil reais. Há ainda uma pequena parcela de médicos que conseguem manter seus consultórios particulares sem se vincularem aos planos de saúde.


Carregar ppt "Inserção dos Médicos nos Planos de Saúde Grupo: Ana Paula Albergaria,Cristiane Pinhão,Natália Martins,Nathalia Lauria,Ursula Scarpa."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google