A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

UEMG – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MINAS GERAIS CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS PROF. CRISTIANO SALES.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "UEMG – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MINAS GERAIS CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS PROF. CRISTIANO SALES."— Transcrição da apresentação:

1 UEMG – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MINAS GERAIS CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS PROF. CRISTIANO SALES

2 AULA 2 PROF. CRISTIANO SALES

3  Introdução  A qualidade técnica de um engenheiro poderá ser aferida mediante relatórios que o mesmo irá fornecer à direção técnica e/ou gerencial de uma empresa.  Linguagem clara, direta e objetiva:  Linguagem subjetiva: “A reserva de minério com alto teor de P 2 O 5 é grande”.  Linguagem objetiva: “A reserva de minério com teor de P 2 O 5 maior que 20% é de 45 x 10 3 toneladas”.  Caráter impessoal:  Não se deve, por exemplo, escrever: “realizamos os testes”. Mas sim: “realizou-se os testes”.

4  Estrutura do relatório técnico  Título  Sumário  Resumo  Introdução  Objetivos  Metodologia  Resultados e Discussões  Conclusões  Bibliografia  Apêndice

5  Título ◦ Deve definir o conteúdo e atrair a atenção do leitor. ◦ Deve ser tão pequeno quanto possível, sem, contudo sacrificar sua exatidão.  Sumário ◦ Apresenta todos os itens e subitens contidos no relatório, seguidos do número da página em que se iniciam.

6  Resumo ◦ Parte mais importante do relatório (às vezes o único item lido por executivos, gerentes e alguns especialistas) ◦ São colocados o objetivo, a metodologia, os principais resultados e as conclusões obtidas  Introdução ◦ Apresentação do tema em questão, sua relevância, aplicabilidade e metodologia corrente. ◦ No sumário a introdução recebe a numeração “1” para a página inicial.

7  Objetivos ◦ Como objetivo, se entende o propósito do trabalho, ou seja, que tipo de informação (ões) o autor se propõe a dar como resultado. ◦ Deve ser colocado de maneira sucinta e direta; ◦ Quando houver mais de um objetivo eles devem ser iteinizados.  Metodologia ◦ Amostra : tipo de material a ser estudado e suas características principais; ◦ Equipamentos: descrição sucinta dos equipamentos, contendo informações como fabricante, modelo, etc. Detalhes mecânicos específicos podem ser colocados no item “Apêndice”; ◦ Procedimento: descrição dos experimentos em ordem cronológica de sua realização. Deve ser claro o suficiente para permitir sua reprodução e julgamento da sua validade e precisão.

8  Resultados e Discussões ◦ Resultados obtidos, preferencialmente sob a forma de gráficos e/ou tabelas. ◦ A discussão ou análise dos resultados deve ser feita com base em observações próprias ou nas de outros autores referenciados na literatura. ◦ Previsões de comportamento, suposições sobre causas de erros, etc., podem ser feitas desde que sugeridas pelos dados obtidos no trabalho. Deve-se, entretanto, deixar claro o que é suposição e o que é dado concreto.  Conclusões ◦ Neste item citam-se apenas os resultados que tenham sido comprovados experimentalmente. Nenhuma suposição em relação aos resultados deve ser aqui relatada. É apresentada, em geral, com frases curtas e diretas. Quando houver mais de uma conclusão, estas devem se apresentadas sob a forma de itens.

9  Referências Bibliográficas ◦ É onde estão relacionados todos os autores cujos textos, livros, etc, tenham sido mencionados na redação do trabalho. ◦ ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), através da Norma NB-66 estabeleceu a forma de apresentação das obras referenciadas que consta de: nome do autor(es), título do trabalho, local de publicação, editora, data de publicação e quando pertinente, capítulo, volume, nº de páginas, etc. ◦ No texto:  “Os minerais presentes no minério apresentavam grande alteração morfológica (1)”, ou “Segundo Castro (1), os minerais do minério apresentavam grande alteração morfológica”. ◦ Na referência bibliográfica:  “1 – Castro, A.F. Caracterização Mineralógica do Minério de Zinco de Vazante. X Encontro Nacional de Mineralogia, Rio de Janeiro, 1988, v.1, p. 56-70.” Quando, entretanto, a bibliografia utilizada é pequena, prevalecendo notações do próprio autor, pode-se não referenciar a bibliografia durante a redação do texto. Neste caso, o item Referências Bibliográficas é denominado Bibliografia.

10  Apêndice / Anexos ◦ Para o apêndice são levadas todas as informações que sobrecarregam o texto sem trazer contribuição significante à sua compreensão, mas que poderá interessar a algum especialista.  Outros itens ◦ Revisão de literatura. ◦ Agradecimentos. ◦ Lista de figuras e tabelas. ◦ Sugestões para os próximos trabalhos.

11 AULA 1 PROF. CRISTIANO SALES

12  Objetivo do Tratamento de Minérios ◦ Os bens minerais ocorrem na crosta terrestre nas mais diversas formas e composições e, raramente, podem ser diretamente utilizadas, exigindo quase sempre um tipo qualquer de tratamento. ◦ As operações que se aplicam como preparatórias para utilização dos bens minerais podem se classificar em duas categorias:  O tratamento de minérios constitui-se de operações físicas, mecânicas e físico-químicas que modificam apenas a composição mineralógica do minério, tamanho e forma dos minerais, não alterando a identidade química dos minerais;  A metalurgia extrativa que através de seus processos pirometalúrgicos e hidrometalúrgicos, mudam a identidade química dos minerais, transformando-os em produtos derivados, por exemplo, extraindo os metais.

13  Objetivo do Tratamento de Minérios ◦ Com a necessidade de aproveitamento de minérios de baixos teores, houve grande aumento na tonelagem de minério bruto a ser tratado, aumentado os custos de extração metalúrgica e, às vezes, inviabilizado-a. ◦ Atualmente a produção de quase todos os metais exige o tratamento prévio de seus minérios de modo a se ter produtos com características que se adéqüem aos processos de metalurgia extrativa. ◦ Em alguns casos simples, a usina de tratamento de minérios restringe-se a colocar o minério nos tamanhos adequados ao seu uso posterior. ◦ Casos mais complexos exigem a separação de espécies minerais denominada concentração. ◦ O tratamento de minérios engloba ainda o despejo adequado do rejeito, manuseio e transporte do concentrado e as questões de controle ambiental.

14  Objetivo do Tratamento de Minérios Separação Sólido-Líquido Concentrado / Rejeito Concentração Separação de tamanhos Moagem Britagem Homogeneização

15  Objetivo do laboratório Tratamento de Minérios ◦ Cada minério tem características próprias de composição e de textura que o torna diferente de outros análogos, dependendo da jazida em que ocorre. Não existem dois minérios que sejam realmente iguais. Mesmo em uma mesma jazida podem ocorrer variações tipológicas. ◦ Os estudos de laboratório são indispensáveis no levantamento de todas as propriedades de interesse tecnológico do minério, que podem ter como finalidade:  Indicar dados para desenvolvimento de fluxogramas de processos.  Controle de operação da usina de beneficiamento e otimização.

16  Objetivo do laboratório Tratamento de Minérios ◦ Para atingir os objetivos descritos, o laboratório de tratamento de minérios deve possuir vários tipos de equipamentos, bem como instrumentos e equipamentos acessórios. ◦ Alguns equipamentos utilizados nos laboratórios de tratamento de minérios são réplicas em menor escala dos usados nas usinas industriais. ◦ Existem equipamentos de uso exclusivo de laboratório que são destinados à determinação de características químicas, físicas e mineralógicas dos minérios e/ou minerais constituintes. ◦ As usinas de beneficiamento, geralmente, possuem um laboratório adequado às suas necessidades de acompanhamento de processo.

17  Objetivo do laboratório Tratamento de Minérios ◦ Equipamentos e acessórios de laboratório Quarteadores mecânicos para minérios sólidos Quarteadores mecânicos para polpas Divisores de Rifles – Jones Britador de mandíbulas Britador de rolos Peneiras vibratórias com peneirador suspenso Moinho de bolas Moinho de barras Moinho de disco Moinho Pulverizador de Amostras Chapa térmica Estufa para alta temperatura c/ bandejas Mesa vibratória concentradora Mozley Separador eletrostático Separador magnético a úmido Separador magnético de imã permanente Conjunto Cicloclassificador (Cyclosizer) Ultra-som Centrífuga Bateia Mecânica Células de flotação mecânica Célula de flotação em coluna Balança digital PH-metro (Medidores de pH) Estufa Conjunto de filtros e bombas de sucção à vácuo Agitador mecânico e magnético Balança Mecânica Agitador mecânico de bancada Microscópio óptico

18  Segurança e Meio Ambiente ◦ Atenções especiais aos aspectos de segurança  Auto-avaliação do estado emocional do executante da tarefa, dialogando com transparência e sinceridade com o supervisor ou responsável;  EPI´s obrigatórios: óculos de segurança e botina com biqueira. EPI’s específicos: luvas impermeáveis, luvas antitérmicas, abafador de ruídos, máscara contra pó, perneira, avental PVC, etc;  Procurar manter postura correta;  Não movimentar sozinho, carga com massa superior a 25 kg;  Cargas com massas superiores a 50 Kg, somente deverão ser movimentadas com auxilio de equipamento de guindar;  Não utilizar utensílios de vidro que estejam danificados;  Quando cheios, segurar os becker’s e frascos pela lateral e pelo fundo. Evite segurar pelo gargalo ou pelas bordas, pois a utilização de reagentes pode torná-las escorregadias;

19  Ao lavar a vidraria, apoiá-la na pia, isso evitará que elas escorreguem;  Secar as vidrarias antes de guardá-las;  Não utilizar força excessiva no manuseio de vidrarias, pois pode causar quebras;  Redobrar cuidados no manuseio de vidrarias sujas de óleo, pois elas se tornam escorregadias;  Não tocar nas partes internas da estufa, bem como nas chapas térmicas sem luvas antitérmicas;  Ao manusear amostras nas chapas térmicas, ligar o sistema de exaustão;  Evitar ficar exposto ao calor desnecessariamente, ou seja, manter a porta da estufa aberta somente o tempo necessário para retirar ou colocar amostras;  É proibido secar/aquecer qualquer tipo de material que não seja amostra de minério nas estufas e chapas térmicas;  Antes de utilizar produtos químicos sempre consultar as fichas de emergências. Obs.: Alguns testes que utilizam determinados equipamentos com riscos específicos, como é o caso dos separadores magnéticos, britadores, moinhos, etc.. possuem normas de seguranças também específicas, e que devem ser consultadas nos manuais técnicos e / ou informadas pelo técnico responsável, antes da utilização dos mesmos.

20  Segurança e Meio Ambiente ◦ Atenções especiais aos aspectos de meio ambiente  No caso de derramamento do produto químico, seguir os seguintes passos: 1.Isolar o local; 2.Não tocar nas substâncias sem as luvas impermeáveis; 3.Recolher o material utilizando as mantas absorventes, em caso de soda cáustica em alta concentração utilizar areia; 4.Destinar o material recolhido como lixo contaminado;  Evitar desperdício de água e energia;  Descartar corretamente os resíduos gerados;  Conservar o ambiente limpo e organizado;  Manter desligados os equipamentos após o término das atividades;


Carregar ppt "UEMG – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MINAS GERAIS CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS PROF. CRISTIANO SALES."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google