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PROPEDÊUTICA RESPIRATÓRIA

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Apresentação em tema: "PROPEDÊUTICA RESPIRATÓRIA"— Transcrição da apresentação:

1 PROPEDÊUTICA RESPIRATÓRIA
Prof. Paulo Roberto Albuquerque UFRN Disciplina de Doenças do Sistema Respiratório

2 Semiologia respiratória
O diagnóstico médico é a operação intelectual em que, associando dados clínicos e métodos complementares, nos permite reconhecer uma doença específica, num paciente individualizado.

3 História Clínica É um instrumento de fundamental importância , capaz de orientar corretamente a direção do diagnóstico, à medida que se procura ordenar e entender os fatos relatados pelo paciente. Com uma anamnese adequada, a probabilidade de se chegar a um diagnóstico correto é da ordem de 62% e, quando somado ao exame físico de excelência, pode chegar a 82%

4 História clínica “Medicina é a ciência da Incerteza e uma arte das probabilidades – W. Osler” “A vida é curta, a arte é longa, a ocasião fugidia, a experiência enganosa e o julgamento difícil - Hipócrates”

5 Semiologia respiratória
Diagnóstico médico Tratamento médico: Habilidade técnica Conhecimento científico Compreensão humana Relação médico-paciente

6 Princípios da Medicina
Massa mutável de conhecimentos, habilidades e tradições aplicáveis a preservação da saúde, à cura das doenças e à atenuação do sofrimento. A Medicina é eternamente mutável –glorificadas verdades de uma geração podem torna-se antigas e deterioradas na seguinte.

7 Princípios da Medicina
Medicina é ciência e arte Asclépio ou Esculápio, deus da medicina ( filho de Apolo com a mortal Coronis ), treinado por Quíron na arte de curar, indagava a seus discípulos: Quereis ser médicos ? Esta é a aspiração de uma alma generosa e de um espírito ávido de conhecimento e estudos. Hipocrátes resgata a medicina dos deuses e a entrega aos homens.

8 Princípios da Medicina
Ao médico, além de conhecimento técnico, exige-se inspiração, renúncia e dedicação. E mais ainda – curiosidade científica, rigor de observação, imaginação criadora, elevado senso ético, probidade, humildade e bom humor

9 Princípios da Medicina
“Medicina, antes de mais nada é conhecimento humano. E este está também nos livros de patologia e de clínica, bem como na obra de Proust, Flaubert, Balzac, poetas de hoje e de ontem, nos modernos e nos antigos” ( Pedro Nava ) Para tratar um doente o médico necessita de habilidade técnica, conhecimento científico e compreensão humana.

10 Anamnese (Equivale a mais de 50% do diagnóstico)
Identificação – nome do paciente e idade (existem doenças Pulmonares que guardam relação com idade): Asma / Sind. Membrana hialina/fibrose cística (início em crianças). DPOC (Bronquite crônica/Enfisema pulmonar) e o carcinoma brônquico incide entre os anos (pico). SEXO: DPOC/Carcinoma brônquico (atinge + os homens  tabagismo) RAÇA: Sarcoidose/tuberculose (negros) Colagenose(brancos) Procedência (áreas endêmicas)/Profissão (Sílica/Cavadores poços = Silicose)

11 Anamnese Antecedentes familiares (história familiar – asma, tuberculose, rinite alérgica, fibrose cística/ mucoviscidose e deficiência de - 1antitripsina). Antecedentes pessoais: Agressões pulmonares prévias (sarampo/coqueluche/tb) que podem levar às bronquiectasias. Passado alérgico (rinite/asma). Uso de drogas imunosupressoras/Corticóide (infecções por agentes oportunistas).

12 Anamnese Hábitos vida: tabagismo - DPOC/carcinoma brônquico)
Alcoolismo (PN. aspirativa - Anaeróbicos e Klebsiella). História epidemiológica – visita a caverna, minas, galinheiros  histoplasmose. limpeza de fossas pós enchente  Leptospirose.

13 Anamnese História da doença atual - H.D.A – “A maior vantagem do ouvido de um médico é a de ouvir uma boa história” “Ouça o que o paciente diz e ele lhe dirá o diagnóstico” Curta/clara e concisa (deixar o paciente falar) Padrão cronológico (anos, meses, dias...) Sintomatologia pulmonar (07): Tosse Expectoração Hemoptise Chiados Dor Dispnéia Cianose

14 Anamnese sinais e sintomas em pneumologia
Tosse e expectoração Tipo de tosse Freqüência / periodicidade Intensidade Tonalidade / timbre

15 Anamnese sinais e sintomas em pneumologia
Tosse – constitui um importante mecanismo de defesa na remoção das secreções excessivas e de corpos estranhos das vias aéreas, sendo desencadeadas pela estimulação de receptores localizados no aparelho respiratório. Tais estímulos podem ser inflamatórios, mecânicos, químicos, térmicos e reflexos.

16 Principais causas de tosse
Inflamatórias: rinofraringo-sinusites, laringites, traqueites, bronquites, bronquiolites, pneumonias e abscesso pulmonar Mecânicos: granulomas, neoplasias, tumores de mediastino, corpo estranho, secreções brônquicas, compressão – atelectasia, pneumonite Químicos: fumaça, gases, drogas

17 Principais causas de tosse
Estímulos térmicos: ar frio, ar quente Estímulos reflexos: irritação do meato auditivo externo, seios paranasais, paredes da faringe e refluxo gastro-esofágico.

18 Características das secreções
Aspecto e intensidade: mucóide, purulenta Odor ( fétido ) HEMOPTISE: Aspecto Causas : tb, câncer, bronquiectasias, pneumonias, abscesso, embolia, dpoc Diagnóstico diferencial com hematêmese

19 Dispnéia Conceito Classificação: leve, moderada, grave Taquipnéia
Polipnéia Platipnéia Trepopnéia DPN

20 Dispnéia - patogenia Distúrbio da mecânica respiratória
“drive”alterado Alteração da elasticidade Permeabilidade das vias aéreas Distúrbio das trocas gasosas “shunt” Espaço-morto Distúrbio de ventilação-perfusão Dsitúrbio da difusão dos gases Outras: anemia, ansiedade, descondicionamento, distúrbios metabólicos Dispnéia de causa cárdio-vascular

21 Dor torácica – causas Pulmonares: trauma, infecção, pleurites, neoplasia, TEP Cardíaca: Angina, IAM, pericardites, etc Caixa torácica: neuromuscular, óssea, articular, trauma TGI: esofagite, espasmo esofágico, úlcera, pancreatite, litíase biliar Outras: herpes zoster, ansiedade

22 Exame físico Inspeção Palpação Percussão Ausculta

23 Exame físico do tórax Inspeção do tórax – divisão anatômica:
Tórax anterior – duas linhas verticais (linha esternal/hemiclaviculares). Duas linhas horizontais (junção manúbrio esternal/ inicio apêndice xifóide – sexta articulação condroesternal. Região axilar – três linhas verticais (anterior, média, posterior – respeitando as pregas axilares anterior/posterior.

24 Exame físico do tórax Tórax posterior – duas linhas verticais (vertebral/linha escapular); duas linhas horizontais (borda superior da escápula e borda inferior da escápula). A união das linhas verticais/horizontais: Tórax Lateral (2 regiões) Axilar Infra-axilar Tórax posterior (4 regiões) Supra escapular Escapular Interescalpulo-vertebral Infraescapular Tórax anterior (6 regiões) Esternal Supra esternal Hemiclavicular Infra clavicular Mamária Inframamária

25 Inspeção estática Cor do paciente (cianose/palidez) cianose= sinal tardio de insuficiência respiratória (unha, lábios e mucosa oral). Forma torácica: normal Globoso (enfisematoso/tonel) Piriforme (peito pombo/pectus carinatum) Achatado (raquitismo) Infundibuliforme (tórax sapateiro/ pectus excavatum) Cifoescoliose torácica

26 exame físico do tórax

27 “Pectus escavatum”

28 exame físico do tórax

29 exame físico do tórax

30 dedos hipocráticos

31 Dedos hipocráticos fisiopatologia
Leito vascular pulmonar alterado Microtrombos e megacarióciotos em leitos vascular ungueal Proliferação de tecido conjuntivo Expansão tecidual Aumento do fluxo sangüíneo

32 Dedos hipocráticos semiotécnica

33 Dedos hipocráticos semiotécnica

34 Inspeção dinâmica Presença de assimetria/expansibilidade torácica.
Ritmo respiratório (taquipnéia, bradipnéia, resp. de Cheyne-Stokes, Biot e Kusmaull). Sinais de Insuficiência respiratória (taquipnéia, uso mm acessória, tiragem e respiração paradoxal).

35 Palpação do tórax Exames das partes moles cervico-torácica, presença de contraturas , enfisema subcutâneo e gânglios. Sensibilidade torácica (pesquisa fratura costela) ; dor muscular Elasticidade torácica

36 Palpação do tórax Expansão torácica: expansibilidade lobo superior, médio e inferior – manobra de Rualt Frêmitos: Frêmito tóraco vocal (aumentado - Sind. condensação/cavidades; diminuído – derrames ) Frêmito brônquico (secreções brônquicos). Frêmito pleural (atrito pleural).

37 Percussão Tórax Som claro pulmonar Maciço Hipersonoro - timpânico

38 Ausculta pulmonar Aquele que se inicia na ausculta do aparelho respiratório deve, necessariamente, se submeter a um treinamento exaustivo, ouvindo inúmeras vezes um pulmão normal. Aprender características dos sons – quem não sabe o que procura , não saberá identificar o que ouvir. sons pulmonares normais: - murmúrio vesicular - ruído laringotraqueal (sopro glótico). Ruídos adventícios (origem na árvore brônquica, parênquima ou espaço pleural).

39 Ausculta pulmonar Estertores
Formados nos alvéolos e bronquíolos – estertores Estertores Secos ( crepitantes; creptos ) – mais audíveis no final da inspiração Úmidos (estertores subcrepitantes/bolhosos)e – mais audíveis no final da expiração

40 Ausculta pulmonar Sons de origem brônquica:
Roncos – ruído tonalidade grave, geralmente acompanhando a tosse (secreção espessa que adere as paredes brônquicas maiores, reduzindo suas luzes). Sibilos – ruído tonalidade aguda expiratórios, mesma origem roncos (diminuição luz brônquica) Sons de origem brônquica: são mais audíveis na expiração

41 Ausculta pulmonar Sons de origem pleural:
Atrito pleural – ocorre devido a irregularidade (espessamento) da superfície pleural; ao ocorrer o movimento respiratório surge o atrito (audível na inspiração/expiração e não se modifica pela tosse).

42 Ausculta pulmonar Sons “excepcionais” Sopro tubáreo Sopro pleurítico
Sopro anfórico Pectorilóquia Egofonia

43 “ julgamento difícil ”

44 Semiologia respiratória
O que se quer de um médico é que a sua capacidade de julgamento, de diagnóstico, de humanidade e de altruísmo sejam tão grandes quanto a sua capacidade técnica, apenas suficiente.

45 Semiologia respiratória
Arrogância e prepotência não coadunam com a atividade médica; aquela á a máscara mais banal da covardia e esta é o maior empecilho para uma vida florescente Epiteto ( filósofo )


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