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DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS

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Apresentação em tema: "DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS"— Transcrição da apresentação:

1 DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS
Professora Rosana Moraes

2 Expectativas de aprendizagem
Associar algumas doenças humanas às bactérias. Conhecer os principais sintomas manifestados durante a evolução das doenças bacterianas. Identificar as formas de combate, medidas profiláticas e as formas de tratamento de algumas doenças bacterianas.

3 A existência de bactérias é imprescindível para a manutenção da vida na Terra.
Entretanto, muitas doenças que acometem o homem e outros seres vivos são causadas por bactérias patogênicas. Agente patogênico ou patógeno é a aquele capaz de causar doença. O grau de patogenicidade para causar doença recebe a denominação de virulência. Para que um parasita consiga se instalar num hospedeiro é preciso que: ele seja capaz de realizar seu metabolismo e sua reprodução nos tecidos do hospedeiro e deve resistir às defesas do corpo durante um período suficiente para que seu número possa ocasionar doença clínica.

4 Algumas doenças humanas causadas por bactérias podem estar:
Associadas à pele: Acne e Terçol. Associadas ao sistema nervoso: Botulismo, Hanseníase, Meningite bacteriana e Tétano. Associadas ao sistema digestório: Cárie dentária e Cólera. Associada ao sistema urinário: Leptospirose Associadas ao sistema genital: Gonorreia e Sífilis Associadas ao sistema respiratório: Antraz, Pneumonia bacteriana, Tuberculose, Coqueluche e Difteria (ou crupe)

5 ACNE Agente Etiológico: Propionibacterium acnes / P. propionicus (Gram-positivos anaeróbios) Causa: bloqueio dos ductos secretores das glândulas sebáceas do pelo ou pela obstrução dos poros. Sintomas: formação de pápulas com pus que podem resultar em cicatriz. Tratamento: antissépticos e antibióticos específicos. Profilaxia: higiene cuidadosa da face e do cabelo. Obs: Fatores que estimulam a formação da acne: ingestão de alimentos gordurosos, hereditariedade, hiperatividade glandular e proliferação bacteriana.

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7 Terçol Agente etiológico: Propionibcterium acnes e Propionibcterium propionicus Modo de transmissão: falta de higiene é um fator importante para aparecimento de terçol. Fatores nutricionais e o simples ato de coçar os olhos com as mãos sujas podem promover o aparecimento do terçol. Característica da infecção: canaculite lacrimal e abcessos Medidas profiláticas: higiene é e melhor medida.

8 Botulismo Agente Etiológico: Clostridium botulinum (Gram- positivo anaeróbio estrito) Forma de transmissão: Intoxicação alimentar pela toxina botulínica (geralmente alimentos enlatados com embalagem estufadas apresentam a toxina), que bloqueia os receptores de acetilcolina. Sintomas: Paralisia muscular flácida e insuficiências respiratórias e cardíacas. Tratamento: Uso de antitoxinas e soro antibotulínico. Profilaxia: Não consumir produtos enlatados que apresentem aspectos anormais (odor fétido ou lata estufada).

9 Botulismo Contaminação

10 Curiosidade: uso de botox
A toxina botulínica é usada em pequenas doses BOTOX, como tratamento estético temporário. A sua intensa capacidade paralítica é desejada por indivíduos que procuram esconder as suas rugas (as rugas são causadas por contrações musculares) e outras imperfeições faciais.

11 Doença de Hansen ou Hanseníase (Lepra)
Agente Etiológico: Mycobacterium leprae (Bacilo de Hansen Gram-positivo) Forma de transmissão: Contato direto com pessoas doentes, pela pele ou pelo ar, após contatos íntimos e prolongados com o portador. Sintomas: Aparecimento de manchas na pele, ulcerações e deformidades, lesões nas terminações nervosas causando perda de sensibilidade (nervos sensitivos afetados). Tratamento: Uso de antibióticos específicos (há cura se for diagnosticado e tratado nas fases iniciais). Profilaxia: Educação sanitária, tratamento imediato dos doentes, vacinar todos os familiares e pessoas que convivem intimamente com o doente (vacina BCG).

12 Hanseníase

13 Meningite bacteriana Agentes Etiológicos: Nisseria meningitidis – Haemophilus influenzae – Streptococcus pneumoniae. Forma de transmissão: Pelo ar e saliva contaminados com a bactéria. Sintomas: Diarreia grave, febre, vômito, convulsões, hemorragias internas, hipotensão arterial, meningismo (rigidez da nuca), podendo levar à morte. Tratamento: Uso de antibióticos específicos. Profilaxia: Vacinação e evitar o contato com pessoas contaminadas (isoladas no hospital).

14 As meninges são membranas que envolvem e protegem o sistema nervosos central

15 Tétano Agente Etiológico: Clostridium tetani (Gram-positivo anaeróbio estrito) Forma de transmissão: Contaminação acidental de ferimentos profundos com solo contaminada com esporos da bactéria ou cordão umbilical cortado com material não esterilizado. Sintomas: dor de cabeça, febre, enrijecimento muscular por todo o corpo causada pela toxina tetânica, bloqueio da via de relaxamento dos músculos (espasmos musculares). Tratamento: Utilização de Soro Antitetânico. Profilaxia: Vacina Antitetânica.

16 Espasmos conhecidos como opistótomos, indicam caso avançado de tétano e podem causar fraturas de coluna.

17 Cárie dentária Agente Etiológico: Streptococcus mutans
Sintomas: dor de dente, sensibilidade dentária, gengivite. Tratamento: uso de ligas compostas de prata, ouro, porcelana ou resina. Profilaxia: Diminuição da ingestão de açúcares, higiene bucal e aplicação de Flúor.

18 Cólera Agente Etiológico: Vibrio cholerae
Forma de transmissão: Água e alimentos contaminados com as fezes dos doentes. Sintomas: Vômitos, diarreia intensa, desidratação severa. Os sintomas são causados por uma toxina produzida pelas bactérias que induzem os enterócitos a liberarem água e sais. Tratamento: Antibióticos específicos e reposição de água e sais minerais. Profilaxia: Lavar rigorosamente as mãos e os alimentos, principalmente saladas e frutas, beber água filtrada e fervida, preferir alimentos cozidos, isolamento entérico dos doentes, tratamento, educação sanitária e saneamento básico.

19 Desinteria bacilar Agente Etiológico: Bactérias do gênero Shigella.
Forma de transmissão: Água e alimentos contaminados com as fezes dos doentes. Sintomas: Infecção intestinal, dores abdominais, diarreias sanguinolentas e vômitos. Tratamento: Utilização de antibióticos e soro caseiro. Profilaxia: Educação sanitária e saneamento básico.

20 Febre tifoide Agente Etiológico: Salmonella thyfi
Forma de transmissão: Água e alimentos contaminados com as fezes dos doentes. Sintomas: Febre, dor de cabeça, fadiga, bradicardia, hemorragias nasais, diarreia e vômitos. Tratamento: Utilização de antibióticos específicos. Profilaxia: Educação sanitária, saneamento básico e vacinação.

21 Gastrenterite por salmonelas
Agente Etiológico: Várias espécies de Salmonelas (enterobactérias). Forma de transmissão: Ingestão de água ou alimentos contaminados pela bactéria. Sintomas: Distúrbios gastrointestinais com diarreia e vômito. Tratamento: Utilização de antibióticos específicos. Profilaxia: Ingestão de água filtrada e alimentos preparados de forma higiênica, tratamento dos doentes.

22 LEPTOSPIROSE Agente Etiológico: Leptospira interrogans
Forma de transmissão: Água e alimentos contaminados pela urina de ratos e cães. Sintomas: Calafrios, febre alta, dores musculares e articulares, lesões renais e hepáticas. Tratamento: Uso de antibióticos (penicilina). Profilaxia: Educação sanitária, adotar medidas que minimizem a proliferação de ratos, realizar vistoria de bueiros e redes de esgoto para evitar possíveis entupimentos que promovam inundações. O rato de esgoto (Rattus novergicus) é o principal responsável pela infecção humana, em razão de existir em  grande quantidade e da proximidade com seres humanos. A bactéria  multiplica-se nos rins desses animais sem causar danos, e é eliminada pela urina, às vezes por toda a vida do animal.

23 Leptospirose

24 Risco de leptospirose

25 Leptospirose

26 Gonorreia (Blenorragia)
Agente Etiológico: Neisseria gonorrheae Forma de transmissão: Relações sexuais, transfusões de sangue e congênita (da mãe para o feto). Sintomas: Ardência ao urinar, corrimento amarelado na uretra, inflamações neurológicas, ósseas e articulares. No recém nascido pode causar a cegueira. Tratamento: Uso de antibióticos (penicilina) e abstinência sexual. Profilaxia: Uso de preservativos, educação sexual, realização do teste diagnóstico em mulheres com intenção de engravidar.

27 Sífilis Agente Etiológico: Treponema pallidum
Forma de transmissão: Relações sexuais, transfusões de sangue e congênita (da mãe para o feto). Sintomas: Aparecimento de uma pequena ferida ou ulceração firme e dura que ocorre no ponto de infecção da bactéria, geralmente o pênis, a vagina, o reto ou a boca e posteriormente em outras partes do corpo. Nos fetos, a bactéria pode causar diversas complicações no sistema nervoso, mal formações e ferimentos na pele. Tratamento: Uso de antibióticos (tetraciclina e penicilina). Profilaxia: Uso de preservativos, realização do teste diagnóstico por mulheres com intenção de engravidar.

28 Antraz Agente Etiológico: Bacillus anthracis
Forma de transmissão: Pelo ar (inalação dos esporos do solo) e infecção purulenta através de ferimentos. Sintomas: febre, dores no peito, dificuldade respiratória. Tratamento: Uso de antibióticos Profilaxia: evitar contato com locais contaminados.

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31 Pneumonia Agente Etiológico: Streptococcus pneumoniae
Forma de transmissão: Pelo ar (contato com secreções respiratórias contaminadas). Sintomas: Infecção pulmonar aguda com calafrios, febre, dor no peito e tosse com expectoração sanguinolenta. Tratamento: Uso de antibióticos. Profilaxia: Vacinação.

32 Tuberculose Agente Etiológico: Mycobacterium tuberculosis (Bacilo de Koch) Forma de transmissão: Pelo ar contaminado e pela saliva. Sintomas: Tosse constante, as vezes com sangramento, febre, suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento e indisposição. Tratamento: Antibióticos específicos. Profilaxia: Vacinação (BCG), evitar contanto com pessoas contaminadas, evitar permanecer em ambientes fechados.

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34 Coqueluche Agente Etiológico: Bordetella pertussis
Forma de transmissão: Pelo ar e saliva contaminados com a bactéria. Sintomas: Tosse seca persistente (“tosse de cachorro”), causada devido a infecção dos brônquios e bronquíolos. Tratamento: Uso de antibióticos específicos. Profilaxia: Vacinação.

35 Difteria (crupe) Agente Etiológico: Corynebacterium diphthriae
Forma de transmissão: Pelo ar contaminado e pela saliva. Sintomas: Inflamação das amígdalas, faringe e mucosa nasal. A bactéria produz toxina que destrói as fibras cardíacas, células nervosas e renais. Tratamento: Utilização de antibióticos penicilina e eritromicina.

36 Peste negra (Peste bubônica)
Agente Etiológico: Yersinia pestes Forma de transmissão: Picada de pulgas infectadas pela bactéria. Obs: Normalmente é uma doença de ratos (rato para rato através da pulga Xenopsylla cheopis). Sintomas: febre, tosse, expectoração com sangue, feridas purulentas e inchaço dos linfonodos (bubões). Tratamento: Utilização de antibióticos. Profilaxia: Evitar picadas de pulgas, saneamento básico, tratamento adequado do lixo.

37 Peste negra É o nome pela qual ficou conhecida, durante a Baixa Idade Média, a pandemia de peste bubônica que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas (mais ou menos um terço da população europeia), sendo que alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da realidade é de 75 milhões, aproximadamente metade da população da época.

38 Médico da Peste Muitos médicos se dispuseram a atender os pestosos com risco da própria vida. Adotavam para isso roupas e máscaras especiais. Alguns dentre eles evitavam aproximar-se dos enfermos. Prescreviam à distância e lancetavam os bubões com facas de até 1,80 m de comprimento.

39 Resistência bacteriana a antibacterianos
Algumas espécies podem manifestar resistência aos antimicrobianos, ocorrendo normalmente através de mutações que proporcionam a síntese de enzimas capazes de conferir a inativação de tais substâncias. Nas bactérias, os genes que conferem resistência aos antibióticos encontram-se geralmente em pequenos filamentos de DNA extracromossômico (os plasmídeos), transferidos de um organismo ao outro (mesmo de espécies diferentes), durante a conjugação. De geração em geração, essa característica é então repassada, proporcionalmente aumentando o número de bactérias que a possui, e reduzindo a concentração dos organismos não portadores desse incremento adaptativo.

40 Superbactérias


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