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Hist ó ria da M ú sica III CMU 350 M ó dulo XIII J. S. Bach.

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1 Hist ó ria da M ú sica III CMU 350 M ó dulo XIII J. S. Bach

2 Bibliografia sobre Bach Principais trabalhos –Bach-Gesellschaft 1851-1899; Neue Ausgabe samtlicher Werke, 1954- –B. Wolfgang Schmeider: Thematisch- systematisches Verzeichnis der musikalischen Werke von J. S. Bach (criador do catálogo BWV (Bach Werk Verzeichnis) ou WWO (Werk Ohne Opus) –Biografias: Spitta, Schweitzer, Terry etc.; Mendel, The Bach Reader

3 Primeiras influências Eisenach, norte da Alemanha –Educado pelo pai e, posteriormente, pelo irmão mais velho (que estudou com Pachelbel) –Família de longa tradição musical; Cantou como tiple na igreja; tocou violino e órgão Influências alemãs: –Froberger, Buxtehude (viajou para escutá-lo no concerto de Lenten Abendmusik), Pachelbel, Graupner, Reinken Influências italianas (que começam em Weimar): – Frescobaldi, Albinoni, Corelli, Marcello, Vivaldi Da França admira Couperin e D'Anglebert

4 1º Período - (1703-1708) Arnstadt e Muhlhausen Principais características de suas composições: –Obras longas com superabundância de idéias –Longos e complexos sujeitos (temas) –Harmonia nem sempre tinha claro foco na tonalidade –Acompanhamento dos corais com extravagantes floreios (reprimido pelo conselho de pastores) Gêneros: –Partitas corais (coral com variações) Existem 3 Figurações padronizadas baseadas em motivos independentes (modelo usado também por Pachelbel e Buxtehude) –Sonatas da Chiesa for cravo: copiado ou baseado na música de Reinken –Preludios, fugas, toccatas e fantasias (para órgão) Algumas vezes difusas: fluência comprometida; muitas passagens virtuosas; proeminência e independência no uso do pedal –Cantatas (para o culto luterano) "Cantatas Corais": A melodia coral aparece em cada seção da cantata –similar ao estilo coral concertato antigo –Excertos bíblicos, comentários poéticos servem para árias, duetos, corais (com orquestra) –A escrita coral recebe a influência do padrão utilizado nas obras para órgão –Todas as seções pequenas com pouco desenvolvimento das idéias –Árias freqüentemente baseadas em padrões de ostinato »Exemplo: Cantata No. 4, Christ Lag in Todesbanden

5 2º Período – Weimar (1708 – 1717) Corte de Weimar –Organista na corte de Weimar; posteriormente spala da orquestra –Alcança fama como organista e improvisador Ambiente secular e internacional –influência do estilo italiano de concerto (o que se extende para algumas questões da ópera) Estuda, copia e faz arranjos para obras de Vivaldi, Corelli, Albinoni, Marcello – Desenvolve um estilo melódico simples, a la italiano Temas “mecânicos” no estilo de pachelbel e Buxtehude são trocados por melodias mais plásticas, porém concisas pela forte noção de centro tonal. Grande clareza harmônica nos temas das fugas. Temas mais distintos Sempre quando temas no estilo antigo são usados, Bach compensa por um forte sentido de clareza nas progressões harmônicas.

6 As cantatas de Weimar Influenciado pelas inovações da ópera e cantatas italianas –Os padrões do texto são baseados na “Reforma” de Neumeister As seções se firmam como uma ópera: árias, duetos e coros –Textos baseados em partes da Bíblia, assim como comentários subjetivos ou poemas místicos –cantata parafraseia o texto do sermão em forma de poesia Primeira seção freqüentemente antes do sermão, segunda após (algumas vezes muda de estilo. Esta natureza dual freqüentemente se antecipada por contrastes dentro do primeiro coro da cantata) A influência italiana percebe-se principalmente na força das árias (solo e duettino) Freqüentemente usa a forma Da Capo Uso recorrente de padrões rítmicos sicilianos (6/8 ou 12/8) O lirismo do "Bel Canto" está nas longas frases, ocasionalmente ornamentadas; raramente mecânicas Alguns recitativos accompagnato (stromentato). –Obviamente mais emocional: uso sistemático de acordes de sétima diminuta (sétima da sensível); técnica de trançar fragmentos melódicos As melodias corais são pouco utilizadas (influência secular); nenhuma Cantata Coral muito extensa, apesar de que algumas aberturas francesas tem melodias corais Exemplos: –Cantata No. 68, Also hat Gott die Welt Geliebte –Cantata No. 78, Jesu, Der Du Meine Seele

7 3º Período - Coethen (1717-1723) Mestre-de-capela e Diretor de Música de Câmara –Posição de alto prestigio –Corte associada com a Igreja da Reforma: nenhuma necessidade para novas músicas para Igreja ou para órgão –Ênfase nas questões pedagógicas, regulamentando e expandindo a escola de música Escreve invenções tanto para o ensino de composição como para a prática dos aprendizes de instrumento Obras para teclado (principalmente cravo) –Seis Suítes Francesas e Seis Suítes Inglesas Nunca obviamente italiana ou francesa; aspectos de ambas assimiladas pela tradição polifônica norte-alemã Fusão de estilos nacionais, um dos mais importantes aspectos de seu estilo maduro. Geralmente usa os típicos movimentos das suítes: Allemande, courante, sarabande, gigue; –Também aparecem preludio, minueto e outros tipos, ocasionalmente Títulos não são significativos: somente a francesa caracteriza-se mais pelo uso sistemático de hemiolas e pés métricos característicos Também imita o estilo concerto quando em algumas passagens simula o contraste tutti-concertino (isso fica mais evidente em algumas obras da maturidade) escreveu toccatas, ricercares, mas no estilo harmônico moderno Fantasia Cromática (Fantasia) e Fuga em Ré menor (BWV 903) –Drama e exuberância –Estilo emotivo que se transfere para Carl Phillip Bach Obras pedagógicas –Invenções a duas e tr~es vozes (Sinfonia) (“para aprender executar claramente e desenvolver idéias melódicas") –Cravo Bem Temperado (Vol. I; Vol. 2 mais tarde) Uso de todas as possibilidades da técnica contrapontística: fuga, cânone, etc. Demonstra conhecimento teórico que o possibilita escrever nas 24 tonalidades.

8 Música instrumental – câmara e orquestra Música de Câmara –Sonata para solo e com acompanhamento de cravo: violino, flauta, viola da gamba (cello) Cravo geralmente atua como parte polifônica independente; ocasionalmente funciona como contínuo (sonatas para flauta) Escreveu sonatas solo para violino e violoncelo –Seis suítes para violoncelo –Três sonatas e três partitas violino solo Alto grau de dificuldade técnica; conceito polifônico –Exemplo: Chaconne da Partita No. 2, d menor Música orquestral: concerto grosso, concerto solo, suítes orquestrais –Concertos Solo para violino e orquestra em Lá menor e Mi Maior –Concerto para 2 violinos e orquestra, D menor –Concerto triplo para flauta, violino, cravo em A menor –outros concertos (p.ex., para flauta e violino, oboé etc) Muitas vezes reorquestrava o concerto – órgão para violino e oboé. Concertos Brandenburguêses ( para Margrave de Brandenburg) Instrumentação diferente em cada um dos concertos, assim como diferentes na relação entre tutti e ripieno Concerto nº 3 e 6: concerto grosso no estilo antigo (Corelli); sem solos individuais; contrastes feitos entre grupos maiores e menores Concerto nº. 1 similar, mas o "violino piccolo" eventualmente emerge como solista (junto com as trompas) Concerto nº. 4 é em grande parte para violino solo, mas algumas vezes compartilha material temático com o grupo dos violinos Concerto nº. 2 e 5 empregua grupos de solistas dos quais os instrumentos funcionam como solistas individuais (p. ex., quatro ou três solistas no lugar de um pequeno grupo acompanhado pela orquestra) –Quatro suítes orquestrais (Overtures): C, B menor, D, D À Overture segue uma série de movimentos de dança: courante, gigue, bouree, gavotte etc. Também "airs", sempre com um estilo lírico peculiar –Nos últimos dois, escritos para serem tocados ao ar livre, usa clarinos, trompetes, tímpano, assim como cordas e oboé

9 Leipzig (1723-45) Kantor na igreja de São Thomas (assumiu o cargo após as desistências de Telemann e Graupner) –Retorna ao objetivo de realizar música sacra regularmente, especialmente nos primeiros cinco anos, quando completa o ciclo de cantatas para todos os domingos e dias festivos Mais de 200 cantatas (algumas perdidas) “Empresta” material de trabalhos anteriores, principalmente de cantatas seculares –Integração das formas antigas e novas da cantata As melodies corais são novamente utilizadas integralmente, como no estilo das cantatas corais antigas O antigo estilo concertato aparece como uma espécie de simbolismo Porém, é mais evidente a influência operística no estilos das árias e recitativos. Pouco uso de cantatas solo. –Nelas, o “word-painting” é restrito, porém lhe dá mais ênfase na virtuosidade vocal more emphasis on operatic-infl vocal virtuosity –Menor refer~encia a corais –Exemplo: Cantata No. 51 –Cantatas Seculares Algumas subtituladas "Drama per Musica" Compostas para várias ocasiões: celebração de aniversários, casamentos etc. Exemplos: No. 202; No. 201, No. 211, Cantata do Café; No. 212, Cantata Camponesa –Cantatas sacras Retorna à abordagem da "Cantata Coral" –No. 8, Ein Feste Burg B. Motetes – coro simples ou duplo –Sobreviveram somente seis –Composição de corais, geralmente em estilo contrapontístico rígido, sem partes instrumentais obbligato, escrito em movimentos –Compostos para funerais ou services especiais da Igreja Utiliza muitas melodias corais

10 As grandes obras corais As quatro maiores obras corais: –Paixão Segundo São João, Paixão Segundo São Mateus, Magnificat em D; Missa em Si menor Paixão Segundo São João (finalizada em Leipzig; 1723) –Baseada na Paixão Oratório de Barthold Hinrich Brockes e no Evangelho Luterano (para a parte do evangelista) –Caracterizado pela dramaticidade que busca inocular o drama humano de Cristo Paixão Segundo São Mateus (1727) –Para coro duplo, solistas, orquestra dupla, dois órgãos –Texto do Evangelho de São Mateus com partes agregadas de Christian Friedrich Henrici (pseudônimo Picander) –"O Coral da Paixão" aparece 5 vezes em 4 diferentes harmonizações; outras melodias corais são usadas como bases para imensas fantasias corais. –Coral algumas vezes participa na ação ou comentando moralmente as passagens (como na Tragédia Grega) »Exemplo: O Coral de abertura é uma complexa fantasia coral para solistas, coro duplo, duas orquestras, dois órgãos com o cantus firmus (melodia coral) cantada por um coro em uníssono de crianças. –Também usa árias da capo, ariosos, recitativos, estilo concertato etc. (síntese do estilo da Paixão barroca) –Sobretudo, Bach assume uma postura contemplativa e épica, embora com alguns momentos patéticos. Magnificat (1723; Vésperas de natal) (solistas, coro e orquestra) –Caráter jubiloso, com sonoridade já do alto barroco, fenômeno que se repete na Missa –Atmosfera de exultação e esplendor Missa em Si menor –Transcende a função litúrgica; além de ser demasiadamente extensa para um serviço regular –Algumas seções são re-arranjadas de antigas obras –Os Corais tem um rol maior do que nas Paixões, porém menos dramáticos, o que fica destinado às árias –Melodias gregorianas são usadas como cantus firmus (escritas no estilo antigo), porém algumas seções sugerem o estilo galante pela dimensão da frase, uso de motivos repetidos e baixo ritmo harmônico Oratório de Natal (ciclo de cantatas independentes para 6 sucessivos dias de festas) –Composta quase que exclusivamente de cantatas seculares

11 Música Instrumental –Teclado Clavier Ubung, Op. 1: Partitas, Concerto Italiano, Abertura Francesa (Suíte em B menor), Variações Goldberg, Trio Sonatas para órgão, Cravo Bem Temperado - parte II –Estilo: »Partitas e Aberturas Francesas (Suíte) incorpora tradição: movimentos de dança com peças características tais como Burlesca, Scherzo »Concerto Italiano: forma concerto (contraste entre solo e tutti) adaptado para instrumento de tecla »Variações Goldberg: Ária com (30) variações »É uma síntese histórica da variação barroca »baseada no baixo de chacone e no ritmo de sarabanda »uma variedade de tipos de variações: alguns canones (incl. canones invertidos); fuga, quodlibet (é um procedimento que combina várias melodias através do contraponto), danças, overtures, trio sonatas etc. »Seis Trio Sonatas para órgão »Estilo do trio sonata reduzido para instrumento solo. »Clavier Ubung: Prelúdios corais para a liturgia luterana; »Cravo Bem Temperado II: coleção de varias peças de diferentes períodos; textura livre (influenciado pelas sonatas de Scarlatti – forma monotemática)

12 Último Período - V Forte abstração –Variações canônicas para órgão sobre "Von Himmel Hoch" Uma livre voz canônica baseada numa melodia coral –Oferenda Musical (baseada em um tema do rei Frederick II, 1747) Orig. 3 partes em estilo de improvisação; dez canones; trio sonata; ricercare à 6 –A Arte da Fuga (1749-50) (18 obras) Função didática: para revelar as infinitas possibilidades do contraponto Conteúdos: quarto fugas simples (2 com sujeito invertido); três fugas em stretto (a 2ª no estilo de abertura francesa; a terceira com o tema simultaneamente em aumentação e diminuição); 2 fugas duplas, 3 fugas triplas; 2 fugas retrogradadas; 1 fuga quadruple. Uso do motivo "BACH" (Bb-A-C-B natural) que representou um cromatismo avançado para a época

13 Contrapunctus VIII – Três temas Contrapunctus XI: Inversão do tema VIII

14 Fuga quádrupla Contrapunctus XIV

15 Sumário estilístico Caracterizado pela fusão de estilos nacionais: o melhor do estilo da Alemanha, Itália, e França –estilo germânico: escrita contrapontística e complexidade de texturas –Concisão, foco tonal e distinção rítmica da melodia italiana –Também a qualidade lírica do Bel Canto italiano –O estilo francês da abertura: o uso de hemiola ou efeitos de polirritmia; o estilo brise da influência da escrita para alaúde. B. extraordinária técnica de elaboração do material (como se vê nas complexas fugas e cânones do fim da vida) –Equilíbrio entre a preponderância da melodia ou da harmonia Melodias consegue “energia” empregando motivos que se desdobram distintamente em todas as vozes Mas ao mesmo tempo, todas as linhas são estruturadas com claros caminhos harmônicos mas que não abrem mão do intenso ritmo Apesar do claro sentido harmônico, algumas vozes soam disonantemente. –Isso pode ser entendido como conseqüência da lógica horizontal de uma linha, mas que acaba não distorcionando a lógica da progressão harmônica. A riqueza da linha na malha contrapontística conjuga uma rapidez do ritmo harmônico, em contraste com outros compositores que, na mesma época, buscavam diminuir tal fenômeno na condução melódica, inclusive Haendel.


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