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O MENINO POUPADINHO Uma história criada por Maria Jesus Sousa (Juca) e formatada com imagens disponíveis na internet.
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Era uma vez um menino que gostava muito de dinheiro.
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Quando fazia anos, não pedia brinquedos, queria dinheiro.
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Ao chegar o Natal, escrevia a sua carta ao Pai Natal só com um pedido: dinheiro.
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Os pais estavam contentes, porque pensavam que ele era poupado e queria guardar bem o seu dinheiro. Por isso ofereceram-lhe um porquinho-mealheiro.
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Mas o menino, sem ninguém saber, ia gastar o dinheiro na primeira coisa que se lembrasse… mesmo que não lhe fizesse falta nenhuma! E o dinheiro assim voava…
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Ele via na televisão a publicidade e não pensava, só comprava coisas que não prestavam para nada! E o porquinho-mealheiro ficava de barriga vazia!
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Um dia, a sua bicicleta estragou-se e ele começou a sonhar com uma bicicleta nova. Foi pedir aos pais e eles disseram-lhe para ir ver quanto dinheiro tinha no porquinho-mealheiro.
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Aí é que “o porco torceu o rabo”, ele ficou muito aflito, porque não havia dinheiro no porquinho-mealheiro, nem sequer na sua carteira, porque ele tinha-o gasto todo sem pensar!
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Pensou o que haveria de fazer e foi conversar com o pai; contou-lhe que o seu porquinho-mealheiro estava vazio, porque ele tinha gasto o dinheiro em coisas que não faziam falta nenhuma….
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O pai ficou um bocadinho triste, pois pensava que o filho era poupadinho, mas depois, junto com a mãe, explicaram-lhe algumas coisas importantes, que ele deveria aprender:
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O dinheiro não nasce nas árvores, nem cai do céu: as pessoas têm que trabalhar para receberem o salário (ou ordenado) no fim do mês.
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2. Há coisas que compramos por necessidade (alimentos, medicamentos…) e outras que compramos por desejo (brinquedos, guloseimas…); as necessidades são sempre mais importantes do que os desejos!
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3. Quando vamos às compras temos que olhar para os preços; são muito importantes pois dizem-nos quanto dinheiro custa o que queremos comprar. E há coisas caras e baratas, por isso temos que fazer contas.
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4. O dinheiro não estica, nem se desperdiça; quando se gasta já não se tem!
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Há várias formas de poupança e não só de dinheiro; podemos poupar as nossas coisas, para não termos que comprar outras novas e em casa podemos poupar energia (água e electricidade) se nos esforçarmos por não desperdiçar.
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Ao ouvir tudo isto, o menino aprendeu a lição e, a partir dessa altura, tornou-se num menino poupadinho e tinha o seu porquinho-mealheiro sempre com a barriguinha bem cheia, pois guardava bem o que lhe davam.
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Os pais até abriram uma conta no banco, para ele guardar as suas poupanças!
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Foi assim que o menino aprendeu a lidar com o dinheiro e conseguiu juntar o suficiente para comprar a sua bicicleta! FIM
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E vocês, também querem ser poupadinhos. O que podem fazer para isso
E vocês, também querem ser poupadinhos? O que podem fazer para isso? Eis algumas ideias para brincar às poupanças… Fazer uma carteira para guardar moedas com um pacote tetrapak Fazer dinheiro de brincar Fazer um porquinho-mealheiro para guardar as notas
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Os pais também podem ajudar a ensinar as crianças a lidar com o dinheiro . Eis que se deve ensinar nesta faixa etária: - A partir dos 2/3 anos: Ensine o seu filho a distinguir as coisas que compramos porque queremos (desejos), daquelas que compramos por necessidade. Muita da habilidade financeira depende disso; Faça o seu filho compreender que é importante não desperdiçar dinheiro. Apresente-lhe moedas e notas, mostrando as diferenças de tamanho e de cor. - A partir dos 4/5 anos: Peça ao seu filho para ajudar a fazer a lista do supermercado e ensine-o que as compras devem respeitar a lista. Chame a sua atenção para os preços, alerte-o que há coisas caras e baratas. É o primeiro passo que leva à racionalidade na hora de usar o dinheiro. Se puder, dê-lhe uma semanada. Assim, a criança aprende a tomar decisões desde cedo. Comece com 1 euro por semana…
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