Avaliação da adesão ao tratamento com lítio em pacientes com transtorno do humor bipolar – Tubarão – SC. Bruna Cristofolini Souza. Acadêmica do curso de.

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1 Avaliação da adesão ao tratamento com lítio em pacientes com transtorno do humor bipolar – Tubarão – SC. Bruna Cristofolini Souza. Acadêmica do curso de medicina, UNISUL – Tubarão. Silvia Rosane Parcias......(PUIC) Introdução O transtorno de humor bipolar (THB) é um problema de saúde pública, sua prevalência está em torno de 1,5%, estando associado ao elevado risco de mortalidade. 1,2,3 É uma enfermidade crônica e recorrente, definida pela alternãncia de episódios maníacos, hipomaníacos ou mistos que se alternam habitualmente com episódios depressivos. 1,2,3 O lítio é o medicamento de escolha para o trtamento do THB. 2,5,6,7,8,9 Adesão ao tratamento é definida como a extensão em que os pacientes seguem as recomendações médicas. As taxas de não adesão são altas em transtorno bipolar, representando 47% em alguma fase do tratamento ou 52% durante um período de dois anos. A adesão ao tratamento é imprescindível para que se obtenha o sucesso da terapia e consequentemente melhora na qualidade de vida deste s pacientes. Objetivos Objetivo Geral: –Verificar a adesão ao tratamento com lítio em pacientes com transtorno do humor bipolar. Objetivos Específicos: 1.Identificar as características sócio-demográficas (sexo, idade, naturalidade, local em que reside, escolaridade, estado civil, atividade profissional e renda mensal); 2.Identificar as características clínicas (início da doença, tipos de tratamento, medicações utilizadas). 3.Verificar os principais fatores que levam a não adesão ao tratamento do transtorno bipolar com a função de uma futura orientação pelo médico responsável. 4. Verificar percepção do paciente quanto ao tratamento com lítio. 5.Analisar o conhecimento do paciente quanto à doença e a medicação utilizada. Metodologia A população de estudo ficou constituída por indivíduos atendidos no Centro de atendimento psiquiátrico (CAPS) do município de Tubarão, Santa Catarina. A amostra foi constituída por 15 indivíduos. Os participantes foram selecionados conforme o diagnóstico e o grupo que participavam. O questionário contém um cabeçalho com caracteres epidemiológicos gerais e um corpo que contém um questionário denominado LAQ- Lithium Attitudes Quastionnarire, este é constituído por 19 questões agrupadas em sete subescalas Para cada resposta positiva soma-se um ponto., com escore máximo de 19 pontos, e altos escores representam atitudes mais negativas do paciente em relação ao lítio. Valores menores ou igual à 8 na escala LAQ foi considerada uma posição favorável do paciente em relação ao tratamento com o lítio, consequentemente cosiderado como boa adesão medicamentosa. Resultados A amostra ficou constituída por 15 indivíduos, com idades média de 44 anos. Notou-se que a procura foi maior entre casados e amasiados (60%) em relação a outros estados civis. Verificou-se que 66,6% não faz uso de drogas lícitas ou ilícitas Quando questionados sobre história familiar de trantornos psiquiátricos, 60% apresentavam algum parente com doença psiquiátrica. O questionário contém 19 questões, altos escores representam atitudes mais negativas do paciente em relação ao lítio. A mínima pontuação foi 0 e a máxima 11 Conclusões Confirmou-se neste estudo o que Rosa e colaboradores descreveram, que a alta taxa de adesão ao lítio provavelmente deva-se ao fato de que nossos pacientes também participavam de grupos de psicoeducação, recebiam consultas periódicas para avaliação de seus sintomas, monitorização sérica do lítio e estavam motivados a fazer o tratamento farmacológico, assim como foi pertinentemente colocado naquele estudo onde a taxa de adesão foi de 85% e neste a atitude do paciente em relaçãoao seu tratamento com o lítio foi favorável em 86,6% quando aplicada a escala LAQ. 2 A falta de adesão ao tratamento em pacientes bipolares merece atenção, pois sabe-se que está relacionada ao aumento de recaídas maníacas e depressivas, ao número de hospitalizações, à duração das internações nos hospitais e aos suicídios. 2 Bibliografia Santin, A.; Ceresér, K.; Rosa, A. -Adesão ao tratamento no transtorno bipolar. 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