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Angelica dos Santos Vianna MPH 2016

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Apresentação em tema: "Angelica dos Santos Vianna MPH 2016"— Transcrição da apresentação:

1 Angelica dos Santos Vianna MPH 2016
Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências e Saúde Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Preventiva Angelica dos Santos Vianna MPH 2016

2 Acidentes com materiais perfurocortantes
Riscos biológicos Acidentes com materiais perfurocortantes

3 Riscos biológicos Forma de transmissão: Oral-fecal
Via respiratória (gotículas ou aérea) Contato Via sanguínea Alto risco Risco Intermediário Sem risco Sangue e fluidos contendo sangue Líquidos de cavidades serosas (pleural, peritoneal, pericárdico) lágrima, secreções nasais, escarro, suor Sêmen e secreção vaginal Líquido amniótico, líquor urina, fezes, vômito Materiais de culturas ou concentrados de vírus Líquido articular saliva (em ambientes não-odontológicos)

4 Panorama CDC estima que anualmente ocorram aproximadamente 385 mil acidentes com materiais perfurocortantes envolvendo trabalhadores de saúde que atuam em hospitais Os acidentes percutâneos com exposição a material biológico são capazes de transmitir mais de 50 tipos de patógenos diferentes. Uma revisão da literatura feita por Tarantola (2006) descreveu que já foi identificada a transmissão de 60 diferentes patógenos (26 vírus, 18 bactérias ou riquétsias, 13 parasitas e 3 fungos) após exposição a sangue ou outros materiais biológicos entre trabalhadores da saúde

5 Panorama Os agentes mais frequentemente relatados são:
Infecções transmitidas por meio de acidentes percutâneos durante atividades de assistência ao paciente e/ou no Laboratório/Autópsia Infecção Paciente Laboratório/Autopsia Ebola Herpes Malária Tuberculose Os agentes mais frequentemente relatados são: vírus da hepatite B (HBV) vírus da hepatite C (HCV) vírus da imunodeficiência humana (HIV)

6 Panorama Rota de exposição a sangue e fluidos corporais: 82% percutâneo, 14% membrana mucosa, 3# pele não integra, 1% mordedura Local: 36% dos acidentes ocorrem em unidade de internação: enfermarias clinica/cirúrgica(19%) e CTI (12%). Centro cirúrgico é responsável por 29% Quando: 27% durante a inserção ou retirada da agulha Profissionais: enfermagem(42%), médicos (30%), técnicos (15%), estudantes (4%), serviços gerais (3%) Dispositivos: agulhas de sutura (36%), seringas (14%) Agulhas com lúmen são responsáveis por 64% dos acidentes Fonte: NaSH - THE NATIONAL SURVEILLANCE SYSTEM. FOR HEALTHCARE WORKERS (Junho 1995 a dezembro 2007)

7 Panorama O risco de adquirir infecção pós exposição é variável e depende de diversos fatores: Tipo de acidente Tamanho e gravidade da lesão Presença e volume de sangue envolvido Condição clínica do paciente fonte Seguimento adequado pós exposição Tipos de exposição envolvendo material biológico consideradas de risco: Exposição percutâneas Exposição de mucosas Exposição de pele não íntegra Arranhaduras e/ou mordedura

8 Vírus B CDC estimou a ocorrência de infecções por HBV entre trabalhadores da saúde em Este número tem diminuído progressivamente, com uma estimativa de 500 casos em 1997 Declínio nos casos de hepatite B ocupacional – mais de 95% – Por quê? Risco : 6%-30%, sendo maior se o paciente fonte for HBeAg positivo, um marcador de infectividade elevada No Brasil, a proporção de vacinação contra hepatite B, especialmente com esquemas completos de três doses de vacina, é inferior a 50%

9 Vírus B Estado sorológico do paciente fonte
Acidente com material perfuro cortante Exposição de mucosas e de pele não íntegra HBsAg e HBeAg positivos Hepatite clínica: 22 a 31% Soroconversão: 37 a 62% desconhecido HBsAg positivo e HBeAg negativo Hepatite clínica: 1 a 6% Soroconversão: 23 a 37%

10 Hepatite B Período de incubação: 30 a 180 dias 1% – forma aguda grave
10% – forma crônica 1 a 2% evoluem para hepatite crônica ativa

11 Vírus C O número exato de trabalhadores da saúde que adquirem HCV ocupacional não é conhecido Os trabalhadores da saúde expostos a sangue no local de trabalho representam de 2% a 4% do total de novas infecções por HCV que ocorrem anualmente nos Estados Unidos, um total que declinou de em 1991 para em 1997 Risco: 0 a 7% (1,8%) Um estudo caso-controle sobre hepatite C ocupacional demonstrou que o risco de contaminação esteve relacionado principalmente com exposições envolvendo agulhas com lúmen e previamente utilizadas em veias ou artérias dos pacientes-fonte, mas também houve relato de soroconversão com agulha de sutura e outros perfurocortantes

12 Vírus C Estado sorológico do paciente fonte
Acidente com material perfuro cortante Exposição de mucosas e de pele não íntegra HCV positivo Média 1,8% (variando entre 0 a 7%) desconhecido

13 Hepatite C Período de incubação de 2 semanas a 6 meses
Hepatite C aguda é rara. 84% é assintomática 70 a 85% - hepatite crônica 20 a 30% dos casos de hepatite crônica desenvolvem cirrose após 10 a 20 anos de infecção Após a infecção o exame se torna positivo entre 20 e 150 dias (média de 50 dias)

14 HIV O primeiro caso de transmissão de um paciente para um trabalhador da área de saúde foi relatado em 1986 Do início da epidemia até 2001 o CDC recebeu notificação de 57 casos documentados e 140 casos prováveis de transmissão ocupacional do HIV Risco: 0,09%(exposição de membrana mucosa) e 0,3% (exposição percutânea envolvendo sangue) O risco de transmissão pelo HIV foi considerado como elevado em exposições que envolveram uma grande quantidade de sangue indicado por: Dispositivo visualmente contaminado com sangue do paciente fonte Um procedimento que envolveu agulhas previamente usadas na veia ou artéria do paciente fonte Lesão profunda

15 HIV Estado sorológico do paciente fonte
Acidente com material perfuro cortante Exposição de mucosas Exposição de pele não íntegra HIV positivo 0,3% 0,09% desconhecido

16 HIV Definição de caso Soroconversão ou evidência virológica documentada e associada de forma temporal com uma exposição ocupacional a sangue ou outro material potencialmente contaminado com o HIV

17 Infecção pelo HIV Período de incubação (infecção pelo HIV fase aguda da infecção ou o surgimento de anticorpos): algumas semanas a 3 meses

18 Legislação Portaria MS 777 de 28/04/2004
Art 1º - Regulamenta a notificação compulsória de agravos à saúde do trabalhador – acidentes e doenças relacionadas ao trabalho – em redes de serviço sentinela 1º - São agravos de notificação compulsória, para efeito desta portaria: Acidentes com exposição a Material Biológico

19 Legislação Todos os casos de acidente com material biológico devem ser comunicados ao seu respectivo órgão previdenciário (OP) e ao Ministério da Saúde: OP: INSS – CAT OP: Perícia do Serviço público e Militares – Documento próprio Ministério da Saúde – SINAN A instituição deve manter um registro interno com os dados do acidente, setor, data, hora, tipo, material biológico, função que exerce, circunstância, EPI, condições ,etc

20 O que fazer no momento do acidente?
Medidas Gerais Aconselhar o profissional de saúde Cuidados com a área da lesão (lavar) Identificar o paciente fonte (teste rápido) Avaliação do risco do acidente (material biológico, lesão profunda, agulha de grosso calibre, agulha retirada de artéria ou veia de paciente) Não esquecer de notificar OP e MS

21 O que fazer no momento do acidente?
Medidas específicas HBV HCV HIV Vacina Não há medidas Indicação de retrovirais Ideal até 2 horas e por 4 semanas Gamaglobulina hiperimune Acompanhamento clínico e sorológico

22 Acompanhamento Exame clínico semanal + hemograma + TGP + amilase (HIV)
Em 6 semanas: anti-HIV, TGP (se fonte HCV+). Em 3 meses: anti-HIV. Em 6 meses: anti-HIV, anti- HCV, HBsAg (se fonte HCV+ e HVB+). Em 1 ano: anti-HIV, em condições especiais

23 Precauções básicas Medidas de prevenção que devem ser utilizadas na assistência a todos os pacientes, quando há manipulação de sangue, secreções e excreções e contato com mucosas e pele não íntegra. Isto independe do diagnóstico definido ou presumido de doença infecciosa. Equipamento de Proteção Individual Luvas – possibilidade de contato com sangue, secreções e excreções com mucosas ou pele não íntegra. Máscaras, Gorros e Óculos de proteção – possibilidade de respingo de sangue ou outros fluidos corpóreos nas mucosas da boca, nariz e olhos. Capotes – possibilidade de contato com material biológico. Botas – proteção dos pés em locais úmidos ou com quantidade significativa de material infectante. Manipulação e descarte de material pérfuro-cortante

24 Exercício J.S., 24 anos, branco, médico residente.
Durante plantão na emergência no HU, ao realizar anestesia local para punção venosa profunda, sofre lesão perfurocortante profunda em segundo quirodáctilo esquerdo. Utilizava capote, luvas, óculos e máscara. O paciente fonte era HCV positivo. Pergunta-se: 1- trata-se de agravo à saúde relacionado ao trabalho? Se afirmativo de que tipo? 2- emite-se CAT? 3- qual a conduta a ser tomada com o médico residente (medidas gerais e específicas)? 4- se com seis meses, a sorologia para HCV que inicialmente era negativa se tornar positiva, trata-se de agravo à saúde relacionado ao trabalho? Se afirmativo de que tipo?

25 Referências RAPPARINI, C.; REINHARDT, E.L. Programa de Prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes em serviços de saúde. Disponível em: Acesso em 22 jul. 2013 The Nationatl Surveillance System for Healthcare Workers.


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