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Grande Sertão: Veredas

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Apresentação em tema: "Grande Sertão: Veredas"— Transcrição da apresentação:

1 Grande Sertão: Veredas
Guimarães Rosa Geração 45

2 Contexto Histórico Internacional.
Final da segunda guerra mundial e o medo eminente de uma nova guerra. Duas forças políticas antagônicas no pós-guerra: EUA(capitalismo) x URSS(Comunismo).Disputa no campo das ideologias e nas lutas indiretas( Coreia e Vietnã). Ameaça das forças atômicas.

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5 Brasil. 1945 Getúlio Vargas é retirado do poder. A volta da república e das eleições diretas. 1950 Getúlio volta a presidência, eleito democraticamente. Insatisfação intelectual e oposição sistemática. 1954 Vargas se suicida. Juscelino Kubitscheck e os 50 anos em 5. Jânio quadros e seus 7 meses no poder. João Goulart(Jango) sua queda pela esquerda e a insatisfação militar. 1964 Derrubada do governo e o retorno da ditadura.

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7 3º geração do Modernismo
Duração 1945 até 1964. Uma característica forte dessa geração é relevância pelo fantástico, o além do real, aquilo que está por trás da realidade aparente, e que nem sempre os sentidos podem captar. Um universo de possibilidades literárias se abre com a tentativa de se encontrar meios de revelação dos mecanismos de funcionamento humano. Extrema valorização pela palavra. A reflexão em torno do instrumento de trabalho do escritor, suas possibilidades e limitações ocupam espaço importante na produção literária de período, seja ela elemento subjacente à composição, seja ela como temática primordial. Continuação a prosa psicológica vinda da segunda geração do modernismo.

8 “”Nunca estive no sertão. Meu sertão é o metafísico”

9 Guimarães Rosa ( ) Nasceu em Cordisburgo em 1908(MG). Após passar a infância no norte de minas gerais, foi para Belo Horizonte, onde cursou o 2º grau e a faculdade de Medicina. Exerceu a profissão pelo interior e manifestava seu interesse pela vida, cultura e linguagem dos sertanejos. Foi um estudioso de línguas tendo ainda feito carreira diplomática, servindo na Alemanha, França e Colômbia. No dia 16 de novembro de 1967, toma posse como membro da Academia Brasileira de Letras, morrendo três dias depois.

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11 Curiosidades No inicio de sua vida tinha dificuldade de enxergar. Até que um dia um visitante reparou que ele espremia os olhos para ver as coisas e colocou um óculos em seu olho. Simbólico e fisicamente aquilo protagonizou uma sensibilidade maior no observar das coisas do mundo. Como no interior onde ele morava não tinha energia elétrica, Joãozinho como era chamado pela família, varias vezes foi pego dormindo num saco de arroz agarrado com um livro ao peito e uma vela acesa ao lado.

12 Apaixonou-se bastante, era um homem que seguia seus instintos
Apaixonou-se bastante, era um homem que seguia seus instintos. Casou-se pela primeira vez com Lygia ,uma colegial de 16 anos. Fez o parto da primeira filha, Vilma. Como sua carreira de médico não prosperou, fez concurso para Itamaraty e virou diplomata. Na Alemanha, foi nomeado cônsul adjunto. Queria buscar a família, porem com a explosão da segunda guerra não foi possível, além de que tinha se apaixonado pela datilografa do consulado, Aracy. E teve ainda a terceira paixão com Chiquita Marcondes. Sua fonte de inspiração era sua filha mais velha vilma. E quando foi perguntado se conhecia o sertão de fato, ele respondeu: “ Nunca tive no sertão. Meu sertão é metafísico”

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14 Obra Guimarães Rosa tinha o estilo de buscar conciliar a literatura erudita com a oralidade dos narradores antigos, adaptando-se às situações sertanejas do interior de Minas Gerais. Assim como bom contador sabe manter o suspense e prender a atenção do ouvinte/ leitor. Estilisticamente, suas obras chamavam atenção pela inovação e pela inventividade. Destruindo as fronteiras entre a prosa e poesia, o escritor utilizava naquela recursos próprios desta, com ritmo, aliterações, onomatopeias, rimas e neologismo.

15 Suas obras têm fortes marcas regionalistas, como o ambiente e os personagens quase todos pertencentes ao mesmo universo interiorano. Contudo, seu regionalismo trata menos do homem de determinada região, e muito mais do ser humano de uma forma geral. Destacar o universalismo das situações particulares que focaliza em suas obras. Suas personagens transcendem seu espaço sem ocupar tempo definido. Os dramas e as reflexões que elas possibilitam são atemporais. Essa impossibilidade de localização precisa correspondente a oscilação entre o real e o mágico. Comportando-se assim como um típico narrador sertanejo onde a invenção e realidade fiquem em uma linha tênue. Portanto, nesse sentido seu regionalismo se distância do efeito realista e buscado pelos modernistas da geração de 30.

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17 Seu único romance Grandes sertões: veredas (1956), é uma das maiores realizações artísticas da língua. Nela é narrado o amor do vaqueiro Riobaldo por Diadorim, mulher que se faz passar por homem para participar das vaquejadas. Descreve a fauna, flora e a topografia da paisagem sertaneja em minúcias. Além de viajar para o sertão e conversar com os vaqueiros, também baseou-se nas lendas em que seu pai contava. Mas a maior parte da sua produção ficcional abrange contos e narrativas curtas, que ele preferia chamar de Estórias (Expressão que evidência oscilação verdade/ mentira a que fizemos referência) e nesse movimento destacar cada vez mais os aspectos interiores das personagens. Obras primas: Sagarana (1946) Corpo do baile(1956) Grande sertão: veredas(1956) Tutaméia (terceiras estórias) (1967)

18 Grande sertão: veredas

19 Lista de personagens Riobaldo: é o personagem que narra a própria vida, desde a juventude, antes de virar jagunço. Nessa época, estudou e aprendeu a ler e a escrever, tornando-se professor de Zé Bebelo, seu futuro chefe. Quando entra para a vida de jagunço, a personagem é batizada de Tatarana, que significa “lagarta de fogo”, apelido dado em homenagem à sua exímia pontaria. Em um dado momento da narrativa, depois de um suposto pacto com o Diabo, Riobaldo-Ta tarana toma a liderança do grupo, sendo rebatizado de “Urutu Branco”.  Diadorim: personagem-chave do romance, é tida como homem durante quase toda a narrativa. Apenas nas últimas páginas o narrador conta que, depois de sua morte, quando o corpo é despido e lavado, descobre-se que se tratava de uma mulher. Diadorim havia conhecido Riobaldo, quando ainda eram jovens, em uma travessia do rio São Francisco. Nessa ocasião, ela já vivia disfarçada de menino e dizia chamar-se Reinaldo. Esse nome era secreto no meio da jagunçagem, utilizado apenas nos momentos em que ela e Riobaldo estavam a sós. Quando Riobaldo reencontra Reinaldo/Diadorim, tempos depois, passa para o bando de Joça Ramiro, motivado pela presença de Reinaldo. Riobaldo apaixona-se profundamente por Diadorim, o que provoca nele vários sentimentos contraditórios e de repressão, já que a paixão homossexual era uma relação impossível de ser aceita no meio jagunço.  Joca Ramiro: grande chefe político e guerreiro, lidera a primeira guerra narrada no romance, e seu assassinato origina a segunda guerra. Em oposição a Hermógenes, Joca Ramiro é o grande guerreiro, o líder sábio, justo, corajoso. Aparece como encarnação das virtudes. 

20 Zé Bebelo: personagem intrigante
Zé Bebelo: personagem intrigante. Dono de uma oratória verborrágica, tinha ambições políticas, mas, segundo o narrador, começara tarde essa busca pelo poder. Zé Bebelo é extremamente orgulhoso e gaba-se de nunca se ter deixado comandar por ninguém. Conhece Riobaldo quando esse ainda não era jagunço e aprende com ele um pouco de português. Quando Riobaldo lhe toma a chefia, Zé Bebelo reconhece a força do oponente e decide deixar o grupo. Riobaldo tem uma relação diferenciada com Zé Bebelo, conservando sempre certo apreço por esse personagem.  Hermógenes: para Riobaldo, Hermógenes era o “Cão”, o “Demo”. É o personagem mais odiado pelo narrador. Na primeira guerra, quando estão lutando do mesmo lado, Riobaldo já revela seu ódio por ele; na segunda guerra, quando Hermógenes e Ricardão assassinam Joça Ramiro, esse sentimento se acentua. No romance, Hermógenes é a personificação do mal.  Ricardão: enquanto Zé Bebelo guerreava por ambições políticas e Hermógenes era motivado por sua natureza assassina, Ricardão tinha interesse apenas na questão financeira. Fazendeiro rico, guerreava para depois poder enriquecer em paz.

21 Grande sertão: veredas (1957)
Trata-se de um longo monologa de riobaldo, que conta sua história a um interlocutor( cuja voz jamais aparece) a história de sua vida no sertão. A narração desenvolve-se em dois planos: No primeiro plano, riobaldo conta sua juventude e de como entrara para o bando de joca ramiro, valente comandante que muito admirava. Um dia , o chefe foi assassinado por Hermógenes e ricardão, e riobaldo, com o resto do bando, pôs-se a perseguir os assassinos. As batalhas eram frequentes, traçando um verdadeiro mapa do sertão. As perseguições, as estratégias, os esconderijos, as escapadas, conferem dinamismo e um tom aventuroso à ação

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23 No segundo plano, riobaldo narra seu envolvimento por Diadorim ( reinaldo) que se tornou um grande amigo. Admirava-lhe a coragem e a ousadia, ao mesmo tempo em que tinha que se afastar dele, sem compreender a natureza dos próprios sentimentos. No final, os inimigos são derrotados, mas Diadorim morreu, e a felicidade da vitória se misturou, para riobaldo, com a tristeza da perda. Vem aí a descoberta que Diadorim era uma mulher e que estava no bando para lutar ao lado do pai, Joca Ramiro, e depois pela vingança da morte dele. Para torna-se chefe dos jagunços riobaldo se aperfeiçoa na arte de atirar. Durante a conversa, insinua ter feito o pacto com o diabo para conseguir ser o melhor.

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25 Riobaldo é um homem do sertão
Riobaldo é um homem do sertão. A oralidade e os regionalismo estão presentes, expressando reflexões sobre vários aspectos da existência humana, transcendendo o universo sertanejo. Além disso as histórias entrecruzadas ao longo do enredo formam uma teia narrativa que formam uma multiplicidade de experiências humanas e tipos do sertão.

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