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CARÁTER: INFLAMAÇÃO EXSUDATIVA

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Apresentação em tema: "CARÁTER: INFLAMAÇÃO EXSUDATIVA"— Transcrição da apresentação:

1 Classificação das inflamações Quanto ao quadro histológico, os critérios são os seguintes:

2 CARÁTER: INFLAMAÇÃO EXSUDATIVA
Varia de acordo com o tipo morfológico predominante da resposta inflamatória: INFLAMAÇÃO EXSUDATIVA (mais frequentemente vistas nas inflamações agudas, que são caracterizadas por fenômenos Vasculares - Exsudativos): A) Serosa: Quando o exsudato produzido é aquoso, límpido e pobre em células. Pode apresentar-se fluído como na Rinite Alérgica ou viral (Gripe) ou subdividir em dois tipos especiais: -Vesícula: Inflamação circunscrita de epitélio de revestimento, com elevação na superfície, e diâmetro igual ou inferior à 5 mm, com exsudato seroso. Um  exemplo clássico é o caso das Estomatites virais. -Bolha: Inflamação exsudativa circunscrita de epitélio de revestimento, com elevação na superfície, e diâmetro superior à 5 mm, com exsudato seroso. Um exemplo clássico é as queimaduras cutâneas

3 B) Purulenta ou Supurativa :Quando o exsudato produzido é cremoso, amarelo-esverdeado, rico em PMN vivos e mortos ("Piócitos"), células necróticas e plasma. Pressupõem infecções com bacterias piogênicas, do tipo Streptococcus ou Staphylococcus... Pústula: Inflamação exsudativa circunscrita de pequena área da camada superficial da derme ou da espessura da epiderme, com diâmetro inferior ou igual à 5 mm. Furúnculo: Inflamação exsudativa circunscrita na derme ou hipoderme, afetando folículo piloso, geralmente associado com infecções com Staphylococcus Antraz: Conjunto de furúnculos (confluentes) com necrose de superfície externa e de tecidos que o circunscreve. Trata-se de um processo grave.

4 Meningite purulenta em organização: exemplo de inflamação crônica inespecífica em fase de reparo

5 Abscesso: Inflamação circunscrita caracterizada por: Cavidade neoformada (às custas de necrose liquefativa ou coliquativa devido à ação das lisosimas dos PMN) e pus (exsudato purulento); Membrana piogênica (parede interna da cápsula do abscesso, rica em PMN, fonte da exsudação); Membrana externa ou cápsula propriamente dita, constituída de tecido conjuntivo fibroso.  Um abscesso pode evoluir para fistulação, drenagem, cicatrização, ou para formação de cisto e calcificação. Quando a fistulação é interna, pode dar origem à chamada "Coleção de pus". Coleção de pus: Acúmulo de pus em cavidades naturais, em conseqüência de inflamações purulentas nas serosas ou mucosas que as revestem ou de fistulação para dentro da cavidade de algum abscesso visceral. Nomenclatura: Prefixo "PIO" + termo designativo da cavidade afetada (tórax, peritonio, artro {cavidade articular], cele [cavidade vaginal testicular], salpinge [cavidade da tuba uterina], etc...).   Flegmão: Inflamação difusa e infiltrativa do tecido conjuntivo, geralmente associada à infecção com estreptococos beta hemolíticos. Não se forma uma membrana piogênica e o exsudato é muito fluido, devido à exagerada coliquação enzimática dos tecidos.

6 C)Fibrinosa: Quando o exsudato produzido é filamentoso, rico em fibrina, com celularidade variável.
Tuberculose pulmonar exsudativa

7 D) Pseudomembranosa: è uma inflamação fibrinosa em mucosas com formação de aderencias, placas ou pseudomembranas a partir de exsudato fibrinoso. Crupal ou Cruposa: Inflamação fibrinosa pseudomembranosa em que ocorre necrose do epitélio de revestimento ou mucosa, com abundante exsudação de fibrina e formação de placas brancacentas brilhantes facilmente removíveis (Associa-se com infecções estreptocóccicas e Corynebacterium difteriae no ser humano e com Clostridium.).

8 Inflamação Alterativa:
Erosiva: Típica de epitélios de revestimento (pele e mucosas), com degeneração, necrose no epitélio, Ulcerativa:Típica de epitélios de revestimento (pele e mucosas), com degeneração, descamação epitelial e necrose profunda , continuidade da mucosa, atingindo a submucosa e provocando freqüentemente hemorragias.

9 Necrosante e Gangrenosa:
Hipotrofiante: Inflamação crônica, típica de mucosas e glândulas, com tendência à involução (diminuição do volume da função do tecido) com proliferação ou não de tecido conjuntivo fibroso e metaplasia escamosa. Necrosante e Gangrenosa: Quando a necrose atinge grande parte do foco inflamatório, seja por ação do agente agressor (primária) ou em conseqüência da própria reação inflamatória (secundária). Quando os tecidos inflamados e necrosados sofrem a ação de agentes exógenos, quase sempre conseqüência e agravamento de inflamações do tipo necrosante, em partes do organismo que se comunicam com o exterior (contato com ambiente contaminado)

10 Inflamação Proliferativa ou "Produtiva":
Hipertrofiante ou hiperplasiante: Inflamação crônica, preferencialmente de mucosas, com proliferação conjuntivo - vascular e/ou parenquimatosa, com espessamento e maior evidenciação de estruturas da mucosa (papilas, pregas, dobras, etc...) podendo evoluir para crescimentos papilares e poliposos, às vezes com aspecto tumoral vegetante, papilar ou poliposo. Exemplos: Gastrite catarral crônica hipertrofiante; Retite, Colite, Gastrite e Cistite poliposas; Dermatite verrugosa; Esclerosante: Inflamação crônica, preferencialmente de parênquimas, com produção excessiva de colágeno (fibroplasia), resultando em alterações profundas na morfologia e fisiologia do órgão. Exemplos: Cirrose hepática (menor aumento); Carnificação [fibrose] pulmonar;

11 Granulomatosa: Inflamação crônica que se caracteriza pela formação de estruturas nodulares (os "granulomas). Trata-se de uma reação de macrófagos à agentes inanimados e inertes (agentes inflamatórios não imunogênicos ou tipo corpo estranho) ou (agentes inflamatórios imunogênicos nos casos de imunogranulomas). O granuloma completo (do tipo tuberculóide, de alto turn-over) se compõem de:  · Foco central de necrose caseosa ± calcificação distrófica   · Células gigantes tipo LANGHANS e/ou CORPO ESTRANHO;   · Células epitelióides (macrófagos agrupados compactamente, assumindo o aspecto de células epiteliais pela compressão mútua, pela ação de um fator agregador de macrófagos);  · Macrófagos não envelhecidos (Monócitos migrados para o foco inflamatório sob a ação de linfocinas, produzidas por linfócitos T em presença de antígeno);  · Manto linfo-plasmocitário;  · Cápsula fibrosa.

12 DISTRIBUIÇÃO: Focal: Quando atinge um único ou muito poucos pontos, de 1 mm a poucos cm de diâmetro; Multifocal: Quando atinge vários pequenos pontos, esparsamente. A base para a distribuição dos vários focos freqüentemente é a rede vascular, a partir de embolia séptica leve ou moderada; Localmente extensiva ou Extensiva local: Quando uma considerável área do órgão é atingida, por agravamento de lesões focais ou multifocais (coalescência de focos); Difusa: Quando todo o órgão é atingido, podendo apresentar variações localizadas na intensidade (mas todo o órgão exibe a lesão).  INTENSIDADE:   Leve ou discreta: Quando o tecido ou órgão afetado tem sua função alterada levemente, de modo a não comprometer seriamente o organismo como um todo;   Moderada: Quando o tecido ou órgão afetado tem sua função alterada de modo a comprometer razoavelmente o organismo como um todo, ainda que não signifique por si só risco de vida;   Grave ou severa: Quando o tecido ou órgão afetado tem sua função muito alterada, comprometendo seriamente o organismo como um todo, inclusive pondo em risco a vida.

13 Nesta mão ocorreu uma infecção por staphylococos que resultou em uma inflamação.
Qual a classificação desta inflamação de acordo com a morfologia do local? Justifique. Descreva a seqüência de fenômenos hemodinâmicos e celulares desta inflamação aguda causada pela bactéria.Quais sinais cardinais você pode observar no local? A inflamação pode causar efeitos sistêmicos no organismo, explique estes efeitos.

14 PROCESSOS DE REPARAÇÃO

15 Reposição de tecidos e células lesados ou necróticos , por novos elementos sadios, oriundos :  
do epitélio adjacente: Reepitelização   do parênquima adjacente: Regeneração   do estroma : Cicatrização Grande quantidade de fibroblastos (cabeças de seta) em um granuloma de tuberculose. Esse campo demonstra bem a íntima relação da fase produtivo-reparativa com as demais fases da inflamação em pleno auge desse último fenômeno. As setas apontam macrófagos, indicando ainda que há permanência do agente agressor.

16 Fatores que influenciam na reparação:
Capacidade regenerativas das células: Quanto mais especializado for um tecido, menor a capacidade regenerativa de suas células. Nesse contexto, as células podem ser classificadas em:   Lábeis ou intermitóticas ativas: Epitélios de revestimento, células mielóides e linfóides. Regeneração é comum.   Estáveis ou intermitóticas potenciais: Células parenquimatosas (fígado, túbulos renais, glândulas exócrinas e endócrinas, e células mesenquimais. Regeneração é possível.   Perenes ou permanentes ou ainda pós mitóticas: Neurônios, hemácias e fibras musculares[?]. Regeneração é impossível. Ocorre cicatrização. Diferentes tipos celulares quanto ao poder de proliferação: da esquerda para direita, de cima para baixo: célula epitelial de mucosa bucal (células lábeis); glândula salivar (células estáveis); tecido nervoso periférico (células permanentes); tecido muscular (células permanentes).

17 Grau de destruição: Tipo de inflamação: Fatores locais:
Quanto maior a histólise, menor a possibilidade de regeneração e maior a de cicatrização. A lise do estroma dificulta a regeneração, já que este funciona como guia e suporte. Tipo de inflamação: Quanto maior a duração do processo inflamatório menor a possibilidade de regeneração. A presença de infecção e/ou de corpo estranho diminui as chances de regeneração e inclusive complica a cicatrização (determina a mudança de 1a intenção para de 2a). Fatores locais: irrigação e inervação, o tamanho e a localização da lesão, aposição e imobilização.

18 Classificação das reparações:
Regeneração: ou Reconstituição da integridade anatômica e funcional ("Curatio cum restutio ad integrum") sem modificação na relação Parênquima/Estroma - Comum em órgãos com células lábeis e estáveis, portadoras de inflamações agudas exsudativas (com rápida reabsorção). Exemplos: Pneumonia lobar, hepatite, gastroenterocolites e linfadenites. A regeneração pode ocorrer de maneira descontrolada ["Regeneração Patológica"] quando o arcabouço de orientação e sustentação das células parenquimatosas - o Estroma - foi também seriamente agredido e não se organiza em tempo hábil para orientar o processo de regeneração. Nesses casos, a regeneração pode ocorrer desordenadamente, resultando numa proliferação de células parenquimatosas sem a preservação da arquitetura tissular do órgão em questão. Exemplo clássico:Proliferação pseudo - regenerativa dos hepatócitos na Cirrose [forma-se nódulos e não traves de hepatócitos]. "Organização tecidual com substituição das células mortas ou lesadas por novas células, idênticas às originais".

19 Cicatrização Diante de grandes destruições teciduais, que ultrapassam os limites da regeneração, ou perante a destruição de células perenes, a reposição tecidual é feita às custas da proliferação de células menos diferenciadas, como é o caso das pertencentes ao tecido conjuntivo. Dá-se início, então, ao processo de cicatrização. Tipo mais freqüente de reparação, caracterizado pela neoformação de tecido conjuntivo fibroso (cicatriz), substituindo as células parenquimatosas perdidas; ie com  na relação Parênquima/Estroma

20 A cicatrização pode ocorrer de maneira excessiva, formando o "Queloide", comum nas cicatrizações por 2a intenção. Quando ocorre em órgão parenquimatoso, se a massa fibrótica na víscera exceder a reserva funcional do parênquima ["Fibrose ou Carnificação do órgão"] pode-se ter como consequência uma insuficiência.

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22 1.Células de defesa promovem a digestão do tecido morto, do agente agressor e do coágulo - formado a partir do extravasamento de sangue no local -, elementos que levam ao desencadeamento das fases inflamatórias. Formações como fibrina, crosta composta de soro e hemáceas, impedem que o tecido se resseque, mantendo um ambiente favorável à reparação.  2. Fase de crescimento do tecido de granulação: proliferação de fibroblastos e de células endoteliais dos capilares vizinhos à zona agredida. Essas células formam pequenos brotos endoteliais que crescem e penetram na zona agredida, onde se canalizam, anastomosam-se a outros brotos, constituindo alças capilares. Este sistema vascular neoformado apresenta aumento de permeabilidade nas suas novas junções capilares, com grande saída de elementos sanguíneos, água, eletrólitos e proteínas. Fibroblastos acompanham o tecido endotelial, migrando para essa nova matriz tecidual e secretando fibras colágenas. Macrófagos em um granuloma Essas células são as principais responsáveis pela fase de demolição que faz parte da cicatrização.

23 3. Fase de maturação ou fibroplasia: ocorre proliferação de fibroblastos e deposição de colágeno, que comprime os capilares neoformados, diminuindo a vascularização (desvascularização). A pressão contínua do colágeno e sua retração conduzem à contração da cicatriz fibrosa. Na pele, por exemplo, a regeneração do epitélio principia por volta do segundo e terceiro dias e, no conjuntivo, observa-se proliferação fibroblástica preenchendo o defeito do tecido. Ao final, tem-se, com a colagenização, uma cicatriz acelular relativamente clara, que pode atenuar ou mesmo desaparecer clinicamente.   Fibroplasia em baço com inflamação crônica. Veja a grande quantidade de fibras colágenas, dispostas em feixes tendendo a paralelos, e fibroblastos bem maduros, alongados, quase sem citoplasma e núcleo evidente. Não se observam também vasos sangüíneos. Este é um quadro histológico de fibroplasia já bem organizado (HE, 200X).

24 Tecido de granulação sobre a pele após queimadura
Tecido de granulação sobre a pele após queimadura. As setas apontam os "grânulos" avermelhados, representativos de brotos capilares recém-formados. Veja que a consistência desse tecido é gelatinosa e a superfície é úmida. Com o amadurecimento do tecido de granulação e o início da fibroplasia, esse tecido se desidrata e vira uma crosta, que se solta Tecido de granulação em cicatrização de abscesso, uma inflamação supurativa. A seta aponta os pequenos grânulos observados nesse tecido.

25 A cicatrização pode ocorrer de duas maneiras: por 1a intenção por 2a intenção

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27 Fígado com fibrose- cirrose
Um paciente alcoólatra crônico, há mais de dez anos, desenvolveu esteatose hepática devido ao álcool e esta evoluiu para necrose dos hepatócitos. Neste local ocorreu uma resposta inflamatória, qual a etiologia? Classifique-a. Descreva os fenômenos inflamatórios que ocorreram até a resolução da inflamação. Descreva as fases do reparo tecidual.

28 Braço apresentando uma área de cicatrização de ferida causada por uma incisão cirúrgica.
Descreva o processo de cicatrização de feridas. Diferencie cicatrização por primeira intenção de cicatrização por segunda intenção.O que é o tecido de granulação?Uma úlcera cicatriza por primeira ou segunda intenção? Justifique sua resposta.


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