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ÉTICA CRISTÃ. Revolução religiosa Revolução ética Nova ordem da condição humana – ética cristã ordem jurídica romana ordem mental grega CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL.

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Apresentação em tema: "ÉTICA CRISTÃ. Revolução religiosa Revolução ética Nova ordem da condição humana – ética cristã ordem jurídica romana ordem mental grega CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL."— Transcrição da apresentação:

1 ÉTICA CRISTÃ

2 Revolução religiosa Revolução ética Nova ordem da condição humana – ética cristã ordem jurídica romana ordem mental grega CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL

3 Jesus Cristo: adesão maior que os filósofos moralistas Fé e Razão: Religião e Ética ordens diversas de conhecimento dois testemunhos diferentes: o de Deus e o do homem a razão crê justamente porque lhe parece razoável “Todo aquele que crê, pensa. Porque a fé, se o que se crê não se pensa, seria nula” (Sto. Agostinho)

4 Providência  Estóicos = destino / aspecto racional da necessidade com a qual o Logos produz e governa as coisas  Cristianismo = a de um Deus pessoal sobre cada ser humano em particular (cf. Mt 6, 24-34) Imortalidade  Tradição platônica e pitagórica = imortalidade da alma  Cristianismo = ressurreição dos mortos (alma e corpo) “Aquilo que fazemos em vida ecoa na eternidade”

5 1. SANTO AGOSTINHO DE HIPONA A ética “estuda o sumo bem, ao qual referimos todos os atos, que procuramos por si mesmo e além do qual, se o atingirmos,nada mais procuramos que nos torne felizes. Ele é chamado também de fim, porque para ele se voltam todos os outros desejos, ao passo que ele é desejado somente por si mesmo” (Agostinho)

6 Ética eudaimonista e teleológica - Diferença dos gregos: a felicidade consiste em alcançar a Deus, que é o autêntico sumo bem. Como podemos alcançar esta felicidade? -Conhecendo as normas morais pela luz divina que podemos perceber em nós, na consciência - Iluminação interior: Deus imprime a lei na mente do homem (lei eterna e imutável) – coincide com os Mandamentos “Não saias de ti, volta para ti mesmo. A verdade habita o homem interior. E, se descobrires que a tua natureza é volúvel, transcende a ti mesmo, tu transcendes a alma racional. Tende, portanto, para onde se acende a luz da razão” (Agostinho)

7 Novidade do cristianismo: ética do amor e não da lei Cumprir a lei com a intenção de amar a Deus e da perfeição que aproxima de Deus Primazia do amor “Ama e faz o que queres”. O amor a Deus e ao próximo se torna operante através das virtudes. E a virtude consiste em amar o que deve ser amado. Ordo amoris: Deus no centro Pelo exercício das virtudes cardeais e teologais, a conduta ética é um processo de conversão e de aproximação a Deus.

8 De Agostinho a Tomás de Aquino De Agostinho até o Séc. IX não há novidades na filosofia cristã Séc. IX – reorganização do Império com Carlos Magno – início da Escolástica (Filosofia cristã da Idade Média) Escolástica: desenvolvimento no Séc. XI – germe das Universi-dades (s. XII) Tema agostiniano do cristianismo como religião e ética do amor constitui o motivo condutor da reflexão ética fundamentalmente

9 2. SANTO TOMÁS DE AQUINO (1225- 1274) Ápice da Escolástica Síntese: pensamento grego e cristão Autoridade insuperável e atual Pensamento ético centrado na doutrina do direito natural – grande influência no pensamento ético posterior A ética ocupa-se da ação humana que tem sua raiz na vontade livre. O homem é sujeito moral por sua liberdade: sem ela a ética não teria sentido

10 Summa Theologiae – I (ética): Objeto da seção: o homem, criado à imagem e semelhança de Deus “é o princípio das próprias ações, por força do livre-arbítrio e do domínio que tem sobre elas” A ação humana é guiada por dois princípios: 1.Princípios intrínsecos: as virtudes – disposições práticas adquiridas pelo nosso espírito para agir corretamente - morais: justiça, temperança, prudência e fortaleza - teologais: fé, esperança e caridade 2. Princípios extrínsecos: a lei – regra e medida das ações descoberta pela razão, tendo a Deus como seu autor PRINCÍPIOS DA AÇÃO HUMANA

11 Três formas de Lei: 1.Lex aeterna – “Plano ou ordenação da divina sabedoria, pelo qual se dirigem todas as ações e movimentos das criaturas em vista do bem comum do universo" (S. Th. I, a. 2, q. 93, a 1). A LEI "ordenação da razão, para o bem comum, promulgada por quem tem o encargo da comunidade". 2. Lex naturalis – a participação passiva da lei eterna na criatura racional (S. Th. I, a. 2, q. 91, a. 2) 3. Lex humana – o conjunto das leis positivas, que especificam as prescrições gerais da lei natural. Obrigam na medida na medida em que são deduzidas da lei natural, ou pelo menos não a contradizem. Caso contrário, perdem a obrigação.

12 A ordem dos preceitos da Lei natural corresponde às inclinações da natureza: LEI NATURAL Conteúdo: o bem próprio da natureza humana, de acordo com a ordem estabelecida pelo Criador. Autoconservação, preservação da espécie, sociabilidade Como conhecer os preceitos da lei natural? Sindéresis : capacidade inata da razão de perceber os princípios fundamentais. A consciência aplica esses princípios aos casos concretos. Revelação A consciência: última instância da decisão moral, fonte de obrigação. Ética não legalista: não está baseada na obrigatoriedade da lei, mas no Sumo Bem ao qual todos tendem.

13 A insistência na existência de uma lei natural, superior a qualquer ordenamento legal; se a lei humana não concorda com a lei natural, já não é lei e sim corrupção da lei, argumento válido para impugnar leis contrárias ao direito natural. Dizia Tomás: se a lei humana não concorda com a lei natural, já não é lei e sim corrupção da lei, argumento válido para impugnar leis contrárias ao direito natural. Dentre as contribuições de Tomás...

14 Santo Tomás influenciou na renascentista Escola de Salamanca (Vitória, Molina, Suárez, Bartolomeu de las Casas), pioneira na defesa dos direitos naturais dos índios sul-americanos. Também influenciou nos personalistas cristãos do século XX (Maritain, Mounier) que foram os grandes impulsionadores da Declaração dos Direitos Humanos de 1948.


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