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Influenza - Aspectos Epidemiológicos: – Ocorre durante todo o ano – Período de maior incidência: outono e inverno – 2014 9,7% dos casos de SRAG = influenza (predomínio H3N2) – - 50% dos óbitos H1N1 É preciso avançar no tratamento oportuno, até 48h do início dos sintomas.
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População mais vulnerável Indivíduos ≥ 60 anos; Indivíduos ≥ 6 meses a <5 anos População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional; Indígenas; Portadores de Doenças Crônicas Não Transmissíveis e outras condições clínicas especiais; Profissionais de Saúde Gestantes e Puérperas
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Influenza - Aspectos clínicos – Período de incubação: de 01 a 04 dias – Período de transmissão: 24h ANTES do início dos sintomas a 3 dias APÓS o final da febre. Pode durar mais de 10 dias.
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Influenza - Aspectos clínicos – Sinais e sintomas: Febre ≥ 37,8°C; Calafrios; Mal- estar; Cefaléia; Mialgia; Dor na garganta; Artralgia; Prostração; Rinorréia; Tosse seca. – Podem aparecer: Diarréia; Vômito; Fadiga; Rouquidão; Hiperemia Conjuntival.
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Influenza - Complicações – Pneumonia bacteriana – Pneumonia por influenza (principalmente em gestantes e cardiopatas) – Sinusite – Otite – Desidratação – Exacerbação de doenças crônicas
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Influenza – Sinais de Alarme Dispnéia, Taquipnéia, hipoxemia (SpO 2 <95%) Febre persistente (mais de 3 dias) – pode indicar pneumonite Descompensação de doença pré-existente (DPOC, cardiopatia, nefropatia, etc) IRA Miosite (CPK ≥2 a 3 vezes) Alteração do sensório Desidratação
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Grupos de Maior Risco Grávidas, Puérperas e Mulheres que sofreram aborto ou perda fetal Adultos ≥ 60 anos Crianças < 2 anos População indígena aldeada Jovens <19 anos em uso prolongado de AAS Portadores de doenças crônicas
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Influenza – Doenças crônicas que aumentam o risco Pneumopatias Cardiovasculopatias Nefropatias Hepatopatias Doenças hematológicas (inclusive falcemia) Distúrbios metabólicos (inclusive DM) Transtornos neurológicos (AVC, Sindr. Down, Epilepsia, Paralisia Cerebral) Imunossupressão Obesidade grau III
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Influenza – Definição de caso Síndrome Gripal: – Febre de início súbito + tosse OU dor de garganta + cefaléia OU mialgia OU artralgia Síndrome Respiratória Aguda Grave: – Síndrome gripal acompanhada de: Dispnéia, taquipnéia ou desconforto respiratório, SpO 2 < 95%, piora das condições clínicas da doença de base, hipotensão;
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Manejo Clínico - SG Em pacientes dos grupos de maior risco ou em caso de agravamento: – Medicação sintomática – Hidratação – Tamiflu® - usar de forma empírica, não se deve aguardar confirmação laboratorial EM PACIENTES COM FATORES DE RISCO PARA SRAG, O ANTIVIRAL TAMIFLU® APRESENTA BENEFÍCIOS, MESMO SE INICIADO APÓS 48H DO INÍCIO DOS SINTOMAS
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Manejo Clínico - SRAG Iniciar medidas terapêuticas de suporte: – Hidratação, oxigenoterapia e monitoramento de SV Indicar internação hospitalar Iniciar tratamento com Tamiflu Colher amostra de naso e orofaringe para diagnóstico laboratorial Indicar UTI para: insuficiência respiratória, instabilidade hemodinâmica, disfunções orgânicas (IRA, insuf. hepática, etc)
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Gestante com SRAG Tratar preferencialmente com Tamiflu (não há relato de malformação e tem o melhor risco/benefício) Não se deve protelar a realização de RX em qualquer período gestacional, se houver suspeita de pneumonia
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Gestantes
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Gestantes
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Oseltamivir e Zanamivir Inibidores de neuraminidase; Reduz duração dos sintomas; Reduz complicações pelo vírus influenza; Maior benefício nas primeiras 48h a partir do início dos sintomas; Pode ser utilizado até o 5. dia do início dos sintomas em pctes hospitalizados;
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Tratamento: Posologia e Administração
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Orientar o afastamento temporário, de acordo com cada caso, das atividades de rotina (trabalho, escola, etc), avaliando o período de transmissibilidade da doença
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Manejo de pacientes dialisando
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Manejo de RNs
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Precauções de contato para profissionais de saúde Utilizar EPI: Óculos, Luvas, Avental e Máscara Colocar o paciente em quarto privativo Desinfecção de superfícies com hipoclorito de sódio Fazer descarte de resíduos de acordo com as normas técnicas da ANVISA
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Medidas que evitam transmissão Higienização frequente das mãos Utilizar lenço descartável Cobrir nariz e boca ao espirrar Evitar tocar olhos, nariz e boca Lavar as mãos após tossir e espirrar Não compartilhar talheres, pratos, copos ou garrafas Manter ambientes bem ventilados Evitar contato próximo com pessoas doentes Pessoas doentes devem evitar sair de casa no período de transmissão Evitar aglomerações e ambientes fechados Se alimentar bem e ingerir bastante líquidos
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Vacinas – grupos mais vulneráveis Profissionais de saúde
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Quimioprofilaxia NÃO se recomenda quimioprofilaxia indiscriminada >> favorece resistência viral Recomenda-se para pessoa que teve contato com caso suspeito ou confirmado de influenza >> iniciando no máximo 48h após o contato >> continuando por mais 7 dias após a última exposição conhecida
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Quimioprofilaxia - Indicações Pessoas com risco elevado de complicações, não vacinadas, que tiveram contato com caso suspeito ou confirmado de influenza Crianças <9 anos, primovacinadas, que ainda não tomaram a 2ª dose (com 30 dias), ou com menos de 15 dias da 2ª dose, e tiveram contato com caso suspeito ou confirmado de influenza
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Quimioprofilaxia - Indicações Pessoas imunossuprimidas, que tiveram contato com caso suspeito ou confirmado de influenza Profissionais de laboratório, não vacinados, que tiveram contato com amostra de influenza, sem uso de EPI Profissionais de saúde, não vacinados ou com menos de 15 dias da vacina, que manipularam paciente com influenza, sem uso de EPI
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Quimioprofilaxia - Indicações Surto em Instituições Fechadas ou Hospitais de Longa Permanência (asilos, orfanatos, presídios, hospitais psiquiátricos) – 2 ou mais casos suspeitos ou confirmados de influenza, com vínculo epidemiológico
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Vigilância e Controle – Vacinar anualmente todos os grupos indicados, – Realizar coleta de amostra de caso suspeito, – Notificar casos suspeitos imediatamente à 4ª DIRES, – Fazer tratamento com antiviral em tempo oportuno, – Fazer quimioprofilaxia dos contatos, quando indicado, – Encerrar os casos oportunamente.
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Campanhas 2014 e 2015
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