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PATOLOGIA DE ALVENARIA DE TIJOLO.

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1 PATOLOGIA DE ALVENARIA DE TIJOLO

2 EQUIPA TÉCNICA Coordenação: Conteúdos:
Prof. Fernando Branco Prof. Jorge de Brito Conteúdos: Prof.ª Inês Flores Arq.ª Natasha Redin Arq.º Pedro Dias Arq.º Vítor Ferreira Profº. João Correia Prof. Jorge de Brito Profº. Pedro Paulo

3 PROGRAMA INTRODUÇÃO 1.1. A construção em alvenaria de tijolo
1.2. Campo de aplicação 1.3. Vantagens 1.4. Desvantagens 1.5. Tipologias e definições 1.6. Conclusões do capítulo 2. ANOMALIAS E RESPECTIVAS CAUSAS 2.1. Introdução 2.2. Anomalias (origem física / mecânica) 2.3. Anomalias (origem química) 2.4. Anomalias (origem biológica) 2.5. Conclusões do capítulo

4 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO

5 1. INTRODUÇÃO ALVENARIA DE TIJOLO Sub-capítulos:
1.1 A construção em alvenaria de tijolo 1.2 Campo de aplicação 1.3 Vantagens 1.4 Desvantagens 1.5 Tipologias e definições 1.6 Conclusões do capítulo

6 1.1 A construção em alvenaria
1. INTRODUÇÃO 1.1 A construção em alvenaria de tijolo

7 1. INTRODUÇÃO 1.1 A construção em alvenaria de tijolo
O tijolo manteve-se ao longo dos séculos como um dos principais materiais na construção. No século XX, verificou-se uma substituição das paredes de alvenaria de pedra pelas paredes de tijolo, evoluindo da parede simples de pedra e de tijolo até às recentes paredes duplas incorporando vários componentes (isolamento, barreiras pára-vapor, meia cana, ventilação da caixa-de-ar, escoamento da água e correcção da ponte térmica). As paredes actuais estão ligadas a sistemas estruturais mais eficientes, delgados e leves do que no passado

8 1. INTRODUÇÃO 1.1 A construção em alvenaria de tijolo Alvenaria:
Conjunto de pedras, tijolos ou outros materiais que, dispostos convenientemente e travados em sobreposição por meio de argamassas, servem para a execução das paredes dos edifícios. “Estima-se, para o nosso país, que os trabalhos de alvenaria, incluindo os respectivos rebocos, correspondam a cerca de 13 a 17% do valor total da construção.” - in Regulamentação e Normalização da Construção de Alvenaria - Planeamento de Estudos, do LNEC

9 1. INTRODUÇÃO 1.1 A construção em alvenaria de tijolo
As alvenarias de tijolo cerâmico são constituídas pelos tijolos (maciços ou vazados) e pelas argamassas de assentamento e / ou de revestimento. Desempenham funções resistentes (alvenaria estrutural) ou de enchimento (simples panos de enchimento). Os tijolos de barro vermelho são os elementos para alvenaria de maior produção no nosso país, existindo muitas empresas cerâmicas espalhadas por todo o território nacional. Produção em Portugal

10 1. INTRODUÇÃO 1.1 A construção em alvenaria de tijolo
Formatos dos tijolos: A NP 834 define os critérios de aceitação dos tijolos cerâmicos quanto à sua aparência, toque, resistência mecânica, eflorescências, sais solúveis e durabilidade. Características e ensaios: A NP 80 define os formatos normalizados dos tijolos e as suas tolerâncias dimensionais. Tipos de tijolos Dimensões de tijolos

11 1. INTRODUÇÃO 1.2 Campo de aplicação

12 1. INTRODUÇÃO 1.2 Campo de aplicação
As primeiras civilizações da Ásia Ocidental, em especial as dos vales do Tigre e do Eufrates (Suméria, Babilónia e Assíria), encontraram reservas muito escassas de madeira e pedra para a construção, mas dispunham de grandes quantidades de barro aluvial para a produção de tijolos, tanto cozidos, quanto crus. Minarete da Grande Mesquita de Samarra (in Arquitectura Universal - Islão)

13 1. INTRODUÇÃO 1.2 Campo de aplicação
A aplicação de tijolos foi corrente no tempo dos Gregos e dos Romanos. Estes últimos usaram-no de várias maneiras, sendo particularmente adequados para a construção de arcos e abóbadas. No século V, a destruição da civilização romana pelos bárbaros implicou a perda da arte de manufacturar tijolo. Na Europa Central, durante séculos, a construção em tijolo foi praticamente nula. As poucas obras realizadas utilizaram tijolos pilhados às ruínas romanas. Construção Romana

14 1. INTRODUÇÃO 1.2 Campo de aplicação
Na Idade Média, por volta do século XII, recomeçou a manufactura de tijolos na Holanda e em certas zonas da Alemanha, onde a quantidade de pedra e madeira para construção era escassa. Daqui expandiu-se para as Ilhas Britânicas e o Norte da Europa através dos comerciantes da Flandres. Em Itália, os barros aluvionares da planície Lombarda forneceram os tijolos para alguns dos mais decorativos edifícios dos períodos gótico e renascentista. Construção em Reggio Emília (Itália)

15 1. INTRODUÇÃO 1.2 Campo de aplicação
Até ao princípio do século XIX o processo de fabrico do tijolo era manual. Em meados desse século, com o aumento populacional e o início da revolução industrial, surge o tijolo cerâmico de furação horizontal como produto industrializado para a construção, iniciando-se uma produção em larga escala. Desde então, assistiu-se a uma notável expansão da alvenaria de tijolo, devido à aptidão daquele elemento na garantia do conforto da construção.

16 1. INTRODUÇÃO 1.2 Campo de aplicação
No início do século XX, as paredes resistentes em alvenaria foram relegadas para segundo plano em detrimento de outras soluções construtivas. Com a evolução das construções de aço e de betão armado, a utilização do tijolo não caiu em desuso e, embora já tenha desempenhado funções estruturais mais importantes, continua a ser de grande utilidade, não se prevendo a sua substituição num futuro próximo. Na realização de paredes exteriores, as alvenarias passaram essencialmente a ter um papel secundário de enchimento de panos. O aparecimento do Eurocódigo 6 relativo a estruturas de alvenaria poderá originar uma maior utilização futura da alvenaria resistente.

17 1. INTRODUÇÃO 1.2 Campo de aplicação Edifícios / monumentos:
Praça de touros, Lisboa Igreja Santo António, Pádua, Itália

18 1. INTRODUÇÃO 1.2 Campo de aplicação Chaminés: Pontes:

19 1. INTRODUÇÃO 1.3 Vantagens

20 1. INTRODUÇÃO 1.3 Vantagens As alvenarias de tijolo, desde que concebidas e executadas de acordo com os códigos e regras construtivas adequados, são capazes de desempenhar um papel resistente e higrotérmico apropriado, mesmo em condições adversas de funcionamento. Em relação às outras paredes tradicionais: economia de execução; facilidade de assentamento; facilidade na abertura de roços; espessuras e peso próprio razoáveis; materiais constituintes incombustíveis; bom comportamento higrotérmico; satisfaz as exigências mínimas de isolamento acústico; futuro para reutilização racional. Vantagens

21 1. INTRODUÇÃO 1.4 Desvantagens

22 Correcção térmica na caixa de estore
1. INTRODUÇÃO 1.4 Desvantagens maior complexidade da execução no caso da parede dupla; exigência de mão-de-obra qualificada; dificuldade de integração e compatibilização dos vários elementos construtivos (zona corrente da parede, revestimento exterior e pontos singulares). Desvantagens A ausência de sistematização de produção nacional de acessórios e elementos para a resolução de pontos singulares das paredes origina situações de improviso e deficiente qualidade construtiva. Correcção térmica na caixa de estore

23 1.5 Tipologias e definições
1. INTRODUÇÃO 1.5 Tipologias e definições

24 1. INTRODUÇÃO 1.5 Tipologias e definições
a) Classificação do ponto de vista estrutural: Do ponto de vista estrutural: alvenaria de enchimento ou alvenaria estrutural (ou resistente). Alvenaria de enchimento ou estrutural?

25 1. INTRODUÇÃO 1.5 Tipologias e definições Alvenaria de enchimento:
Em Portugal, “as alvenarias são predominantemente usadas no preenchimento de malhas estruturais de paredes exteriores e na execução de divisórias interiores” - in Regulamentação e Normalização da Construção de Alvenaria - Planeamento de Estudos, do LNEC. Parede dupla

26 1. INTRODUÇÃO 1.5 Tipologias e definições Alvenaria estrutural:
A utilização de alvenarias estruturais tem importância diferente em vários países europeus. Hotel com doze pisos, em alvenaria armada com parede dupla em tijolos cerâmicos, EUA Estrutura duplex com três pisos realizada com blocos cerâmicos, Suíça

27 1. INTRODUÇÃO 1.5 Tipologias e definições
Em Portugal, embora as alvenarias resistentes tenham tido uma expressão dominante no passado, na actualidade o seu emprego é pouco relevante. As poucas realizações em alvenaria resistente correspondem em geral a pequenos edifícios, praticamente sem dimensionamento. Estudos recentes têm evidenciado que esta solução pode ser económica e funcionalmente interessante para edifícios de porte moderado. Esquadra da GNR, em Ourique

28 Alvenaria estrutural (forma não paralelipipédica)!
1. INTRODUÇÃO 1.5 Tipologias e definições As alvenarias estruturais diferem das alvenarias correntes, não só pelo método de cálculo e planificação, mas também pelos métodos e pormenores de construção e, naturalmente, pelos materiais utilizados. Para melhorar a resistência ao corte e à flexão e aumentar a ductilidade das paredes, é frequente recorrer a armaduras de aço a colocar nas juntas horizontais e em montantes verticais de confinamento. Alvenaria estrutural (forma não paralelipipédica)!

29 1. INTRODUÇÃO 1.5 Tipologias e definições
b) Classificação do ponto de vista da sua constituição: Do ponto de vista da sua constituição: paredes simples, duplas ou mistas. Internacionalmente, verifica-se, em diversos países, a tendência para o desenvolvimento de soluções de fachadas em panos simples em alternativa à execução das paredes duplas. Em Portugal, já se começaram a fazer alguns estudos no âmbito de novos formatos e sistemas construtivos que assegurem as diversas exigências funcionais. Isolamento na caixa de ar da parede

30 1. INTRODUÇÃO 1.5 Tipologias e definições Paredes mistas
Paredes que conjugam vários tipos de constituintes: paredes de alvenaria de pedra e tijolo. Técnica mista: tijolo maciço na execução da abóbada, enchimento com alvenaria ordinária e secção do arco em alvenaria aparelhada - Mosteiro de S. Martinho de Tibães

31 1. INTRODUÇÃO 1.5 Tipologias e definições Gaiola Pombalina:
alvenaria constituída por blocos de pedra e tijolo cerâmico maciço, com armação de madeira; paredes com importante papel no travamento geral das estruturas, decisivo para o comportamento às acções horizontais; espessuras da ordem dos 0.90 m ao nível do rés-do-chão, sucessivamente aligeiradas na sua espessura até ao piso mais elevado. A armação de madeira, embebida no maciço de alvenaria, resiste ao sismo Gaiola tridimensional com 3 vãos

32 1. INTRODUÇÃO 1.5 Tipologias e definições
Classifique a alvenaria utilizada nas paredes exteriores em Portugal do ponto de vista estrutural e da sua constituição

33 Alvenaria dupla de enchimento
1. INTRODUÇÃO 1.5 Tipologias e definições Alvenaria dupla de enchimento Em Portugal, as alvenarias exteriores são de simples preenchimento, duplas, realizadas com tijolo cerâmico de elevada furação horizontal e mecanicamente pouco resistente, com utilização muito frequente de isolantes na caixa de ar, sobretudo nas zonas mais frias.

34 1. INTRODUÇÃO 1.5 Tipologias e definições c) Outras classificações:
Existem outros factores que influenciam o comportamento das paredes: tipo de argamassa de assentamento; aparelho de assentamento da parede; nº de panos da parede e suas ligações, entre si e à estrutura; tipo de revestimento da parede; existência de elementos complementares de isolamento térmico, estanqueidade e controlo da difusão de vapor; localização da parede; posição da parede em relação ao solo. A argamassa deve poder acomodar as variações dimensionais e as propriedades físicas do tijolo quando assente.

35 1. INTRODUÇÃO 1.5 Tipologias e definições
d) Classificação segundo o EC6: O EC6, dedicado às paredes de alvenaria com função estrutural, classifica-as de acordo com o tipo de materiais constituintes e, complementarmente, de acordo com o tipo de panos e das suas ligações. Tipos de paredes de alvenaria de acordo com o EC6, utilizando diversos tipos de tijolo

36 1. INTRODUÇÃO 1.5 Tipologias e definições
Em função das acções a que podem estar sujeitas e da função estrutural que lhes é atribuída, o EC6 classifica-as como: paredes resistentes; paredes de travamento ou contraventamento; paredes sujeitas a acções de corte; paredes divisórias; paredes sujeitas a cargas laterais. Numa perspectiva marcadamente estrutural, o EC6 e o EC8 fazem ainda a distinção entre alvenarias simples, armadas, pré-esforçadas e confinadas. Alvenaria armada - prevenção da fissuração

37 1.6 Conclusões do capítulo
1. INTRODUÇÃO 1.6 Conclusões do capítulo

38 1. INTRODUÇÃO 1.6 Conclusões do capítulo
. Desde que o ser humano começou a construir abrigos que o barro foi um material bastante utilizado. O emprego dos tijolos remonta a épocas longínquas. . Estima-se, para o nosso país, que os trabalhos de alvenaria, incluindo rebocos, correspondam a cerca de 13 a 17% do valor total da construção. . As alvenarias, desde que concebidas e executadas de acordo com as regras técnicas, são capazes de desempenhar um papel resistente e higrotérmico apropriado, mesmo em condições adversas de funcionamento. . De uma geral, as alvenarias podem ser classificadas do ponto de vista estrutural (preenchimento ou estrutural) ou da sua constituição (paredes duplas, simples ou mistas).

39 ALVENARIA DE TIJOLO MACIÇO ALVENARIA DE TIJOLO VAZADO
1. INTRODUÇÃO 1.6 Conclusões do capítulo Conjugação de vários tipos de classificação: ALVENARIA DE TIJOLO MACIÇO RESISTENTE NÃO RESISTENTE EXTERIOR / INTERIOR TÉRREAS ELEVADAS FACHADA EMPENA SEPARAÇÃO DIVISÓRIAS DUPLAS SIMPLES c/ CAIXA AR s/ ISOL. c/ ISOL. ALVENARIA DE TIJOLO VAZADO NÃO RESISTENTE EXTERIOR INTERIOR TÉRREAS ELEVADAS FACHADA EMPENA SEPARAÇÃO DIVISÓRIAS DUPLAS SIMPLES c/ CAIXA AR s/ ISOL. c/ ISOL.

40 1. INTRODUÇÃO 1.6 Conclusões do capítulo
. A industrialização da construção, os prazos curtos de construção e o crescente porte dos edifícios, relegaram definitivamente para segundo plano o desenvolvimento das alvenarias resistentes (precisamente na proporção inversa do desenvolvimento do betão armado). . O recente aparecimento do Eurocódigo 6 e a sua futura total aplicação, permitirão uma nova “aposta” na utilização da alvenaria com funções estruturais. . Em Portugal, a situação actual corresponde a paredes de simples preenchimento, duplas, realizadas com tijolo cerâmico de elevada furação horizontal e mecanicamente pouco resistente, com utilização muito frequente de isolantes na caixa de ar. . Registam-se vários estudos de investigação desenvolvidos no seio das universidades portuguesas relacionados com a utilização de alvenarias estruturais e simples.

41 CAPÍTULO 2 ANOMALIAS E CAUSAS

42 2. ANOMALIAS E CAUSAS ANOMALIAS Sub-capítulos: 2.1 Introdução
2.2 Anomalias (origem física / mecânica) 2.3 Anomalias (origem química) 2.4 Anomalias (origem biológica) 2.5 Conclusões do capítulo

43 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.1 Introdução

44 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.1 Introdução
As características dos materiais (projecto), a execução e as acções de manutenção são factores decisivos para o bom funcionamento das alvenarias durante o tempo da vida útil, minimizando a ocorrência de anomalias. As principais anomalias que se desenvolvem em alvenarias de tijolo estão relacionados com fenómenos de fissuração ou associados à acção da água. É importante notar que estes dois fenómenos não são independentes, podendo cada um deles originar ou agravar o outro. Neste capítulo, as anomalias encontram-se divididas em três grupos principais: anomalias com origem física-mecânica, química e biológica.

45 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.1 Introdução Classificação de anomalias:
Anomalias de origem física / mecânica química biológica Fissuração/ fendilhação Esmagamento Desagregação Descasque Erosão Humidades Eflorescências / criptoflorescências Empolamento Manchas Perda de tonalidade Bolores e fungos Desintegração das juntas Presença de vegetação Bolores / fungos Outros agentes biológicos

46 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.1 Introdução
Acções que podem provocar anomalias: excesso de peso; assentamento das fundações; sismos; variações de temperatura; gelo / degelo; criptoflorescências; temperatura; absorção de água; poluição; raios UV. As acções dão origem às causas que provocam determinadas consequências, as anomalias (acção - causa - efeito).

47 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.1 Introdução Erros no projecto e execução:
O desempenho das alvenarias de tijolo é fortemente influenciado pela qualidade do projecto (pormenorização e características dos materiais) e da execução (mão de obra especializada). Aberturas de roços Armazenamento incorrecto dos tijolos em obra

48 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.1 Introdução Tijolo:
0 tijolo é um material poroso com grande capacidade de absorção de água. A absorção de humidade provoca a expansão da alvenaria (3 a 4 vezes maior que a dilatação devida à temperatura).

49 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.1 Introdução Acção da água:
Principal agente causador de anomalias - precipitação; - humidade do terreno; - condensação; - infiltrações; - …  desagregação a longo prazo;  redução do isolamento térmico. Acção da água Fendilhação Desagregação

50 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.1 Introdução Envelhecimento natural:
A falta de manutenção associada à avançada idade dos edifícios agravam a generalidade das situações anómalas, contribuindo de forma decisiva para o estado de degradação dos materiais e muitas vezes para o próprio colapso da construção. Várias formas de manifestação: escorrência de águas; materiais destacados dos paramentos; zonas em que as alvenarias se encontram à vista (degradação dos revestimentos e / ou acabamentos do exterior); fendilhação dispersa nos paramentos; degradação dos caixilhos dos vãos exteriores; corrosão de elementos metálicos.

51 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)

52 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
A) Fissuração / fendilhação: As fissuras resultam da incapacidade das paredes de alvenaria de tijolo resistirem a esforços de flexão, corte ou tracção devidas a causas externas ou internas. Pode dividir-se as fissuras conforme sejam referentes a paredes resistentes (com problemas do ponto de vista estrutural) ou paredes de enchimento. A causa das fissuras são tensões actuantes nas secções da alvenaria, provocadas por acções externas ou internas. As fissuras têm a mesma causa, quer em paredes resistentes quer não resistentes.

53 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
A) Fissuração / fendilhação (cont.): CAUSAS EXTERNAS: (acções externas) deformação da estrutura; acção de cargas; deformada; humidade. Fendilhação provocada por causas internas CAUSAS INTERNAS: (acções internas) criptoflorescências; gelo / degelo; dilatação térmica; oxidação de elementos metálicos. Fendilhação provocada por causas externas

54 Fissuras mais frequentes em paredes divisórias
2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica) A) Fissuração / fendilhação (cont.): Fissuras mais frequentes em paredes divisórias Em estruturas reticuladas, principalmente em edifícios com estrutura de betão, a fluência e a consequente retracção dos elementos estruturais pode impor elevados esforços à alvenaria, principalmente nas vergas das janelas, ângulos em consola e outros pontos onde as tensões se concentram.

55 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
a) Fendilhação devido às deformações excessivas do suporte: As paredes de alvenaria de tijolo têm uma capacidade de deformação elástica relativamente baixa. Principais causas: flechas (deformadas) dos elementos de betão armado, cada vez mais flexíveis com secções mais esbeltas; características da alvenaria (dimensões dos tijolos, tipo de junta, características da argamassa de assentamento e dimensões dos vãos).

56 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
Exemplos de fendas:

57 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
a) Fendilhação devido às deformações excessivas do suporte: Pavimento inferior menos deformável que o superior Exemplos de fendas: Pavimento inferior mais deformável que o superior Pavimentos superior e inferior com deformações idênticas

58 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)

59 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
b) Fendilhação devido aos assentamentos diferenciais: As anomalias mais gravosas ocorrem quando os assentamentos são diferenciais, provocando distorções que podem danificar tanto os elementos estruturais, como as paredes de enchimento. É frequente com este tipo de anomalia o aparecimento de fendas inclinadas a partir de abertura de vãos dada a concentração de esforços que se gera nessas zonas

60 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
b) Fendilhação devido aos assentamentos diferenciais (cont.): Principais causas: consolidação do terreno; heterogeneidade do solo de fundação; fundações sobre aterros; construção de diferentes tipos de fundações; deficiente dimensionamento dos elementos da fundação, etc.. As fendas por assentamento vão evoluindo gradualmente. Edifício assente sobre terreno não consolidado Edifício assente sobre um talude instável

61 4. ANOMALIAS E CAUSAS 4.2 Anomalias (origem física / mecânica)
c) Fissuração/fendilhação devido à aplicação de cargas: A parede de alvenaria de tijolo, por si só, tem uma capacidade limitada para absorver cargas que lhe sejam directamente aplicadas. Ultrapassada a resistência à tracção dos tijolos, começam a surgir as fissuras ao longo da parede. Parede de tijolo maciço Parede de tijolo furado Fisionomia das fissuras/fendas Devido à maior resistência do tijolo maciço, a fissura tende a propagar-se pela argamassa contornando o tijolo (para tensões baixas).

62 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)

63 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
c) Fissuração devido à aplicação de cargas (cont.): Principais causas: cargas verticais; binário de cargas; cargas concentradas; cargas excêntricas; etc.. Ao nível do projecto, este aspecto deveria ser considerado, impedindo as vigas de descarregar directamente sobre paredes de alvenaria ou impedindo pormenores como sejam acessórios fixos às paredes (estendais).

64 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
c) Fissuração devido à aplicação de cargas (cont.): Exemplos de fissuras desenvolvidas pela aplicação de cargas nas alvenarias: Fissuras provocadas por cargas verticais no mesmo sentido Fissura na alvenaria provocada pela aplicação de carga excêntrica

65 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
d) Fissuração devido ao apoio insuficiente das alvenarias: Anomalia frequente nos panos exteriores (normalmente materializados por paredes duplas) devido ao apoio insuficiente em cada piso. Principais causas: correcção exterior de pontes térmicas na estrutura de betão; execução de grandes panos de tijolo face-à-vista. É recomendável apoiar o tijolo em pelo menos 2/3 da sua largura, aumentar a espessura do pano exterior e grampeá-lo ao pano interior.

66 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
e) Fissuração devido a variações de temperatura: As variações de temperatura, sazonais e diárias, provocam variações dimensionais (dilatações ou retracções), podendo originar a dilatação das alvenarias e movimentos da estrutura. Principais causas: propriedades físicas dos materiais (diferentes coeficientes de dilatação térmica); intensidade da variação de temperatura (amplitude e rapidez do fenómeno térmico); tipo de estrutura (graus de restrição); ausência de juntas de dilatação. Fissuras nas alvenarias devido à compressão causada pela dilatação térmica da laje

67 Fissuras nas paredes do último piso devidas à dilatação da laje
2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica) e) Fissuração devido a variações de temperatura (cont.): As paredes exteriores estão mais sujeitas a este fenómeno (sobretudo as orientadas a Sul e Poente), por existir um maior gradiente térmico. Por outro lado, se a cobertura for desprovida de uma adequada protecção que minimize os respectivos movimentos de origem térmica, é relativamente frequente as paredes do último piso serem mais afectadas. Fissuras nas paredes do último piso devidas à dilatação da laje

68 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
B) Esmagamento: Os esmagamentos estão associados a situações de compressões excessivas. São anomalias pontuais, normalmente associadas às fissurações. Principais causas: aumento de cargas concentradas; diminuição da resistência da parede. Esmagamento e fissuras na alvenaria provocados pela aplicação de uma carga concentrada

69 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
C) Abaulamentos / deformações: Todos os terrenos sofrem deformações elásticas e plásticas (assentamentos) sob a acção de cargas. Os abaulamentos/empenos manifestam-se pela falta de verticalidade, desnivelamento ou distorção angular dos paramentos. Estão normalmente associados a fissurações. Principais causas: características insuficientes das fundações; incapacidade do terreno de absorver as cargas. Possíveis situações de assentamento

70 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
D) Desagregação: Corresponde à perda de coesão que se traduz pelo fácil destaque de partículas mesmo com esforços mecânicos de fraca intensidade. Esta anomalia ocorre mais explicitamente em paredes de alvenaria à vista. Principais causas: agravamento das fendilhações; acções climatéricas (ex. vento); humidificação dos materiais; acções sísmicas. Desagregação provocada pela humidificação dos materiais

71 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)

72 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
E) Descasque: Anomalias resultante do desenvolvimento de fissuras internas geradas no tijolo (desagregação pelo interior). São mais frequentes em alvenarias de tijolo maciço aparente (não possuem revestimento protector). Principais causas: variações de temperatura; gelo / degelo; criptoflorescências. Descaque do tijolo

73 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
F) Erosão: Anomalia resultante do desgaste do tijolo devido aos agentes climatéricos e atmosféricos que desenvolvem uma acção transformadora sobre todos os materiais que a eles estão expostos. Desgaste da parede durante o tempo de vida útil

74 1 - Identifique as anomalias e respectivas causas
2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica) 1 - Identifique as anomalias e respectivas causas

75 2 - Identifique as anomalias e respectivas causas
2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica) 2 - Identifique as anomalias e respectivas causas

76 Assentamentos diferenciais
2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica) Fissurações Deformações da estrutura (pavimentos) Assentamentos diferenciais

77 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.2 Anomalias (origem física / mecânica) Erosão
Desagregação Erosão Acção dos agentes atmosféricos Fissuração Criptoflorescências Descasque Aplicação de cargas (binário de cargas)

78 2.3 Anomalias (origem química)
2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.3 Anomalias (origem química)

79 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.3 Anomalias (origem química) A) Humidades:
As anomalias em paredes de alvenaria de tijolo devido à acção da humidade são normalmente classificadas em função da origem da humidade. A humidade manifesta-se de diversas formas: humidade de construção; humidade de condensação (vapor); humidade de precipitação (chuva); humidade ascendente (freática).

80 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.3 Anomalias (origem química)
a) Humidade de construção: Este tipo de humidade decorre da construção dos edifícios e, normalmente, diminui gradualmente até desaparecer, manifesta-se pelo aparecimento de manchas, fungos ou eflorescências, diminuindo o isolamento térmico. Principais causas: elevado teor de água utilizado na construção da alvenaria; água que atinge os materiais durante a construção (chuva ou outras causas fortuitas).

81 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.3 Anomalias (origem química)
b) Humidade de condensação: Provém do vapor de água que se condensa nos paramentos expostos ou no interior dos elementos de construção. Ocorre quando o ar quente e húmido de um local entra em contacto com uma zona fria (ponte térmica). Esta anomalia pode ser permanente ou temporária. Principais causas: deficiente isolamento térmico; temperatura ambiente reduzida; deficiente ventilação. Condensações

82 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.3 Anomalias (origem química)
c) Humidade de precipitação: Humidade exterior (água da chuva batida pelo vento) que se infiltra pelos elementos da alvenaria, poros e eventuais fissuras. Manifesta-se a qualquer nível da alvenaria, depois de períodos de chuva intensa. Zonas críticas: juntas de assentamento; parte inferior das paredes; fissuras variadas; ligação alvenaria / estrutura; ligação alvenaria / vãos.

83 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.3 Anomalias (origem química)
d) Humidade devido a causas fortuitas: Os problemas de humidade podem-se ficar a dever a causas fortuitas, de que são exemplo: danificação dos sistemas de drenagem de águas pluviais; esquecimento de uma torneira aberta; a própria natureza (por exemplo, a humidade provocada pelas plantas trepadeiras). Entupimento do sistema de drenagem (tubos de queda)

84 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.3 Anomalias (origem química)
e) Humidade do terreno: A humidade ascendente é o tipo mais vulgar de humidade e provém do terreno, pela capilaridade dos materiais. Manifesta-se pelo aparecimento de manchas, eflorescências, criptoflorescências ou bolores na base da construção (paredes térreas). Principais causas: ascensão capilar, através das fundações e/ou paredes, da água existente no solo; pressão hidrostática em paredes enterradas, quando o nível do terreno for superior à cota do elemento.

85 4. ANOMALIAS E CAUSAS 4.3 Anomalias (origem química)
B) Eflorescências: Depósito cristalino de sais solúveis (sulfatos, carbonatos de sódio, potássio, cálcio, magnésio, alumínio, cloretos) em água sobre a superfície da alvenaria de tijolo. Manifestam-se através de manchas de cor clara / branca. São anti-estéticas, difíceis de ser removidas e usualmente inofensivas. Se a formação ocorrer abaixo da superfície, provocando fissuras, empolamentos ou destaques, designa-se por criptoflorescência. Empolamento do reboco devido a criptoflorescências

86 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.3 Anomalias (origem química)
B) Eflorescências (cont.): Mecanismo de formação: dissolução de sais existentes na alvenaria ou no terreno; migração da água, arrastando os sais até à superfície; evaporação superficial da água, cristalizando os sais que tinha dissolvidos (cristalização).

87 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.3 Anomalias (origem química) C) Empolamento:
Existência de camada superficial não aderente ao substrato; em geral, antecede a queda do material. O termo empolamento é usado em particular para superfícies de reboco ou azulejo. Por vezes, é também utilizada a designação de destaque. Principal causa: processos químicos despoletados pela humidade. Empolamento do azulejo Empolamento do reboco

88 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.3 Anomalias (origem química)
E) Perda de tonalidade: Esta anomalia manifesta-se pela diminuição da cor avermelhada do tijolo da alvenaria de tijolo aparente, causada pela exposição aos agentes atmosféricos donde se destaca a incidência dos raios UV.

89 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.3 Anomalias (origem química) D) Manchas:
Alterações cromáticas (variação de um ou mais parâmetros definidores da cor) numa zona circunscrita e contrastante com as zonas vizinhas. Além das eflorescências, podem aparecer: depósitos de carbonato de cálcio; depósitos de silicatos; manchas de ferrugem; manchas de poluição; manchas de humidade; manchas de microorganismos. Manchas de ferrugem

90 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.3 Anomalias (origem química)
F) Desintegração das juntas: A ocorrência desta anomalia é pouco frequente, excepto em zonas altamente industrializadas. Manifesta-se pela desintegração da argamassa das juntas, com eventual ataque do tijolo, causada por ácidos (ex.: ácidos sulfurosos atacam a matriz cimentícia). Desintegração das juntas

91 1 - Identifique as anomalias e respectivas causas
2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.3 Anomalias (origem química) 1 - Identifique as anomalias e respectivas causas

92 2 - Identifique as anomalias e respectivas causas
2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.3 Anomalias (origem química) 2 - Identifique as anomalias e respectivas causas

93 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.3 Anomalias (origem química) Empolamento
Humidades ascendentes Humidades de infiltração Manchas Depósitos de carbonato de cálcio

94 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.3 Anomalias (origem química) Eflorescências
Manchas Sujidade

95 2.4 Anomalias (origem biológica)
2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.4 Anomalias (origem biológica)

96 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.4 Anomalias (origem biológica)
a) Presença de vegetação: Presença de manifestações biológicas do tipo dos musgos e plantas de ordem superior. Principais causas: processos biofísicos - plantas e árvores alimentam-se de nutrientes contidos na alvenaria; as suas raízes originam ataque mecânico.

97 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.4 Anomalias (origem biológica)
b) Bolores / fungos: Desenvolvimento de microorganismos (algas, bactérias e líquenes), formadores de terreno fértil para o desenvolvimento de fungos. Constituem ataques químicos, principalmente em paramentos de materiais porosos, húmidos e pouco ventilados. Provocam alterações de coloração e de aspecto, aparecimento de bolores e libertação de substâncias químicas. Mau remate de tubo de queda que causou o aparecimento de manchas e bolores

98 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.4 Anomalias (origem biológica)
c) Outros agentes biológicos: As aves (pombos) exercem uma acção física sobre as superfícies da alvenaria (em particular nas superfícies pétreas), através de bicadas, unhadas e instalações de ninhos (os grãos de areia constituintes da pedra auxiliam a sua digestão). Os excrementos dos seres vivos, com a formação do ácido fosfórico e enxofre, corroem as superfícies.

99 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.4 Anomalias (origem biológica)
c) Outros agentes biológicos: Anomalias por acção dos agentes biológicos, em paredes com elementos de madeira. Estão relacionadas com a presença da humidade (humidade sazonal, roturas de tubos, queda de algerozes, telhas partidas, etc.) e correspondem ao apodrecimento da madeira incluída nas paredes resistentes devido aos fungos de podridão (líquenes, algas, raízes - ataque biológico) ou a ataques de insectos (térmitas e carunchos), afectando a sua resistência mecânica.

100 2.5 Conclusões do capítulo
4. ANOMALIAS E CAUSAS 2.5 Conclusões do capítulo

101 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.5 Conclusões do capítulo
. A maioria das anomalias afecta o aspecto visual das alvenarias, as propriedades mecânicas da alvenaria, as propriedades físicas dos materiais e as condições de habitabilidade e a durabilidade dos edifícios. . No levantamento das anomalias, deve ser feita distinção entre as anomalias de tijolos, de argamassas de assentamento e de revestimento (rebocos). . De forma a simplificar a classificação das anomalias, o critério utilizado foi a aproximação segundo a origem do seu elemento agressor principal. . Classificaram-se as anomalias de acordo com três origens distintas: física ou mecânica (acção das cargas), química (acção da água) e biológica.

102 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.5 Conclusões do capítulo
. Conclui-se que a relação entre as anomalias e as suas origens é uma questão complexa, devido à diversidade de origens e à inter-relação dos diversos elementos agressores. . Nos quadros seguintes, estabelece-se uma relação entre as anomalias mais frequentes, suas causas prováveis e respectiva correlação. . A ausência de manutenção e reparação agrava as anomalias existentes, originando inevitavelmente o aparecimento de outras.

103 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.5 Conclusões do capítulo
Resumo de algumas anomalias e causas: ANOMALIA CAUSA FISSURAS/FENDAS DEFORMAÇÕES ACÇÕES EXTERNAS ACÇÕES INTERNAS ABAULAMENTOS DEFORMADA ASSENTAMENTOS EMPOLAMENTO TENSÕES NAS INTERFACES CRIPTOFLORESCÊNCIAS DESCASQUE FISSURAS INTERNAS FISSURAS INTERNAS EROSÃO ACÇÕES EXTERNAS AGENTES CLIMATÉRICOS DESINTEGRAÇÃO DAS JUNTAS ÁCIDOS POLUIÇÃO INDUSTRIAL

104 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.5 Conclusões do capítulo
Resumo de algumas anomalias e causas (cont.): ANOMALIA CAUSA HUMIDADES ÁGUA SUPERIOR LATERAL INFERIOR EFLORESCÊNCIAS SAIS TERRENO ARGAMASSA ÁGUA MANCHAS DEPÓSITOS DE CARBONATO DEPÓSITOS DE SILICATOS MANCHAS DE HUMIDADE MANCHAS DE MICROORGANISMOS MANCHAS DE FERRUGEM MANCHAS DA POLUIÇÃO PERDA DE TONALIDADE RAIOS UV RAIOS UV

105 2. ANOMALIAS E CAUSAS 2.5 Conclusões do capítulo
P- projecto C- construção U- utilização TM- tijolo maciço TV- tijolo vazado Correlação causas / anomalias:


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