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AULÃO GEOGRAFIA ATUALIDADES.

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Apresentação em tema: "AULÃO GEOGRAFIA ATUALIDADES."— Transcrição da apresentação:

1 AULÃO GEOGRAFIA ATUALIDADES

2 Demografia: Brasil supera 200 milhões de pessoas; população está mais velha e tem menos filhos

3 Em 2013, o aumento da população fez o país chegar à marca de 201. 032
Em 2013, o aumento da população fez o país chegar à marca de habitantes. A partir de 2042, as características demográficas do país serão: menor crescimento populacional, famílias pequenas e crescimento da população idosa. Essa mudança é explicada pela queda na taxa de fecundidade, que é hoje de 1,77 filhos. A queda pode ser explicada, entre outros motivos, pelas mudanças no papel da mulher na sociedade. O IBGE estima também que aumentará a expectativa de vida do brasileiro até 2060: hoje é de 74,8 anos e, em 2060, deve chegar a 81,2 anos. 

4 Brasil ultrapassa 200 milhões de habitantes. 30/08/2013 IBGE.
Caracteristicas demográficas Brasil: - Média de filhos por mulher menos de 02 (queda de fecundidade) - Maior expectativa de vida aumentada. - Mulheres 84 anos Homens 71. - Resultado: Envelhecimento acelerado na população brasileira. - Idosos representam quase 7,5% do total da população. - Projeções brasileiros acima de 65 anos 27% em 2060.

5 Comissão da Verdade

6 A Comissão Nacional da Verdade foi criada pela Lei 12528/2011 e instituída em 16 de maio de A CNV tem por finalidade apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988.

7 Primavera Árabe Primavera Árabe É o nome dado à onda de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo árabe que eclodiu em A raiz dos protestos é o agravamento da situação dos países, provocado pela crise econômica e pela falta de democracia. A população sofre com as elevadas taxas de desemprego e o alto custo dos alimentos e pede melhores condições de vida.  Países envolvidos Egito, Tunísia, Líbia, Síria, Iêmem e Barein.

8 Ditaduras derrubadas A onde de protestos e revoltas já provocou a queda de quatro governantes na região. Enquanto os ditadores da Tunísia e do Egito deixaram o poder sem oferecer grande resistência, Muammar Kadafi, da Líbia, foi morto por uma rebelião interna com ação militar decisiva da Otan. No Iêmen, o presidente Saleh resistiu às manifestações por vários meses, até transferir o poder a um governo provisório. A Síria foi o único país que até agora (12/03/2012) não conseguiu derrubar o governo do ditador Bashar al-Assad.  Transição para as novas democracias Tunísia e Egito realizaram eleições em 2011, vencidas por partidos islâmicos moderados. A Tunísia é apontada como o país com as melhores chances de adotar com sucesso um regime democrático. No Egito, os militares comandam o conturbado processo de transição, e a população pede a sua saída imediata do poder. (conflito atual)

9 Efemérides 2013: confira 10 datas importantes que podem cair nos vestibulares
2013 está repleto de efemérides, nome dado às datas redondas e consideradas importantes. Algumas dessas datas que podem ser cobradas no vestibular e os assuntos ligados a cada tema. Confira!

10 DOUTRINA MONROE: Criada pelo então presidente James Monroe e conhecida também pela frase "América para os americanos", a doutrina reforçou a autonomia dos EUA e tinha como princípios básicos a proibição de recolonizar o continente americano e a não intervenção dos países europeus na América (e vice-versa) POR QUE É IMPORTANTE: As ex-colônias espanholas viviam um período de tensões e os EUA temiam que a "Santa Aliança" (Rússia, Prússia, Áustria e França) estimulasse o rei da Espanha a reconquistar as colônias

11 GUERRA DE SECESSÃO: O estopim da abolição da escravidão nos EUA foi a Guerra da Secessão ( ), que aconteceu durante o governo de Abraham Lincoln. Nesta época, os Estados do sul começaram o movimento separatista, buscando manter o sistema escravagista que acontecia nas fazendas de algodão. Já os Estados do norte, rico em indústrias, priorizavam ideias abolicionistas POR QUE É IMPORTANTE: Em 1863, para fortalecer o norte, Lincoln assinou o ato de libertação dos escravos. Depois da guerra, o sul demorou a se recuperar. Os negros precisarim esperar até os anos de 1960 para conquistar seus direitos civis

12 CENTENÁRIO DE RUBEM BRAGA: O capixaba Rubem Braga ( ) era escritor e jornalista, mestre no gênero da crônica. O "velho Braga", seu apelido, pertenceu à 2ª geração do modernismo brasileiro, que consolidou as conquistas dos modernistas de Foi opositor do Estado Novo de Getúlio Vargas e chegou a ser perseguido por suas atividades políticas POR QUE É IMPORTANTE: O autor é apontado como o maior cronista moderno do Brasil. Em seus textos são comuns temas como lembranças da infância, o amor, a busca da natureza, questões políticas e o Rio de Janeiro, onde viveu até o fim da vida TEMAS PARA FICAR ATENTO: Estilos literários, interpretação de textos e modernismo

13 CENTENÁRIO DE VINÍCIUS DE MORAES: Nascido no Rio de Janeiro, Vinícius de Moraes ( ) foi poeta, compositor e diplomata. Na década de 1950, ao lado de Tom Jobim, ajudou a criar a Bossa Nova POR QUE É IMPORTANTE: O poeta fez parte da 2ª geração modernista, voltada para as questões universais do homem. Sua poesia é dividida em duas fases: a primeira com temas religiosos e existenciais, e a segunda, usando a forma clássica do soneto com uma linguagem mais coloquial e clara, tendo como temas o amor, a mulher e a realidade social. Sua poesia mesclava o erudito e temas populares TEMAS PARA FICAR ATENTO: Movimentos culturais, sonetos e modernismo

14 CRIAÇÃO DA PETROBRAS: Empresa estatal criada em 3 de outubro de 1953 pelo presidente Getúlio Vargas para impulsionar a produção de petróleo no país POR QUE É IMPORTANTE: Fortaleceu o papel do Brasil como produtor de petróleo. É a maior empresa da América Latina e a quarta maior de energia do mundo. Está presente em mais de 27 países e possibilitou a descoberta do pré-sal, reservas que podem triplicar as reservas de petróleo e gás natural do Brasil nos próximos anos TEMAS PARA FICAR ATENTO: Pré-Sal, Petróleo no Brasil, Petróleo e outras fontes de energia

15 DISCURSO DE MARTIN LUTHER KING - Martin Luther King discursou em frente ao Lincoln Memorial em Washington D.C. durante Marcha de Washington por Empregos e Liberdade, que reuniu 200 mil pessoas POR QUE É IMPORTANTE: A marcha e o discurso realizados naquele dia aumentaram a pressão na administração do então presidente John F. Kennedy para que as questões de direitos civis fossem levadas até o Congresso TEMAS PARA FICAR ATENTO: Movimento Americano pelos Direitos Civis, governo de John F. Kennedy

16 MORTE DE JOHN F. KENNEDY: O ex-presidente John Fitzgerald Kennedy foi morto a tiros em Dallas, no Texas, em 22 de novembro. Estava no 3º ano do mandato iniciado em Lee Harvey Oswald confessou o crime, que ainda desperta dúvidas nos americanos POR QUE É IMPORTANTE: JFK se tornou um dos mais populares líderes dos EUA. Buscou igualdade e justiça social, lançou o desafio da ida do homem à Lua, na corrida espacial, no contexto da Guerra Fria. Tentou conter a liderança de Cuba na região, selando a rivalidade entre os dois países, e denunciou a existência de ogivas nucleares soviéticas na ilha

17 1973 - GUERRA DO YOM KIPPUR: Guerra que opôs Síria e Egito a Israel
GUERRA DO YOM KIPPUR: Guerra que opôs Síria e Egito a Israel. O primeiro ataque ocorreu em 6 de outubro de 1973, dia do feriado judaico Yom Kippur (dia do perdão). O conflito foi uma retaliação dos países árabes contra Israel pela derrota na Guerra dos Seis Dias, em POR QUE É IMPORTANTE: Embora as tropas árabes tenham sido expulsas de Israel, as vitórias iniciais amenizaram o sentimento de derrota no conflito anterior do lado dos árabes --na sequência, Egito e Israel normalizaram as relações nos Acordos de Paz de Camp David, em , e desencadeou a 1ª Crise do Petróleo TEMAS PARA FICAR ATENTO: Guerra dos Seis Dias (1967), acordos de paz entre árabes e israelenses, 1ª Crise do Petróleo

18 ª CRISE DO PETRÓLEO: O primeiro choque do petróleo é o nome dado ao grande aumento do preço do barril. Com a Guerra do Yom Kippur, conflito árabe-israelense, os países produtores do Oriente Médio boicotaram o fornecimento aos países que apoiaram Israel POR QUE É IMPORTANTE: O interesse pelos campos de petróleo aumentou o poder dos países produtores sobre as nações ocidentais, dependentes do óleo TEMAS PARA FICAR ATENTO: Guerra do Yom Kippur, Guerra do Golfo, 2ª Crise do Petróleo (1979), OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Petróleo e outras fontes de energia

19 FIM DA DITADURA MILITAR NA ARGENTINA: Entre 1976 e 1983, o país foi governado por quatro juntas militares. A ditadura lá foi tida como o mais sanguinário dos regimes militares na América do Sul, com cerca de 30 mil civis mortos POR QUE É IMPORTANTE: O país já havia passado por governos autoritários entre 1966 e O alto número de mortos fez com que organizações de direitos humanos cobrassem punições dos responsáveis, o que fez do país um dos pioneiros na América do Sul no julgamento de militares envolvidos com as ditaduras. Na foto, o general Jorge Rafael Videla TEMAS PARA FICAR ATENTO: Ditaduras Militares na América do Sul, Guerra das Malvinas, Operação Condor e Comissões da Verdade nos países latino-americanos

20 Redução da maioridade penal : crimes graves reacendem discussão no Brasil

21 Dois crimes graves cometidos no Estado de São Paulo no primeiro semestre deste ano colocaram uma discussão em pauta: o Brasil deve reduzir a maioridade penal dos atuais 18 anos para 16?  No Brasil, as penas contra menores infratores são aplicadas de acordo com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que normatizou o envio desses adolescentes a unidades de internação e a aplicação de medidas socioeducativas. Jovens entre 12 e 18 anos de idade que cometem crimes são levados às unidades de internação – em São Paulo, elas são chamadas de Fundação Casa--, onde podem ficar por até três anos.  Em todo o mundo, os países têm autonomia para definir a maioridade penal e as medidas que para penalizar os menores de idade. A única regra existente em pactos internacionais é a proibição da aplicação da pena de morte para menores de idade

22 O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, declarou ser contrário à redução da maioridade. "Qualquer projeto que reduza a maioridade penal nos termos do que está hoje consagrado na Constituição Federal é inconstitucional, porque todos os direitos e garantias individuais consagrados na Constituição são cláusulas pétreas, ou seja, não podem ser modificados nem por emenda constitucional, (...) apenas com uma nova Constituição", disse ele, cuja opinião foi reforçada pela presidente Dilma Rousseff. Perfil dos menores infratores 95% homens e 5% mulheres. Entre os homens, a maioria (cerca de 70%) tem entre 16 e 18 anos. Em seguida vêm os meninos com idade entre 12 e 15 anos Internos com idade entre 16 e 18 anos também são os com maior índice de evasão escolar Os principais crimes cometidos pelos menores que estão nas unidades de internação e de semiliberdade são roubo (38,1%), tráfico (26,6%) e homicídio (8,4%) Os dados constam no relatório produzido pela Comissão de Infância e Juventude do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), com informações coletadas entre março de 2012 e março de 2013.

23 Caatinga: o bioma menos preservado no Brasil enfrenta a pior seca dos últimos 50 anos
A caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro que ocupa 11% do território do país, estendendo-se por km². Esse tipo de vegetação, característico da região nordeste do país, abrange os Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais. O nome “caatinga” é de origem tupi e significa "mata branca", numa referência à paisagem esbranquiçada da vegetação, frequentemente assolada pela seca.

24 Um estudo recente sobre o bioma, que é encontrado apenas no Brasil, faz um alerta grave: apenas 7,5% do território da caatinga estão protegidos em UC (Unidades de Conservação), conjuntos de estratégia para cuidar de áreas naturais a serem preservadas. O alerta foi feito no Ciclo de Conferências 2013 do BIOTA Educação, em junho deste ano, pelo biólogo Bráulio Almeida Santos, do Centro de Ciências Exatas e da Natureza da UFPB (Universidade Federal da Paraíba), que conduziu o estudo sobre o tema. Outro dado agrava ainda mais a situação: segundo o Ministério do Meio Ambiente menos de 1,5% do bioma contam com unidades de proteção integral, onde o homem não pode viver. Além disso, a caatinga sofre com outros fatores. As maiores ameaças atuais a este ecossistema são a degradação ambiental, provocada pelo desmatamento e pelo uso dos recursos naturais (como a lenha, carvão ambiental e o uso excessivo da água para irrigação agrícola), a pecuária extensiva de caprinos e ovinos e as mudanças climáticas, que devem aumentar a temperatura na região.

25 A seca Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), a região Nordeste enfrenta em 2013 a maior seca dos últimos 50 anos, com mais de municípios e 27 milhões de pessoas afetados. No Piauí, 209 municípios, de um total de 224, estão em estado de emergência, devido à seca. Os agricultores estão com perdas que chegam a 90% da safra, só o Estado de Pernambuco perdeu 40% do rebanho. Para auxiliar os moradores e trabalhadores rurais da região, o governo editou a Medida Provisória 610, que oferece benefícios financeiros para amenizar os prejuízos da seca. As secas têm afetado principalmente regiões na África, nos EUA, no México, no Brasil, e em partes da China e da Índia, Rússia e o sudeste da Europa. Além disso, a ONU estima que 168 países sejam afetados pela desertificação, nome dado ao processo de degradação do solo em terras secas que afeta a produção de alimentos e é agravado pela falta de chuvas. A tendência é que a caatinga apresente cada vez mais manchas de desertificação. No Brasil, 62% das áreas susceptíveis à desertificação estão em zonas originalmente ocupadas por caatinga, sendo que muitas já estão bastante alteradas.

26 O clima da caatinga é o tropical semiárido e suas características são pouca chuva, secas prolongadas e temperaturas elevadas. Pela pouca água existente no solo, a vegetação é rasteira, com árvores de porte baixo, muitas plantas espinhosas e cactáceas, como o xique-xique (Pilosocereus gounellei) e o mandacaru (Cereus jamacaru), que só existem lá. Entre as outras espécies encontradas na região destacam-se a barriguda, a catingueira, a umburana e o juazeiro. Os pesquisadores alertam que o bioma vem sendo muito desmatado e, ao contrário da Amazônia, do cerrado e da Mata Atlântica, recebe menos atenção quando se trata de preservação e cuidado. Este ano, a região do Nordeste, onde está localizada a maior parte do bioma, enfrenta a pior seca dos últimos 50 anos. As principais ameaças contra a caatinga são a degradação ambiental, a pecuária extensiva de caprinos e ovinos, e as mudanças climáticas, que devem aumentar a temperatura na região e o processo de desertificação, agravado pela falta de chuva.

27 O chuveirinho-flor é um dos símbolos do cerrado brasileiro
O chuveirinho-flor é um dos símbolos do cerrado brasileiro. Dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente revelam que o desmatamento no bioma lança tanto CO2 à atmosfera quanto o desmatamento da Amazônia

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29 A partir da imagem de certas regiões da Amazônia (foto), pode-se pensar que o ecossistema da floresta amazônica é uniforme. Ela conta, porém, com três tipos de vegetação: as matas de igapó, as de terra firme e as de várzea, espalhadas ao longo de 5 milhões de quilômetros quadrados, que correspondem a 60% do território brasileiro

30 A carnaúba (Copernicia prunífera) é uma das palmeiras que compõem a vegetação típica da Zona dos Cocais, ecossistema característico dos Estados do Maranhão e Piauí. A cera de carnaúba é um produto comercial de grande importância para a região: é chamada de "Rainha das ceras", sendo utilizada para polimento e fabricação de vernizes

31 A Mata Atlântica foi um dos primeiros ecossistemas brasileiros a sofrer uma devastação em função de interesses econômicos: o processo se iniciou já com a chegada do colonizador europeu no século 16. A mata, que acompanhava nosso litoral do RN ao RS e que no Sudeste e no Sul chegava à Argentina e ao Paraguai, hoje ocupa 10% da área original

32 No Brasil, os pampas são característicos do Estado do Rio Grande do Sul, mas também existem na Argentina e no Uruguai. Sua vegetação é composta basicamente de gramíneas, com arbustos e pequenas árvores que aparecem isolados. Constituem ótimas áreas de pastagens, onde se desenvolvem grandes rebanhos criados pelo homem

33 A araucária angustifólia ou pinheiro-do-paraná é a espécie predominante desse ecossistema conhecido, por isso mesmo, como Mata das Araucárias. Ela se localiza nos Estados do Paraná e de Santa Catarina, uma região de clima temperado e chuvas regulares. A exploração de madeira reduziu drasticamente a área original da Mata das Araucárias

34 Mudanças climáticas: Novas previsões e o degelo do Ártico agravam aquecimento global
Os motivos seriam a variabilidade natural do sistema climático e o aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera como o óxido nitroso (N2O), o metano (CH4) e, principalmente, o dióxido de carbono (CO2) liberado pela queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás natural. O efeito estufa é um fenômeno natural que permite que alguns gases presentes na atmosfera aprisionem o calor do Sol, impedindo que ele escape para o espaço. Em condições normais, esses gases ajudam o planeta a manter o equilíbrio da temperatura da Terra. A concentração acima do normal faz com que a temperatura do planeta suba.

35 Uma pesquisa divulgada pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOOA, na sigla em inglês) alerta que a poluição do planeta nunca esteve tão alta. Em maio de 2013, a concentração de CO2 na atmosfera medida pelo Observatório Mauna Loa, no Havaí, ultrapassou pela primeira vez a marca de 400 partes por milhão desde 1958, quando estes dados começaram a ser medidos. A última vez que isto aconteceu foi há mais de 3,5 milhões de anos. Antes da Revolução Industrial, no final do século 19, a concentração de CO2 era de apenas 280 ppm.

36 O derretimento das geleiras é tema recorrente para todos aqueles que fazem previsões catastróficas sobre o futuro do nosso planeta. O argumento é que o degelo excessivo dos mantos de gelo da Groenlândia e da Antártida pode aumentar o nível dos oceanos e trazer mudanças dramáticas para a vida de milhões de pessoas que teriam de se deslocar em busca de um novo habitat. Mas não há consenso dos pesquisadores sobre essas previsões

37 Será que estamos jogando nosso mundo no lixo
Será que estamos jogando nosso mundo no lixo? Muito se fala sobre aquecimento global, efeito estufa, desperdício e agressão à natureza. Mas compreendemos realmente o que isso significa em termos pessoais? As atitudes individuais podem contribuir para desacelerar a degradação ambiental ou são apenas um paliativo diante da morosidade das políticas sobre as questões ecológicas? Para pensar a respeito, veja algumas das ações que podem afetar a vida no planeta.

38 Ao contrário do que muita gente pensa, o termo chuva ácida não é recente. Foi usado pela primeira vez em 1852 pelo químico inglês Robert Angus Smith para descrever um fenômeno observado na cidade de Manchester, na Inglaterra, na época da Revolução Industrial. Com impactos negativos sobre florestas, rios e lagos, a chuva ácida é causada pela crescente poluição ambiental e tem provocado transtornos em diferentes regiões, afetando até a saúde humana.

39 A foto não é da Arca de Noé, mas de um navio encalhado no Mar de Aral, na Ásia Central. Ou melhor, no que já foi considerado o quarto maior lago de água salgada do mundo e que hoje está em processo de desertificação. A formação de áreas desérticas tem aumentado em várias regiões do planeta e há ocorrências inclusive no Brasil. Fruto do mau uso do solo, o fenômeno chama a atenção pelo impacto social e econômico que vem produzindo.

40 O Brasil é um dos campeões do desperdício de alimentos e todos os dias toneladas de resíduos são despejadas nos lixões das grandes cidades. Não bastassem as implicações econômicas e sociais desse desperdício, o mau uso dos alimentos produz ainda uma herança indesejada. Embalagens, garrafas PET e similares amontoam-se nos aterros sanitários causando danos ao meio ambiente. Você sabe que material é jogado no lixo em maior quantidade?

41 Desenvolver uma economia sustentável tem sido a preocupação de um número crescente de empresas e governos preocupados com as questões ambientais. Empregos verdes é o modo como são designados os postos de trabalho nas chamadas empresas limpas. Aquelas que procuram evitar a poluição e o desperdício e trabalham para diminuir a emissão de gases tóxicos. Saiba quais atividades estão contempladas nessa classificação.

42 Até onde pode chegar o poder eólico para gerar energia é uma questão ainda sem resposta. Mais do que as limitações tecnológicas, serão os fatores políticos e estratégicos que determinarão as melhores soluções para a relação crescimento sustentável versus demanda por energia. Éolos é o senhor dos ventos, deus da mitologia grega e foi dele que se originou o termo ?eólico?. Será que precisaremos do poder dos deuses para produzir energia limpa?

43 A destinação do lixo coletado nas grandes cidades tem-se tornado um problema no que diz respeito ao impacto ambiental. Compostos em grande parte por materiais não biodegradáveis e carregados de toxidade, esses locais de descarte requerem atenção cada vez maior. Questões como seleção de resíduos, reciclagem e formas de tratamento estão na ordem do dia e não devem ser apenas preocupação dos órgãos governamentais

44 Uma espaçonave construída com restos de computadores, ventiladores que não ventilam, aspiradores que não aspiram, laptops obsoletos, lâmpadas queimadas, tubos flexíveis já meio inflexíveis e muitos outros itens ultrapassados pode ser apenas uma expressão artística. Mas é também um indicador dos excessos de consumo da sociedade moderna e, principalmente, um alerta sobre a necessidade de seguir a regra dos quatro Rs

45 Maior extensão de floresta tropical da Terra, a Amazônia é rica em biodiversidade e um dos maiores depósitos de carbono do planeta. Sua exploração deve inspirar cuidados constantes, pois ela tem papel preponderante no equilíbrio do meio ambiente. Abrigo de inúmeras espécies animais e vegetais, a preservação da Amazônia é um dos fatores de maior contribuição para a manutenção da vida na Terra

46 O UOL Educação preparou um guia de estudos focado no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e nos grandes vestibulares, como Fuvest, Unicamp e Unesp. Confira os temas que professores apontaram como os mais importantes da disciplina. Recursos hídricos: potencial e aproveitamento (hidroeletricidade, irrigação e transporte). "Tem sido cobrada de modo geral a relação entre os recursos hídricos e o aproveitamento desses recursos em dois pontos fundamentais: produção de energia e irrigação, abordando sempre o impacto ambiental",

47 Globalização: Processo relativamente recente da internacionalização das relações econômicas capitalistas, apoiado em novas tecnologias de transporte e telecomunicações e na ampliação da capacidade produtiva

48 Terceira Revolução Industrial: Essa nova fase apresenta processos tecnológicos decorrentes de uma integração física entre ciência e produção, também chamada de revolução tecnocientífica

49 Potências emergentes: A sigla Brics dá nome a um grupo formado por países considerados, nos últimos anos, como potências econômicas emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Entre 2008 e 2009, frente à crise econômica mundial, a importância do grupo ultrapassou a área econômica. Na foto (da esq.), a presidente Dilma Rousseff, o presidente russo, Vladimir Putin, o premiê indiano, Manmohan Singh, o ex-líder chinês Hu Jintao (o atual presidente da China é Xi Jinping), e o presidente da África do Sul, Jacob Zuma

50 Clima: elementos climáticos, como a umidade, pressão atmosférica e temperatura; fatores de determinação do clima (latitude, a altitude, a maritimidade (a distância de uma localidade em relação ao mar), as correntes marítimas e as massas de ar, além daqueles relacionados às atividades humanas); e as mudanças do clima e suas consequências

51 Teorias demográficas: Teoria Malthusiana (a população mundial cresceria em um ritmo rápido, comparado a uma progressão geométrica, e a produção de alimentos cresceria em um ritmo lento, comparado a uma progressão aritmética); Neomalthusiana (acreditam que se esse crescimento não for impedido, os recursos naturais da Terra se esgotarão em pouco tempo); e Reformista (sua principal afirmação nega o princípio malthusiano, segundo o qual a superpopulação é a causa da pobreza. Para os reformistas, é a pobreza que gera a superpopulação)

52 Fontes de energia: Alteração da matriz energética, fontes convencionais ou alternativas (energia solar, da biomassa, dos ventos, do hidrogênio, entre outras), não-renováveis (o petróleo, o gás natural, o carvão mineral e o urânio, por exemplo)

53 Migrações internacionais: haitianos no Brasil (mesma rota hoje é usada por imigrantes de outras nacionalidades, como senegaleses, nigerianos, dominicanos e indianos), novos fluxos imigratórios, xenofobia, motivação política e econômica

54 Relevo: processos de formação, principais formas no Brasil e placas tectônicas. "Nesse tema, é comum ser abordada a relação da ocupação do espaço geomorfológico e suas consequências", afirma Silvanio Fortini, professor do Colégio Magnum, de Belo Horizonte. Na foto, vista aérea do Pantanal, maior planície de inundação do planeta, nas proximidades do rio Negro, no Mato Grosso

55 Solos: formação, uso e degradação
Solos: formação, uso e degradação. Para Silvanio Fortini, professor do Colégio Magnum, de Belo Horizonte, "a questão do solo está diretamente ligada aos processos de aproveitamento agrícola e seu uso correto ou incorreto no processo de produção"

56 Corrupção no Brasil: Crime hediondo muda alguma coisa?

57 O Senado aprovou em junho o projeto que torna a corrupção um crime hediondo. O projeto de lei tramitava no Legislativo desde 2011, mas protestos fizeram com que os senadores o aprovassem, de modo a responder aos anseios da população. A proposta tornou hediondos os crimes de corrupção ativa, passiva, concussão (extorsão praticada por servidores públicos), peculato (corrupção cometida por servidores públicos) e excesso de exação (cobrança indevida de tributos), que passam a ser considerados gravíssimos pela legislação penal. Agora, acusados desses crimes perdem direitos e benefícios. A pena mínima foi aumentada de 2 para 4 anos de prisão. Críticos do projeto, no entanto, alegam que ele terá poucos efeitos práticos. A razão é que a lei dos crimes hediondos, criada em 1990, sofreu abrandamentos ao longo dos últimos vinte anos. Já os defensores da mudança alegam que ela reduzirá a sensação de impunidade no país. As novas regras não valem para o caso do mensalão, um dos maiores escândalos da política brasileira. Mas as manifestações podem ajudar a pressionar os ministros o STF (Supremo Tribunal Federal) a agilizarem a resposta aos recursos apresentados por 25 condenados, que aguardam as decisões em liberdade.

58 Mensalão As novas regras não valerão para o caso do mensalão, um dos maiores escândalos da política brasileira. Mas a pressão popular poderá servir para pressionar o STF a acelerar o julgamento dos recursos apresentados pelos condenados. O julgamento do mensalão foi realizado entre 2 de agosto e 17 de dezembro de Vinte e cinco réus foram condenados e 12 absolvidos da acusação de participarem de um esquema de desvio de dinheiro público para compra de votos de parlamentares em apoio a projetos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Os réus recorreram da decisão, e a Corte decidiu que eles só poderiam ser presos depois de esgotados todos os recursos, que incluem pedidos de novo julgamento e de redução de penas atribuídas. De acordo com uma pesquisa recente do Datafolha, 74% da população quer a prisão imediata dos condenados, e apenas 14% acredita que os réus merecem um novo julgamento. O STF deve fazer sessões extras para decidir os recursos no segundo semestre deste ano.

59 Papa Francisco no Brasil: Visita terá caráter estratégico para Igreja
Em sua primeira viagem ao Brasil, o papa Francisco participa da Jornada Mundial da Juventude, evento religioso que reúne cerca de 2,5 milhões de católicos no Rio de Janeiro, entre 23 e 28 de julho. O cardeal argentino foi eleito em 13 de março após a renúncia do papa Bento XVI. O encontro acontece a cada três anos, mas foi antecipado pra não coincidir com a Copa do Mundo de O último foi realizado em 2011, em Madri, na Espanha. O maior encontro internacional de jovens católicos foi criado pelo papa João Paulo II em A primeira edição aconteceu em Roma, dois anos depois. O objetivo é atrair jovens para a fé católica, em meio a um processo de descristianização na Europa e de crescimento de igrejas evangélicas na América Latina. O Brasil é o maior país católico do mundo, com 123,2 milhões de fieis. Nas últimas décadas, porém, vem perdendo o número de devotos para as igrejas evangélicas. De acordo com dados do IBGE de 2010, o número de evangélicos aumentou 61% em 10 anos, enquanto a população católica retraiu 22% em duas décadas.

60 Até agora, o papa Francisco exerceu um pontificado discreto, sem muitas mudanças ou polêmicas.
Seus primeiros atos foram administrativos e tiveram repercussão interna na igreja. Ele nomeou comissões especiais para investigar desvios de dinheiro do Banco do Vaticano e para trocar o comando da Cúria Romana, órgão administrativo da Santa Sé que é alvo de denúncias de corrupção, nepotismo e abusos de poder. As supostas irregularidades tornaram-se públicas com a divulgação de documentos secretos do Vaticano, no ano passado, no escândalo que ficou conhecido como Vatileaks (em referência ao Wikileaks).  No começo de julho, o diretor-geral do Banco do Vaticano renunciou ao cargo devido às investigações da Justiça, três dias após a prisão de um clérigo que era contador na Cúria.

61 Na esfera religiosa, o papa assinou, no começo de julho, o decreto de canonização de dois papas considerados importantes na história moderna do Catolicismo: João Paulo II e João XXIII, que serão santos por conta de milagres atribuídos a eles. Uma das características do papa Francisco é o despojamento e a popularidade. Ele abriu mão de privilégios, vive em um apartamento comum, pagou as contas do hotel onde se hospedou durante o Conclave em Roma e, em comunicado oficial, admitiu os próprios pecados. Ele também demonstra maior contato físico com os fieis durante suas aparições públicas. No Brasil, o papa encontrará um país ainda agitado por uma recente onda de protestos políticos, mas não uma igreja dividida por conflitos, como os que marcaram a oposição do Vaticano às doutrinas social-cristãs na época da ditadura. Mesmo tendo a tarefa de divulgar o Catolicismo em uma nação que gradualmente perde adeptos, o tom será conciliador.

62 Transporte público: Da tarifa zero à mobilidade

63 Os recentes protestos no Brasil colocaram os transportes públicos na agenda política do país. Após manifestações que pediam a redução do valor das tarifas, governos municipais cancelaram reajustes e congelaram os preços de ônibus, metrôs e trens em dezenas de cidades. Há também uma pressão para que os prefeitos tenham mais transparência na contratação das empresas que operam o setor e divulgue as planilhas de custos de serviços. A partir dos anos 1990, o governo incentivou a população a optar pelo transporte individual, de forma a gerar empregos no setor automotivo e “aquecer” o consumo interno. Mas o aumento da frota de veículos particulares não foi acompanhado de melhorias no sistema viário, o que provocou congestionamentos e prejuízos à economia e ao meio ambiente.

64 Por isso, há hoje um estímulo do Governo Federal ao uso do transporte público, que é caro e ineficiente nas grandes metrópoles. Uma das principais iniciativas do governo para reverter essa situação foi o lançamento do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) para a área de mobilidade urbana, que prevê R$ 8 bilhões de investimentos em 59 cidades com até 700 mil habitantes.  Já o Movimento Passe Livre (MPL), que desencadeou as passeatas em São Paulo e outras capitais, defende a gratuidade no transporte coletivo. No Brasil, três cidades do interior adotaram a “tarifa zero”: Agudos (SP), Porto Real (RJ) e Ivaiporã (PR). Mas, em uma cidade grande, os custos do Estado para subsidiar o transporte, dizem as autoridades, obrigaria os governos a desviar verbas de outras áreas ou aumentar impostos.

65 Mobilidade urbana Uma maior atenção dos governos ao transporte público urbano – ônibus, trens e metrôs – será positivo também porque favorecerá a mobilidade. A partir dos anos 1990, a estabilidade econômica e o incentivo do governo, com a redução de impostos e facilidade de crédito, fizeram com que o brasileiro optasse pelo transporte individual. Segundo dados do Denatran (Departamento Nacional do Trânsito), em 2011 o número de carros no país era de 20,5 milhões, correspondendo a um crescimento de 77,8% em relação a 2001. Esse estímulo à compra de veículos particulares fez parte de uma estratégia econômica do governo para gerar empregos e renda. Mas o conforto da classe média teve um preço alto para as cidades, pois o aumento da frota de veículos particulares não foi acompanhado por melhorias equivalentes na infraestrutura viária.

66 Assim, os congestionamentos passaram a fazer parte da rotina de milhões de brasileiros, causando prejuízos tanto à economia quanto ao meio ambiente e à qualidade de vida das pessoas. Por isso, especialistas apontam a necessidade de, agora, melhorar o serviço de transporte público, para convencer o brasileiro a usar mais ônibus e metrôs. Uma das principais iniciativas, neste sentido, foi o lançamento do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) para a área de mobilidade urbana, que prevê R$ 8 bilhões de investimentos em 59 cidades com até 700 mil habitantes. Os projetos municipais selecionados incluem a construção de linhas de metrô, corredores de ônibus, monotrilhos, VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos) e BRTs (sigla em francês para trânsito rápido de ônibus). Obras em andamento devem beneficiar também capitais brasileiras como Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

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68 Protestos pelo Brasil : Uma série de protestos motivados inicialmente pelo preço da passagem do transporte público espalhou-se pelas cidades brasileiras e teve repercussão internacional. As primeiras mobilizações aconteceram em São Paulo, organizadas pelo Movimento Passe Livre, que defende a adoção da tarifa zero para o transporte público. Após duas semanas de passeatas, os governos de São Paulo e de outras cidades recuaram e anunciaram a redução do valor das tarifas. Mas líderes dos manifestantes disseram que continuarão nas ruas, reivindicando mais qualidade no transporte público. Junto aos protestos, os manifestantes também reivindicam melhoria na educação e saúde e se mostram contra os gastos para a preparação da Copa do Mundo de 2014, a PEC 37 (proposta de emenda à Constituição que limita os poderes de investigação do Ministério Público) e a corrupção

69 Violência nas escolas: Das ruas para a sala de aula
A pesquisa “Violência nas escolas: o olhar dos professores”, divulgada em 9 de maio, revelou que quatro em cada dez professores já sofreram algum tipo de violência em escolas do Estado de São Paulo. O levantamento foi feito pelo Instituto Data Popular e a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). De acordo com os dados, 72% dos professores já presenciaram briga de alunos, 62% foram xingados, 35% ameaçados e 24% roubados ou furtados. A situação é pior em bairros de periferia, onde 63% dos profissionais consideram a escola um espaço violento. Na opinião dos professores entrevistados (42%), as razões estariam no uso de drogas por parte dos alunos. O tráfico, muitas vezes, ocorre dentro dos próprios estabelecimentos. Psicólogos e pedagogos apontam também como motivos a  desestruturação familiar e a exclusão social. Para especialistas, programas educativos que envolvam a comunidade e discutam o assunto com os alunos e a família apresentam resultados positivos na redução da violência nas escolas.

70 Manifestação popular #vemprarua
Em razão dos atos de rua ocorridos no Brasil em 2013, as manifestações populares da História do Brasil podem ser utilizadas como tema dos vestibulares

71 Inicialmente como foco de reivindicação a redução das tarifas do transporte coletivo, as manifestações ampliaram-se, ganhando um número imensamente maior de pessoas e também novas reivindicações.  Momento ímpar para o Brasil; lembrando manifestações passadas: Em 1992, grandes manifestações ocorreram nas ruas do Brasil pedindo o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Frente aos fortes indícios de corrupção em seu governo,que havia sido o primeiro eleito por voto direto após o fim da ditadura civil- militar.

72 “Diretas Já!”, iniciada a partir de 1983.
Seria a volta Dos “Caras Pintadas” ? “Diretas Já!”, iniciada a partir de 1983. Mobilização contra o governo de João Goulart na década de 60.

73 Protestos no país: A revolta da nova geração
Protestos motivados pelo preço da passagem de ônibus espalharam-se pelas principais metrópoles brasileiras, causando tumultos e a maior mobilização popular dos últimos vinte anos. A pressão das ruas forçou os governos a revogarem o aumento do valor das tarifas de ônibus e trens.  Mesmo assim, as manifestações continuam pelo país, contra a corrupção, os gastos da Copa do Mundo e reivindicando melhorias nos serviços públicos. O movimento se caracteriza por ser jovem e apartidário. As primeiras passeatas aconteceram em São Paulo, organizadas pelo Movimento Passe Livre. O grupo usa as redes sociais e aparelhos celulares para coordenar os eventos.  Nos primeiros atos, no começo de junho, o vandalismo gerou antipatia da população. Mas nas manifestações do dia 13 de junho, em São Paulo, a repressão da Polícia Militar chamou a atenção da imprensa internacional e de órgão de defesa dos direitos humanos, mudando a imagem dos manifestantes. Outras dezenas de atos foram organizados pela internet no exterior, em apoio aos manifestantes brasileiros. Estádios que recebem jogos da seleção brasileira pela Copa das Confederações tiveram a segurança reforçada em razão dos protestos.

74 #manifestações #vemprarua #ogiganteacordou
O Junho de 2013 #manifestações #vemprarua #ogiganteacordou

75 O Junho de 2013 A maior mobilização desde as Diretas Já e 1992;
Impeachment do Collor Apatia Social. Diferenças das manifestações atuais em relação às anteriores: Pautas difusas e contraditórios; sem organização centralizada; Reclamações na saúde, educação e mobilidade urbana; Ações violentas e depredação do patrimônio.

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77 A Mídia Primeiro Momento: Segundo Momento: Rótulo de Vândalos;
Transtornos nas cidades; Repressão Policial. Segundo Momento: “APOIO”; Diferenciação dos Manifestantes Estímulo – protestos contra a presidenta, o aborto, redução da maioridade penal e hostilidade contra a esquerda. Movimento “sem partido”: Enfraquecido ideologicamente - despolitização Uso da bandeira e do hino

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79 O Resultado Novas Agendas – “positivas”;
Redução das tarifas e fortalecimento da pauta do passe livre; Derrubou a PEC 37; Royalties do petróleo – Educação e Saúde; Tipificação da corrupção como crime ediondo; Fim do voto secreto no Congresso.

80 Oriente Médio: Bombardeio israelense agrava crise na Síria
Ataques aéreos israelenses contra bases militares na Síria, nos dias 3 e 5 de maio, aumentaram a tensão no Oriente Médio. A guerra civil na Síria, que já dura dois anos, matou 700 mil pessoas e deixou milhares de refugiados. A guerra civil na Síria já dura dois anos, matou mais de 700 mil pessoas (segundo a ONU) e deixou milhares de refugiados. Em 15 de março de 2011, na continuidade da onda de manifestações da Primavera Árabe, parte da população saiu às ruas para protestar contra o regime do ditador Bashar al-Assad. O governo reprimiu os manifestantes, dando início a uma guerra civil que, até agora, resistiu a todos os esforços diplomáticos para cessá-la.  A composição política e ideológica da região coloca, de um lado, o governo de Assad, o Irã, o Iraque e o Hizbollah (grupo xiita libanês); e de outro, Israel e Estados Unidos. Israel vive em conflito com os árabes desde a formação de seu Estado, em Mais recentemente, em 2006, esteve em guerra com o Hizbollah.

81 Quando atacou a Síria, o governo de Israel não tinha a intenção de apoiar a oposição ao regime de Assad. Até porque, para o Estado israelense, é melhor o ditador do que a incerteza de um poder composto por rebeldes ligados a grupos extremistas – como a Al Qaeda – e com acesso ao arsenal de Assad. Israel manteve, até então, a neutralidade no conflito. Os ataques, porém, não significam que os israelenses estejam apoiando as forças rebeldes. Pelo contrário, eles até preferem o ditador Bashar al-Assad no poder do que insurgentes ligados a radicais islâmicos. O objetivo de Israel foi impedir que um suposto carregamento de armas chegasse até os militantes do Hizbollah, no Líbano, com que Israel esteve em guerra em Mesmo assim, uma prometida retaliação do regime sírio poderia causar uma guerra envolvendo outras nações. Outro elemento que agravou a crise na Síria foram informações controversas sobre o uso de armas químicas no país. A confirmação poderia justificar uma intervenção militar liderada pelos Estados Unidos.

82 Imigração no Brasil: Ilegais provocam crise humanitária no Acre
O fluxo de imigrantes ilegais haitianos no Acre motiva uma discussão sobre a política de imigração brasileira, conhecida pela generosidade e solidariedade no acolhimento de estrangeiros que chegam ao país.  Nos últimos dias, cerca de 1,3 mil haitianos chegaram à cidade de Brasileia, no Acre, vindos da fronteira com o Peru. Eles estão alojados de forma precária em galpões, a espera de vistos que autorizem sua entrada no país e os permita tirar documentos para serem empregados. O governador do Acre, Tião Viana, decretou estado de emergência humanitária para conseguir apoio do Governo Federal.  A rota imigratória começou em 2010, quando um terremoto devastou o Haiti. A mesma rota hoje é usada por imigrantes de outras nacionalidades, como senegaleses, nigerianos, dominicanos e indianos. Há também coiotes se aproveitando da situação.  O crescimento da economia e eventos mundiais como as Olimpíadas e a Copa do Mundo vêm atraindo imigrantes de países pobres, em uma tendência reforçada pelos haitianos. Discutem-se medidas inéditas no país de restrição da entrada de estrangeiros.

83 Margaret Thatcher (1925-2013): Ex-premiê foi uma das mulheres mais poderosas do século 20
Margaret Thatcher morreu em 8 de abril, aos 87 anos, após sofrer um derrame. Ela foi a primeira – e até hoje única – mulher a chefiar o governo no Reino Unido, reeleita primeira-ministra em três mandatos consecutivos. Nesse período de onze anos ( ), tornou-se também uma das líderes políticas mais influentes do século 20.

84 O apelido de “Dama de Ferro” foi dado pela imprensa soviética nos anos 1970, para caracterizar sua forte oposição aos regimes comunistas. Nos anos 1980, ela foi a expoente da doutrina neoliberal, que defendia a desregulamentação da economia e a diminuição do papel do Estado. Esse modelo de política econômica se tornaria hegemônico no mundo capitalista, sendo adotado no Brasil durante o governo de Fernando Collor de Melo ( ). As privatizações do setor industrial, o corte de benefícios sociais e o desmantelamento dos poderosos sindicatos britânicos, para especialistas, foram medidas necessárias para recuperar a economia britânica no pós-guerra. Outra característica de seu governo foi a aliança com o presidente americano Ronald Reagan ( ). Juntos, foram os principais opositores da ex-União Soviética, no auge da Guerra Fria ( ).

85 No final dos anos 1980, a premiê foi a primeira chefe de Estado ocidental a endossar as reformas políticas e econômicas no regime soviético, promovidas por Mikhail Gorbatchev. Essas reformas levariam ao fim da Guerra Fria e a queda do comunismo na Europa. Mais polêmicos foram os apoios ao apartheid, regime de segregação racial em vigor na África do Sul ( ), e à ditadura de Augusto Pinochet ( ) no Chile, uma das mais violentas na América Latina. Em resumo, Thatcher não era uma política que buscava consenso, mas que impunha sua liderança. Quando os argentinos reclamaram a posse das ilhas Malvinas (Falklands, para os ingleses), em 1982, enviou forças militares para recuperar o território inglês. Dois anos depois, escapou ilesa de um atentado terrorista cometido pelo IRA (Exército Republicano Irlandês), grupo que reivindicava a independência da Irlanda do Norte.

86 Greves No final dos anos 1970, a economia no Reino Unido passava por um período difícil, com inflação anual acima dos 20%, taxa de desemprego de 10% e altos impostos. Havia nisso a influência de fatores externos, como o aumento do preço do barril do petróleo, e internos, decorrentes de déficits no orçamento do Estado. Para equilibrar as contas do governo, Thatcher privatizou empresas estatais, retirou estímulos ao mercado (herança do pós-guerra), cortou benefícios e investiu contra os sindicatos, cuja força representava um entrave para a abertura econômica. As medidas impopulares, de início, agravaram a situação, com aumento dos índices de desemprego e inflação, além de quedas do consumo e de investimentos. Nos primeiros dois anos de mandato, a popularidade em baixa ameaçava o governo Thatcher. Foi quando começou a Guerra das Malvinas, que inflamou o sentimento patriótico dos ingleses e assim, nas eleições de 1983, garantiu a vitória do Partido Conservador e o segundo mandato da primeira-ministra. Neste segundo mandato ocorreu a consolidação do “thatcherismo”, com a estabilização da economia, a continuidade das reformas neoliberais e a privatização de indústrias para reduzir os gastos do Estado. Por outro lado, a briga com os sindicatos desgastou o Parlamento. Entre 1983 e 1984 aconteceu a greve dos mineiros, uma das mais duradouras do mundo e a que provocou mais impactos sociais na Inglaterra. Os mineiros protestavam contras o fechamento de mineradoras e mantiveram uma “queda de braço” com Thatcher que durou um ano.

87 Zona do euro Em 1987, quando foi reeleita pela segunda vez, o Reino Unido já registrava um crescimento de 5%. Mas a aprovação da primeira-ministra continuava baixa, sobretudo após a adoção, em 1990, do poll tax, uma espécie de imposto regressivo em que os mais pobres pagam proporcionalmente mais do que os ricos. Outro motivo de discórdia foi a recusa em aceitar a inclusão do Reino Unido na zona do euro, o que levou a um racha do Partido Conservador e a perda de aliados importantes, como o vice Geoffrey Howe. Thatcher renunciou ao cargo em 22 de novembro de Ela retirou-se da vida pública em 2002, depois de sofrer uma série de pequenos derrames. A morte do marido Denis, em 2003, e a gradual perda da memória a isolaram ainda mais do público.

88 Ronald Reagan ( ) - Atuou ao longo dos 20 anos como ator e como presidente do sindicato, Reagan se envolveu nas disputas em torno da questão do comunismo na indústria cinematográfica. Em 1966 foi eleito governador da Califórnia, e em 1970 foi reeleito. Reagan conquistou a indicação à presidência pelo Partido Republicano em 1980 e os eleitores o conduziram à Casa Branca. No poder Reagan conseguiu uma legislação para corte de impostos, estimulou o crescimento econômico, conteve a inflação, aumentou o emprego e fortaleceu a defesa nacional. Em 1984 foi reeleito

89 Franklin Delano Roosevelt ( ) - Ao assumir a presidência em 1933, Roosevelt encontrou o país com graves problemas. Milhões de pessoas passavam fome, todos os bancos haviam falido, e as perspectivas eram as mais sombrias para a indústria e a agricultura. Para resolver o problema, Roosevelt concebeu o New Deal (Novo Trato), um conjunto de medidas econômicas pelas quais o Estado aumentava sua participação na economia, criando uma demanda que, para ser atendida, botava em ação setores da economia antes paralisados pela crise

90 Margaret Thatcher ( ) - Ficou conhecida mundialmente por governar o Reino Unido com "mão de ferro" e por ter sido a primeira mulher eleita primeira-ministra em toda a Europa. Conseguiu bons indicadores econômicos, com o controle da inflação e a valorização da moeda. No entanto, não pôde evitar o aumento do desemprego. Em 1982, Thatcher envolveu-se na Guerra das Malvinas, o que aumentou sua popularidade. Nesse ano foi reeleita por uma ampla margem de votos

91 Fique ligado!! O ponto essencial que a morte de Margaret Thatcher põe em pauta é o neoliberalismo, da qual a ex-premiê britânica foi, em sua época, a personificação. Mas é importante não perder de vista que a "Era Thatcher" coincide com a "Era Reagan" e o fim da Guerra Fria. Particularmente, no que toca à América do Sul, o governo de Thatcher está ligado ao conflito com a Argentina pelas ilhas Malvinas, que tem desdobramentos bem recentes: Cristina Kirchner, ao visitar o recém eleito papa Francisco 1o, pediu que ele pusesse sua autoridade em favor dos interesses argentinos no arquipélago.

92 Tensão nuclear: O jogo de risco da Coreia do Norte
Novas ameaças da Coreia do Norte contra a vizinha do Sul e os Estados Unidos aumentaram a tensão na península coreana. Para especialistas, contudo, o governo norte-coreano não pretende começar uma guerra (o que seria suicídio), mas apenas romper o isolamento, forçando um canal de negociações com o Ocidente, e consolidar o regime comunista com demonstrações de poder.  As duas Coreias estão oficialmente em guerra desde 1953, pois nenhum tratado de paz foi assinado. Desde 2006, o governo norte-coreano sofre pressão internacional para que desista de seu programa nuclear.  O país é governado há mais de meio século pela família de Kim Jong-un, que em 2011 substituiu o pai, Kim Jong-il, na ditadura. O jovem repete agora a mesma estratégia empregada pelo pai há quatro anos, usando armamentos nucleares para chamar a atenção de Washington e negociar o fim das sanções contra o regime comunista.

93 Queda de meteoro: A ameaça que vem do espaço
A queda de um meteorito na Rússia e, no mesmo dia, a passagem de um asteroide próximo à órbita terrestre deixou o mundo em alerta para a possibilidade, mesmo que remota, de um desastre global. Os incidentes, apesar de semelhantes, não têm relação entre si, segundo especialistas.

94 A queda de um meteorito na Rússia e, no mesmo dia, a passagem de um asteroide próximo à órbita terrestre, deixou o mundo em alerta para a possibilidade, mesmo que remota, de um desastre global. Em 15 de fevereiro, o asteroide 2012 DA 14 passou a 27 mil quilômetros da superfície do planeta, distância inferior à de satélites. A passagem estava prevista há um ano, e, de acordo com os cientistas, não havia risco de colisão com o planeta. No mesmo dia, um meteorito atingiu a cidade de Chelyabinsk, localizada a 1,5 mil km de Moscou, nos Montes Urais. Mais de mil pessoas ficaram feridas, sem gravidade. Segundo a Nasa, a rocha que atingiu o território russo tinha cerca de 15 metros de diâmetro e pesava 7 mil toneladas. De acordo com um levantamento de riscos feito pelo Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos, as probabilidades de uma pessoa ser morta por essas rochas são menores do que morrer por queda de um raio, uma picada de abelha ou a mordida de um cachorro. Mesmo assim, há programas de monitoramento e técnicas de defesa envolvem o uso de espaçonaves, armas lasers e bombas atômicas para desviar o curso ou destruir esses corpos celestes, antes que atinjam o planeta.

95 Bento 16: Renúncia de Papa expõe crise da Igreja Católica
O papa Bento 16 surpreendeu o mundo ao anunciar, em 11 de fevereiro, que renunciaria ao cargo no final do mês. O papa alegou que a idade avançada (85 anos) o impediria de continuar no comando da Igreja Católica, que possui mais de um bilhão de devotos em todo o mundo

96 O papa Bento 16 anunciou, no dia 11 de fevereiro, que vai renunciar ao cargo no final do mês. É a segunda renúncia de um papa nos últimos 600 anos. O papa alegou que a idade avançada (85 anos) o impede de continuar no comando da Igreja Católica. O alemão Joseph Ratzinger assumiu o pontificado em 19 de abril de 2005, após a morte do papa João Paulo 2o, um dos mais populares da história. Com a saída de Bento 16, o pontificado ficará vago até a escolha de um novo papa, que deve acontecer em março. Bento 16 foi um papa conservador que não promoveu grandes mudanças na Igreja Católica. Em uma era de epidemia de Aids, foi contrário ao uso de preservativos. Ele também recusou a permissão do matrimônio aos padres e a ordenação de mulheres. Manteve-se contrário ao aborto e ao casamento gay, sendo criticado por isso. Durante seu pontificado, a igreja foi alvo de denúncias de abuso sexual de crianças por sacerdotes. Foi um dos maiores escândalos envolvendo o Vaticano, o que contribuiu para a perda de fieis na Europa, berço do catolicismo.

97 Papa Francisco: Os desafios do novo pontificado
Declarações do Papa Francisco sobre o casamento gay – “uma pretensão destrutiva contra o plano de Deus” e “uma maquinação do pai da mentira” – e sobre o aborto (“Quando falamos de uma mãe grávida, falamos de duas vidas, ambas devem ser preservadas e respeitadas, porque a vida tem valor absoluto.") mostram que ele não deve alterar o discurso sobre esses temas. A expectativa é que, com as promessas de renovação, ao menos amenize as críticas.

98 O jesuíta argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, que adotou o nome de Francisco, foi escolhido em 13 de março o sucessor do papa emérito Bento XVI, que renunciou ao cargo em meio aos desafios que, agora, exigem um posicionamento do novo papa, o primeiro não europeu em mais de mil anos. Entre os primeiros problemas que o Papa Francisco terá que lidar estão assuntos internos da Igreja. Ele terá que reformar e dar mais transparência à Cúria Romana, órgão administrativo da Santa Sé, alvo de denúncias de corrupção, nepotismo e abusos de poder. Ele terá ainda que manter-se firme na resposta às denúncias de casos de pedofilia envolvendo sacerdotes. O Vaticano também tem sido pressionado por religiosos para rever questões como o celibato e a proibição da ordenação de mulheres, entendido por reformistas como uma forma de reverter a diminuição da procura pelo sacerdócio. Mas o Papa Francisco, tido como conservador, não deve promover grandes mudanças, nem mesmo em temas sociais e polêmicos, como o casamento gay e o aborto

99 Tragédia em Santa Maria: O que a balada tem a ver com cidadania
A morte de 241 jovens em um incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS) chamou a atenção dos brasileiros para questões históricas e culturais do país – a negligência das autoridades, a impunidade e o “jeitinho” – que se mostram incompatíveis com um país emergente que sediará eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.  O incêndio, ocorrido na madrugada de 27 de janeiro, é considerado o mais mortal no país desde o Gran-Circus Norte-Americano, que vitimou 503 pessoas em Niterói, em 1962.  O fogo foi causado pela queima de artefatos pirotécnicos durante um show. As péssimas condições de segurança da casa noturna impediram a saída rápida dos frequentadores, sufocados por um gás tóxico produzido por uma espuma do revestimento do teto (outra irregularidade). A maioria dos mortos eram alunos de universidades locais. Hoje, no Brasil, não existe uma lei federal que determine medidas de prevenção de incêndios, apenas leis estaduais e decretos municipais. A fiscalização fica a cargo das prefeituras e do Corpo de Bombeiros. A tragédia fez o país descobrir que muitas boates encontram-se na mesma situação irregular

100 Economia: Em marcha lenta, Brasil perde posto de sexta economia mundial
O Brasil perdeu para o Reino Unido o sexto lugar no ranking das maiores economias do mundo. O rebaixamento foi causado pela desvalorização do real e pela desaceleração da economia brasileira. O mercado estima que o PIB brasileiro crescerá somente 1,2% este ano, índice menor que muitos países europeus em crise e abaixo da média de 3,1% estimada para a América Latina. Essa situação foi provocada pela recessão na Europa e desaceleração econômica nos Estados Unidos e na China, cujos efeitos atingiram o setor de produção e os investimentos na indústria brasileira. Em 2012, a Zona do Euro, formada por 17 países que adotaram a moeda única, entrou oficialmente em recessão econômica. Os Estados Unidos correm o mesmo risco, caso não resolvam o problema do abismo fiscal. Nesse contexto global, os emergentes, que ganharam destaque em meio à crise de 2008, agora também passam por dificuldades. A China, por exemplo, terá em 2012 o pior desempenho em três anos.

101 Zona do Euro As expectativas para a economia mundial em 2013, no entanto, não são das melhores. A Europa e os Estados Unidos devem continuar em lenta recuperação de suas finanças, segundo analistas. Em 2012, a Zona do Euro, formada por 17 países que adotaram a moeda única, entrou oficialmente em recessão econômica. Este termo significa que houve uma retração na atividade econômica, com queda na produção, maiores taxas de desemprego e perda do poder aquisitivo da classe média. Há um consenso de que uma economia entra em recessão após dois trimestres seguidos de redução no PIB. Foi o que aconteceu na Europa, que registrou no terceiro trimestre deste ano uma queda de 0,1%, seguindo a tendência do segundo trimestre, que apresentou contração de 0,2% na economia. A recessão na Zona do Euro foi causada pela crise das dívidas públicas. Os gastos públicos dos países europeus, que já eram altos antes da crise de 2008, tornaram-se insustentáveis quando os governos tiveram que “injetar” trilhões de dólares no mercado para evitar a falência dos bancos. Depois, para equilibrar as contas, tiveram que apelar para pacotes econômicos que incluíram o corte de benefícios sociais e aumento de impostos. As indústrias tiveram que demitir, aumentando o número de desempregados. Agora, se as contas não forem balanceadas, a dívida pública de metade dos 27 países que compõem a União Europeia (UE) será o correspondente a 60% do PIB dessas nações em 2014, segundo um relatório divulgado recentemente por especialistas da Comissão Europeia.

102 Nesse cenário global, os chamados emergentes, que ganharam destaque ao continuarem crescendo em meio à crise de 2008, agora também passam por dificuldades. É o caso, além do Brasil, da China, que terá em 2012 o pior desempenho em três anos – aumento de 7,4% no PIB, a metade de três décadas atrás, mas ainda excepcional se comparado ao de outros países. Nos Estados Unidos, o chamado abismo fiscal foi evitado com a aprovação de um acordo pelo Congresso no dia 1o. Abismo fiscal é um conjunto de medidas, como corte de gastos públicos e aumento de impostos, que, caso fosse efetivado, levaria o país a uma nova recessão e afetaria todo o mundo.

103 Mobilidade urbana: Como solucionar o problema do trânsito nas metrópoles

104 O trânsito nas grandes cidades se tornou uma das maiores dores de cabeça para a população. O acúmulo de veículos nas ruas causa prejuízos, estresse, acidentes e poluição, e tende a piorar nos próximos anos caso não sejam adotadas políticas mais eficientes. O caos no trânsito agravou-se nas últimas décadas graças à maior concentração de pessoas nas cidades, à falta de planejamento urbano, aos incentivos à indústria automotora e ao maior poder de consumo das famílias. Isso tudo provocou o que os especialistas chamam de crise de mobilidade urbana, que acontece quando o Estado não consegue oferecer condições para que as pessoas se desloquem nas cidades. De acordo com o Observatório das Metrópoles, a frota de veículos nas metrópoles brasileiras dobrou nos últimos dez anos, com um crescimento médio de 77%. O problema é que esse crescimento não foi acompanhado de infraestrutura viária e planejamento. Para reverter a situação, especialistas defendem medidas como o investimento em transporte coletivo, a cobrança de pedágio urbano e o aumento da malha ferroviária.

105 http://vestibular. uol. com


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