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PROGRAMA DE POS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL

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Apresentação em tema: "PROGRAMA DE POS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL"— Transcrição da apresentação:

1 PROGRAMA DE POS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL
Introdução a Engenharia Ambiental: Fundamentos de Ecologia I Prof. Servio Tulio Cassini Dep. Engenharia Ambiental CT-UFES

2 Tópicos Conceitos Basicos – Ecossistemas, cadeias alimentares e energia Sustentabilidade Ciclo do Carbono Ciclo do Nitrogênio Ciclos do Fósforo e Enxofre Avaliação

3 ECOLOGIA OYKOS = CASA LOGOS = ESTUDO
ESTUDO DO AMBIENTE COMO UM TODO ( FISICO, QUIMICO E BIOLÓGICO) E SUAS INTERAÇÕES

4 Ecologia: O estudo das inter-relações entre os organismos e seus ambientes.
Energia Luminosa Energia Química Água Rochas Itemperismo Minerais Nutrientes Matéria Organica “Resíduos” Energia Biomassa Populações Comunidades Biocenoses Habitat Nicho Meio Abiótico Seres vivos

5 Ecossistema Conceito: Qualquer unidade abrangendo todos os organismos que funcionam em conjunto (Comunidade Biótica), numa dada área, Interagindo com o ambiente físico de tal forma que o fluxo de energia produza estruturas bióticas claramente definidas e uma ciclagem de materiais entre os seus diversos componentes. Sistema que inclui todos os organismos de uma área e o meio ambiente onde vivem. Unidade funcional básica na ecologia, em que o ambiente de entrada e o de saída devem ser considerados partes importantes do sistema. Conjunto de componentes abióticos e bióticos que, num determinado meio, trocam matéria e energia. Sistema dinâmico, hierárquico, composto de organismos em um fluxo de energia e intercâmbio de matéria e informação com seu ambiente.

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7 Ecossistemas Componentes: Inorgânicos: C, N, CO2, H2O e Outros
Orgânicos: Proteínas, Carbohidratos, Lipídios, etc * Ligam sistema biótico e abiótico * Ambiente Atmosférico Ambiente Hidrológico Substrato Regime Climático Outros Fatores Físicos Produtores Consumidores Decompositores

8 Conceito de Ecossistema.
Unidade básica do estudo da Ecologia Dimensões variadas ambientes aquáticos e terrestres Interação: (Seres Vivos * Meio Abiótico) + Energia Biodiversidade e Biocenoses Produção Primária e cadeias tróficas Estabilidade e Sustentabilidade Homeostase e auto-regulação

9 ECOSSISTEMA Exemplo: Ecossistema Costeiro:
A Região Costeira, pode ser considerada como um grande ecossistema, bem como suas subdivisões: estuários, ilhas, manguezais, restingas, dunas, praias, falésias, costões rochosos e recifes de corais

10 Spartina brasiliensis (gramínea) 2- Usnea barbata (barba-de-velho) 3- líquen incrustante 4- Rhizophora mangle (mangue-vervelho ou bravo) 5- Avicenia schaueriana (mangue-seriba ou seriúba) 6- Laguncularia racemosa (mangue-branco) 7- Hibiscus tiliaceus (hibisco ou algodãonzinho-da-praia) 8- Acrosticum aureum (samambaia do mangue) 9- Ardea cocoi (garça-cinzenta) 10- Ardea alba (garça-branca-grande)11- Eudocimus ruber (guará) 12- Aramides mangle (saracura-do-mangue) 13- Cardisoma guanhumi (guaiamu) 14- Ucides cordatus (caranguejo-uçá) 15- Goniopsis cruentata (maria-mulata ou aratu) 16- Callinectes sp. (siri-azul) 17- Uca uruguayensis (chama-maré) 18- ninho de termita (cupinzeiro) 19- Crassostrea rhizophora (ostra-do-mangue)

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12 Características de um Ecossistema.
Unidade básica do estudo da Ecologia Dimensões variadas ambientes aquáticos e terrestres Interação: (Seres Vivos * Meio Abiótico) + Energia Biodiversidade e Biocenoses Produção Primária e cadeias tróficas Estabilidade e Sustentabilidade Homeostase e auto-regulação (Reciclagem e Reuso)

13 Ecologia – Conceitos básicos
Ecossistema Habitat e Nicho Biomassa, Energia, Homeostase Poluição Bioacumulação Interações

14 Características de um Ecossistema (Resumo): 1. Energia
2. Biomassa (biocenoses) – espécies – biodiversidade comunidades - populações 3. Cadeia Alimentar – Bioconcentraçao 4. Poluição: qualquer fator ou combinação físico - químico e biológico que rompe o equilibrio do ecossistema ou parte dele. (“Efeito Dose” --> humano) 5. Bioatenuaçao ou Biorremediaçao

15 Energia: definições básicas
Energia: É a capacidade de realizar trabalho. Esta capacidade pode-se manifestar sob várias formas: radiação eletromagnética, energia potencial ou incorporada, energia cinética, energia química (dos alimentos) e calor. 1ª Lei da Termodinâmica: (Conservação da energia) A energia pode ser transformada de um tipo em outro, mas não pode ser criada nem destruída. Exemplos destas transformações: luz em calor, energia potencial em cinética. 2ª Lei da Termodinâmica: (Lei da Entropia) Nenhum processo que implique numa transformação energética ocorrerá espontaneamente, a menos que haja uma degradação de energia de uma forma concentrada numa forma mais dispersa (ou desorganizada). Assim sendo, nenhuma transformação de energia é 100% eficiente. A entropia é uma medida de energia não disponível, que resulta das transformações energéticas. Sua variação é sempre positiva em qualquer transformação

16 O ambiente energético da biosfera
A luz solar que atinge o topo da biosfera iluminada terrestre chega a uma taxa constante, a chamada constante solar (1.94 cal/cm2.min). Um máximo de 67% da constante solar (~ 1.34 cal/cm².min) pode atingir a superfície terrestre. A radiação solar sofre consideráveis modificações qualitativas e quantitativas ao atravessar a atmosfera terrestre. Tais modificações são influenciadas por vários fatores dentre eles a topografia, a latitude, o clima bem como composição gasosa da atmosfera. A água e o gás carbônico absorvem ativamente a radiação na faixa do infra-vermelho.

17 Energia e fluxo de Matéria Orgânica Matéria Orgânica (C-org)
1. Fotossíntese e Quimiossintese 2. Cadeia Alimentar 3. Decomposição 4. Respiração/Mineralização Aeróbia 5. Respiraçao anaeróbia (Metanogênse) Energia C02 Biomassa 1 2 Níveis tróficos 3 Níveis tróficos Níveis tróficos Matéria Orgânica (C-org) 4 CH4 5 4 Minerais

18 Ecologia trófica O estudo das interações tróficas é essencial para o entendimento do que se passa dentro de um ecossistema. Este tipo de estudo demonstra de modo inequívoco o grau de inter-relações existente entre os organismos e aponta os principais elementos na manutenção da estrutura do ecossistema. Uma das formas mais tradicionais de se estudar a ecologia trófica está na identificação das rotas alimentares dentro dos ecossistemas. a) cadeias alimentares; b) teias tróficas; c) pirâmides energéticas e d) matrizes tróficas.

19 Habitat e Nicho Habitat – local (físico) onde se encontra uma determinada espécie. Nicho é o conjunto de características que definem uma espécie em um determinado habitat. (Profissão da espécie. Ex. cobra encontrada em reiões montanhosas; nicho: predadora de ratos que ocupam o mesmo habitat.

20 Energia: Fonte principal : Energia solar
Fonte alternativa: Oxidação química de compostos inorgânicos Autótrofos x Heterótrofos: Autotrofos: utilização de energia luminosa ou química para fixação do CO2  formadores de matéria orgânica Heterótrofos: Consumidores de materia orgânica (carbono fixado) - consumidores ----> decompositores

21 Biodiversidade. Deve incluir Toda a variedade de organismos, desde as variedades que ocorrem dentro de uma mesma espécie até as variedades existentes entre táxons superiores. Considera-se, também, a variedade e sub-gradações de ecossistemas, a qual abrange tanto as comunidades de organismos em um ou mais habitats quanto as condições físicas sob as quais eles vivem.

22 Biomas. Grandes ecossistemas determinados, principalmente, pelo Clima (função latitude), e que se caracterizam por apresentar uma vegetação clímax típica. Ex . Biomas terrestres: Tundra -Taiga - Floresta Caducifólia - Floresta Tropical - Campos - Desertos Biomas Brasileiros: cerrado, caatinga, floresta amazonica, floresta (mata atlantica), pantanal, As regiões onde dois biomas se encontram ou apresentam gradação mútua são denominadas ecótonos Biota. Todos os organismos de determinada região. Biotecnologia. Alta tecnologia aplicada aos processos biológicos Biomassa. Refere-se ao peso total (geralmente o peso seco) de determinado grupo de organismos de uma área específica, como as aves de determinado trecho de mata ou as algas de uma lagoa ou mesmo todos os organismos do ecossistema.

23 Grandes Biomas

24 Os grandes Biomas Brasileiros:
Situação Pré colonização e Pós Industrial: Impactos ambientais previstos de > 2001 e as propostas de Reservas Legais.

25 Cadeia alimentar Produção Primária
Ambientes Aquaticos: Bactérias, Cianobactérias e Algas Ambientes Terrestes: Plantas Consumidores Ordens (cadeias e interações) Decompositores e Detritívoros Matéria orgânica – ciclo. Bioacumulação, Bioamplificação ou Biomagnificação Compostos inorgânicos: Ex. metais pesados Compostos Orgânicos: Ex. pesticidas (Agrotóxicos) inseticidas, larvicidas (Acúmulo em tecidos adiposos)

26 Produção Primária

27 Fig. 2. Seasonal average and interannual differences in biospheric NPP(g C m2 month21) estimated with SeaWiFS data and the integratedCASA-VGPM model (9). Average NPP for (A) the La Nin˜a Austral summer of December 1998 to February 1999 and (B) the La Nin˜aBoreal summer of June to August (A and B) White, ice cover during (A) January and (B) July; tan, near-zero NPP for terrestrial regions not permanently covered by ice. (C) Transition from El Nin˜o to La Nin˜a conditions resulted in substantial regional changes in NPP, as illustrated by interannual differences in Austral summer NPP (i.e., average NPP for December 1998 to February 1999 minus average NPP for December 1997 to February 1998). (D) Changes in NPP between two La Nin˜a Boreal summers (1999 minus 1998). (C and D) Red, increase in NPP; blue, decrease in NPP; white, no substantial interannual change in NPP.

28 Ecossistemas Marinhos:
Regiões Litorâneas (Costeiras), Nerítica, Pelágica, Abissal, Plancton, Necton, Benton (Bentos) Nutrientes - Correntes Eutrofização Florescências de algas e cianobactérias Regiões Costeiras: estuários, ilhas, manguezais, restingas, dunas, praias, falésias, costões rochosos e recifes de corais NERÍTICO "Zona de água do mar que cobre a plataforma continental" (Odum, 1972). "Região nerítica é aquela que se estende desde a zona intertidal até a isóbata de 200 metros (...) Sedimentação nerítica é o material relativamente grosseiro, terrígeno, que se acumula junto à costa" (Guerra, 1978). PELÁGICO pelagic, pélagique, pelágico"Termo que se utiliza, de modo geral, para incluir o plâncton, o nécton e o nêuston; ou o conjunto da vida em alto-mar" (Odum, 1972). "Depósito marinho, formado em grandes profundidades oceânicas e, conseqüentemente, a grande distância das bordas continentais; esses depósitos são constituídos de argilas finas e carapaças de organismos que foram transportadas pelas correntes marinhas (Guerra, 1978). "Diz-se dos organismos próprios do alto-mar, que não se encontram fixados ao fundo e que possuem meios próprios de locomoção que lhes permitam realizar deslocações voluntárias" (Carvalho, 1981).

29 Ecossistemas de Água Doce (Limnícos)
Lóticos (Correntes) x lenticos ( Circulação mínima) Bacias hidrográficas (Solo – vegetação – rios – lagos – estuários ) Perfís – Produtividade Primária – Oligotróficos Mesotróficos Eutróficos

30 Impactos Ambientais de ações Antrópicas - Exemplos
Acumulo de DDT e metais pesados na cadeia alimentar Eutrofização de corpos receptores Contaminação de lençóis freaticos Agrotóxicos Ecossistemas costeiros : Metais pesados em sedimentos Amazônia: Desmatamento e garimpos Pantanal: Projetos Agropecuários sem sustentabilidade

31 Cadeia Alimentar ou Cadeia Trófica
 Transferência de energia alimentar, desde a fonte autotrófica, através de uma serie de organismos que consomem e são consumidos  Quanto menor a Cadeia Trófica, maior a energia disponível à população

32 Níveis Tróficos: * Produtores * Consumidores Primários, Secundários
Terciários, etc.. * Decompositores ** A passagem de energia de um nível trófico para outro, implica sempre em uma diminuição de quantidade de energia transferível**

33 Complexidade dos sistemas ecológios
Necessidade de uma simplificação ou um modelo conceitual de funcinamento Respiração Respiração Respiração Calor Calor E Produtores Herbívoros Carnívoros Calor Calor Reserv. de Nutrientes Decompo- sitores Calor Fluxo de energia Ciclagem de nutrientes Respiração

34 Ecossistemas Produtividade: Representa a quantidade de energia radiante transformada em substâncias orgânicas, através de processos autotróficos de organismos produtores Produtividade Primária Bruta: Representa a taxa total de Fotossíntese, incluindo a quantidade de energia utilizada nos processos respiratórios = Assimilação Total Produtividade Primária Líquida: Representa a taxa de armazenamento de matéria orgânica decorrente da relação entre a fotossíntese e a respiração = Assimilação Líquida Produtividade Secundária (do Consumidor): Representam as taxas de armazenamento energético em níveis de consumidores, uma que os consumidores utilizam apenas materiais alimentares já produzidos

35    CADEIAS ALIMENTARES SOL Último elo da cadeia trófica HOMEM
(predador por natureza) quimico COBRA Consumidor terciário - Omnívoro Consumidor secundário - Carnívoro / omnívoro (alimentam-se diretamente dos produtores ENERGIA CORUJA produtores)Consumidor primário - Herbívoro (alimenta-se diretamente dos RATO Produtores - autotróficos (produzem sua alimentação). VEGETAIS Fotossíntese: início da produção de matéria orgânica. Algas: produção aquatica FUNGOS BACTÉRIAS Decompositores: retiram energia da matéria orgânica morta. Predador: mata para sobreviver. Parasita: alimenta-se sem visar a morte da presa. PPL (produção primária líquida). PPB (produção primária bruta)

36 Teia/Rede Alimentar ou Teia/Rede Trófica
 Sequências de Cadeias Alimentares

37 Teia Alimentar no Meio Terrestre e no Meio Aquático

38 Teia Alimentar no Meio Aquático

39 Teia Alimentar Meio Aquático

40 Teia Alimentar no Meio Terrestre e no Meio Aquático
Mangue

41 Pirâmides Ecológicas:
 Pirâmides de Números  Pirâmides de Biomassa  Pirâmides de Energia

42  Pirâmides de Números 1. Fitoplâncton 2. Zooplâncton 3. Crustáceas
4. Moluscos 1. Árvores 2. Preguiças 3. piolhos

43  Pirâmides de Biomassa
Cada nível exige uma biomassa 10 vezes maior do seu nível anterior porque apenas 10% da energia são transferíveis de um nível a outro Caso particular - Ecossistema marinho - Fitoplâncton - elevado potencial biótico (capacidade de reprodução e renovação rápida do estoque

44  Pirâmides de Energia

45 Pirâmide de idades ODUM, 1988

46 POLUIÇAO Poluição: qualquer fator ou combinação físico - químico e biológico que rompe o equilibrio do ecossistema ou parte dele. (“Efeito Dose” --> Fator Antropogênico ou humano) Exemplos: Esgotos, CO2 , pesticidas,

47 Poluição x Contaminação
Poluição : qualquer alteração nos constituintes “naturais” dos ecossistemas. Contaminação: Alteração nas doses ou presença de determinados compostos que causam danos à saúde de indivíduos. Figura Proyecto Parque Ecológico Municipal de La Plata (muestreo y aplicación de ensayos de toxicidad por niños).

48 Poluição x Contaminação
Poluição: ex. esgotos sanitários em corpos d´água, emissões gasosas (CO2, CH4) matéria orgânica em putrefação etc. Ensaios com bioindicadores de poluição Contaminação: ex. Pesticidas, hidrocarbonetoos policíclicos aromáticos, solventes, emissões gasosas (dioxinas) etc. Ensaios fisico-quimicos ou bioensaios de toxicidade

49 ATMOSFERA MEIO ANTROPICO SOLO AGUA

50 EUTROFIZAÇÃO A eutrofização é o crescimento excessivo das plantas aquáticas, tanto planctônicas (ALGAS) quanto aderidas, a níveis tais que sejam considerados como causadores de interferências com os usos desejáveis do corpo d’água. O principal fator de estímulo é um nível excessivo de nutrientes no corpo d’água, principalmente nitrogênio e fósforo.

51 “CICLO” DA EUTROFIZAÇÃO
Esgotos N P Matéria Orgânica Biomassa

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54 Concentração de fósforo total na represa (mg/m3)
Faixas aproximadas de valores de fósforo total para os principais graus de trofia Classe de trofia Concentração de fósforo total na represa (mg/m3) Ultraoligotrófico < 5 Oligotrófico < Mesotrófico Eutrófico Hipereutrófico > 100 Nota: a superposição dos valores entre duas faixas indica a dificuldade no estabelecimento de faixas rígidas

55 PROBLEMAS DA EUTROFIZAÇÃO
Problemas estéticos e recreacionais. Diminuição do uso da água para recreação, balneabilidade e redução geral na atração turística devido a: frequentes florações das águas crescimento excessivo da vegetação distúrbios com mosquitos e insetos eventuais maus odores eventuais mortandades de peixes Condições anaeróbias no fundo do corpo d’água. Eventuais condições anaeróbias no corpo d’água como um todo Maior dificuldade e elevação nos custos de tratamento da água Toxicidade das algas. Redução na navegação e capacidade de transporte. Desaparecimento gradual do lago como um todo

56 RELAÇÕES ECOLÓGICAS MUTUALISMO PROTOCOOPERAÇÃO
COMENSALISMO /INQUILINISMO AGREGAÇÃO COMPETIÇÃO PREDAÇÃO

57 Principais Interações entre os seres vivos
Tipo Interação Espécie Natureza Interação A B Neutralismo Sem efeitos Comensalismo + Hospedeiro não afetado Amensalismo - População A é inibida, B não é afetada Mutualismo É obrigatória Protocooperação É facultativa Predação B é destruído por A Parasitismo B é explorado por A Competição Inibição mútua

58 Obrigado

59                                              Cadastre-se já,   GRÁTIS  !!!                                                AMBIENTE NATURAL NICHOS TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES CARTA DA TERRA ZOOLÓGICOS VEGETAÇÃO BRASILEIRA      REGIÕES FITOECOLÓGICAS CLIMA                               ECOSSISTEMAS                   ESPÉCIES AMEAÇADAS         GEOMORFOLOGIA               ARQUEOLOGIA DO BRASIL   CAVERNAS NO BRASIL PESQUISA DE ESPÉCIES       ZONEAMENTO AMBIENTAL     ECOTURISMO     CLICK NATURAL      BIBLIOGRAFIA                                                                                           REGIÕES FITOECOLÓGICAS E ÁREAS DE VEGETAÇÃO (VELOSO et alii, 1991; IBGE, 1992).    Floresta Ombrófila Densa Floresta Ombrófila Aberta Floresta Ombrófila Mista Floresta Estacional Semidecidual Floresta Estacional Decidual Campinarana Savana Estepe Sistema Primário No sistema primário (natural), estão incluídos todos os tipos de vegetação ou Regiões Fitoecológicas Brasileiras, as formações Pioneiras, os Refúgios Vegetacionais e as faixas de Tensão Ecológica dos contatos entre duas ou mais Regiões Fitoecológicas. Floresta Ombrófila Densa (Floresta Pluvial Tropical)    voltar Este tipo de vegetação é caracterizado por fanerófitos, justamente pelas subformas de vida macro e mesofanerófitos, além de lianas lenhosas e epífitas em abundância, que o diferenciam das outras classes de formações. Porém, a característica ecológica principal reside nos ambientes ombrófilos que marcam muito bem a "região florística florestal". Assim, a característica ombrotérmica da Floresta Ombrófila Densa está presa a fatores climáticos tropicais de elevadas temperaturas (médias de 25º) e de alta precipitação, bem distribuídas durante o ano (de 0 a 60 dias secos), o que determina uma situação bioecológica praticamente sem período biologicamente seco. Além disso, dominam, nos ambientes destas florestas, latossolos distróficos e, excepcionalmente, eutróficos, originados de vários tipos de rochas. Tal tipo vegetacional foi subdividido em cinco formações ordenadas segundo hierarquia topográfica que refletem fisionomias diferentes de acordo com as variações ecotípicas das faixas altimétricas resultantes de ambientes também distintos. Estes variam 1º centígrado para cada 100 metros de altitude. As observações realizadas, através dos levantamentos executados pelo projeto RADAMBRASIL, nas décadas de 70 e 80 e os estudos fitogeográficos mundiais confiáveis, iniciados por Humbold em 1806 na ilha de Tenerife e contidos na vasta bibliografia, permitiram estabelecer faixas que se estreitavam de acordo com os seguintes posicionamentos: Formação aluvial: não varia topograficamente e apresenta sempre os ambientes repetitivos, dentro dos terraços aluviais dos flúvios. Trata-se de formação ribeirinha ou floresta ciliar que ocorre ao longo dos cursos de água ocupando os terrenos antigos das planícies quartenárias. Esta formação é constituída por macro, meso e microfanerófitos de rápido crescimento, em geral de casca lisa, com o tronco cônico e, por vezes, com a forma característica de botija e raízes tabulares. Apresenta com freqüência um dossel emergente uniforme. É uma formação com bastante palmeiras no estrato dominado e na submata, e nesta ocorrem nanofanerófitos e alguns caméfitos no meio de plântulas da densa reconstituição natural do estrato dominante. Em contrapartida, a formação apresenta muitas lianas lenhosas e herbáceas, além de grande número de epífitas e poucas parasitas. Formação das terras baixas: situada entre os 4° de latitude N e os 16° latitude S, a partir dos 5 m até os 100 m acima do mar; de 16° de latitude S a 24° de latitude S de 5 m até 50 m; de 24° de latitude S a 32° de latitude S de 5 m até 30 m. É uma formação que em geral ocupa as planícies costeiras, capeadas por tabuleiros pliopleistocênicos do Grupo Barreiras. Ocorre desde a Amazônia, estendendo-se por todo o Nordeste até proximidades do rio São João, no Estado do Rio de Janeiro. Formação submontana: situada nas encostas dos planaltos e/ou serras entre os 4° de latitude N e os 16° de latitude de S a partir dos 100 m até 600 m; de 16° de latitude S a 24° de latitude S de 50 m até 500 m; de 24° de latitude S a 32° de latitude S de 30 m até 400 m. O dissecamento do relevo montanhoso e dos planaltos com solos medianamente profundos é ocupado por uma formação florestal que apresenta fanerófitos com altura aproximadamente uniforme. A submata é integrada por plântulas de regeneração natural, poucos nanofanerófitos e caméfitos, além da presença de palmeiras de pequeno porte e lianas herbáceas em maior quantidade. Suas principais características são os fanerófitos de alto porte, alguns ultrapassando os 50m na Amazônia e raramente os 30 m nas outras partes do País. Formação montana: situada no alto dos planaltos e/ou serras entre os 4° de latitude N e os 16° de latitude S a partir dos 600 m até 2000 m; de 16° de latitude S a 24° de latitude S de 500 m até 1500 m; de 24° de latitude S até 32° de latitude S de 400 m até 1000 m. O alto dos planaltos e das serras estão situados entre 600 a 2000 m de altitude na Amazônia e de 400 a 1000 m no sul do País. A estrutura florestal do dossel uniforme (20 m) é representada por ecotipos relativamente finos com casca grossa e rugosa, folhas miúdas e de consistência coriácea. Formação alto-montana: situada acima dos limites estabelecidos para a formação montana. Trata-se de uma formação arbórea mesofanerofítica com aproximadamente 20 metros de altura, que se localiza no cume das altas montanhas com solos litólicos, apresentando acumulações turfosas nas depressões onde se localiza a floresta. Sua estrutura é integrada por fanerófitos com troncos e galhos finos, folhas miúdas, coriáceas e casca grossa com fissuras. A florística é representada por famílias de dispersão universal, embora suas espécies sejam endêmicas, revelando um isolamento antigo de "refúgio cosmopolita". Floresta Ombrófila Aberta (Faciações da Floresta Ombrófila Densa)    voltar Este tipo de vegetação, considerado durante anos como um tipo de transição entre a floresta amazônica e as áreas extra-amazônicas, foi denominada pelo Projeto RADAMBRASIL de Floresta Ombrófila Aberta. Esta floresta apresenta quatro faciações florísticas que alteram a fisionomia ecológica da Floresta Ombrófila Densa (com palmeiras, cipós, com sororoca e com bambu, além dos gradientes climáticos com mais de 60 dias secos por ano, assinalados na curva ombrotérmica). Floresta Ombrófila Aberta das Terras Baixas: Esta formação, compreendida entre 4° latitude Norte e 16° latitude Sul, em altitudes que variam de 5 até 100 m, apresenta predominância da faciação com palmeiras. Floresta Ombrófila Aberta Submontana: Esta formação pode ser observada distribuída por toda Amazônia e mesmo fora dela, principalmente com a faciação floresta com palmeiras. Na Amazônia, ocorre com quatro faciações florísticas entre os 4° de latitude Norte e os 16° de latitude Sul, situadas acima dos 100 m de altitude e não raras vezes chegando a cerca de 600 m. Floresta Ombrófila Aberta Montana: Esta formação situa-se quase toda entre os 4° de latitude Norte e 16° de latitude Sul, ocupando a faixa altimétrica entre 600 e 2000 m e, por conseguinte, restrita a poucos planaltos do sul da Amazônia e muitas serras do Norte. Apresenta as faciações com palmeira e com cipó, sendo esta última bem mais comum. Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucária)    voltar Esta floresta, também conhecida como mata-de-araucária ou pinheiral, é um tipo de vegetação do planalto meridional, onde ocorria com maior freqüência. A composição florística desta vegetação, dominada por gêneros primitivos como Drymis, Araucaria e Podocarpus, sugere, pela altitude e latitude do planalto meridional, uma ocupação recente a partir de refúgios alto-montanos. Apresenta quatro formações distintas: Aluvial, em terraços antigos ao longo dos flúvios. Esta formação ribeirinha ocupa sempre os terrenos aluviais, situados nos flúvios das serras costeiras voltadas para o interior ou dos planaltos dominados pela Araucaria angustifolia associada a ecotipos que variam de acordo com as altitudes dos flúvios. Submontana, de 50 até mais ou menos 400 m de altitude. Esta formação, atualmente, é encontrada na forma de pequenas disjunções localizadas em vários pontos do "Craton Sul-rio-grandense". No município de Lauro Mueller, por exemplo, na década de 50, podia-se observar cerca de exemplares de Araucaria angustifolia. Contudo, nesta década, este número não chega a 200 exemplares de troncos finos e relativamente baixos, pertencentes ao estrato dominado. O que resta é uma floresta secundária, ficando cada vez mais raro encontrarem-se exemplares de Araucaria angustifolia, que tendem a desaparecer em poucos anos. Montana, de 400 até mais ou menos 1000 m de altitude. Esta formação, encontrada atualmente em poucas reservas particulares e no Parque Nacional do Iguaçu, ocupava quase que inteiramente o planalto acima de 500 m de altitude, nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Altomontana, situada a mais de 1000 m de altitude. Esta floresta está localizada acima de 100m de altitude, sendo sua maior ocorrência no Parque do Taimbezinho (RS) e na crista do Planalto Meridional, próximo aos "campos de Santa Bárbara" no Parque de São Joaquim (SC). Atualmente, esta floresta alto-montana encontra-se ainda bem conservada e com elementos quase intactos no Parque Estadual de Campos do Jordão (SP). Floresta Estacional Semidecidual (Floresta Tropical Subcaducifólia)    voltar O conceito ecológico deste tipo de vegetação está condicionado pela dupla estacionalidade climática: uma tropical, com época de intensas chuvas de verão seguidas por estiagens acentuadas; e outra subtropical, sem período seco, mas com seca fisiológica provocada pelo intenso frio de inverno, com temperaturas médias inferiores a 15 °C. É constituída por fanerófitos com gemas foliares protegidas da seca por escamas (catáfilos ou pêlos), tendo folhas adultas esclerófilas ou membranáceas deciduais. Em tal tipo de vegetação, a porcentagem das árvores caducifólias, no conjunto florestal e não das espécies que perdem as folhas individualmente, é de 20 e 50%. Nas áreas tropicais, é composta por mesofanerófitos que revestem, em geral, solos areníticos distróficos. Já nas áreas subtropicais, é composta por macrofanerófitos, pois revestem solos basálticos eutróficos. O critério estabelecido com a finalidade exclusiva de propiciar um mapeamento contínuo de grandes áreas foi o das faixas altimétricas, utilizado também nas formações vegetacionais precedentes, como por exemplo: Formação Aluvial: apresenta-se sempre nos terraços mais antigos das calhas dos rios. Formação das Terras baixas: ocorrentes entre 5 a 100 m de altitude situadas entre os 4° de latitude N e os 16 ° de latitude Sul; de 5 a 50 m quando localizados nas latitudes de 16 ° a 24 ° Sul; e de 5 a 30 m nas latitudes de 24° a 32° Sul. Formação Submontana situada na faixa altimétrica que varia de 100 a 600 m de acordo com a latitude de 4° N até 16° S; de 50 a 500 m entre os 16° até os 24° de latitude S; e de 30 a 400 m após os 24° de latitude Sul. Formação Montana está situada nas faixas altimétricas acima desses níveis, nas seguintes áreas: na Amazônia entre 600 e 2000 m de altitude e acima dos 16° de latitude Sul entre os 400 e 1500 m de altitude. Somente quatro formações foram delimitadas no País: Aluvial, Terras Baixas, Submontana e Montana. Isso porque este tipo florestal é bastante descontínuo e sempre situado entre dois climas, um úmido e outro árido, sendo superúmido no Equador, árido no Nordeste e úmido no Sul. No Centro-Oeste, ocorre o clima continental estacional, em que predomina a Savana (Cerrado), que é um tipo de vegetação de clímax edáfico. Floresta Estacional Semidecidual Aluvial: É uma formação encontrada com maior freqüência na grande depressão pantaneira mato-grossense do sul, sempre margeando os rios da bacia do rio Paraguai. Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas: É encontrada revestindo tabuleiros do Pliopleistoceno do Grupo Barreiras, desde o sul da cidade de Natal até o norte do Estado do Rio de Janeiro, nas proximidades de Campos até as proximidades de Cabo Frio, aí já então em terreno quaternário. Floresta Estacional Semidecidual Submontana: Esta formação ocorre freqüentemente nas encostas interioranas das Serras da Mantiqueira e dos Órgãos, nos planaltos centrais capeados pelos arenitos Botucatu, Bauru e Caiuá dos períodos geológicos, Jurássico e Cretáceo. Distribui-se desde o Espírito Santo e sul da Bahia até o Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, sudoeste do Paraná e sul do Mato Grosso do Sul. Floresta Estacional Decidual Montana: São poucas as áreas ocupadas por esta formação estabelecida acima de 500 m de altitude. Situa-se principalmente na face interiorana da Serra dos Órgãos, no Estado do Rio de Janeiro; na Serra da Mantiqueira, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais –- Itatiaia; e no Espírito Santo - Caparaó. Outras áreas ainda menores são as dos pontos culminantes dos planaltos areníticos. Floresta Estacional Decidual (Floresta Tropical Caducifólia)    voltar Este tipo de vegetação é caracterizado por duas estações climáticas bem demarcadas, uma chuvosa seguida de longo período biologicamente seco. Ocorre na forma de disjunções florestais, apresentando o estrato dominante macro ou mesofanerofítico predominantemente caducifólio, com mais de 50% dos indivíduos despidos de folhagem no período desfavorável. Com características semelhantes, verifica-se na borda do Planalto Meridional, principalmente no Estado do Rio Grande do Sul, uma disjunção que apresenta o estrato florestal emergente completamente caducifólio, visto que, muito embora o clima seja ombrófilo, há uma curta época muito fria, o que ocasiona, provavelmente, a estacionalidade fisiológica dos indivíduos da floresta. Este tipo de vegetação apresenta grandes áreas descontínuas localizadas no Norte para o Sul, entre a Floresta Ombrófila Aberta e a Savana (Cerrado); de Leste para Oeste, entre a Savana Estépica (Caatinga do Sertão árido) e a Floresta Estacional Semidecidual (Floresta Tropical Subcaducifólia); e, finalmente, no Sul, já na área subtropical, no vale do Rio Uruguai, entre a Floresta Ombrófila Mista do Planalto Meridional e a Estepe. Estas grandes áreas disjuntas apresentam quatro formações distintas: aluvial, terras baixas, submontana e montana. Floresta Estacional Decidual Aluvial: Esta formação, quase que exclusiva das bacias dos rios do Estado do Rio Grande do Sul, encontra-se bastante desfalcada dos seus elementos principais explorados para uso doméstico. Localizada nos terraços fluviais dos rios Jacuí, Ibicuí, Santa Maria e Uruguai, também ocorre nas várzeas do rio Paraguai, no Estado de Mato Grosso do Sul, onde a drenagem é dificultada pelo pouco desnível do rio. Floresta Estacional Decidual das Terras Baixas: Formação encontrada em áreas descontínuas e relativamente pequenas, com maior ocorrência na bacia do rio Prado, no sul do Estado da Bahia. As outras disjunções menores encontradas por todo o País devem ser delimitadas de acordo com as latitudes, salientadas com o fim exclusivo de se poder cartografá-las: 4° latitude N aos 16° latitude S, na faixa altimétrica de 5 até 100 m. dos 16° latitude S aos 24° latitude S, na faixa altimétrica de 5 até 50 m. dos 24° latitude S aos 32° latitude S, na faixa altimétrica de 5 até 30 m. Floresta Estacional Decidual Submontana: Nesta formação, encontram-se dispersas as maiores disjunções do tipo florestal decidual, abaixo descritas de acordo com as áreas mais representativas em que foram observadas. Em estreita faixa ao sul do estado do Estado do Maranhão, entre a Savana (Cerrado) e a Floresta Ombrófila Aberta com babaçu, situa-se uma floresta de médio porte composta por nanofoliadas deciduais com caules finos. No sul do Estado da Bahia, com fisionomia decidual revestindo os terrenos calcáreos da bacia do rio Pardo, ocorre uma floresta relativamente alta conhecida como “mata de cipó”. A floresta situada ao norte de Goiás e sul do Estado de Tocantins entre a Floresta Estacional Semidecidual do sul do Pará e a Savana (Cerrado) de Goiás, mais precisamente no Vale do Rio das Almas e seus afluentes, apresenta uma fisionomia ecológica com mais de 50% de seus ecotipos sem folhas na época desfavorável. A disjunção florestal denominada “Mata do Jaíba,” situada ao norte de Minas Gerais e nos vales dos rios Verde Grande e São Francisco, apresenta uma constituição florística bastante complexa, com ecotipos savanícolas e florestais mesofanerófitos deciduais. A floresta decidual da encosta da Serra da Bodoquena, no Estado de Mato Grosso do Sul, é dominada por ecotipos savanícolas e florestais mesofanerófitos. A floresta da vertente interiorana da Serra da Mantiqueira, situada em território mineiro, reveste terrenos do pré-cambriano. Os terrenos da vertente sul do Planalto das Missões, aí já considerados como “áreas extrazonais”, pois estão incluídas no espaço subtropical, são revestidas por uma floresta que apresenta uma florística semelhante à que ocorre nas áreas tropicais. Floresta Estacional Decidual Montana: Esta formação ocorre em áreas disjuntas que se apresentam bastante expressivas, sendo que, para mapeá-las, tomaram-se parâmetros altimétricos de acordo com as latitudes onde são encontradas: 4° latitude N aos 16° latitude S varia de 600 até 2000m de altitude. dos 16° latitude S aos 24° latitude S varia de 500 até 1500m de altitude. dos 24° latitude S aos 32° latitude S varia de 400 até 1000m de altitude. Esta variação altimétrica ocorre de acordo com as latitudes e pode ser explicada pelas grandes diferenças de temperatura que influem na composição florística. Observando-se mais ao sul, o espaço da faixa altimétrica diminui. Campinarana (Campina)    voltar Os termos Campinarana e Campina são sinônimos e significam “falso campo”. Inegavelmente, é a região na qual mais chove no Brasil: cerca de 4000 mm anuais bem distribuídos mensalmente, mas com chuvas torrenciais no verão. Estas desempenham importante papel na ocorrência desta vegetação oligotrófica, daí o enfatizar-se a expressão vegetação de influência pluvial. As temperaturas são altas, atingindo a média de 25°C. Esta vegetação típica das bacias do Rio Negro, Orinoco e Branco ultrapassa as fronteiras brasileiras, atingindo a Venezuela e Colômbia, porém em áreas bem menores do que a ocupada no Brasil, onde ocupa áreas tabulares arenosas, bastante lixiviadas pelas chuvas durante os últimos anos. Além das áreas tabulares, encontram-se em grandes depressões fechadas, suficientemente encharcadas no período chuvoso e com influência dos grandes rios que cortam a região, em todas as direções. Esta classe de formação é dividida em três subgrupos de formação: arbórea densa, arbórea aberta ou arborizada e gramíneo-lenhosa. Campinarana Florestada: É um subgrupo de formação que ocorre nos pediplanos tabulares, dominados por nanofanerófitos finos e deciduais na época chuvosa, semelhantes a uma “floresta ripária”. A bacia do alto Rio Negro foi o centro de dispersão deste domínio florístico e os ambientes situados ao longo dos rios de água preta, que, segundo Sioli (1962), revelam a presença de ácidos húmicos e material turfoso inerte em suspensão, são os locais onde estes ecotipos melhor se adaptam. Campinarana Arborizada: Este grupo de formação é dominado por plantas raquíticas, mas das mesmas espécies que ocorrem nos interflúvios tabulares da região, sendo anãs em face dos terrenos capeados por Podzol Hidromórfico das depressões fechadas. Campinarana Gramíneo-lenhosa: Este subgrupo de formação surge nas planícies encharcadas próximas aos rios e lagos da região. Estas planícies são capeadas por um tapete de geófitos e hemicriptófitos das famílias Gramineae e Cyperaceae, ambas de dispersão pantropical. Savana (Cerrado)    voltar Savana Estépica A Savana é conceituada como uma vegetação xeromorfa, preferencialmente de clima estacional (mais ou menos 6 meses secos), podendo ser encontrada em clima ombrófilo. Reveste solos lixiviados aluminizados e apresenta sinúsias de hemicriptófitos, geófitos, caméfitos e fanerófitos oligotróficos de pequeno porte, com ocorrência por toda a Zona Neotropical. A Savana (Cerrado) foi subdividida em quatro subgrupos de formação: Savana Florestada (Cerradão): Subgrupo de formação com fisionomia típica e característica, restrita a áreas areníticas lixiviadas com solos profundos, ocorrendo em um clima tropical eminentemente estacional. Apresenta sinúsias lenhosas de micro e nanofanerófitos tortuosos com ramificação irregular. Extremamente repetitiva, a sua composição florística reflete-se de Norte a Sul. Savana Arborizada (Campo Cerrado): Subgrupo de formação natural ou antropizado que se caracteriza por apresentar fisionomia nanofanerofítica rala e hemicriptofítica graminóide contínua, sujeito ao fogo anual. Estas sinúsias dominantes formam fisionomia raquítica em terrenos degradados. A composição florística, apesar de semelhante à da Savana Florestada, apresenta ecotipos dominantes que caracterizam o ambiente de acordo com o espaço geográfico. É encontrada nos seguintes Estados: Amapá, Roraima, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Savana Parque: Subgrupo de formação constituído essencialmente por um estrato graminóide, integrado por hemicriptófitos e geófitos de florística natural ou antropizada, entremeado por nanofanerófitos isolados, com conotação típica de um “parque inglês”. A Savana Parque de natureza antrópica é encontrada em todo o País, e é a natural nas seguintes áreas: Ilha de Marajó, Pantanal e Sul Matogrossense, Araguaia e Ilha do Bananal. Savana Gramíneo-Lenhosa (Campo): Prevalecem nesta fisionomia, quando natural, os gramados entremeados por plantas lenhosas raquíticas, que ocupam extensas áreas dominadas por hemicriptófitos e que, aos poucos, quando manejados através do fogo ou pastoreio, vão sendo substituídos por geófitos que se distinguem por apresentar colmos subterrâneos, portanto mais resistentes ao pisoteio do gado e ao fogo. A composição florística é bastante diversificada, sendo as plantas lenhosas seus ecotipos mais representativos. Savana Estépica (Savanas secas e/ou úmidas: Caatinga do Sertão Árido, Campos de Roraima, Chaco Sul Matogrossense e Parque de Espinilho da Barra do Rio Quaraí). O termo foi empregado para denominar a área do “sertão árido nordestino” com dupla estacionalidade, uma área disjunta no norte do Estado de Roraima e duas outras áreas também disjuntas chaquenhas, uma no extremo sul do Mato Grosso do Sul e outra na barra do Rio Quaraí, no Rio Grande do Sul. O sertão árido nordestino apresenta freqüentemente dois períodos secos anuais, um com longo déficit hídrico seguido de chuvas intermitentes e outro com seca curta seguido de chuvas torrenciais que podem faltar durante anos. A disjunção situada no extremo norte do Estado de Roraima, na Chapada de Surumu, encontra-se bastante antropizada. A vegetação do “Chaco Boreal argentino-paraguaio-boliviano” é encontrada em sua face úmida desde a confluência do Rio Apa com o Rio Paraguai, prossegue comprimida entre a “cuesta” da serra da Bodoquena e o Rio Paraguai até seu afluente, Rio Miranda, de onde avança até as proximidades de cidade de Miranda (MS). Daí segue até a cidade de Corumbá sempre flanqueando o Rio Paraguai, revestindo morretes pré-cambrianos ricos em manganês e ferro, podendo também ser encontrada dispersa até as margens do Rio Guaporé, afluente do Rio Mamoré já em território Amazônico, no Estado de Mato Grosso. A disjunção chaqueana do “Parque do Espinilho” ocorre na planície alagável situada no extremo sudoeste do Estado do Rio Grande do Sul. Encontra-se ainda bastante preservado e seus ecotipos naturais revestem terrenos de deposição recente, localizados entre os Rios Quaraí e Uruguai. Este tipo de vegetação subdivide-se em quatro subgrupos de formações situados em áreas geomorfológicas diferentes. Savana Estépica Florestada: Subgrupo de formação caracterizado por micro e/ou nanofanerófitos, com média de até 5 metros, ultrapassando excepcionalmente os 7 metros de altura, mais ou menos densos, com grossos troncos e esgalhamento bastante ramificado em geral provido de espinhos e/ou acúleos, com total decidualidade na época desfavorável. Savana Estépica Arborizada: Este subgrupo de formação apresenta as mesmas características florísticas da fitofisionomia anterior, porém os indivíduos que o compõe são mais baixos, existindo claros entre eles. Savana Estépica Parque: Este grupo de formação é o que apresenta características fisionômicas mais típicas, com nanofanerófitos de um mesmo ecotipo bastante espaçados, como se fossem plantados, isto porque apresentam uma pseudoordenação de plantas lenhosas raquíticas, sobre denso tapete gramíneo-lenhoso de hemicriptófitos e caméfitos. Savana Estépica Gramíneo-lenhosa: Este grupo de formação, também conhecido como campo espinhoso, apresenta características florísticas e fisionômicas bem típicas, tais como um extenso tapete graminoso salpicado de plantas lenhosas anãs espinhosas. Estepe (Campos Gerais Planálticos e Campanha Gaúcha)    voltar Esta área subtropical, onde as plantas são submetidas à dupla estacionalidade (uma fisiológica, provocada pelo frio das frentes polares, e outra seca, mais curta, com déficit hídrico), apresenta uma homologia fitofisionômica. Apesar de atualmente estas áreas estarem bastante antropizadas, pode-se separá-las em três subgrupos de formação, situados em dois grandes tipos de relevo: o pediplano gaúcho e o planalto meridional. Estepe Arborizada: Este subgrupo de formação, localizado no planalto sul-rio-grandense, é divisor de águas dos Rios Camaquã e Ibicuí e caracteriza-se pela dominância de solos rasos litólicos, com afloramentos rochosos, medianamente profundos. Estepe Parque (Campo Sujo ou Parkland): Localizada em diferentes áreas nos Planaltos das Araucárias, sul-rio-grandense e da Campanha, também ocorre nos divisores de águas dos Rios Ibirapuitá e Ibicuí da Cruz, apresentando fitofisionomia formada basicamente por nanofanerófitos freqüentes e dispersos regularmente. O estrato graminoso é dominado pelas mesmas formas de vida do subgrupo de formação anterior, além de algumas terófitas que, como plantas anuais, alteram o visual do Parque, imprimindo-lhe nuances de cor e de valor agrostológico. Estepe Gramíneo-lenhosa (Campo Limpo): Neste subgrupo de formação, observam-se as “florestas-de-galeria” de porte baixo flanqueando algumas drenagens. O estrato herbáceo é constituído por duas sinúsias graminóides: dos hemicriptófitos e a dos geófitos, ambas apresentando pilosidade nas folhas e colmos, o que sugere uma adaptação ao ambiente relativamente seco. SISTEMA EDÁFICO DE PRIMEIRA OCUPAÇÃO (Formações Pioneiras)    topo Ao longo do litoral, bem como nas planícies fluviais e mesmo ao redor das depressões aluviais (pântanos, lagunas e lagoas), há, freqüentemente, terrenos instáveis cobertos por uma vegetação, em constante sucessão, de terófitos, criptófitos (geófitos e/ou hidrófitos), hemicriptófitos, caméfitos e nanofanerófitos. Trata-se de uma vegetação de primeira ocupação de caráter edáfico. Vegetação com influência marinha (Restinga): As comunidades vegetais, que recebem influência direta das águas do mar, apresentam, como gêneros característicos da praia a Ramirea e Salicornia. Em áreas mais altas afetadas pelas marés equicionais, ocorrem as conhecidas Ipomea pes-caprae e Canavalea rosea, além dos gêneros Paspalum e Hydrocotyle. As duas primeiras são plantas escandentes e estoloníferas que atingem as dunas, contribuindo para fixá-las. Nas dunas propriamente ditas, a comunidade vegetal apresenta-se dominada por nanofanerófitos. O Schinus terebenthifolius e a Lythraea brasiliensis imprimem, a essa vegetação, um caráter lenhoso. Vegetação com influência fluvio-marinha (manguezal e campos salinos): O manguezal é a comunidade microfanerofítica de ambiente salobro, situada na desembocadura de rios e regatos no mar, onde, nos solos limosos, cresce uma vegetação adaptada à salinidade das águas, com a seguinte seqüência: Rhizophora mangle, Avicenia, cujas espécies variam conforme a latitude norte e sul, e a Laguncularia racemosa, que cresce nos locais mais altos. Vegetação com influência fluvial (comunidades aluviais): Trata-se de comunidades vegetais das planícies aluviais que refletem os efeitos das cheias dos rios nas épocas chuvosas, ou, então, das depressões alagáveis todos os anos. Essa sucessão natural da vegetação pioneira já foi estudada em várias regiões do Brasil, principalmente na Amazônia, onde existem as maiores áreas de várzea do País. Sistema de transição (Tensão Ecológica): Entre duas ou mais regiões ecológicas ou tipos de vegetação, existem sempre, ou pelo menos na maioria das vezes, comunidades indiferenciadas, onde as floras se interpenetram, constituindo as transições florísticas ou contatos edáficos. Ecótono (mistura florística entre tipos de vegetação): Neste caso, o contato entre tipos de vegetação com estruturas fisionômicas semelhantes fica muitas vezes imperceptível, e o seu mapeamento por fotointerpretação é impossível. Torna-se necessário, então, o levantamento florístico de cada região ecológica para se poder delimitar as áreas de ecótono. Encrave (áreas disjuntas que se contatam): No caso de mosaicos de áreas encravadas, situadas entre duas regiões ecológicas, a sua delimitação torna-se exclusivamente cartográfica e sempre dependente da escala, pois em escalas maiores é sempre possível separá-las. SISTEMAS DOS REFÚGIOS VEGETACIONAIS (Relíquias)   topo Toda e qualquer vegetação floristicamente diferente e, logicamente, fisionômico-ecológica também diferente do contexto geral da flora dominante na Região Ecológica ou no tipo de vegetação é considerada um refúgio ecológico. Este, muitas vezes, constitui uma “vegetação relíquia” que persiste em situações essencialíssimas, como é o caso de comunidades localizadas em altitudes acima de 1800 metros. SISTEMA DA VEGETAÇÃO DISJUNTA    topo Disjunções vegetacionais são repetições, em escala menor, de um outro tipo de vegetação próximo que se insere no contexto da Região Ecológica dominante. Conforme a escala cartográfica com que se está trabalhando, um encrave edáfico considerado como comunidade em transição (tensão ecológica ) poderá ser perfeitamente mapeado, como uma comunidade disjunta do clímax mais próximo.                                                                                                                    HOME QUEM SOMOS ANUNCIE AQUI MAPA DO PORTAL  TEMPO HOJE GLOSSÁRIO ESCREVA-NOS Todos os direitos reservados - set/2000 Ambiente Agenda Ambiente Biotecnologia Ambiente Energia Ambiente Gestão  Ambiente Links  Ambiente Resíduos Ambiente Agropecuário Ambiente Educação  Ambiente Estadual  Ambiente Índios  Ambiente Natural Amb. Unidades de Conservação Ambiente Águas Ambiente Empresarial Ambiente Florestal Ambiente Legislação Ambiente Notícias Ambiente Urbano

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