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PublicouRicardo Neve Alterado mais de 10 anos atrás
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CAPÍTULO 4 HISTOLOGIA DOS TECIDOS CONJUNTIVO E ADIPOSO
Profa.Ivana BM Cruz, UFSM
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Características Gerais
Base de sustentação das partes moles do corpo Apoiar, ligar outros Preenche espaços vazios do corpo ajudando a manter a sua forma tridimensional
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Características Gerais
Grande quantidade de matriz extracelular Células distanciadas uma das outras Função de difusão e fluxo de metabólitos Fundamental para a defesa corporal
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HISTOGÊNESE Existe o tecido conjuntivo propriamente dito e tecidos derivados
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Características Cito-histológicas
Células [Fibroblastos e outras] Fibras [Colágenas, Reticulares, Elásticas] Substância fundamental amorfa Responsáveis pela notável diversidade funcional do tecido conjuntivo
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Tipos de Tecidos Conjuntivos
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Características Cito-histológicas
Fibras colágenas Substância Fundamental Amorfa Capilares Fibroblastos Lâmina basal Macrófagos Fibras elásticas Mastócitos Epitélio
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Principais células do tecido conjuntivo propriamente dito
Fibroblastos – síntese das substâncias extracelulares e do colágeno Citoplasma abundante, prolongamentos citoplasmáticos, núcleo oval e grande. Células mais comuns neste tecido Fibrócitos –menores, fusiformes, com menor quantidade de prologamentos. Macrófagos – células de defesa imunológica. fagocitose de corpos estranhos. se originam dos monócitos dependendo do local onde se encontram apresentam nomes diferentes.
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Principais células do tecido conjuntivo propriamente dito
Macrófagos Plasmócitos – células ovóides, núcleos esféricos. se originam dos linfócitos B presentes nos tecidos do sistema linfático São pouco comuns no tecido conjuntivo exceto quando existe penetração de bactérias ou elementos estranhos ou em casos de inflamação crônica
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Principais células do tecido conjuntivo propriamente dito
Mastócitos – células globosas, grandes, não possuem prolongamentos. Núcleo esférico e global. Papel importante nas reações imunes: inflamação, reação alérgica. Presentes no tecido conjuntivo da pele e da cavidade peritoneal e nas mucosas dos intestinos e dos pulmões. Grânulos com grande quantidade de histamina.
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Reações de Sensibilidade Imediata
ALERGIAS E ASMA Prevalência: 20% da população de países desenvolvidos ETIOLOGIA: Resposta exagerada do sistema imunológico a um determinado agente (antígeno). A ativação dos MASTÓCITOS tem um papel central na fase imediata e aguda da asma.
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Reações de Sensibilidade Imediata
ASMA: afeta 150 milhões de pessoas no mundo
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Reações de Sensibilidade Imediata
ASMA: CAUSAS
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Reações de Sensibilidade Imediata
EDEMA DE QUINCKE Inchaço no rosto, nas mucosas da boca e garganta. Alto risco de asfixia
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Reações de Sensibilidade Imediata
ECZEMA Inchaço no rosto, nas mucosas da boca e garganta. Alto risco de asfixia
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Reações de Sensibilidade Imediata
CHOQUE ANAFILÁTICO Reação alérgica Potencialmente fatal Causado pela abundante liberação de HISTAMINA pelos mastócitos e basófilos
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Reações de Sensibilidade Imediata
CHOQUE ANAFILÁTICO: Sintomas da Anafilaxia
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Tecido Conjuntivo Frouxo
Suporta estruturas que geralmente estão adaptadas a pressão e atritos pequenos 1 Freqüente no preenchimento de espaços entre as Células musculares 2 Tecido que fica abaixo e dá suporte as células Epiteliais do organismo – encontrado na DERME 3 4 Células mais numerosas: fibroblastos e macrófagos 5 Fibras colágenas, reticulares, elásticas – arranjo ao acaso 6 Muita substância fundamental amorfa- gelatinosa Flexível, bem vascularizado e não muito resistente a trações 7
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Tecido Conjuntivo Frouxo
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Tecido Conjuntivo Frouxo
Abaixo da Epiderme PELE Epiderme Derme Papilas conjuntivas
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Tecido Conjuntivo Frouxo
Abaixo da Epiderme PELE Epiderme Derme Lâmina Basal Fibroblastos Fibras
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Tecido Conjuntivo Denso
Adaptado a oferecer resistência aos tecidos a Pressão 1 Possui maior quantidade de fibras colágenas do que o tecido conjuntivo frouxo 2 3 Como tem mais fibras colágenas é menos flexível 4 Quando as fibras formam feixes é denominado de Tecido conjuntivo denso modelado 5 Por ser rico em fibras colágenas sua coloração A fresco é esbranquiçada 6 Formam os tendões que ligam músculos aos ossos
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Tecido Conjuntivo Denso
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Tecido Conjuntivo Denso
Músculo Esquelético Osso Tendões que ligam músculos Aos ossos
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Tecido Conjuntivo Elástico
Composto por feixes espessos e paralelos de Fibras elásticas 1 Espaços entre estas fibras é preenchido por Fibras delgadas colágenas e fibroblastos achatados 2 3 Abundância de fibras elásticas dá uma coloração Amarelada ao tecido 4 Pouco freqüente no organismo 5 Encontrados nos ligamentos amarelos da Coluna vertebral
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Tecido Conjuntivo Reticular
1 Tecido delicado que forma uma rede tridimensional 2 Dá suporte a células de alguns órgãos corporais 3 Cria um ambiente especial para os órgãos Linfóides e hematopoiéticos (associados ao Sistema imune a a produção das células do sangue) 4 Órgãos com tecido conjuntivo reticular: - Medula óssea vermelha - Linfonodos - Baço
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Tecido Conjuntivo Reticular
Fibras reticulares
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Tecido Conjuntivo Mucoso
1 Tecido com uma consistência gelatinosa causada Pela grande quantidade de ácido hialurônico 2 Pouca quantidade de fibras em relação aos Outros tecidos conjuntivos 3 Principais células: fibroblastos 4 Órgãos com tecido conjuntivo mucoso: - Cordão umbilical - Polpa jovem dos dentes
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Aspectos Funcionais e Clínicos do Tecido Conjuntivo
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O COLÁGENO
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COLÁGENO Proteína mais abundante do corpo (30%) Produção feita por diversos tipos de células Existem mais de 12 tipos (isoformas) de colágeno No organismo Auxiliar na composição dos diversos níveis de rigidez de estruturas corporais
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PRINCIPAIS TIPOS DE COLÁGENO DO ORGANISMO
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GRUPOS DE COLÁGENO SEGUNDO SUA
ESTRUTURA E FUNÇÃO 1 Colágenos que formam fibrilas Ex. Colágeno do Tipo I Ossos, dentina, tendões, cápsulas de diversos órgãos etc. 2 Colágenos associados a fibrilas Ex. Moléculas pequenas Colágenos dos Tipos IX e XII Componentes da matriz extracelular 3 Colágenos que formam redes Ex. Colágeno do Tipo IV Lâmina basal 4 Colágenos de ancoragem Ex. Colágeno do Tipo VII Lâmina basal
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SÍNDROME DE MARFAN Doença congênita hereditária que afeta o tecido conjuntivo Autossômica dominante Prevalência estimada: 1/ pessoas Causa: mutação no gene da fibrilina situado no Cromossomo 15 Fibrilina – molécula importante na formação das fibras elásticas Quadro clínico – miopia, deslocamento de retina, hipermobilidade das articulações estatura elevada, dedos longos, desvio de coluna e lesões na aorta
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SÍNDROME DE MARFAN
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SÍNDROME DE MARFAN Pectus Excavatum
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SÍNDROME DE EHLERS-DANLOS
Conjunto de doenças em que ocorrem alterações na Estrutura e/ou quantidade de colágeno Estas alterações podem levar a uma elasticidade Aumentada da pele (colágeno tipo VI) e Hipermobilidade das articulações Estas alterações podem levar a rupturas na pele, na aorta, nas paredes intestinais (colágeno tipo III)
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SÍNDROME DE EHLERS-DANLOS
Colágeno Tipo VI
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SÍNDROME DE EHLERS-DANLOS
Colágeno Tipo VI
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SÍNDROME DE EHLERS-DANLOS
Colágeno Tipo III
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CONTRATURA DE DUPUYTREN
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CONTRATURA DE DUPUYTREN
Desordem que afeta os dedos da mão Origem não conhecida parece ter influência genética Freqüente em homens caucasianos de meia-idade (principalmente escandinavos de descendência viking). Fumantes e alcoolistas têm mais risco Pode aparecer abruptamente mas também pode Ser progressiva. Parte afetada: tecido conjuntivo que forma a fascia palmar que recobre os tendões da mão
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CONTRATURA DE DUPUYTREN
Tratamento: cirúrgico e não-cirúrgico (fisioterapia)
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QUELÓIDES Caso especial de cicatriz
Lesões fibroelásticas, escuras, rosadas, as vezes Brilhantes com forma côncava Ocorrem em locais de lesões prévias Causa problemas estéticos Indivíduos afro-descendentes têm 50 vezes mais quelóides que outras etnias
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QUELÓIDES Intenso depósito de colágeno com hialinização (aumento nas
Pontes de enxofre) desta molécula que a torna mais rígida
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QUELÓIDES
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TUMORES DO TECIDO CONJUNTIVO
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TUMORES DO TECIDO CONJUNTIVO
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TUMORES DO TECIDO CONJUNTIVO
Células fusiformes
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TECIDO CONJUNTIVO E SAÚDE BUCAL
Cada dente é unido e ao mesmo tempo separado do osso alveolar por uma estrutura de suporte maciça feita de Colágeno – LIGAMENTO PERIODONTAL Tecido Conjuntivo Frouxo Ligamento periodontal Gengiva Patologias no ligamento e gengiva significam doenças associadas ao tecido conjuntivo
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TECIDO CONJUNTIVO E SAÚDE BUCAL
Alves et al. - Arq Bras Endocrinol Metab, 2007
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TECIDO CONJUNTIVO E SAÚDE BUCAL
Alves et al. - Arq Bras Endocrinol Metab, 2007
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TECIDO CONJUNTIVO E SAÚDE BUCAL
Doença periodontal –processo inflamatório que ocorre na gengiva em resposta a placa bacteriana que se forma na margem da gengiva – pode evoluir para a periodontite Alves et al. - Arq Bras Endocrinol Metab, 2007
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ESCORBUTO Doença causada pela falta de ingestão de alimentos
frescos e frutas ricas em Vitamina C Com o tempo a gengiva ulcera, sangra, os dentes caem, aumenta a halitose
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ESCORBUTO Doença causada pela falta de ingestão de alimentos
frescos e frutas ricas em Vitamina C Lesões cutâneas Alterações no tecido conjuntivo ao redor do folículo piloso Hemorragia debaixo das unhas
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Edema O edema é causado pelo acúmulo de
água na matriz extracelular do tecido conjuntivo
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Edema
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Edema: causas Obstrução dos vasos sanguíneos Ex. filariose
Parasita: Wuchereria brancofti Transmissão: Aedes
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Edema: causas Associado: - Tumores malignos - Cirrose
- Insuficiência cardíaca avançada - Processos inflamatórios - Obesidade - Hipotireoidismo grave - Lesões mecânicas
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Edema: causas Associado: - Desnutrição: deficiência proteíca
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Tecido Adiposo Principal função: armazenamento de triglicerídeos
1 Principal função: armazenamento de triglicerídeos (energia) 2 Adipócitos – isolados ou em grupos no tecido conjuntivo 3 Adulto jovem: ~15% do corpo Idoso: ~30% do corpo 4 Moléculas de triglicerídeos: continuamente renovadas 5 Tipos de tecido adiposo: UNILOCULAR gordura branca/amarela MULTILOCULAR - gordura parda
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Tecido Adiposo Unilocular
1 Grande gota de gordura no seu citoplasma 2 Coloração da gordura: branca ou amarela conforme a dieta 3 Forma o chamado: PANÍCULO ADIPOSO 4 Células: Isoladas – esféricas Em grupos - poliédricas 5 Gordura encontrada no adulto Homem Mulher
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Tecido Adiposo Unilocular
CS= capilar sangüíneo; N- núcleo; Ap= adipócito
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Tecido Adiposo: morbidades EDEMATOSE-FIBROSCLERÓTICA
OBESIDADE EDEMATOSE-FIBROSCLERÓTICA PANNICULOPATIA. Celulite
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Tecido Adiposo: morbidades SÍNDROME DE HUTCHINSON-GILFORD
PROGERIA Doença genética autossômica rara Mutação no gene LMNA (Lâmina A) que torna o Núcleo da célula instável o que impede a regeneração celular Acelera o processo de envelhecimento em cerca de sete vezes em relação aos indivíduos saudáveis Expectativa de vida média: 14 anos – Mulher 16 anos - Homem
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Tecido Adiposo: morbidades SÍNDROME DE HUTCHINSON-GILFORD
PROGERIA Artrose Baixa estatura ou nanismo Cabelo rarefeito ou ausente Clavícula ausente ou anormal Dificuldades na alimentação no lactente Envelhecimento prematuro Erupção tardia dos dentes Face estreita Fenótipo emagrecido Hipoplasia terminal dos dedos Luxação do quadril Micrognatia/retrognatia Mobilidade articular diminuída Pele fina (PERDA TECIDO ADIPOSO) Pilosidade corporal reduzida Puberdade tardia/hipogonadismo Sobrancelhas ausentes/rarefeitas Unhas dos pés finas/hipoplásicas Unhas finas/hipoplásicas/hiperconvexas Choro/voz anormal Fontanela grande Lábios finos Lóbulo do pavilhão auricular pequeno/hipoplásico Osteoporose
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Tecido Adiposo: morbidades SÍNDROME DE HUTCHINSON-GILFORD
PROGERIA
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Tecido Adiposo: morbidades SÍNDROME DE HUTCHINSON-GILFORD
PROGERIA Alterações no tecido conjuntivo (fibras) Diminuição na camada de gordura sub-cutânea
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Tecido Adiposo Multilocular
1 Apresenta diversas gotículas de gordura no citoplasma 2 Também conhecido como tecido adiposo pardo 3 Ocorre no feto e recém-nascido 4 Principal função: produção de calor Proteína: termogenina na membrana interna das mitocôndrias 5 Após o nascimento as células da gordura Marrom não continuam se dividindo e regridem
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REFERÊNCIAS – BIBLIOGRÁFICAS E DE FIGURAS
JUNQUEIRA LC & CARNEIRO J. Histologia Básica. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2004; 2008 KERR JB. Atlas de Histologia Funcional. Artes Médicas, Porto Alegre, 2000. GARTNER Color Atlas Histology. Williams & Wilkins, Baltimore, 1994. KIERSZENBAUM AL. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia. Elsevier, Rio de Janeiro COCHARD LR. Atlas de embriologia humana de Netter. Artmed, Porto Alegre, 2001. DOYLE MJ. Embriologia humana, Atheneu, São Paulo, 2005. MOORE K. Embriologia Clínica, Elsevier, Rio de Janeiro, 2008. BREW MCC. Histologia geral para a odontologia, Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2003. ATLAS DE HISTOLOGIA – UFRGS - ATLAS DE HISTOLOGIA – UERJ - ATLAS DE HISTOLOGIA CLARETIANO - ATLAS DE HISTOLOGIA UFPEL- ATLAS DE EMBRIOLOGIA HUMANA (Inglês) - MULTIDIMENSIONAL HUMAN EMBRYO (Inglês) - ATLAS OF HUMAN BIOLOGY – CRONOLAB (Inglês) - fertilization.htm ATLAS DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA VIRTUAL UFSM.
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