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Religião e Redes Sociais: Difusão, Relevância e Ética das Novas Tecnologias XXVI Curso de Verão: Redes Digitais Rafael Shoji 荘司ラファエル Doutor, Universidade.

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1 Religião e Redes Sociais: Difusão, Relevância e Ética das Novas Tecnologias XXVI Curso de Verão: Redes Digitais Rafael Shoji 荘司ラファエル Doutor, Universidade de Hanover Sócio-Diretor, E-VAL Tecnologia CERAL, Ciências da Religião, PUC-SP

2 Agenda – 9/1/2013 Religião e Redes Sociais
Introdução: Tecnófilos e Tecnófobos Fatores na Difusão das Religiões Religiões e Redes Digitais Observações Finais

3 Introdução: Tecnófilos e Tecnófobos
Tecnofilia significa um otimismo com relação a tecnologia, tecnofobia um relativo medo dos efeitos secundários e negativos que a tecnologia pode trazer. A tecnologia nos leva em direção a utopia ou a distopia, para uma maior liberdade ou alienação? Em termos quantitativos, a tendência é de uma crescente explosão dos dados, o que pode ser exemplificado a partir dos seguintes indicadores: Cerca de 300 bilhões de s são enviados por dia (90% são spams ou mensagens com vírus). Segundo a IBM, usuários do Facebook escrevem cerca de 1 bilhão de mensagens por dia. Usuários do Twitter enviam cerca de 200 milhões de mensagens por dia. Segundo a revista "The Economist", 50 horas de video são colocadas no Youtube por minuto.

4 Introdução: Tecnófilos e Tecnófobos
Qualitativamente, aqueles que são educados e crescem com esses meios são nativos digitais neles. A percepção qualitativa nesse sentido é de uma progressiva simbiose entre o homem e os computadores. Para o bebê ao lado, uma revista de papel é um iPad que não funciona. A situação atual e crescente de simbiose e terceirização de “faculdades” antes “mais” humanas. A percepção qualitativa nesse sentido é de uma progressiva simbiose entre o homem e os computadores. Nossa orientação espacial é substituída pelo GPS, nossa memória por uma busca ao Google ou pelas muitas fotos digitais que tiramos mas não vemos, nossos relacionamentos sociais são mediados pelas máquinas.

5 Introdução: Tecnófilos e Tecnófobos
Um Exabyte equivale a um milhão de terabytes. Segundo a UC Berkeley School of Information, "todas as palavras já faladas pelos seres humanos" poderiam ser armazenadas em aproximadamente 5 exabytes de dados.

6 Introdução: Tecnófilos e Tecnófobos
Considerando a até agora evolução exponencial da computação, alguns grupos até defendem a possibilidade da ciberimortalidade nas próximas décadas, com o processamento e armazenamento da consciência, memória etc. (fenômenos biológicos emergentes) em meios digitais.

7 Introdução: Tecnófilos e Tecnófobos
Nosso objetivo hoje é pensar o impacto das redes sociais digitais nas religiões, especialmente na difusão de grupos religiosos. Antes de pensar a difusão das religiões no meio digital, acho entretanto importante considerar como isso se deu antes da revolução atual causada pela computação. Aqui a história das religiões cumpre o importante papel de considerarmos quais são os novos fatores de um processo de pouco mais de dez anos, a partir do surgimento das redes sociais digitais, frente a religiões mundiais milenares.

8 Religião e Redes Sociais

9 Religião e Redes Sociais
O problema que iremos nos concentrar é a difusão das religiões. Os exemplos buscam ilustrar fatores até chegarmos na época atual das redes digitais, onde então iremos aprofundarmos o tema considerando nosso Curso de Verão.

10 Fatores na Difusão das Religiões
Na difusão das religiões, por exemplo, vamos considerar o início do Budismo:

11 Fatores na Difusão das Religiões
Uma das questões mais importantes da difusão do Budismo diz respeito a quais foram os fatores que propiciaram a expansão de uma religião com um código ascético tão acentuado. Observa-se que a classe social e a zona rural ou urbana foram fatores determinantes: Classe Zona Urbana Zona Rural Desconhecido Total Brâmanes 231 43 124 398 Khattiya 671 8 21 700 Vessa 101 7 6 114 Classes baixas 86 17 44 147 1089 75 195 1359

12 Fatores na Difusão das Religiões
O que significam redes sociais? O conceito de rede social será aqui usado é certamente um dos mais importantes para a difusão das religiões. Rede social pode ser definida de forma intuitiva como pontos ligados por linhas, cada ponto indicando uma pessoa ou entidade e cada linha representando um relacionamento. O conceito de rede social é definido formalmente na matemática como um grafo, que é um conceito topológico mais avançado que não estaremos tratando aqui por não ser esse o objetivo dessa apresentação.

13 Fatores na Difusão das Religiões
Como religiões poderiam explicar a difusão das religiões mesmo no mundo antigo? Por um lado, sociólogos da religião ressaltam que a expansão das religiões dá-se prioritariamente através de redes sociais pré-existentes. Por outro lado, fundadores das religiões e teólogos/filósofos são influenciados pelo contexto em que viveram. No caso do Budismo, esse fator é especialmente importante porque os primeiros 500 anos de história dessa religião foi fruto de uma cultura oral (por sinal, a transição de uma cultura oral para uma cultura escrita foi bem mais polêmica do que se pode deduzir hoje). Rede social indicando importantes filósofos indianos entre AC: Collins, Randall The sociology of philosophies : a global theory of intellectual change. Harvard University Press.

14 Fatores na Difusão das Religiões
No caso do Protestantismo, vários fatores foram responsáveis por sua difusão, mas um deles foi de ordem tecnológica, a invenção da prensa por Gutenberg. Com isso foi possível o estudo independente da Bíblia propagado pelos protestantes e na época fortemente condenado pelos católicos.

15 Religiões e Redes Digitais
A matemática aplicada segue o seguinte modelo geral: A tentativa de reduzir a realidade a modelos é um recurso dos cientistas da computação para o modelo dos relacionamentos humanos. Esses modelos se tornam a realidade em algumas situações, no entanto com uma concepção diferente de tempo e espaço. Em alguns casos combina-se a realidade e modelos (a chamada realidade virtual) ou mesmo ela é temporariamente substituída (por exemplo nos videogames, a partir de um excesso de pode deixar a realidade comum monótona). Redes sociais digitais não são modelos da realidade, conforme exemplos anteriores, mas sim também modelos para a realidade, no sentido de que definem relações sociais.

16 Religiões e Redes Digitais
Os dados das redes sociais existentes estão hospedados em sites privados e usados para gerar lucros para empresas capitalistas (isso ocorre mesmo com a página do Papa, do Dalai Lama , dos fãs do comunismo etc.). Esse fator Facebook implica em uma privatização da internet, em conjunto com governos autoritários, que buscam sua estatização. O uso de mídias sociais, por esses fatores, faz com que as pessoas leiam de forma geral somente o que vai de encontro a visões e ideologias que elas já tem (aqui reside um importante aspecto da alienação).

17 Religiões e Redes Digitais
No que diz respeito a difusão das religiões, diversos fatores são importantes. Devido a redução/alteração da realidade proporcionada pela computação, por exemplo nas redes sociais digitais, muitos desses fatores desaparecem ou são enfraquecidos, outros temas surgem. Essa evolução das máquinas é exponencial, e na verdade temos vários tipos de nativos digitais, o que acentua potenciais diferenças entre gerações. Temos dificuldades de acompanhar essa evolução e até de produzir estudos críticos, provavelmente pela dificuldade de acompanhar o ritmo das transformações, mas também porque existe uma grande dificuldade de se trabalhar com a abundância de dados sem se recorrer a métodos quantitativos e matemáticos.

18 Religiões e Redes Digitais

19 Religiões e Redes Digitais

20 Religiões e Redes Digitais
Como a participação é bastante aberta e quase sem o princípio da autoridade, os leigos dominam essa comunicação (em termos religiosos, o usuário é o leigo da web 2.0). Com isso ocorre uma maior oferta de conteúdos bastante diversificados mas que ainda não são estáveis e não tem respaldo institucional. As instituições tem buscado acentuar sua presença e quase todas já estão presentes nas mídias sociais. Uma característica que parece clara é que as instituições e as religiões majoritárias tem uma difusão proporcionalmente muito menor nesses meios.

21 Religiões e Redes Digitais
Levantamento realizado em 30/10/2011, através da ferramenta de anúncios do Facebook para escolha de público-alvo. Nessa data constavam usuários no Brasil (cerca de 15% de toda população).

22 Religiões e Redes Digitais
Segundo o Facebook, 31% dos usuários americanos listam uma religião em seu perfil e 24% dos usuários fora dos Estados Unidos também o fazem. Mais de 43 milhões de pessoas no site são fãs de ao menos uma página categorizada como religiosa e as páginas religiosas são aquelas que mais engajam os usuários. A maior parte dessas páginas, no entanto, não foi iniciada por uma instituição religiosa.

23 Religiões e Redes Digitais

24 Religiões e Redes Digitais

25 Religiões e Redes Digitais
Por volta do final do ano, a página Jesus Daily contabilizou 3,4 milhões de interações e 8,2 milhões de fãs, sendo a página considerada mais engajante. Em comparação, os 35 milhões de fãs de Justin Bieber realizaram aproximadamente nesse período, segundo a análise do AllFacebook.com

26 Observações Finais Para as instituições e alta hierarquia nas religiões, o desafio é o da participação mais democrática e do conhecimento emergente, que tendem a corroer a autoridade. É necessário uma visão crítica. De qualquer forma, quanto mais se participa, mas se pode ser uma influência positiva nesse inevitável novo mundo. Os conceitos precisam ser traduzidos pelas novas gerações e para as novas mídias.

27 Perguntas Você é um tecnófilo ou tecnófobo? Por que?
No passado, um missionário precisava viajar, conhecer línguas, adaptar as religiões a diferentes culturas. Um ativista social precisa de poder de discurso e mobilização. O que significa hoje ser um missionário ou ativista digital?

28 Obrigado pela Atenção! Rafael Shoji 荘司ラファエル Doutor, Universidade de Hanover Sócio-Diretor, E-VAL Tecnologia CERAL, Ciências da Religião, PUC-SP


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