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Engº Romualdo T. França Júnior

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Apresentação em tema: "Engº Romualdo T. França Júnior"— Transcrição da apresentação:

1 Engº Romualdo T. França Júnior
ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA INFRAESTRUTURA DEPARTAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA DIRETORIA DE OPERAÇÕES GERÊNCIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO Engº Romualdo T. França Júnior Diretor Geral do DEINFRA POR QUE OS ACIDENTES OCORREM? NA VISÃO DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO

2 ACIDENTE DE TRÂNSITO MATA MAIS QUE A GUERRA SEGUNDO A OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE)
Queda Acidente de trânsito Suicídio Assassinato Afoga- mento Envenena- Guerra e conflito Queima- dura 1,26 milhão 815 mil 450 mil 520 mil 315 mil 310 mil 283 mil 238 mil 5 milhões perderam a vida de forma violenta em 2000, o que representa 10% das mortes naquele ano PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE VIOLENTA NO MUNDO Fonte: F. São Paulo 15/05/03.

3 ACIDENTES DE TRÂNSITO COM VÍTIMAS - POR ESTADO

4 VÍTIMAS FATAIS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - POR ESTADO

5 INTRODUÇÃO Aceita-se que 90% dos acidentes de trânsito são causados por fator humano e que as únicas soluções são a educação, a fiscalização e a punição dos motoristas e pedestres. Não há dúvida da importância destes fatores e da urgência de medidas corretivas. No entanto, estudos e pesquisas elaboradas no Brasil e em outros países, indicam que a inadequação dos veículos, da sinalização e da construção e manutenção das vias, são fatores contribuintes em muitos acidentes. É possível reduzir consideravelmente o número de acidentes através da Engenharia de Tráfego, gerando grandes melhoras sociais independentemente da ocorrência de mudanças na conduta das pessoas no trânsito. Comparados com os programas de educação e fiscalização do trânsito, os investimentos em engenharia de tráfego apresentam certas vantagens, considerando que os resultados são imediatos e comprováveis. Segundo experiências comprovadoras no Brasil e em outros países, na implantação de um grande número de intervenções viárias de diversos tipos pode-se esperar a redução média de 30% na freqüência de acidentes, nas locais tratados. Este nível de redução é suficiente para justificar plenamente os recursos investidos, comparando-se custo da implantação das intervenções com o benefício subsequentes do resultados social dos acidentes evitados.

6 CONCEITOS TRÁFEGO: Elementos que geram o trânsito. TRÂNSITO:
Movimentação de veículos, pedestres e animais. ACIDENTE: Evento independentemente do desejo do homem, causado por uma força externa, alheia, que atua subitamente e deixa ferimentos no corpo e na mente. Acidente também pode ser conceituado como sendo um evento não intencional que produz ferimentos ou danos. (OMS) ACIDENTE DE TRÂNSITO: Um evento conforme descrito anteriormente, no entanto envolvendo ao menos, um veículo que circula normalmente por uma via para trânsito de veículos, podendo ser motorizado ou não.

7 FATORES QUE AFETAM A SEGURANÇA NO TRÂNSITO
A Engenharia de Tráfego vai estabelecer critérios e coletar dados que estabeleçam condições de visualizar fatores que afetam a segurança no trânsito, então propor medidas corretivas para eliminar as distorções que vem ocasionando os eventos ou sejam os acidentes de trânsito. Veículos Sistema viário Meio ambiente Ambientes construídos SEGURANÇA DE TRÂNSITO Condutores e pedestres Regulamentação e Fiscalização

8 FATORES CONTRIBUINTES DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO

9 (In) Segurança do Trânsito
COMPONENTES DA SEGURANÇA DO TRÂNSITO RODOVIÁRIO Usuário Responsáveis Sociedade Conscientização (Educação) (In) Segurança do Trânsito Engenharia Infra-estrutura Controle Veículos Fiscalização Legislação

10 METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DO TRÂNSITO
Análise de Ocorrência de um Acidente Formulação de Hipóteses Avaliação das Video-imagens Digitalizadas Medições de variáveis: volumes de tráfego velocidades tempos de espera distâncias Métodos da Engenharia Modificada de Conflitos de Trânsito: Potencial de conflitos latentes; Ângulo da direção dos veículos; Ângulo nas ultrapassagens. Quantificação dos tipos de comportamentos: comportamentos perigosos cruzamentos de pedestres interrompidos tempo de parada sobre as pistas.

11 FREQÜÊNCIA DOS ACIDENTES
Uma tendência ao crescimento gradual, porém constante da freqüência de acidentes pode indicar um simples aumentos de volume de veículos ou de pedestres. Por outro lado, também pode refletir uma deterioração gradual de algum fator como a sinalização horizontal ou na visibilidade de algum sinal vertical causados pelo crescimento de vegetação.

12 MUDANÇA SÚBITA E CRESCIMENTO
O aumento representativo da freqüência de acidentes pode indicar: Um mau resultado de algum projeto implantado no local Aumento dos volumes de veículos e/ou de pedestres, devido à mudança na circulação Deterioração súbita da sinalização como a queda de algum sinal, ou outro evento repentino. A freqüência alta e constante, raramente resulta de interferência de um projeto implantado, nem de fatores do crescimento de volume. Geralmente se deve a certas características constantes do local e/ou dos elevados volumes de veículos e/ou pedestres.

13 UM ACIDENTE (exemplo de ocorrência)
Está chovendo. Um automóvel se aproxima de uma curva a 60km/h. No meio da curva o automóvel começa a derrapar, sai da pista e bate contra um poste de concreto. Resultado: um passageiro morto, o condutor, e outro ferido. O CONDUTOR Executivo de uma grande empresa, atualmente sob muita tensão profissional. Depois da jornada de trabalho, encontra-se com dois velhos amigos que o levaram até o bar da esquina, onde distraiu-se com uma cerveja sobre os velhos tempos e bebem mais do que o habitual. Ao sair estava chovendo. O executivo decidiu levar seus amigos em casa. Não conhecia o trajeto que incluía a curva local do acidente. Pisou no freio tarde demais. O AUTOMÓVEL O automóvel havia saído da oficina mecânica naquele mesmo dia, após uma revisão geral, porém os freios não haviam sido bem ajustados, fato que o motorista desconhecia. A VIA E A SINALIZAÇÃO Na curva, a super elevação da pista estava inferior aos padrões recomendados, o pavimento gasto e liso e haviam um posto de rede elétrica há menos de um metro da pista e sem proteção. Justo antes da curva, havia uma placa de advertência da curva e outra de regulamentação indicando o limite de velocidade de 30km/h. Ambas se encontravam parcialmente cobertas pela vegetação que crescia às margens da via.

14 UM ACIDENTE (exemplo de ocorrência)
QUAL FOI A CAUSA? Para as testemunhas, a causa deve ter sido o excesso de velocidade. Para os médicos a influência do álcool sobre o motorista. Para o psicólogo, o baixo rendimento do condutor se devia ao estado anormal de tensão. Para o perito de automóveis, foi o mal funcionamento dos freios. Um leigo, inclusive, poderia culpa os amigos do condutor por amimá-lo a dirigir sob os efeitos do álcool. Para o técnico de trânsito, poderia ter sido a super elevação inadequada combinada como o estado derrapante do pavimento liso sob a chuva. Além disso, a presença do poste próximo à pista sem proteção agravou o resultado do acidente. A sinalização não advertiu o condutor do perigo de vida devido a má visibilidade das placas. CONCLUSÃO Provavelmente todos estas interpretações sejam corretas. O acidente ocorreu devido a existência simultânea de todos estes fatores contribuintes. A eliminação de qualquer um deles poderia ter reduzido significativamente a probabilidade de ocorrer o acidente.

15 A ÁREA DE ATUAÇÃO DO ESPECIALISTA EM ENGENHARIA DE TRÁFEGO
Dentre tantas, citamos: Identificar pontos críticos Estudar as informações disponíveis sobre acidentes Descobrir padrões e fatores em comum nos acidentes Identificar as necessidades de modificações no sistema viário Exemplos: Evolução mensal dos acidentes É provável que esteja havendo algum tipo de mudança no lugar e que esta mudança esteja provocando acidente.

16 A AÇÃO DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO
A Engenharia de Tráfego estuda a melhora do trânsito através de ações que promova o aumento da segurança, fluidez e o conforto no deslocamento de veículos e pedestres.

17 EFEITO EFEITOS E RESULTADOS
Esquematicamente, alguns exemplos de “efeitos” ou resultados que se desejam no trânsito. As ações devem refletir um equilíbrio entre fluidez e segurança EFEITO Menor deslocamento Menor tempo Não congestionamento Menos combustível Maior produtividade econômica Redução de acidentes Otimização hospitalar Redução de estresse Redução de custos sociais Produtividade econômica FLUIDEZ SEGURANÇA

18 “MEIOS DE PRODUÇÃO” DO SISTEMA TRÂNSITO
Como um “sistema produtivo”, o trânsito possui seus “meios de produção”: uma malha viária disposta física e geograficamente, que permite ligar quaisquer origens e destinos dos moradores nos seus deslocamentos; uma malha viária que permite o tráfego de pedestres ou de veículos com segurança; um conjunto de equipamentos e sistemas de sinalização e controle que permite que o trânsito possa ser ordenado e com isso todos possam se deslocar (possibilidade física) em segurança (preservação da vida e do patrimônio); equipamentos de comunicação e logística que permitam a ação pronta e eficaz diante de ocorrências; pessoas prontas para evitar que o “sistema produtivo” paralise, em parte ou no todo; pessoas prontas para intervir em situações de anormalidades (paralisação de parte ou de todo o “sistema de produção”), visando “recompor” a normalidade; um conjunto de normas e procedimentos que sejam de conhecimento de todos, usuários e operadores (legislação de trânsito; um conjunto de normas e procedimentos de atuação das pessoas que fazem parte da organização (normas e procedimentos de gestão); meios que permitam “medir” os resultados da “produção”.

19 CONCLUSÃO Os acidentes de trânsito matam o quádruplo do que guerras e conflito, aponta a OMS (Organização Mundial da Saúde), sobre dados concluídos em 12/05/2003, tendo como referencial o ano de 2000. Os acidentes de trânsito são a maior causa de mortes violentas, com 1,26 milhões de vítimas fatais. Para o OMS, as mortes violentas provocam um alto custo social e precisam ser prevenidas. Diante do quadro estabelecido a nível mundial, podemos visualizar a nossa realidade que não é diferente, levando em conta apenas a proporção de estatística. Na visão da Engenharia de Tráfego, os acidentes ocorrem por falhas humanas, pela carência de prevenção, questões de ordem cultural, vontade política nas tomadas de decisões com rapidez, incompatibilidade veículo/via e fatores outros que levam especialistas a questionamentos e estudos na busca de soluções prementes. O Brasil vem experimentando um grande avanço tecnológico no setor automotivo. Hoje dispomos de veículos equipados com motores de alta potência capazes de alcançar velocidades fantásticas. Estes veículos, em sua grande maioria, são importados e projetados para circular em rodovias com características muito diferentes e superiores as nossas. Acreditar e tratar o tráfego/trânsito como fator necessário ao desenvolvimento, crescimento econômico e melhor qualidade de vida, deve ser a busca incessante do Governo, da sociedade e dos especialistas em tráfego/trânsito.

20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DENATRAN – Instrução Básica de Estatística para o Trânsito – 2002. GOLD, Philip Anthony – Segurança de trânsito aplicações de engenharia para reduzir acidentes – 1998. BRANCO, Adriano Murgel – Segurança rodoviária – 1999. PORATH, Reginaldo – Sistema de gerência de segurança para o trânsito rodoviário – O modelo SGS/TR – 2002. MT – Programa Pare. DEINFRA – ACT Sistema informatizado. Folha de São Paulo – 15/05/2003.

21 SEJA CONSCIENTE! DIRIJA PELA VIDA.


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