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O rio que vira uma seqüência de lagos

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Apresentação em tema: "O rio que vira uma seqüência de lagos"— Transcrição da apresentação:

1 O rio que vira uma seqüência de lagos
Ecologia Energética - UFMG Prof. Ricardo Motta Pinto Coelho Atenágoras Café Carvalhais Júnior

2 Introdução: Por que estudar os reservatórios em cascata?
A construção de reservatórios é uma das atividades mais impactantes realizadas pelo homem; Além das diferenças de origem e idade, lagos profundos e reservatórios apresentam diversas diferenças (Straskraba, 1996); Pelo mundo, diversos reservatórios em cascata foram construídos ao longo de grandes e importantes rios; Investigações em reservatórios particulares são não raras, no entanto estudos nos quais reservatórios em cascata sejam considerados como sistemas contínuos são incomuns.

3 Histórico: De onde surgiu o conceito de reservatórios em cascatas como sistemas contínuos? 1980 – Vannote et al. propõe o conceito do rio contínuo; 1995 – Ward & Stanford apresentam o conceito da descontinuidade em série; 1999 – Barbosa et al. desenvolve o conceito da continuidade através de reservatórios em cascata.

4 O Conceito do Rio Contínuo:
Vannote et. al., 1980 O sistema físico é o fator determinante na estruturação e funcionamento da comunidade local; As comunidades estão presentes em toda extensão do rio de modo continuo; As mudanças nas comunidades e nos processos ecológicos se dá de modo gradual.

5 Vannote et. al., 1980

6 O Conceito dos Reservatórios Contínuos em Cascata :
A despeito da presença de reservatórios em cascata, é possível observar a existência de um gradiente trófico ao longo do sistema em cascata; A presença de uma cascata de reservatórios certamente causa mudanças significativas na continuidade original de um rio alterando diversos aspectos; Essas mudanças não impedem a manutenção dos processos básicos os quais continuam operativos no decorrer do contínuo.

7 Como mudam as Comunidades e os Processos Ecológicos em uma Cascata de Reservatórios:
Algumas considerações teóricas sobre os efeitos dos reservatórios superiores sobre os inferiores foram agrupadas por Straskraba (1990) como se segue: Modificações físicas: 1- Temperatura da superfície aumenta conforme descemos a cascata; 2- O mesmo é observado com as temperaturas do fundo; 3- A profundidade de mistura aumenta; 4- Aumenta a vazão em direção a foz; 5- A intensidade da mistura do material que entra no reservatório com o que já está no reservatório aumenta descendo a cascata.

8 Modificações químicas:
1- A turbidez decresce nos reservatórios inferiores; 2- Carga orgânica e cor diminuem favorecendo condições luminosas; 3- A concentração de fósforo cai em função do aumento na luminosidade e atividade do fitoplâncton; 4- As concentrações de oxigênio caem conforme desce a cascata, em função da decomposição em hipolímnios anteriores. Modificações indiretas: 1- Produção primária decresce em direção a foz; 2- As comunidades de fitoplâncton tendem a ser mais tipicamente oligotróficas.

9 Estudo de Caso: Rio Tietê
Barbosa et. al., 1999 Barbosa et. al., 1999

10 Barbosa et. al., 1999

11 Confirmou muitas das predições de Straskraba (1990);
Barbosa et. al., 1999 Confirmou muitas das predições de Straskraba (1990); Deu origem ao conceito de reservatórios em cascatas contínuos; Demonstrou que realizando construções de reservatórios em cascatas há tendência de haver uma melhora da qualidade da água ao fim do sistema.

12 Estudo de Caso: Rio Paranapanema
Nogueira et. al., 2005

13 Nogueira et. al., 2005

14 Nogueira et. al., 2005 Os resultados obtidos não ilustram exatamente o previsto por Straskraba (1990), apenas demonstram uma tendência nesse sentido; Essa incoerência ocorre devido a grande diferença de tamanho entre os reservatórios e usos do solo diferenciais ao longo da cascata; Fica claro a influência do entorno e do próprio reservatório no sistema.

15 Bibliografia: BARBOSA, F. A. R., PADISÁK, J., ESPÍNDOLA, E. L. G., BORICS, G., ROCHA, O. The cascade reservoir continuum concept (CRCC) and its applications to the river Tietê-basin, São Paulo State, Brazil. In: TUNDISI, J. G., STRASKRABA, M. (Eds.). Theoretical Reservoir Ecology and its Applications. Leiden: Brazilian Academy of Sciences, International Institute of Ecology and Backhuys Publishers, p BILLEN, G., GARNIER, J. & HANSET, P., 1994, Modelling phytoplankton development in whole drainage systems: the RIVERSTRAHLER Model applied to Seine river system. Hydrobiologia, 289: LEOPOLD, L. B. & MADDOCK JR., T., 1953, The hydraulic geometry os stream channels and some physiographic implications. U.S. Geol. Surv. Prof. Pap. 252: 52p. NOGUEIRA, M. G., JORCIN, A., VIANNA, N. C., BRITTO, Y. C. T. Reservatórios em cascata e os efeitos na limnologia e organização das comunidades bióticas (fitoplâncton, zooplâncton e zoobentos) – um estudo de caso no rio Paranapanema (SP/PR). In: NOGUEIRA, M. G., HENRY, R. & JORCIN, A. (Eds.). Ecologia de Reservatórios: Impactos Potenciais, Ações de Manejo e Sistemas em Cascata. São Carlos: RiMa, p STRASKRABA, M., 1990, Limnological particularities os multiple reservoir series. Arch. Hydrobiol. Beith Ergebn. Limnol., 33: STRASKRABA, M., 1996, Lake and reservoir management. Verh. Internatl. Verein. Limnol., 26: VANNOTE, R. L., MINSHALL, G. W., CUMMINS, K. W., SEDELL, J. R. & CUSHING, C.E., 1980, The River Continuum Concept. Can. J. Fish. Aquat. Sci., 37:

16 Obrigado! FIM!!!


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