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Ceará Colonial e Imperial “Histórias e outras Histórias do Ceará”

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Apresentação em tema: "Ceará Colonial e Imperial “Histórias e outras Histórias do Ceará”"— Transcrição da apresentação:

1 Ceará Colonial e Imperial “Histórias e outras Histórias do Ceará”
Prof. Marcelo Holanda

2 O Ceará Colonial

3 Da Ocupação à Emancipação de Pernambuco
A não-ocupação. Ocupação tardia do território. As expedições de conquista. Litoral disputado por índios, militares e Europeus.

4 Os Holandeses no Ceará. Fundação do Forte de Schoonenborch. Matias Beck e seu diário. Os sonhos de prata dos Holandeses no Ceará. Os Holandeses são expulsos.

5 Confronto entre mundos
Na medida em que a ocupação vai se efetivando, aumentam os conflitos entre Portugueses e Indígenas. Os Indígenas ocupavam de forma esparsa, ocupando o longo dos rios. Os principais grupos Indígenas do estado eram: Tupis, Tapuias( Jês ), Tararius, Tremembés e Cariris. Os principais conflitos envolvendo os Indígenas foi a Guerra do Bárbaros .

6 O Desenvolvimento da Pecuária
O crescimento dos rebanhos litorâneos, concorrendo com a produção de cana-de-açúcar, fez a coroa proibir a criação litorânea e empurrá-la para o interior. O gado foi escoado ao longo de duas rotas: Sertão de dentro e Sertão de fora. Alocaram-se nos principais rios, sendo o Jaguaribe e o Acaraú os principais. A pecuária desenvolveu a cultura do couro (civilização do couro). O charque também foi outro subproduto da pecuária que trouxe muito desenvolvimento para as cidades de Aracati e Sobral. A pecuária entrou em declínio por diversos motivos, porém o principal foi a Seca.

7 Motivos para o sucesso da pecuária
Charqueadas Oficina de beneficiamento de carne (baseada em Aracati) que se constituiu no principal elemento comercial cearense no século XVII. Motivos para o sucesso da pecuária Vastos pastos Exigência de pouco capital Facilidade para adquirir sesmarias

8 Vida do Vaqueiro (civilização do couro)
Pagamento através da quartiação Vida simples Criação de animais de pequeno porte Comércio do couro Utilização de mão-de-obra livre

9 Vilas Muitas vilas são oriundas de uma relação com atividade pecuária, pontos de descanso dos longos caminhos das boiadas, comércio de couro e carne com Aracati.

10 Aldeiamentos Necessidade de controlar os nativos.
Nativos pacificados para combater os bravios. Tentativa de utilização da mão de obra indígena na pecuária. Etnocídio.

11 O Ceará Imperial

12 O Ceará Rebelde A República do Crato. O Ceará adere ao movimento pernambucano (1817) , e de lá é enviado o padre José Martiniano de Alencar para sublevar a província. Após a Proclamação de Independência, algumas províncias, controladas por portugueses, sublevaram-se, num episódio que ficou conhecido como Guerras de Independência. O Ceará participou da Rebelião de Fidié. Em 1824 o autoritarismo de D. Pedro desencadeou uma Revolta das Províncias Nordestinas que ficou conhecida como Confederação do Equador, da qual o Ceará participa ativamente. A Repressão Imperial é violenta. A repressão à Confederação do Equador marca a vitória temporária do Partido Conservador. Com a abdicação de D. Pedro, os liberais vão à forra provocando um movimento chamado Sedição de Pinto Madeira.

13 Confederação do Equador (1824)
Movimento Revolucionário Republicano. Representou a principal reação contra o absolutismo, o centralismo e a Constituição de 1824, imposta por D. Pedro I. Ceará no Movimento: Participação da Família Alencar. Influência da Província de Pernambuco. Crítica ao abandono sofrido pela província. Disputa entre Tristão Gonçalves, Pereira Filgueiras e Costa Barros.

14 Tristão Gonçalves proclama a República do Ceará, com adesão de Fortaleza, Aquiraz e Messejana.
Movimento reprimido e derrotado por D. Pedro, sendo seus principais líderes: Pe. Mororó, Francisco Ibiapina, Azevedo Bolão, etc. Fuzilados no Passeio Público. (Praça dos Mártires)

15 Economia Cearense no Século XIX
Prevalecimento do Binômio Econômico: Gado e Algodão. Houve diversificação das atividades econômicas. Café nas serras úmidas: Baturité, São Benedito, Meruoca, entre outras. Borracha de Maniçoba. Carnaúba, da qual tudo era aproveitado, suas folhas, seus frutos, sua madeira. Desenvolvimento de um minguado Setor Manufatureiro e Maquinufatureiro no Estado.

16 Fortaleza a partir do século XIX
Torna-se o principal centro da província devido a emancipação política de Pernambuco em 1799, o declínio das charqueadas e do sucesso do ciclo do algodão.

17 Questões Sociais & Belle Époque
O Desenvolvimento Econômico atraía a população interiorana que, além do comércio, passou a residir em Fortaleza, muitos expulsos pela seca. Essa população que aqui chegava contribuía para o aumento da marginalidade e de comportamentos sociais indesejados. Dentre as figuras de destaque, citamos: O Deflorador, O Alcoólatra, a Prostituta, A Mulher Libertina. A sociedade e principalmente a Igreja vão reprimir esses comportamentos. Esse período é fortemente marcado pelo pensamento de progresso atrelado ao desenvolvimento de modernos aparelhos públicos. As ferrovias são um exemplo. Em Fortaleza surgem: Bondes, O Liceu, O Cemitério São João Batista, Plano Urbanístico de Adolf Hebster, Nova Iluminação, Telefonia entre outros.

18 Ciclo do Algodão (cotonicultura)
Principal ciclo econômico do ceará no século XIX. Ganha força a partir da guerra civil americana Utilização de mão de obra mista. Necessidade de abastecer o mercado Inglês e a Revolução Industrial. Contribui para o crescimento econômico de Fortaleza.

19 O Ceará Abolicionista O Ceará, até que se prove o contrário, foi a primeira província a libertar seus escravos (1884). Como a utilidade econômica dos escravos era pouca e a escravidão estava sendo atacada por todos os lados, surgiram aqui sociedades abolicionistas, que defendiam o fim escravidão. Destaca-se um papel polêmico, o do Jangadeiro Chico da Matilde (Dragão do Mar ), que liderou uma greve contra a exportação de escravos do Porto do Ceará. No entanto, foi no legislativo que se evidenciou o grande destaque do Ceará. Com destaque para o aumento dos impostos sobre os escravos e a posterior abolição, sendo por esse motivo o Ceará chamado “Terra da Luz”.

20 Reais motivos para a nossa Abolição
Aumento do tráfico interprovincial. A seca de Resistência dos cativos. (fugas) Mobilização social. Dificuldade financeira dos fazendeiros cearenses. Liderança do Dragão do Mar.

21 Vila de Acarape (Atual Redenção) 01.01.1883 ( cerca de 300 escravos)
Fortaleza (1.273 escravos) Província do Ceará (Terra da Luz)

22 O Ceará Abolicionista

23 Exercícios Sobre a situação indígena na capitania do Ceará no século XVI, é correto afirmar que: a) a acirrada reação indígena constituiu uma forma de resistência à destruição do seu modo de vida. b) o projeto português de colonizar, civilizar e catequizar contribuiu para manter a organização tribal. c) a ocupação do interior cearense, em virtude da reação indígena, foi iniciada na segunda metade do século XVIII. d) o domínio do interior cearense pelo colonizador e a catequese jesuítica foram realizados de modo a preservar a cultura indígena.

24 2) Marque corretamente a alternativa que indica corretamente as relações entre colonizadores e nativos no Ceará do século XVIII: a) os colonos escravizavam os nativos para o trabalho nas grandes plantações de algodão e na pecuária. b) a expulsão dos nativos era necessária para abrir caminho para a ampla introdução de trabalhadores africanos. c) as guerras os nativos eram travadas para reuni-los em aldeamentos, onde os jesuítas pretendiam catequizá-los. d) os colonos precisavam de pouca mão-de-obra para o gado o procuraram expulsar ou aldear os nativos.

25 3) O produto que vai fazer com que a economia de Fortaleza surja para o mercado internacional é:
a) o babaçu. b) a carnaúba. c) o caroá. d) a oiticica. e) algodão.

26 4) Para o ano de 1823, a população do Ceará foi calculada em, aproximadamente, habitantes, dos quais escravos, ou seja, apenas 10% do total. Meio século depois o primeiro recenseamento geral do país, o de 1872, apontou, na província, habitantes, sendo os escravos , o que correspondia a 4% do total.” (TAKEYA, Denise. Europa, França e Ceará: origens do capital estrangeiro no Brasil. São Paulo/Natal: Hucitec/Ed. UFRN, 1995, p. 101) Os dados referentes à utilização da mão-de-obra escrava na economia cearense do século XIX, contidos no texto, podem ser explicados pelo(a): a) extinção do tráfego negreiro, que estimulou o deslocamento de parte da mão-de-obra escrava da economia local para as Províncias do Sul; b) migração de grandes proprietários de terras para outras Províncias, levando consigo os seus escravos; c) desenvolvimento da cultura algodoeira, que absorvia mais trabalhadores escravos do que livres; d) ocorrência das cheias periódicas, que afetavam consideravelmente a produção agrária da Província; e) declínio das charqueadas, cuja mão-de-obra predominante era constituída de escravos.

27 5) A hegemonia econômica e político-administrativa de Fortaleza, iniciada na primeira metade do século XIX, completa-se na sua segunda metade”. Fonte: LEMENHE, Maria Auxiliadora. As razões de uma Cidade: conflitos de hegemonias. Fortaleza: Stylus Comunicações, pp. 110/120. Sobre o tema, assinale o correto. A) A base essencial da prevalência de Fortaleza sobre as demais cidades decorreu, fundamentalmente, da centralização na capital de um volume maior da produção para o mercado externo. B) Mais precisamente entre 1810 e 1820, Fortaleza já era o núcleo urbano econômico e político dominante. C) Mais importante que o algodão a cultura e comercialização externa do café permitiram ampliar as atividades econômicas de Fortaleza. D) Nos anos situados entre 1860 e 1880, o Porto de Aracati era, ainda, privilegiado em relação ao Porto de Fortaleza, pois, em Aracati, havia uma freqüência maior de embarcações.

28 6) Leia o texto a seguir. Ofício da Villa do Crato
6) Leia o texto a seguir. Ofício da Villa do Crato. Temos presente o Ofício de V. Excelências do primeiro do corrente a que acompanharam os Decretos da dissolução da Assembléia Constituinte e Legislativa do Brasil plenamente congregada no Rio de Janeiro [...] e apesar do laconismo que se observa em dito Ofício, ele veio pôr-nos em perplexidade pelo modo decisivo com que V. Excelências, supremas Autoridades desta Província, mandam sem mais reflexão (...) Jornal Diário do Governo do Ceará, 1º de abril de A citação acima se refere à dissolução da Assembléia Constituinte, em 1823, fato que se relaciona com a eclosão da Confederação do Equador. Sobre a participação do Ceará nesse movimento revoltoso, assinale a alternativa correta. A) O Ceará participou da Confederação do Equador porque pretendia romper com a dependência econômica e política em relação a Pernambuco. B) A província do Ceará almejava se isolar das demais províncias do atual Nordeste: Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e Alagoas. C) O crescimento da exportação de algodão fez com que os proprietários e comerciantes cearenses lutassem pelos interesses do grupo “corcunda”, aliado de D. Pedro I. D) O grupo “patriota”, composto por membros da família Alencar, defendia idéias monarquistas para garantir os direitos do Ceará junto ao imperador. E) A maior parte das elites cearenses aderiu ao movimento levada pelo receio de perder sua autonomia, em decorrência do centralismo político imposto pela Constituição de 1824.


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