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Intencionalidade discursiva

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Apresentação em tema: "Intencionalidade discursiva"— Transcrição da apresentação:

1 Intencionalidade discursiva
Capítulo 10 Intencionalidade discursiva

2 Definições A intencionalidade concerne ao empenho do produtor em construir um discurso coerente, coeso e capaz de satisfazer os objetivos que tem em mente numa determinada situação comunicativa.

3 A intencionalidade refere-se ao modo como os emissores usam textos para perseguir e realizar suas intenções, produzindo, para tanto, textos adequados à obtenção dos efeitos desejados.

4 A atividade de interpretação fundamenta-se, exatamente, na convicção de quem produz um texto tem determinadas intenções, consistindo a intelecção, o que leva a prever, por conseguinte, uma pluralidade de interpretações.

5 A língua é vista como um instrumento de interação social
A língua é vista como um instrumento de interação social. A interação social por intermédio da língua caracteriza-se, fundamentalmente, pela argumentatividade. Através do discurso – ação verbal dotada de intencionalidade – o homem interage socialmente, tenta influenciar o comportamento dos seus interlocutores ou faz com que compartilhem suas opiniões. Assim, a linguagem passa a ser encarada como forma de ação, ação sobre o mundo dotada de intencionalidade, veiculadora de ideologia, caracterizando-se, portanto, pela argumentatividade.

6 A linguagem é um jogo de argumentação enredado em si mesmo; não falamos sobre o mundo, falamos para construir um mundo e a partir dele tentar convencer nosso interlocutor da nossa verdade, verdade criada pela e nas nossas interlocuções. A verdade deixa, pois, de ser um atributo do mundo e passa a ser relativa à comunidade que se forma na argumentação. Não falamos para trocar informações sobre o mundo, mas para convencer o outro a entrar no nosso jogo discursivo, para convencê-lo de nossa verdade.

7 Conceitos Cada intencionalidade emana exclusivamente do sujeito.
Sendo assim, a partir do momento em que o sujeito reconhece a consciência de suas ações e se engajada no mundo, atinge a transcendência de direcionar-se ao objeto.

8 Uma consciência é dada por uma razão, pela qual a própria consciência se constitui.
A sabedoria consiste em uma certa maneira de existir, de se conduzir e se comportar. Ela se caracteriza, sobretudo, como uma transcendência.

9 Nesse sentido, o saber mostra uma certa superioridade sobre: a ordem das coisas, as opiniões dos grupos, os poderes instintivos e impulsivos, o que chamamos de mundo. Logo, a sabedoria é formada pelas exposições de saberes do mundo de ações, em que o homem desenvolve seu ser intencional. Em outras palavras, na medida em que o homem projeta suas ações no mundo, desenvolve, assim, sua intenção.

10 A sabedoria se manifesta por uma espécie de dominação que implica uma transcendência.
A intencionalidade é a idéia de uma auto-separação ou distanciamento de um (além de) por referência a um (aqui). A transcendência se opõe à imanência, àquilo que existe sempre em um dado objeto inseparável dele, pois prevê a possibilidade de outras realidades.

11 Transcender é transpor os confins, nem estar de um lado ou estar de outro, mas transpor.
Perceber a intenção não implica em estabelecer um domínio da imanência, mas de traçar por meio da transcendência a indicação de determinados saberes.

12 Em linhas gerais, a intencionalidade é, como confirma uma propriedade de muitos estados ou eventos mentais, denominados de estados intencionais e são dirigidos para ou acerca de objetos e estados de coisas no mundo. Desse modo, os estados intencionais são sempre direcionados a alguma coisa. Se a pessoa tiver uma crença, deve ser uma crença de determinada coisa, da mesma forma que se tiver um desejo, deve ser um desejo de fazer alguma coisa, ou de que algo aconteça de uma determinada forma. Como também, se tiver uma intenção, deve ser uma intenção de fazer alguma coisa, e assim por diante. Contudo, muitos atos de fala podem ser complexos quanto à sua natureza intencional e forma de direcionamento, o que implica analisar os atos de fala como “desdobramentos” de seqüências de ações, provenientes de meta-predicados lógicos de crenças e desejos.


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