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Tipos de Professores de Línguas j. carlos p. almeida filho UnB

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Apresentação em tema: "Tipos de Professores de Línguas j. carlos p. almeida filho UnB"— Transcrição da apresentação:

1 Tipos de Professores de Línguas j. carlos p. almeida filho UnB

2 Perfis de um professor de língua:
Profissional – atende exigências e expectativas correntes; Reflexivo – que pensa, que se auto-avalia e tece meios de superação; Comunicacional – chamado a ensinar em comunicação a partir de uma abordagem comunicacional.

3 Profissional: O professor profissional, antes de tudo, deve atender exigências formais que o habilite a exercer sua atividade. Dentre essas exigências está o seu diploma e sua capacitação através de uma entidade formadora. Esse professor leva para a sala de aula a prática possível de suas crenças e das teorias aprendidas e praticadas durante a sua vida acadêmica.

4 Reflexivo: Para esse tipo de professor, a superação é o passo fundamental para o bom desempenho. O processo educativo se desenvolve não apenas de maneira vertical, onde ele transmite o conteúdo de que é conhecedor ao seu aluno, mas, ao contrário disso, a relação de ensino-aprendizagem se apresenta a partir de uma troca constante entre as experiências dele como professor e as respostas recebidas por seus alunos. O professor reflexivo se permite antes de tudo uma análise de sua prática e isso o leva a criar meios de superação e resolução de aspectos deficientes na relação de ensino-aprendizagem.

5 Créditos ALMEIDA FILHO, JCP Conhecer e desenvolver a competência profissional de professores de LE. Revista Contexturas, vol. 08 (p ), São Paulo: APLIESP (vide página pessoal de Almeida Filho seção Publicações/Artigos). Créditos estendidos a alunos de graduação da disciplina Ling. Aplicada na Formação de Professores de Línguas da UnB, entre eles Naiara Araújo, Viviane Souza e Suellen Amorim, que foram além dos tipos iniciais.

6 Comunicacional: Em oposição à visão estruturalista que organizava a aprendizagem de uma língua através do ensino de suas estruturas formais, o professor de línguas comunicacional se dedica antes de tudo à capacidade de um aprendiz se comunicar na língua que está aprender. Para isso, abandona o ensino de estruturas gramaticais de forma isolada e o eleva à parte integrante de um projeto maior – a capacidade de comunicação.

7 As abordagens, suas competências e as condições em cada caso, influenciam os diversos tipos de professores a produzirem o processo de ensino de uma nova língua

8 Competências: Competência Implícita - competência natural e espontânea, está intimamente ligada às crenças, lembranças e sensações do professor; Competência Teórica – não está relacionada ao saber fazer, mas ao saber explicar, pois está intimamente relacionada com o conhecimento de que o professor é detentor e que é relevante ao processo de ensino-aprendizagem; Competência Aplicada ou Sintética – capacidade de sintetizar o que está ensinando, para isso utiliza-se de conhecimentos publicados por demais autores e o associa à sua competência implícita; Competência Profissional – Professor reflexivo, está numa busca constante pelo aperfeiçoamento. Conduz seu trabalho de forma organizada tanto no que diz respeito ao ensino, quanto ao que diz respeito à avaliação do que está sendo ensinado. Competência Lingüístico- Comunicativa – o professor não apenas sabe a língua, mas a utiliza nos diversos conceitos que a profissão exige, e com isso cria para o aluno uma série de situações em que a língua se realizará, no âmbito comunicacional, de forma natural.

9 Alguns tipos de professores baseados nas abordagens e competências descritas anteriormente:

10 O despreocupado Não tenho preparação, mas também não me coloco em franca concorrência. Com sorte dou um jeito, seguindo o bom senso nas ações a que me convocam. Meu tino é o meu senhor! Quero paz no meu cantinho!

11 O espertalhão Não posso ser o que não posso! Meus alunos cabe a mim pastorear. Há colegas que não param de buscar. Mas eu quero a receita desse prato, desejo aprender o pulo do gato, para acertar fazendo aquilo que a outros deu certo!

12 Profissional pára-quedista: nem sabe onde está
Não sei se ensinar língua era tudo o que eu queria. Mas cá estou eu servindo puro ou com molho esses verbos e terminações. Minha formação não foi lá essas coisas! Sinto que não me ensinaram o melhor que devia saber. Às vezes me sinto frustrado, diz o mestre, com meninos que não querem nada com nada. E os especialistas, então? Ah, esses bons alquimistas o que melhor sabem fazer é pura levitação.

13 O dono da verdade Eu na vida me formei; já sei o que é certo e o que se deve dizer. Tenho a nítida impressão de que já matei a charada. Não tenho receio. É manter o querer de um lado apartar o fazer de outro e deixar a realidade reinar soberana no meio!

14 O reflexivo Como é isso que faço? Que professor sou eu? De onde vem este ensinar? Não pergunto se estou certo ou se o que faço é errado, mas qual o sentido vazado naquilo que estou a fazer. Meu ensino me revela quando aprendo a me ler. É claro que um outro pode sempre me ajudar. Parto de mim mesmo, mostrando os sentidos do meu modo de ensinar. Uma nova consciência pode, então, com o tempo, prenunciar inovação!

15 O condenado Sou refém de meus próprios métodos, tão preso estou aos livros que me dão direção. Às vezes, tento até inovar, mas o método que tenho logra sempre se impor!

16 O academicista e o prático
O que sei aprendi na vida e na Academia. Na faculdade criei a confiança que nos permitem os longos anos de estudo. Tudo que vi fazerem virou um saber fazer em que confio na hora de ensinar. Se aprendi que um professor deve, antes de tudo, ser um mestre, pois que se faça essa vontade. Do contrário, do que me adiantariam tantos anos passados dentro de uma Universidade?

17 O comerciante Como boa comerciante, vendo o meu produto sem medo dos abusos. Não me importa se o que estou ensinando condiz com a necessidade do aluno. O importante é que ele saia da minha sala com a impressão de que o seu tempo e dinheiro tenham lucro garantido.

18 Professor Lagarta Fechado no meu casulo, não me des-envolvo. Fico preso no meu mundo, alheio às atualizações. Não tenho estranheza (para se ter estranheza é preciso olhar de fora). Faço o que sei. Vivo no meu mundo. Para quê me abalar? O meu ensino já sei de cor. Não tenho visão crítica, não percebo nada ao meu redor.

19 Professor Intuitivo Sigo minha intuição. Não sei por que faço, mas continuo fazendo. Porque sei que dá certo. A minha prática me fez assim. Hoje, para ensinar basta seguir a minha receita. Caminhando com o meu ensino básico, intuitivo, tradicional, não me preocupo com a aquisição, mas sim com a aprendizagem.

20 Professor Ferro Elétrico
Passo o conhecimento. Não me interesso pelos alunos. Ser profissional jamais! Nem ao menos sei se quero ser professor! Cheguei nessa profissão por acaso. Direitos e deveres, eu tenho algum? Ah, nessa rotina só me cabe passar o que sei. A língua para mim é um compêndio normalista, só aprende aquele que decora, assim vou passando, passando. Se esquentando estou, não me cabe saber?!

21 Professor Médico Sou prescritivo. A língua para mim se resume em um dicionário e uma gramática. Assim, vou desenvolvendo meu ensino: prescrevendo palavras, significados e regras. Mudar para quê? Se na melodia da vida falar uma língua significa saber alguns significados e algumas regras?! Vou seguindo meu caminho, indicando lacunas para completar, modelos para seguir, sem jamais perguntar por quê.

22 Professor Sonhador Tenho um otimismo exuberante. Sou um profissional, penso no que faço e ainda por cima na minha aula só tem espaço para comunicação. Interação é o meu nome. No meu exercício o aluno tem que fazer, tem que falar, tem que colocar a língua em movimento. Para mim a escola ideal é a escola da comunicação, da língua ensinada por meio de temas, do movimento interativo!

23 Professor Pré-histórico
Desempenho a contento meu trabalho. Só posso produzir a língua-alvo e usar meus conhecimentos espontâneos. Tenho relacionamento razoável com os alunos e colegas de trabalho. Mas a escola, se algum dia foi o que deveria ser, isso aconteceu nos velhos tempos da boa escola. Hoje, resta apenas o ensino do faz de conta. Diante de qualquer iniciativa ou promoção de reforma,discretamente, permaneço omisso. Não seria eu a mudar o mundo! Quem entortou a escola que a conserte!


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