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DIGA-ME COMO VOCÊ AVALIA E EU DIREI COMO SEU ALUNO APRENDE

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Apresentação em tema: "DIGA-ME COMO VOCÊ AVALIA E EU DIREI COMO SEU ALUNO APRENDE"— Transcrição da apresentação:

1 DIGA-ME COMO VOCÊ AVALIA E EU DIREI COMO SEU ALUNO APRENDE

2 Avaliação e Mediação da Aprendizagem
A Avaliação é uma valiosa estratégia de mediação da aprendizagem. Nesse sentido, ela deve: encorajar o aluno a reorganizar o seu saber; colocar aluno e professor em movimento; Segundo Hoffman, o maior desafio é a tomada de consciência por parte do professor com relação a sua prática. É promover a transição da ação coercitiva para a ação educativa.

3 TIPOS E FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA: verificar se os alunos dominam os pré requisitos necessários para novas aprendizagens; FORMATIVA: constatar se os objetivos estabelecidos foram alcançados pelos alunos; fornecer dados para que o professor possa realizar um trabalho de recuperação e aperfeiçoar seus procedimentos. SOMATIVA: classificar os resultados da aprendizagem alcançados pelos alunos.

4 PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA AVALIAÇÃO
SELECÃO DOS OBJETIVOS/CONTEÚDOS: voltados a ajudar o aluno a compreender efetivamente a vida e o mundo que o cerca – PADRÃO DE QUALIFICAÇÃO; SELEÇÃO DOS INSTRUMENTOS DIAGNÓSTICO: CONSTATAÇÃO: retrata o estado de aprendizagem em que o aluno se encontra; QUALIFICAÇÃO DO OBJETO: atribuir uma qualidade – certo ou errado – a partir de um determinado padrão; TOMADA DE DECISÃO: o ato de avaliar, para se completar, necessita da tomada de decisão.

5 LÓGICAS DA AVALIAÇÃO Avaliação classificatória
AVALIAÇÃO A SERVIÇO DA SELEÇÃO AVALIAÇÃO A SERVIÇO DAS APRENDIZAGENS Avaliação classificatória Pontual: isolada do processo ensino e aprendizagem Controle das condutas Excludente: coloca para fora os que não sabem. Erro: associado a fracasso Prova: acerto de contas Avaliação diagnóstica: explicação das causas Processual: dinâmica Controle Includente: acolhe a situação tal qual se apresenta – Você ainda não sabe Erro: processo de conquista Prova: momento privilegiado de estudos

6 FINALIDADE DA PROVA Verificar se houve a aprendizagem significativa de conteúdos relevantes propostos pelo professor Retratar a realidade

7 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES NA ELABORAÇÃO DE TAREFAS AVALIATIVAS
Uso de palavras sem sentido preciso no contexto: Evitar expressões como: comente, dê sua opinião, o que você sabe sobre…discorra, conceitue você, como você justifica… Ex: Comente a frase de Sócrates: conhece-te a ti mesmo. “Acho uma frase muito profunda, tão profunda que nem consigo captar seu real significado. Mas acho que Sócrates estava certo quando disse a frase, pois sendo um sábio não teria dito besteira”

8 Outra forma de perguntar
No estudo que fizemos em filosofia da educação, afirmamos que, para haver o desenvolvimento do indivíduo para a cidadania, é preciso que ele conheça seu contexto social. Além disso, que ele tenha um profundo conhecimento de si mesmo. Nos debates que fizemos em aula, citamos a frase atribuída a Sócrates “conhece-te a ti mesmo”. Partindo da frase e das discussões feitas em aula sobre o assunto, explique o significado da frase no contexto da filosofia da educação.

9 Falta de parâmetros para a correção
Deixa o aluno nas “mãos do professor”: “Professor o que o Sr. quer na questão x ?” Ex: Como é a organização das abelhas numa colméia? R: É jóia! “…o aluno assistiu a minha aula e deve responder da forma que foi dado…”

10 Exploração exagerada da memorização
Relacione os nomes das aranhas venenosas: (Ciências – 6ª Série) 1- Aranha marrom ( ) Latrodectes 2- Armadeira ( ) Lycosa 3- Tarântula ( ) Loxóceles 4- Viúva Negra ( ) Ortognata 5- Caranguejeira ( ) Phoneutria Questões deste tipo apelam para a memorização pouco significativa, sem uma análise ou explicação.

11 REVOLTADO OU CRIATIVO Há algum tempo, recebi um convite de colega para servir de árbitro de uma prova. Tratava-se de avaliar uma questão de física, que recebera nota zero. O aluno contestava tal conceito, alegando que merecia nota máxima pela resposta, a não ser que houvesse uma “conspiração do sistema” contra ele. Professor e aluno concordaram em submeter o problema a um juiz imparcial, e eu fui o escolhido. Chegando à sala de meu colega, li a questão da prova que dizia: Mostre como se pode determinar a altura de um edifício bem alto com o auxílio de um barômetro.

12 REVOLTADO OU CRIATIVO A resposta do estudante foi a seguinte: Leve o barômetro ao alto do edifício e amarre uma corda nele; baixe o barômetro até a calçada e em seguida levante-o, medindo o comprimento da corda; este comprimento será a altura do edifício. Sem dúvida era uma resposta interessante e de alguma forma correta, pois satisfazia o enunciado. Por instantes vacilei quanto ao parecer. Recompondo-me rapidamente, disse ao estudante que ele tinha forte razão para ter nota máxima, já que havia respondido à questão completa e corretamente.

13 REVOLTADO OU CRIATIVO Entretanto, se ele tirasse nota máxima, estaria caracterizada uma aprovação em um curso de física, mas a resposta não confirmava isso. Sugeri, então, que fizesse uma outra tentativa para responder a questão. Segundo o acordo, ele teria seis minutos para responder à questão, isto após ter sido prevenido de que sua resposta deveria mostrar, necessariamente algum conhecimento de física.

14 REVOLTADO OU CRIATIVO Passados cinco minutos ele não havia escrito nada. Perguntei-lhe então se desejava desistir. Mais surpreso ainda fiquei quando o estudante anunciou que não havia desistido. Na realidade, tinha muitas respostas, e estava justamente escolhendo a melhor. No momento seguinte, ele escreveu essa resposta: Vá ao alto do edifício, incline-se numa ponta do telhado e solte o barômetro, medindo o tempo (t) de queda desde a largada até o toque com o solo. Depois, empregando a fórmula h= (1/2)gt², calcule a altura do edifício.

15 REVOLTADO OU CRIATIVO Finalmente, concluiu, se não for cobrada uma solução física para o problema, existem outras respostas. Pode-se ir até o edifício e bater à porta do síndico. Quando ele aparecer, diz-se: Caro Sr. Síndico, trago um ótimo barômetro; se o Sr. Me disser a altura desse edifício, eu lhe darei o barômetro de presente. Perguntei ao meu colega se ele estava satisfeito com a nova resposta e se concordava com a minha disposição em conferir praticamente a nota máxima à prova. Concordou, embora sentisse nele um expressão de descontentamento, talvez inconformismo.

16 REVOLTADO OU CRIATIVO A esta altura, perguntei ao estudante se ele não sabia qual era a resposta “esperada” para o problema. Ele admitiu que sabia, mas estava tão farto com a tentativa dos professores de controlar seu raciocínio e cobrar respostas prontas com base em informações mecanicamente arroladas, que ele resolveu contestar aquilo que considerava, principalmente, um farsa.

17 CONCLUSÃO A prática da avaliação da aprendizagem, para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica, e, não voltada para a seleção de uns poucos. Por si, a avaliação é inclusiva é, por isso mesmo democrática. Por ela, por onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca, não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente, em busca do melhor. Sempre! (Cipriano Carlos Luckesi)


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