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OS CHOQUES DO PETRÓLEO O primeiro choque

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Apresentação em tema: "OS CHOQUES DO PETRÓLEO O primeiro choque"— Transcrição da apresentação:

1 OS CHOQUES DO PETRÓLEO O primeiro choque
No final de 1973, ocorreu o primeiro choque do petróleo. O preço do barril foi aumentado excessivamente pelo cartel formado pelos países exportadores dessa matéria-prima; A partir de 1974, grande parte das economias mundiais entrou em ajuste recessivo, provocado pelo deslocamento da curva de oferta agregada mundial para cima; Como conseqüência, o comércio internacional se contraiu e os preços das exportações brasileiras despencaram.

2 A ECONOMIA EM MARCHA FORÇADA
O ritmo de expansão da economia brasileira diminuiu, embora continuasse crescendo “em marcha forçada”, ao contrário da tendência de recessão mundial; O aumento do preço do petróleo e, em seguida, o aumento dos juros internacionais e dos preços de outras matérias-primas, aumentaram o déficit do balanço de pagamentos; Além de o valor das importações ter subido muito, o valor das exportações brasileiras caiu em demanda, por causa da contração do comércio internacional; Durante o ano de 1974, a política monetária foi contracionista e os gastos do governo diminuíram;

3 CONTINUAÇÃO No final de 1974, com a desaceleração do crescimento, o aumento da inflação e o déficit do balanço de pagamentos, a política econômica optou pela manutenção do crescimento com o endividamento externo.

4 OS PETRODÓLARES Esse caminho foi viável por causa da grande liquidez internacional provocada pelo fato de os países da OPEP terem acumulado dólares, graças aos superávits do balanço de pagamentos contra os países importadores do óleo; Optando pelo endividamento, a economia brasileira pôde continuar importando petróleo e matérias-primas para manter o crescimento, sem repassar os aumentos dos preços dessas importações aos preços domésticos.

5 O SEGUNDO PND A partir de 1975, com a implantação do segundo PND, o governo aumentou seus gastos construindo usinas hidrelétricas, nucleares e grandes rodovias; O principal objetivo do segundo PND era alterar a estrutura produtiva da economia, para reduzir a dependência de energia e de outros insumos básicos; Foram estimulados contratos de risco, com empresas privadas, para a exploração doméstica de petróleo. Além disso, incentivou-se a produção de álcool; Para reduzir as necessidades de importação de bens intermediários, o governo investiu em petroquímica e metalurgia. Como essas indústrias utilizavam muita energia, elas provocaram o aumento das importações de petróleo.

6 O CRESCIMENTO DO GOVERNO
Embora a intenção do segundo PND fosse fortalecer a iniciativa privada doméstica, mais uma vez o governo se encarregou dos investimentos pesados; Os investimentos privados, 1974 e 1976, foram financiados basicamente com crédito subsidiado pelo governo; Houve grande crescimento das empresas estatais, que passaram a liderar a industrialização. Foram feitos grandes investimentos pela Eletrobrás, Siderbrás, Petrobrás, Embratel e outras; Este foi o período de maior interferência do governo na economia, tanto por meio de investimentos diretos como pela intervenção no setor privado, através de incentivos e subsídios.

7 A DÍVIDA EXTERNA O segundo PND foi abandonado posteriormente como objetivo. Entretanto, os grandes investimentos continuaram em andamento; Daí e até o final dos anos setenta, a política econômica hesitou entre a estabilização e o crescimento; Na realidade, a política se voltou para a obtenção de divisas via exportações, para pagar os juros e o principal da dívida externa; Nesse período, também começou a se agravar o problema do crescimento da dívida interna do governo.

8 A RELAÇÃO ENTRE A DÍVIDA EXTERNA E A INTERNA
Até 1975, o Banco Central havia emitido títulos da dívida do governo apenas para esterilizar o grande volume de empréstimos externos que entraram na economia, evitando assim o aumento da base monetária; A partir de 1976, a dívida externa começou a crescer sem que estivesse necessariamente financiando o crescimento econômico. Isto é, cerca de um terço das divisas tiveram que se destinar aos pagamentos dos juros e do principal da dívida externa acumulada; As divisas que entravam no Banco Central, para pagamento dos juros da dívida externa, também forçaram a colocação de mais títulos da dívida pública na operação de esterilização. Através desse mecanismo, a dívida externa se relacionou com a dívida interna durante toda a década dos anos setenta.

9 A ESTATIZAÇÃO DA DÍVIDA EXTERNA
A partir de meados da década dos anos setenta, ocorreu a estabilização da dívida externa, o que aumentou ainda mais a dívida interna do governo; A venda da dívida interna fez com que a taxa de juros doméstica ficasse mais alta do que as principais taxas de juros internacionais, estimulando a tomada de empréstimos externos por parte das empresas estatais; A transferência das obrigações externas das empresas para o Banco Central era feito por meio dos Depósitos Registrados em Moeda Estrangeira (DRME); Os DRME eram pagamentos antecipados feitos pelas empresas em moeda nacional, sem que o Banco Central fizesse, de imediato, as transferências de divisas para os credores da dívida;

10 CONTINUAÇÃO Através dos DRME, as empresas devedoras puderam antecipar o pagamento de suas dívidas, ainda a vencer, à taxa de câmbio e à taxa de juros internacional vigentes no momento do seu depósito no Banco Central; A partir de 1976, houve um grande crescimento dos DRME: as empresas liquidaram a sua dívida externa e transferiram todas as responsabilidades e riscos cambiais para o Banco Central.

11 COMBATENDO A INFLAÇÃO E O DÉFICIT DO BALANÇO DE PAGAMENTOS
Em 1977, 1978 e 1979, o governo adotou políticas monetárias contracionistas para combater a inflação. Por causa disso, os juros permaneceram altos; O governo também estimulou as exportações e desestimulou as importações, para obter as divisas que amenizassem o déficit do balanço de pagamentos.

12 INFLAÇÃO DE CUSTOS A partir de agosto de 1979, o governo, que apontou os custos como a causa da inflação, aumentou o crédito para a agricultura; De outra parte, implantou a política monetária expansionista e reajustou as tarifas públicas.

13 O SEGUNDO CHOQUE Contudo, no final de 1979, ocorreu o segundo choque do petróleo, com nova elevação do preço do barril. Houve também o aumento das principais taxas de juros internacionais; Isso aumentou abruptamente o valor das importações e os juros da dívida externa; Para compensar o déficit da balança comercial, em dezembro de 1979 o governo fez uma maxidesvalorização da taxa de câmbio em 30% (apesar de ter retirado os subsídios aos exportadores), para reduzir o gasto do governo; O aumento dos preços das importações de petróleo, por causa da desvalorização cambial, contribuiu para o aumento da inflação; A partir do segundo semestre de 1980, o governo começou a controlar a oferta de moeda para reduzir a demanda agregada. Contudo, as políticas monetárias expansionistas do primeiro semestre resultaram, em 1981, em aumento do PIB.

14 EXERCÍCIOS Quando foi que ocorreu o primeiro choque do petróleo? Por que o déficit do balanço de pagamentos aumentou, após o primeiro choque do petróleo? Por que o endividamento externo foi viável ao final de 1974? Qual foi o principal objetivo do segundo PND? Por que alguns projetos do segundo PND levaram ao aumento das importações de petróleo? Como foi financiada a maioria dos investimentos privados realizados entre 1974 e 1976? Como evoluiu a participação do governo na economia durante o segundo PND? Por que a dívida interna do governo cresceu paralelamente à dívida externa?

15 EXERCÍCIOS 9. O que provocou o crescimento da dívida interna do governo a partir de meados da década dos anos setenta? 10. O que foram os Depósitos Registrados em Moeda Estrangeira? 11. O que significou o aumento dos DRME no Banco Central, ocorrido depois de 1976? 12. Explique como a dívida externa foi estatizada. 13. Qual foi a política econômica de 1977, 1978 e 1979? 14. Qual foi a política seguida em meados de 1979? 15. Que acontecimentos marcaram o final de 1979?


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