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Avaliação da Incorporação de Tecnologia em Saúde
“Jane Intro Slide” Denizar Vianna Professor Adjunto Departamento de Medicina Interna Universidade do Estado do Rio de Janeiro
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Tendências Econômicas Pressionam os Custos com Saúde
DEMANDA POR CUIDADOS DE SAÚDE RECURSOS DISPONÍVEIS Healthcare has in many senses been a victim of its own success. People are living longer and there is a direct relationship between age and utilization of healthcare services. Birth rates are lower than in previous generations and the proportion of elderly people within society is therefore increasing, which places even greater demands on available resources1. • In addition, medical science has advanced dramatically over recent decades, resulting in the development of new techniques and procedures that have major implications for the delivery of patient care, while diseases that would have resulted in death or severe debilitation are now treatable and, in many cases, preventable. • Accompanying these trends has been a change in people’s expectations.1 People expect healthcare services to meet a greater proportion of needs. Patients are also becoming more knowledgeable and questioning medical professionals’ opinions. Some patients are now taking information, downloaded from the internet relating to their particular condition, to their general practitioner, and requesting new treatments. • The exponential increase in demand for healthcare services is occurring at the same time as pressures on governments and funding agencies to carefully manage the volume of resources available for healthcare services is becoming increasingly evident1. Reference: 1. Kobelt G. Health Economics: an introduction to economic evaluation. London: OHE, 2002 Mudanças demográficas (envelhecimento) Transição epidemiológica Incorporação de novas tecnologias Variabilidade na prática médica Restrição orçamentária Kobelt G. Health Economics: an introduction to economic evaluation. London: OHE, 2002
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Conceitos e Contexto da Incorporação de Tecnologia em Saúde no Brasil
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CONCEITO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE
São os procedimentos, fármacos, devices, equipamentos, serviços e sistemas de cuidados orientados para prevenção, tratamento e reabilitação em saúde.
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CONCEITO DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE
Área do conhecimento inter-disciplinar que estuda as implicações médicas, econômicas, sociais e éticas para desenvolvimento, difusão e uso de tecnologia em saúde.
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Composição % da Receita 2002 - 2004
Outras Receitas Operacionais: Receitas não classificadas nos itens anteriores. Outras Receitas de Serviços: Alugueis, Estacionamento, Restaurante, etc.
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Composição % da Despesa 2002 - 2004
Outros insumos : Material de escritório, Limpeza, etc. Utilidades : Água, luz, telefone Outras Despesas Operacionais : Alugueis, honorários, etc.
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Kropf AJ. 2º Seminário Nacional sobre o Complexo Industrial da Saúde
Kropf AJ. 2º Seminário Nacional sobre o Complexo Industrial da Saúde. BNDES, 2001.
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Incorporação Tecnológica: Hemodinâmicas no Rio de Janeiro
Fonte: SBHCI - Sociedade Brasileira de Hemodinamica e Cardiologia Intervencionista, 2003
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Experiências em outros países com Avaliação de Tecnologia em Saúde (ATS)
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Agências para Avaliação de Tecnologia em Saúde
CCOHTA NICE ATS obrigatória ATS desejável ATS voluntária AMCP PBAC
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ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS SAÚDE
Identificação e priorização das tecnologias que necessitam de avaliação; Busca, revisão, síntese e/ou produção de evidência científica; Análise do contexto; Revisão interna e externa do documento; Recomendações para tomada de decisão; Disseminação; Análise de impacto.
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SISTEMA DE SAÚDE REINO UNIDO
Cobertura integral para todos os cidadãos. Acesso gratuito com algumas taxas moderadoras. Financiamento através de impostos e tributos. Sistema alicerçado no cuidado primário. GP - porta de entrada e controle do acesso ao sistema.
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PROCESSO DECISÓRIO REINO UNIDO
1.Governo e Agências definem objetivos, valores, infra-estrutura, orçamentos, padrões de cuidados. 2. Autoridades estratégicas de saúde decidem localização, custo, volume e parâmetros do cuidado a população. 3. Hospitais e provedores de saúde decidem como oferecer o volume e a qualidade dos serviços. 4. GP e outros médicos decidem quais pacientes obterão tratamento.
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Função do NICE Orientar o NHS baseado em: Efetividade clínica
Custo-efetividade Impacto no orçamento do NHS ... providing guidance, to the NHS (staff and patients), on clinical effectiveness cost effectiveness NICE
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Organização do NICE Autoridade especial de saúde Lançada em Abril 1999
Inglaterra e País de Gales Organização compacta (30/35 staff) Organização virtual que trabalha com redes existentes em colaboração NICE
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Conselho de Participantes Composição
Pacientes e Organizações de pacientes Royal Colleges Associações profissionais/Sociedades Indústria A most important part of NICE’s structure is its Partners Council made up of representatives of those organisations having the most obvious “stake” in the Institute. Members have been nominated by their respective organisations but appointed by the Chairman. They include patient representatives, representatives from NHS managers, Royal colleges & professional societies, industry and so forth. (Patient representatives making up around 25% of the total membership of the Partners Council.) Full membership listing is on the web site NICE
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Avaliação Tecnológica
medicamentos devices diagnóstico procedimentos promoção de saúde First, then, technology appraisals. NICE will undertake appraisals of new and existing individual health technologies, which include pharmaceuticals, (e.g. drugs , medicines) devices, (e.g. artificial hip joints or the inhaler devices for children under 5) certain diagnostic agents/procedures (e.g. liquid based cytology – a technique that can be used for cervical screening) other procedures used for the management of patients (e.g. surgery) and some aspects of health promotion. (e.g. diet in the management of hyperlipidaemia) NICE
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Ribavirin and Interferon for Hepatitis C
NICE has provided clear guidance recommending that NHS specialists should use this combination of drugs to treat the people over the age of 18 years with moderate to severe hepatitis C. Implementing this guidance will cost the NHS around £18 million per year.
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Canadian Coordinating Office Canadien de
Office for Health Coordination de L`Evaluation Technology Assessment Des Technologies de la Santé
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SISTEMA DE SAÚDE CANADÁ
Canadá possui 10 províncias e 3 territórios. Províncias e territórios são responsáveis pela prestação de cuidados de saúde. Os custos são financiados pelas taxas e tributos coletados pelas províncias, territórios e governo federal.
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SISTEMA DE SAÚDE CANADÁ
Medicamentos, equipamentos e material médico são licenciados pelo departamento de saúde federal. Decisões sobre quais medicamentos, equipamentos e materiais médicos são adquiridos ocorrem no nível provincial e territorial.
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Canadian Coordinating Office for Health Technology Assessment
Estabelecida em 1989 para atuação nas esferas federal, provincial e territorial. Sua atuação caracteriza-se na troca de informações, agregação de recursos e coordenação da avaliação de tecnologia em saúde.
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Canadian Coordinating Office for Health Technology Assessment
Missão da CCOHTA: “Encorajar o uso apropriado de tecnologias em saúde, influenciando tomadores de decisão através da coleta, análise, criação e disseminação de informação sobre efetividade, custo da tecnologia e seu impacto na saúde”.
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Canadian Coordinating Office for Health Technology Assessment
Governado pelo Conselho de Diretores (indicado pelos representantes das províncias e territórios). Utiliza painel de experts e revisores externos em todas as avaliações de tecnologia. Possui ampla rede de consultores e conselheiros, tanto geográfica quanto funcionalmente.
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CRITÉRIOS DEFINIDOS PARA SELEÇÃO DA TECNOLOGIA
1. Existe informação de qualidade disponível para conduzir uma avaliação ? 2. Esta recomendação atende ao escopo das recomendações da CCOHTA ? 3. A CCOHTA possui os recursos necessários para implementar o projeto ? 4. A tecnologia é provável de possuir impacto na qualidade do cuidado do paciente ou no sistema de saúde ?
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CRITÉRIOS DEFINIDOS PARA SELEÇÃO DA TECNOLOGIA
5. A tecnologia possui potencial impacto para o tomador de decisão (incluindo a prática clínica e política de saúde) ? 6. Existe variação nos padrões de prática médica ? 7. Existe considerações sobre super ou sub utilização da tecnologia ? 8. Existe um “padrão-ouro” para a tecnologia em questão ? 9. Esta tecnologia pode ser substituída por outra ?
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Avaliação da Incorporação Tecnológica Relatório final
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Incorporação de stent farmacológico no Sistema de Saúde Brasileiro
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Angioplastia Coronária (ATC) vs
Cirurgia de Revascularização Miocárdica (RM) SUS 1992 a 2003 Início de reembolso dos stents Nº de Procedimentos (AIHs) Fonte: DATA SUS
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ATC: Nº de ATC (AIHs) Fonte: DATA SUS
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Gasto Com ATC/Ano (Milhões de Reais)
Fonte: DATA SUS
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Mortalidade de Angioplastia Coronária (1992-2003)
Fonte: DATA SUS
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Mortalidade de RM Com CEC (1992-2003)
Fonte: DATA SUS
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BMJ 329:644, 2004
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Evolução do Uso de Stents no Mundo
Ever D Grech. BMJ 326: ,2003
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Incorporação de stent farmacológico
Estudo de caso: Incorporação de stent farmacológico 1a etapa: Revisão sistemática da literatura sobre eficácia / efetividade do stent farmacológico versus stent convencional
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Incorporação de stent farmacológico
Estudo de caso: Incorporação de stent farmacológico 2a etapa: Análise de custo-efetividade do stent farmacológico versus stent convencional realizada no cenário brasileiro
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Incorporação de stent farmacológico
Estudo de caso: Incorporação de stent farmacológico 3a etapa: Análise de impacto no orçamento do SUS com a incorporação do stent farmacológico
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Premissas Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Pacientes tratados (AC) com stent farmacológico 9199 12266 15333 Conversão do stent convencional p/ farmacológico 30% 40% 50% Stents por paciente por procedimento 1,3 1,5 1,7 % de reintervenções por reestenose no stent convencional 15% 17% 20% % de reintervenções por reestenose no stent farmacológico 4% Preço do stent farmacológico (R$) 5.166,00 Preço do stent convencional (R$) 2.580,00
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Parâmetros do modelo ano 2003
Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Pacientes tratados (AC) = stent farmacológico + convencional 30666 Despesa total do procedimento inicial (R$) 176 milhões 184 milhões 192 milhões Total de reintervenções por reestenose (90% AC + 10% RCM) 4660 3250 2913 Despesa total com reintervenções (90% AC + 10% RCM) 23 milhões 16 milhões 14 milhões Despesa total do clopidogrel (R$) farmacológico (6 meses) convencional (1º mês) 13 milhões 18 milhões Impacto no orçamento em 1 ano (%) 12,8% 20,1% 24,4% Despesa incremental no 1º ano (R$) 24 milhões 36 milhões 44 milhões
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“A lot of things are technologically possible, but only the economically feasible products will become reality”. Noyce R. Ch. 11. Project strategy. In: Matheson D et al. The smart organisation: creating value through strategic R&D. Boston (MA): Harvard Business School Press, 1998:221
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