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Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros
Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada ESALQ/USP AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: Perspectivas, desafios e uma agenda de desenvolvimento Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros
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SUMÁRIO Sustentabilidade Privada versus Social
A sociedade brasileira como um todo tem se beneficiado do agronegócio desde a década de 1990: Produtividade vem crescendo rapidamente e as reduções de custo de produção têm sido repassadas ao consumidor na forma de preços mais acessíveis O setor vem gerando substanciais superávits comerciais, que permitiram a solvência do País Apesar de - ou talvez devido a – esse excelente desempenho do ponto de vista da sociedade em geral, o agronegócio vem sendo vítima de crises cíclicas
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Causas das dificuldades:
Mercado interno evolui muito lentamente para que absorva a produção crescente do agronegócio sem quedas acentuadas de preço. Mercado externo: os saldos comerciais tendem a valorizar demasiadamente a moeda nacional, com conseqüente rebaixamento de preços internos. Acelera-se o processo de concentração tanto a jusante como a montante da agropecuária, fenômeno que pode propiciar incremento de margens com prejuízo ao produtor.
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A TRANSFERÊNCIA Causa da não-sutentabilidade: expressiva transferência de renda – através de queda acentuada de preços em relação a desse setor para a sociedade como um todo. Na última década, essa transferência pode ter ultrapassado a casa do R$1 trilhão; atualmente, ela parece ter-se estabilizado em torno de R$ 150 bilhões por ano. Esses valores superam expressivamente as aplicações que a sociedade faz no setor na forma de investimentos em pesquisa, extensão, infraestrutura, etc.. AMEAÇA: Se não houver uma compensação da sociedade pelas transferências recebidas do agronegócio, o setor fatalmente tenderá à estagnação ou regressão.
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COMPENSAÇÕES investimentos em ciência e tecnologia agropecuária, educação e saúde rural, mecanismo sustentável de seguro rural, contratos a termo e contratos futuros para gerenciamento de mercado. recuperação e ampliação da infraestrutura logística – armazenamento, transporte rodoviário, hidroviário e ferroviário. aceleração nas negociações internacionais, em todos os níveis OMC, ALCA, União Européia, negociações bilaterais programa sanitário e de qualidade de produtos programa eficaz para a área ambiental, cuidando da água, das florestas, do homem do campo e do consumidor.
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DESAFIOS Criação de um sistema de poupança que incentive a
canalização de recursos tanto horizontalmente (entre setores que momentaneamente estejam superavitários e deficitários) e entre ciclos de alta e baixa. Compatibilizar os benefícios e os custos da concentração agroindustrial a jusante e a montante da agropecuária
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Condicionantes do Agronegócio
Fatores Exógenos Macroeconomia Inflação controlada, juros altos, dólar barato baixo crescimento médio => mercado interno retraído
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1. PIB e SELIC - (% a.a.) – 1995 a 2005
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2.Evolução do IPCA e Dólar real 1995 a 2005
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Condicionantes do Agronegócio
Fatores Exógenos Economia Internacional Crescimento relativamente alto Juros baixos, mas em alta Mercado externo como motor do crescimento do agronegócio
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3. PIB Mundial e das Taxas de Juros dos EUA (%) 1990-2005
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4.Comércio Mundial (1989 a 2005)
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5.Importações - Exportações Brasileiras 1994 a 2005
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Condicionantes do Agronegócio
Fatores Exógenos Papel do Estado Recursos escassos: menor intervenção Negociador externo (problemático) Gerador de tecnologia (instável) Regulador: normas e fiscalização (problemático)
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Condicionantes do Agronegócio
Fatores endógenos Concentração e verticalização da cadeia Varejo Indústria Financiamento e gerenciamento de risco em substituição ao Estado Avanço ao Centro-oeste, Nordeste e Norte Economias de escala: unidades maiores Avanço tecnológico
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O Agronegócio Desempenho Ao consumidor Ao produtor No mercado externo
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6. Produção, Área e Produtividade 1967-2005
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7. PIB Total e do Agronegócio 1995 a 2005 (Taxas de crescimento)
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8. PIB Total e do Agronegócio (milhões de reais) – 1994/2005
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9. PIB do agronegócio 1994/2005 (R$milhões)
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10. Composição do PIB do Agronegócio - 2005
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11. DISTRIBUIÇÃO DO FATURAMENTO AGRÍCOLA (97,5 bilhões) - 2005
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12. Preços (US$), Valor de Exportação (US$) e Volume do Agronegócio 1989 –2005
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13. Índice da Taxa Efetiva de Câmbio do Agronegócio 1989 –2005
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14.Índices de Atratividade das Exportações (R$) Câmbio e Preços (US$)
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15. IAT e Exportações do Agronegócio 1989-2005
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16. IAT e Exportações Agrícolas 1989-2004
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17.IAT e Exportações de Produtos Animais 1989-2005
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18. Destinos da Exportação Café 2000/2005 : DESENVOLVIDOS
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19.Destinos da Exportação Açúcar 2000/2005: EMERGENTES
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20.Destinos da Exportação Carne Bovina 2000/2005: DIVERSIFICADO
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21.Destinos da Exportação Frango 2000/2005: DIVERSIFICADO
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22. Destinos da Exportação Suco de Laranja 2000/2005: DESENVOLVIDOS
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23. Destinos da Exportação Farelo de Soja 2000/2005: DESENVOLVIDOS
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24.Destinos da Exportação Soja Grão 2000/2005: DIVERSIFICADO
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25.LUCRATIVIDADE IPR, IPP E PRODUTIVIDADE TOTAL
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26. Índices de Produtividade 1989/2005
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27. Preços Recebidos(IPR) e Índice de Atratividade (IAT) (Reais)
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28. Preços de Café: Mercado Externo e ao Produtor 1998/2005
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29.Preços de Laranja: Mercado Externo (suco) e ao Produtor (fruto) 2001/2005
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30.Preços de Soja: Mercado Externo e ao Produtor - 1998/2005
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31. Preços de Açúcar (Mercado Externo e Interno), do Álcool e da Cana: 1998/2006
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32. Preços Reais ao Produtor e ao Consumidor 1994/2005
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33.PRODUTO E PIB DO AGRONEGÓCIO TRANSFERÊNCIA E EFEITO CAMBIAL (RSmilhões de 1994)
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34.Perdas do Agronegócio de 2005 e 2006, Total: R$36,8 bilhões
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35.Distribuição das Perdas nas Lavouras 2005 e 2006 (Total:R$37 bilhões)
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36.Distribuição do Ganhos nas Lavouras:2005 e 2006 (Total:R$12,6 bilhões)
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