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ESCOLA BÍBLICA (Escola da Fé)

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Apresentação em tema: "ESCOLA BÍBLICA (Escola da Fé)"— Transcrição da apresentação:

1 ESCOLA BÍBLICA (Escola da Fé)
Evangelho segundo MATEUS

2 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
A JUSTIÇA FAZ REPARTIR A VIDA (Mateus 13,53-14,22) Estamos na dobradiça do evangelho de Mateus. Ameaçado pelas autoridades (12,14) e incompreendido pelas multidões que se deixam influenciar pelas autoridades injustas (13,15), Jesus toma nova posição: daqui para frente ele continua a atender e responder as necessidades do povo em geral, mas dedica atenção especial a formação de sua comunidade, o grupo que se compromete com a sua palavra e ação.

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Neste momento torna-se clara a diferença entre o projeto de Jesus, que é o projeto do Pai, e os projetos dos poderosos deste mundo. Diferença entre a vida e a morte. E a comunidade tem que decidir entre morrer para servir ao Deus da vida, ou viver, mas apenas para servir aqueles que se alimentam com a morte do povo. Todo enviado de Deus é rejeitado Depois de falar as multidões, Jesus vai para a sua terra e ensina na sinagoga, a casa de oração do seu povo. E que acontece? As pessoas se admiram e começam a

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confundir tudo. Como é que aquele Jesus, filho de um carpinteiro, tem tanta sabedoria e autoridade? Acostumado com a fala de suas autoridades injustas, o povo estranha Jesus, que vem anunciar a justiça que leva a vida... (13,53-58). Essa é a prova de que Jesus vem de Deus, e não é simplesmente o filho de um carpinteiro. Com efeito, Jesus experimenta a mesma sorte que tiveram todos os profetas enviados por Deus. Basta ler o Antigo Testamento. Quando todos nos aceitam, é melhor

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começar a desconfiar: talvez não estejamos falando o que Deus quer, mas o que os outros esperam que falemos, para não serem incomodados. Ai de nós, quando somos aplaudidos pela sociedade injusta! Isso é sinal de que já caímos nas tentações (4,1-10). A injustiça produz o banquete da morte Herodes, governador da Galileia, era subordinado ao poder romano e a classe privilegiada do seu próprio povo. Fica cheio de medo, pois mistura a fé de Israel (ressurreição) com superstições pagãs (os poderes

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misteriosos), pensando que Jesus é João Batista que ressuscitou (14,1-5). O que havia acontecido? O que acontece sempre. João Batista havia preparado as pessoas para o encontro com Jesus, o encontro que traz liberdade e vida para todos. Por isso denunciava todas as injustiças e exigia mudanças radicais. Chegou a denunciar o adultério de Herodes, que se casara com Herodíades, a mulher do próprio irmão. Mas parece ter havido mais coisa, pois Flávio Josefo, grande historiador daquele tempo, diz

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que estavam em jogo razões políticas, não sabemos quais. O certo é que a história dos poderosos é complicada, pois eles se julgam acima da lei... A consequência é que João foi preso. Temos então o banquete da morte (14,6-12). Por um capricho de Herodíades, a cabeça de João Batista acaba num prato, como parte do farto cardápio da festa de aniversário de Herodes. E aqui temos o nó da questão: os poderosos sempre se reúnem para fazer festas as custas da miséria do povo, e acabam

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devorando aqueles que lutam pela justiça que traria vida para o povo. A injustiça se alimenta da morte do povo para satisfazer o capricho de alguns! A justiça produz o banquete da vida Ao saber da morte de João, Jesus toma as devidas precauções (14,13-14). Afasta-se do lugar, mas não se afasta do povo. Embora o povo não o compreenda, ele o ama e atende as suas necessidades. Por isso grande multidão o segue. É como a saída do Egito: ali o povo deixara o país da escravidão para a terra da liberdade;

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aqui o povo deixa a sociedade governada pelos poderosos e vai atrás de Jesus. Chega a tarde, passa a hora da janta (14,15-21). O que fazer? Mandar todo mundo embora, para que voltem a antiga sociedade, a fim de nela comprar comida para simplesmente sobreviver? Jesus discorda e traz o desafio para a sua comunidade: "Vocês é que tem de lhes dar de comer". E aqui vem o contraste entre dois tipos de sociedade: numa a regra é vender e comprar (comércio), na outra é dar e repartir (partilha entre

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irmãos). Na primeira os pobres sempre saem perdendo, pois trabalham, produzem e depois ainda tem que comprar. Para quem é que vai a produção e o lucro? Na segunda o povo produz e reparte entre todos aquilo que foi produzido. E agora todos usufruem, ficam saciados, e ainda sobra muito. Eis o grande milagre da vida. Deus dá em abundância para todos. Basta que saibamos colher o dom de Deus e reparti-lo entre todos. Dá para todos ficarem satisfeitos e ainda sobrar para os que vêm depois de nós. O

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grande milagre não é multiplicar os pães e os peixes, mas repartir o pãozinho e o peixinho que cada um tem entre todos os outros. E sobram doze cestos cheios! Exatamente o número das doze tribos do povo de Deus... É esse o povo que Jesus veio formar e, com ele, fundar um mundo novo, uma nova sociedade e uma nova história. Um povo que celebra o banquete da vida, superando o banquete da morte...

12 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Por que sair correndo? Depois do grande milagre Jesus obrigou os discípulos a se afastarem (14,22). Por quê? Porque é grande a tentação de tirar partido do fato e bancar o grande. O que falta ao povo é organização (política) para que todos possam usufruir a vida (economia). Quem consegue realizar isso corre o risco de ser endeusado. Grande perigo. O povo não pode deixar de ser escravo de um para, logo depois, correr o risco de ficar dependendo de outro. Deus quer adoração livre, e não dependência. Precisamos aprender a ser livres.

13 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Para refletir em grupos 1. Jesus não era compreendido e aceito pelo seu próprio povo. Por que acontecia isso? 2. Os poderosos devoram o povo e os seus lideres. Isso acontecia no tempo de Jesus. Você conhece exemplos atuais? 3. Por que a injustiça só produz banquete de morte? 4. Qual foi o grande milagre de Jesus ao alimentar a multidão? 5. Deus dá em abundância para todos. Por que é que o povo trabalha, produz, e depois tem que comprar as coisas a preços impossíveis?

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JESUS ESTÁ CONOSCO! (Mateus 14,23-36) O milagre da partilha dos pães e peixes era a proposta de Jesus para uma nova sociedade, não mais baseada no comércio (vender-comprar), mas na partilha igualitária dos bens da vida, que Deus concedeu para todos. Foi um sucesso. Tanto que Jesus obrigou os discípulos a irem embora (14,22), porque o sucesso pode "subir na cabeça" do líder e deixar o povo no comodismo ("nosso líder fará tudo por nós"). Jesus não quer ser o "grande-pai", e nós não devemos nos

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contentar em permanecer as "eternas criancinhas". Nossa vida pessoal e social é obra de todos nós, e todos e cada um de nós devemos nos responsabilizar pelo que de bom ou mau fabricamos. Deus já nos deu todas as possibilidades. Cabe a nós aprender a usá-las, em vez de ficarmos pedindo que Deus remende os nossos erros.

16 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Voltando ao projeto do Pai O milagre dos pães foi o momento da primeira tentação, a tentação da abundância (reveja 4,1-4). O povo, como diziam os romanos, quer pão e circo. E se o circo está caro, contenta-se com pão, acrescento eu. Mas a vida não é só comer. E o resto? Jesus compreendeu o perigo de se tornar um Messias provedor, um "grande-pai", e por isso mandou os discípulos embora. Depois de despedir a multidão, ele foi sozinho ao monte para rezar (14,23). O que dizia ele

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na oração? Certamente rezava por si mesmo, para não cair na tentação do poder. É fácil bancar o grande diante do povo. Mas certamente ele rezava também por seus discípulos, e por todos nós que nos comprometemos a segui-lo. Também nós podemos ensinar o povo a repartir o pouco que cada um tem. Mas não basta isso. É preciso também lutar por escola, moradia, assistência médica, lazer, espaço para se encontrar consigo mesmo, com os outros e com Deus, espaço para que cada um descubra o seu caminho de realização, para o bem de todos os outros.

18 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Jesus reza para superar a tentação de abandonar o projeto de Deus. O Pai quer que todos nós tenhamos liberdade e vida. E o seu plano é infinito, pois ninguém pode delimitar o fim da liberdade e da vida. Não podemos nos contentar com pouco, e sentarmo-nos a beira do caminho, conformados com o pouco que conseguimos.

19 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Por que tanto medo? Jesus está conosco! Enquanto Jesus reza no monte, a barca dos discípulos está velejando no lago de Genesaré (14,22-33). Jesus os tinha obrigado a ir para o "outro lado", isto é, para a terra dos pagãos. Para quê? Certamente para ensinar aos outros povos que a partilha é que constrói uma sociedade nova. Mas sair de casa para ir até os outros não é coisa fácil. O mar está agitado, cheio de ventos fortes e ondas. O que significa isso? Significa a resistência dos discípulos, e a resistência de todos nós em compreender que o projeto de Deus é para todos, e não apenas para nós.

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Em alta madrugada Jesus vai até os discípulos, andando sobre a água. Ora, isso era prerrogativa de Deus (veja Jo 9,8). Os discípulos pensam que é um fantasma, e gritam de medo. Jesus, porém, os tranqüiliza, dizendo: "Coragem! Sou eu. Não tenham medo". Este é o modo como Deus sempre tranqüiliza os homens. E o "sou eu" lembra imediatamente o Deus do êxodo, que se revelou a Moisés como sendo o 'Eu sou". Tudo isso mostra que os discípulos ainda não cresceram na fé.

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Pedro, o líder dos discípulos e futuro chefe de todas as comunidades, faz um desafio: ir até Jesus, andando como ele sobre as águas, isto é, participando da sua divindade. Perigo. Para isso é preciso fé grande, entrega total. O que não acontece, pois Pedro teme, duvida, e começa a afundar. O que Jesus lhe diz vale para todos nós: "Homem fraco na fé, por que você duvidou ?" Também nós duvidamos quando as coisas ficam difíceis e os ventos se tornam contrários, prova de que ainda não confiamos em Deus e no seu projeto.

22 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
O vento cessa logo que Jesus entra na barca. Por quê? Dizem que no olho do furacão reina completa paz. Com Jesus em nosso meio estamos no olho do furacão: ao redor tudo gira e ameaça, mas nós permanecemos calmos, certos de que o projeto de Deus, realizado por Jesus, e é sempre será vitorioso. E, reconhecendo isso, vem a grande confissão dos discípulos e da comunidade cristã: "De fato, tu és o Filho de Deus". Uma confissão de fé que nos faz acreditar em nós mesmos, pois também nós, pelo

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batismo, fomos feitos filhos de Deus. Não temamos. Também podemos andar pelas águas agitadas do mundo, sem medo de afundar. Jesus é fonte de vida para todos A barca não chega a terra dos pagãos. Os discípulos, e nós também, talvez ainda não estejamos preparados para isso. Ela chega a Genesaré, cidade de pescadores, homens sofridos e doentes, parte do povo de Deus, mas distante de Jerusalém, o centro da religião oficial.

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Jesus não ensina, mas apenas cura os enfermos (14,34-36). Quem foi que espalhou que ele estava por aí? Certamente pessoas que tinham presenciado o milagre dos pães e compreendido que Jesus é a fonte de vida. E aqui temos uma grande transgressão. Naquele tempo, deixar-Se tocar por um doente significava ficar impuro, longe de Deus e da sociedade. Mas Jesus se deixa tocar e, em vez de ficar impuro, purifica a todos.

25 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Cabe a nós deixarmo-nos tocar por todos os pobres, necessitados, doentes e marginalizados. Jesus está conosco. Nós não seremos atingidos por nenhum mal. Seremos, sim, os instrumentos de Deus para libertar as pessoas da doença e da marginalidade em que se encontram. Quando nos entregarmos inteiramente ao projeto de Deus, de nos sairá apenas liberdade e vida para todos.

26 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Para refletir em grupos 1. Na oração nós sempre voltamos a tomar consciência do projeto de Deus. Por que ela é necessária? 2. O medo paralisa e produz desespero. Quais são os medos da nossa comunidade? Como podemos enfrentá-los e vencê-los? 3. O que nos impede de partir para o meio da sociedade a fim de anunciar o projeto de Deus pela ação e pela palavra? 4. Jesus se deixava tocar pelos pobres e doentes, indo contra a lei. O que significa isso hoje para nós?

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JESUS LIBERTA DA FALSA RELIGIÃO (Mateus 15,1-28) Religião significa ligar-se de novo, religar-se com aquilo de que antes nos havíamos separado. Aquilo o que? Nossa vida é uma rede intrincada de relações, uma dependendo da outra. As relações principais são conosco mesmos, com a natureza, com os outros e com Deus. Cortar ou falsificar uma dessas relações significa também cortar ou falsificar todas as outras. No projeto de Deus o valor máximo é a vida, seja qual for a sua

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expressão. Não matar e não diminuir a vida é a lei suprema. A maior gloria que podemos dar a Deus é produzir vida, conservá-la e levá-la a plenitude. Nem sempre nos entendemos assim. Somos capazes de desviar as coisas, enganando todo mundo, embora jamais possamos enganar a nós mesmos e a Deus. Depois ficamos sofrendo, sem saber por que...

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De Deus, ou dos homens? Como dissemos, o projeto de Deus é a vida de todos e de tudo. Se ele liberta o homem, é para que este descubra caminhos para a vida, de forma nova e criativa. O que nem sempre acontece. Jesus tem uma grande discussão com os fariseus e doutores da Lei vindos de Jerusalém, a sede da religião oficial (15,1-20). Estes promoviam e defendiam a "tradição dos antigos" que, segundo eles, não fora escrita por Moisés, mas tinha vindo de Deus e fora

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conservada oralmente. Mentira. Era invenção deles. Ora, em Jerusalém, centro da religião, os grandes estão incomodados com Jesus, certamente pelo fato de ele se deixar tocar pelo povo pobre e doente (14,36), o que deixava o homem impuro, isto é, longe de Deus e dos outros. Mais ainda. Estavam de olho nos discípulos, que não lavavam as mãos antes de comer. Isso não era simples regra de higiene, mas um ritual complicado, a fim de evitar que os alimentos ficassem contaminados e deixassem a pessoa impura. Preconceito contra a natureza... Mas a coisa não ficava aí. Para permanecer

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puro, ou seja, perto de Deus, era preciso evitar o contato com os doentes, com o povo simples (que não tinha meios de observar a Lei), e principalmente com os marginalizados. Preconceito de classe... Ora, Jesus está violando todas essas regras! E, pior ainda, o povo vai atrás dele... Jesus não se intimida. Pelo contrário, parte para o ataque, mostrando como aqueles que se julgam perfeitos muitas vezes vão contra a vontade de Deus para satisfazer os próprios caprichos. Deus havia ordenado, no quarto mandamento, "honrar pai e mãe".

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Mas, naquele tempo, segundo o ensinamento dos doutores da Lei, a pessoa podia entregar todos os seus bens ao templo, o que certamente engordava os bolsos dos sacerdotes. Com isso ficava livre de cuidar dos pais idosos. Como se Deus precisasse de alguma coisa! Pelo contrário, o que Deus quer é que honremos a fonte da nossa vida, que são os nossos pais. E honrar não é apenas ser delicado e querer bem, mas arcar com todas as necessidades daqueles que atenderam as nossas necessidades.

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Os fariseus ficam escandalizados. Jesus responde que tudo o que não vem de Deus não permanecerá de pé. E nós sabemos disso muito bem. Os nossos caprichos tem vida curta. Pobres de nós se vivemos de caprichos. Por exemplo: o mundo e tudo o que ele contém, pessoas inclusive, é puro. Impuros somos nós, que distorcemos as coisas, usamos mal ou estragamos o mundo. E o que sai de nós, nossa ma intenção ou ação, que suja o mundo. Nosso egoísmo pode acabar com o mundo, pois o seu veneno é de morte. Não adianta pensarmos que somos muito sábios e inteligentes. Se

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os nossos bens e alimentos não forem de vida, eles apenas produzirão a morte, e nós acabaremos sendo vitimas da nossa própria mesquinhez. Uma lição para a comunidade Pedro é o porta-voz da comunidade que segue a Jesus. Ele não entendeu nada (15,15). Será que nós entendemos? Jesus simplesmente acabou com a fronteira entre Deus e o mundo, entre a comunidade e a sociedade, entre o povo de Deus e qualquer outro povo. Não é o que vem de fora que separa o homem de

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sua relação com Deus. Pelo contrário, a separação vem de dentro de nós mesmos, do nosso coração. E daí que sai a nossa má intenção, o nosso desejo de morte, arrebentando com tudo. Quando entendemos mal o nosso desejo de vida, facilmente o transformamos em projeto de morte. A comunidade que segue a Jesus deve superar os preconceitos. Ninguém é sujo, ninguém está excluído do projeto de Deus. Para a justiça de Deus todos são importantes. Em vez de condenarmos os que não estão do nosso lado, deveríamos nos perguntar: Onde está o

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escândalo? Neles ou em nós? Podemos ter muitas surpresas... Os de fora também tem vez Jesus deixa a Galileia e vai para terras pagãs. É o Evangelho saindo para o mundo. Certa mulher pagã pede-lhe socorro (15,21-28). Jesus não dá atenção. Parece que ele quer que os discípulos, e nós entre eles, chamemos a sua atenção, ainda que para nos livrarmos dos problemas. Mas Jesus está fazendo um teste: Até que ponto aquela mulher tem fé? E até que ponto os

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discípulos estão convencidos de que todos são importantes para o Pai? A mulher comprova a sua fé, mostrando que fora do povo de Deus pode haver muito mais entrega e confiança do que dentro... Como ela, aí estão muitos outros, esperando por uma migalha. A comunidade é chamada a compreender a justiça que Deus quer. Não a justiça que encontra um monte de subterfúgios para escapar, mas aquela que descobriu o projeto de Deus e não o retém para si. É preciso colaborar (= trabalhar junto) com o Deus Pai e com a mãe natureza. É para todos. Precisamos de todos para que a nossa vida seja completa.

38 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Para refletir em grupos 1. Por que o centro da religião oficial se incomodou com Jesus? 2. A vontade de Deus pode ser substituída por nossos caprichos. Você conhece algum exemplo? 3. Temos alguma resistência em ir até aqueles que não pertencem a nossa comunidade? Por quê? 4. As vezes existe mais fé e confiança em Deus fora da comunidade do que dentro. Comente algum caso que você conheça.


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