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Recurso natural renovável mas não inesgotável !

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Apresentação em tema: "Recurso natural renovável mas não inesgotável !"— Transcrição da apresentação:

1 Recurso natural renovável mas não inesgotável !
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Recurso natural renovável mas não inesgotável ! Recurso limitado, condicionado pela distribuição temporal e espacial

2 A água é o recurso natural mais abundante no Planeta
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Planeta Terra Planeta Água A água é o recurso natural mais abundante no Planeta

3 Algumas propriedades físico-químicas da água
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Algumas propriedades físico-químicas da água A água resulta da combinação de átomos de oxigénio e hidrogénio (H2O). Não se encontra completamente pura no ambiente. A sua propriedade química mais importante é a de possuir enorme poder dissolvente. No seu estado puro, a água é incolor (sem cor), inodora (sem cheiro) e insípida (sem sabor). Tem o ponto de fusão a 0ºC (congela) e o ponto de ebulição a 100ºC (evapora). A água é má condutora do calor, necessitando de muitas calorias para aquecer (elevado calor específico); também para fundir e para vaporizar liberta grande quantidade de calor (nivelador térmico do meio físico)

4 A água - elemento vital para a vida
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) A água - elemento vital para a vida A água é indispensável à vida: entra na constituição da matéria viva; desempenha um papel determinante nas reacções químicas (metabolismo); actua como meio de transporte de substâncias no interior do organismo; preenche os espaços entre os tecidos e órgãos. O corpo humano contém cerca de 70 % de água e nalguns animais essa percentagem é superior a 90 % (medusas, alforrecas). Na água desenvolveram-se os primeiros organismos: os seres vivos só deixaram o meio aquático quando conseguiram formar soluções aquosas sob forma de tecido líquido (sangue, plasma e fluidos intercelulares). A privação de água conduz a graves perturbações, levando à morte dos organismos.

5 A água - meio de suporte à vida
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) A água - meio de suporte à vida Uma grande variedade de plantas, insectos, anfíbios, aves, peixes e outros organismos, alguns ameaçadas de extinção, necessitam das zonas húmidas para alimentação, reprodução e/ou repouso. A grande concentração de formas de vida resulta da diversidade de habitats e de nichos ecológicos (margens, áreas pantanosas e sujeitas a alagamento temporário, águas pouco profundas, etc). O interesse conservacionista das zonas húmidas é ainda reforçado pela singularidade cénica dos planos de água (enquadramento paisagístico). Os meios aquáticos são locais de inegável valor ambiental, mas também muito sensíveis e vulneráveis às pressões do homem.

6 Proclamada pelo Conselho da Europa em Maio de 1968
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) CARTA EUROPEIA DA ÁGUA Proclamada pelo Conselho da Europa em Maio de 1968 01 - Não há vida sem água. A água é um bem precioso indispensável a todas as actividades humanas e a outros organismos. 02 - Os recursos hídricos não são inesgotáveis. É necessário preservá-los, controlá-los e, se possível, aumentá-los. 03 - Alterar a qualidade da água é prejudicar a vida do homem e dos outros seres vivos que dela dependem. 04 - A qualidade da água dever ser mantida em níveis adequados às utilizações previstas e, em especial, satisfazer as exigências da saúde pública.

7 GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) CARTA EUROPEIA DA ÁGUA 05 - Quando a água, após ser utilizada volta ao meio natural, não deve comprometer as utilizações que dela serão feitas posteriormente. 06 - A manutenção de uma cobertura vegetal apropriada, de preferência florestal, é essencial para a conservação dos recursos hídricos. 07 - Os recursos hídricos devem ser sujeitos a um inventário. 08 - A eficiente gestão da água deve ser objecto de planos definidos pelas entidades competentes.

8 GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) CARTA EUROPEIA DA ÁGUA 09 - A preservação da água implica um esforço crescente de investigação, de formação técnica e de informação pública. 10 - A água é um património comum, cujo valor deve ser reconhecido por todos. Cada um tem o dever de a economizar e utilizar com cuidado. 11 - A gestão dos recursos hídricos deve inserir-se no âmbito da bacia hidrográfica natural e não no dos limites administrativos e políticos. 12 - A água não tem fronteiras. É um recurso que impõe uma cooperação internacional.

9 GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Hidrologia A HIDROLOGIA é a ciência que estuda a água nas suas três fases (sólida, líquida e gasosa), as suas propriedades (químicas e físicas), a sua quantidade, circulação e distribuição, a sua interacção com o ambiente e as suas relações com os seres vivos.

10 Distribuição dos Recursos Hídricos
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Distribuição dos Recursos Hídricos Área Total do Planeta – 510,3 milhões de km² Área de Terras Emersas – 149,67 milhões de km² Área dos Mares e Oceanos – 360,63 milhões de km² Área do Oceano Pacífico – 179,25 milhões de km² Área do Oceano Atlântico – 106,46 milhões de km² Área do Oceano Índico – 74,92 milhões de km² Profundidade Média dos Oceanos – m

11 Distribuição dos Recursos Hídricos
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Distribuição dos Recursos Hídricos Volume Total 100% Reservatórios Volume de Água, (Km3) Água total (%) Oceanos 96.1 Glaciares 2.13 Água subterrânea 0.61 Lagos 0.009 Mares interiores 0.008 Humidade do Solo 67 000 0.005 Atmosfera 13 000 0.001 Rios 1 250 0.0001 Se excluirmos as reservas de gelo, a fracção de água doce utilizável pelo homem representa 0.65% (8,5 milhões de Km3) da água do nosso planeta, que se reparte, de forma desigual, pelas diversas regiões continentais. Destes 8,5 milhões de Km3 de água doce utilizável, 97% correspondem a águas subterrâneas, representando os rios e os lagos uma percentagem diminuta Por cada 100 litros de água existente no Planeta, apenas 3 ml estão disponíveis para o Homem

12 GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia)

13 GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia)

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15 GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Ciclo Hidrológico Fenómeno global de circulação da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado pela energia solar, associada à gravidade e ao movimento de rotação da Terra.

16 GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Ciclo Hidrológico Transferência de água no estado de vapor, do globo para a atmosfera, por evaporação da água dos mares, lagos, gelos ou da superfície e por transpiração das plantas e animais; Transporte de água, nas fases gasosa, sólida e líquida, pelas circulações locais, regionais e pelo movimento geral da atmosfera; Condensação do vapor de água da atmosfera em partículas líquidas e sólidas, que ficam em suspensão na atmosfera, constituindo as nuvens; Transferência de água, nas fases líquida ou sólida, da atmosfera para o globo, por precipitação; Escoamento, retenção à superfície e infiltração da água no subsolo (estado sólido ou líquido), com absorção pelo sistema radicular das plantas e formação de cursos de água e de lençóis subterrâneos.

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18 Balanço Hídrico (Açores)
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Balanço Hídrico (Açores) Er PRECIPITAÇÃO (1930 mm) EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (1090 mm) ESCOAMENTO SUPERFICIAL (680 mm) RECARGA (150 mm) RESERVA AQUÍFERA Plano Regional da Água, 2001

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20 Ciclo Hidrológico de Curta e Longa Duração
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Ciclo Hidrológico de Curta e Longa Duração Ramo Aéreo Fluxos nas fases de Vapor e Líquida Ramo Terrestre Fluxos nas fases Líquida e Sólida

21 GEOGRAFIA FÍSICA CHUVA Interceptada pela Vegetação
J.P. (Secção de Geografia) Caída na Superfície Evaporada na Atmosfera Interceptada pela Vegetação Drenada até ao Solo Armazenada e Evaporada Escoamento Superficial Parada e Evaporada Infiltrada no Solo Perculação Profunda Retida no Solo Armazenamento Subterrâneo Crescimento Vegetação Não Usada Vegetação Não Usada CHUVA

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23 GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia)

24 Ciclo da Água no Solo GEOGRAFIA FÍSICA Er
J.P. (Secção de Geografia) Ciclo da Água no Solo A água que se infiltra no solo está sujeita a evaporação directa para a atmosfera, através da transpiração. Este processo ocorre na zona não saturada, ou seja, onde os espaços entre as partículas de solo contêm tanto ar como água. A água que continua a se infiltrar e atinge a zona saturada, entra na circulação subterrânea e alimenta as reservas (recarga dos aquíferos). O topo da zona saturada corresponde ao nível freático. A água subterrânea pode ressurgir à superfície (nascentes) e alimentar as linhas de água ou ser descarregada directamente no oceano. Er A quantidade de água e a velocidade a que esta circula são influenciadas por diversos factores: coberto vegetal, altitude, topografia, temperatura, tipo de solo e geologia.

25 BACIA HIDROGRÁFICA Definição:
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) BACIA HIDROGRÁFICA Definição: Bacia hidrográfica/drenagem de um curso de água corresponde à área geográfica definida por métodos topográficos ou hidrogeológicos, onde ocorre o escoamento das águas da chuva que, progredindo pela superfície do solo (gravidade), atingem a secção de referência (foz).

26 Unidade de Estudo dos Recursos Hídricos
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Bacia Hidrográfica Unidade de Estudo dos Recursos Hídricos

27 GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Sistema de Drenagem Uma bacia hidrográfica compreende a linha de água principal e os seus tributários ou afluentes. O nº de ordem é uma classificação que reflecte o grau de ramificação ou bifurcação da rede de drenagem. Segundo Strahler as linhas de água são classificadas da seguinte forma.

28 Hierarquia da Rede de Drenagem
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Hierarquia da Rede de Drenagem Er

29 GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Sistema de Drenagem

30 GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Densidade de Drenagem Relação entre o comprimento total dos cursos de água (perenes, intermitentes e efémeros) e a área da bacia hidrográfica (km/km2): Dd = L / A Sendo: L - Comprimento total dos cursos de água (km) A - Área da bacia (km2) Varia de 0,5 km/km2 para bacias com baixa drenagem a 3,5 km/km2 para bacias bem drenadas.

31 GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Padrão de Drenagem

32 GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Padrão de Drenagem

33 Classificação dos Cursos de Água
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Classificação dos Cursos de Água A) Perenes. O caudal depende da existência de uma fonte subterrânea que alimenta um fluxo contínuo. O nível da água nunca desce abaixo do respectivo leito. B) Intermitentes. O caudal, na época das chuvas, depende do nível do lençol subterrâneo (acima do leito fluvial). Na estiagem tal não acontece. C) Efémeros. O caudal depende do escoamento superficial (quando chove). A superfície freática está a um nível inferior ao leito fluvial, não havendo alimentação subterrânea. As linhas de água efémeras são normalmente muito pequenas..

34 GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) TEMPO DE CONCENTRAÇÃO Intervalo de tempo, contado a partir do inicio da precipitação, para que o conjunto da bacia hidrográfica passe a contribuir para o escoamento medido na secção de saída.

35 TEMPO DE CONCENTRAÇÃO a) Área da bacia hidrográfica
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) TEMPO DE CONCENTRAÇÃO a) Área da bacia hidrográfica b) Topografia da bacia hidrográfica (declive) c) Geometria da bacia hidrográfica (forma/configuração) d) Características da precipitação (intensidade/duração) e) Geologia, ocupação do solo, obras hidráulicas, etc.

36 USOS DA ÁGUA 2. públicas; 3. industriais; 4. agrícolas; 5. piscícolas;
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) USOS DA ÁGUA Quintela (1981) Utilizações da água segundo as funções ecológicas, serviços prestados aos diferentes sectores económicos e enquanto meios receptores de efluentes: 1. domésticas; 2. públicas; 3. industriais; 4. agrícolas; 5. piscícolas; 6. para navegação; 7. para produção de energia; 8. para recreio, ambiente e fins ecológicos; 9. para rejeição de águas residuais.

37 Intervenções do Homem no Ciclo Hidrológico
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Intervenções do Homem no Ciclo Hidrológico Qualidade Factores que alteram a qualidade da água: 1) natureza dos poluentes e processos de emissão; 2) particularidades da Bacia Hidrográfica (clima, hidrologia, fisiografia, geologia, …); 3) tipo de intervenções humanas; 4) características da massa de água receptora (área, profundidade, hidrodinâmica, natureza dos sedimentos, …).

38 Intervenções do Homem no Ciclo Hidrológico
GEOGRAFIA FÍSICA J.P. (Secção de Geografia) Intervenções do Homem no Ciclo Hidrológico


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