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VIDA DE ORAÇÃO CAPÍTULO II.

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Apresentação em tema: "VIDA DE ORAÇÃO CAPÍTULO II."— Transcrição da apresentação:

1 VIDA DE ORAÇÃO CAPÍTULO II

2 O método da oração mental

3 1º-O que é que se entende por método de oração mental?
Um método de oração é uma explicação sobre a maneira fácil de orar. Indicaremos aqui os diversos e sucessivos atos para um melhor resultado deste santo exercício.

4 2.°— Haverá um método de oração mental na Ordem do Carmelo?
Sim, na Ordem do Carmelo encontramos um método de oração desde o princípio da Reforma teresiana. Vem exposto nas duas mais antigas Instrução dos noviços, na espanhola (1591) e na italiana (1605).

5 3. Qual é a origem deste método?
Este método tem origem imediata nas lições de S. Teresa de Jesus e de S. João da Cruz; a sua forma definitiva e concreta foi elaborada pelos discípulos dos dois grandes Mestres. Daremos aqui uma explicação geral deste método para voltar nas lições seguintes suas diferentes partes.

6 4°Em quantas partes se divide o nosso método a oração mental?
Habitualmente distinguimos seis ou sete partes ou atos no exercício da oração mental a saber: a preparação, a leitura, a meditação (com o colóquio afetuoso), a Acão de graças, o oferecimento e a súplica.

7 5.°— Tantas distinções não irão complicar?
Estas distinções das partes não complica a prática da oração mental. Na realidade, as duas primeiras não são ainda a oração mas constituem como que a porta que lhe dá acesso; as três últimas partes são puramente complementares e facultativas; omitimo-las logo que não necessitamos delas. A oração reduz-se pois, quanto ao essencial, à meditação acompanhada duma conversa íntima com o Senhor (colóquio afetuoso).

8 6.— Que havemos de considerar para bem entender o que seja oração?
Para compreender bem o método carmelitano de oração deve ter-se presente o conceito de Sta Teresa acerca da oração mental. Aos olhos desta, a oração é uma conversa íntima com o Senhor na qual Lhe falamos especialmente de amor correspondendo assim ao convite que nos faz para este fim. As diferentes partes da oração têm por fim conduzir-nos facilmente a este comércio amoroso com Ele.

9 7.°— Como é que a preparação serve para este fim?
A preparação deve servir para nos pôr bem perto do Senhor. Na verdade não podemos falar intimamente com alguém que não está junto de nós. Deve-mos portanto pôr-nos na presença de Deus com fé viva e na humilde atitude de uma alma que se reconhece filha de Deus.

10 8º Para que deve servir a leitura?
A leitura serve para nos fornecer um assunto para a conversa afetuosa com o Senhor, conversa que pode alimentar-se da consideração de todos os mistérios da fé e dos dons e graças que temos recebidos de Deus: em tudo isto se manifesta o amor que Deus nos tem. Mas como não é possível falar ao mesmo tempo de todos estes argumentos juntos, podemos escolher para a leitura o assunto de que queremos ocupar-nos no momento, tornando mais fácil a nossa consideração com as explicações e reflexões do livro.

11 9°— Para quê «meditar»? A meditação ou reflexão que pessoalmente fazemos sobre o dom divino ou sobre o mistério que escolhemos na leitura serve para duplo fim: um é intelectual, o outro afetivo. O fim intelectual e chegarmos a uma mais clara dedução do amor que Deus nos tem, amor que se manifesta no mistério ou no favor divino que consideramos, chegando assim a convencer-nos sempre mais do apelo de amor que Deus faz à nossa alma. O fim afetivo consiste em mover a vontade ao exercício do amor e à sua manifestação respondendo ao convite divino. A meditação aparece portanto como preparação imediata à conversa afetuosa com o Senhor.

12 10º Como é que se passa da meditação ao colóquio afetuoso?
Esta passagem não deve fazer-se num momento preciso, nem está determinado matematicamente, mas duma maneira espontânea. Ao fazer reflexões pessoais na presença de Deus e ao ver, por meio delas, quanto Deus nos ama, a alma sente-se facilmente levada a dizer-Lhe, por sua vez, palavras de amor. Acontece muitas vezes que as reflexões que anteriormente fazia de si para si, são continuadas dirigindo a palavra ao Senhor, e isto serve-Lhe para tomar mais clara consciência do Seu amor por nós. Finalmente a alma a consideração para se abandonar plenamente ao exercício do amor e à sua manifestação noutros termos, passa ao colóquio afetuoso. Neste colóquio a alma diz e repete de mil maneiras a Deus que O ama, que deseja amá-Lo mais, que deseja provar-Lhe o seu amor.

13 11º E tem importância este colóquio?
Tem uma grandíssima importância: é a parte central da oração. Nele se realiza diretamente o conceito que Sta. Teresa tinha da oração mental que consiste numa conversa íntima com o Senhor para corresponder ao seu amor por nós. Por isso, a alma pode ficar assim ocupada durante muito tempo e até durante toda a hora.

14 12º Qual é a finalidade das três últimas partes da oração?
As três últimas partes da oração ou atos da oração, isto é, a ação de graças, o oferecimento e a súplica, servem para mais facilmente prolongara nossa conversa afetuosa com o Senhor. Não são mais, efetivamente, do que atos afetuosos mais determinados, variadas maneiras de manifestar o amor.

15 13º Qual é a nossa atitude nestas partes da oração?
Na ação de graças manifestamos ao Senhor a nossa humilde gratidão pelo seu extremoso amor por nós e pelos dons recebidos da sua mão. No oferecimento, levados pelo reconhecimento amoroso, queremos nós também dar qualquer coisa ao Senhor. Na súplica ou prece, humildemente convencidos da nossa indigência e da nossa fragilidade, mas todavia desejosos de amar verdadeiramente ao Senhor, imploramos o seu auxílio para obter este resultado e sermos fiéis às resoluções tomadas no oferecimento. Estes atos são, portanto, no sentido estrito um prolongamento do colóquio efetuoso, espontaneamente britado da meditação.

16 14º Será preciso observar uma determinada sequência nas diversas partes da oração?
A ordem indicada acima é a mais lógica, mas na oração pode-se usar duma grande liberdade; podemos ordenar estas diversas partes como nos aprouver, até mesmo retornar várias vezes a mesma parte. O mesmo se diga da meditação e colóquio afetuoso os quais podemos igualmente alternar repetidas vezes numa mesma oração.

17 15º Serão necessários as últimas partes da oração?
Não são necessárias mas facultativas. Uma alma que consegue ocupar se suficientemente no colóquio afetuoso sem recorrer a elas pode fazê-lo sem ir mais adiante. Mas ao princípio da vida de oração, a atenção da alma é muitas vezes facilitada por uma certa variedade nos atos. Neste caso a alma faria bem em recorrer a elas.

18 CAPITULO III PRÓXIMO TEMA: Preparação e leitura


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