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“Se fosse preciso concentrar numa palavra a descoberta freudiana, essa palavra seria incontestavelmente inconsciente” A Psicanálise.

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1 “Se fosse preciso concentrar numa palavra a descoberta freudiana, essa palavra seria incontestavelmente inconsciente” A Psicanálise

2 Sigmund Freud ( ) Médico Psiquiatra e Neurologista Vienense que alterou radicalmente o modo de pensar a vida psíquica. Trouxe para o campo da investigação científica os “processos misteriosos” da mente: as fantasias, os sonhos, os esquecimentos e a interioridade do homem. A teoria foi concebida concomitantemente às pesquisas e estudos.

3 O termo Psicanálise se refere tanto a uma teoria, a um método de investigação e a uma forma de prática profissional (atuação). A psicanálise teoria: conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica. Psicanálise método de investigação: método interpretativo que busca através do conteúdo manifesto o conteúdo latente do discurso do sujeito. Usa para tal a interpretação das palavras, a associação livre, a interpretação dos sonhos, etc.

4 Psicanálise Atuação Busca de autoconhecimento através da análise.
Pode se exercida por psicólogos que aderem à teoria (linha) psicanalítica, ou por profissionais diversos que fazem a formação em psicanálise. Formas: psicanálise clínica, psicanálise aplicada, a psicanálise para a compreensão e estudo de fenômenos sociais.

5 A criação Não há como entender a psicanálise sem compreender o percurso de seu criador: Freud. Ao observar fatos das próprias experiências e se aprofundar nas suas próprias estranhezas; Freud despertou seu olhar para a clínica do “estranho”, do “patológico”, do que era considerado “louco” ou “bobagem”.

6 A gestação de uma teoria
O trabalho com Charcot, psiquiatra francês, através de uma bolsa de estudos foi de grande influência. Charcot trabalhava com as histéricas (pessoas com distúrbios nervosos) usando a hipnose. Freud ao retornar para Viena usa esta método para a tentativa de eliminação dos sintomas nervosos e nisto começa a ter contato com Breuer, um médico e cientista também muito influente para Freud.

7 O Caso Ana O. Um dos casos mais famosos de Freud, vem de um trabalho realizado com uma paciente de Breuer. Ana era uma jovem que sofria de vários distúrbios somáticos e nervosos, dos quais ela não sabia nada dizer; apenas localizava seu início quando cuidava do pai enfermo. Freud e Breuer fizeram várias sessões de hipnose com Ana e induzira-a a relatar seus sentimentos, pensamentos e sensações ao cuidar do pai.

8 As descobertas Com os relatos em hipnose, os pesquisadores descobriram as origens dos sintomas. Ela não mais queria cuidar do pai e tinha pensamentos e desejos da morte deste. No entanto, estas sensações e pensamentos eram consideradas pecaminosas e maldosas e por isso, foram bloqueadas, mandadas para algum lugar na mente, represando as reações emotivas e só permitindo aparecer seus substitutos que eram as expressões corporais.

9 Catarse Ao relatar em hipnose, todo o conteúdo latente, as reações afetivas ligadas à situação foram liberadas permitindo um afrouxamento dos sintomas somáticos. Este era o Método Catártico.

10 Mudanças Hipnose Método Catártico Conversas investigativas
Perguntas direcionadoras Até a fala desordenada do paciente – Associação Livre

11 O Inconsciente Com a clínica, Freud começou a observou esquecimentos freqüentes de situações penosas para o paciente, relações entre sensações e pensamentos que não eram falados e não eram entendimentos; com o aparecimento de sintomas nervosos e somáticos. Expressões anatômicas de sintomas que não tinham compatibilidade com a anatomia normal e outras coisas mais.

12 Dúvidas Freud começou a questionar a existência de um “lugar”, que por “algum motivo”, pensamentos e afetos ligados a determinadas situações eram “barrados”; e enviados para este “tal lugar”. Começou então um processo de nomeação: O lugar = inconsciente A barreira = a resistência O motivo = a repressão

13 O Método de Tratamento A Psicanálise então, passava a ser um método de tratamento e cura que utilizava a associação livre para descobrir na vida daquele indivíduo, quais eram seus conteúdos inconscientes, por que motivos haviam sido reprimidos e então, baixar as barreiras da repressão e devolvê-los a consciência; livrando o paciente dos sintomas nervosos que estavam associados àquele fato, situação, desejo ou afeto.

14 A primeira teoria: sobre a estrutura e o funcionamento psíquico- 1900
O aparelho psíquico era constituído de três sistemas ou instâncias psíquicas; Inconsciente: conjunto de conteúdos não conhecidos pelo indivíduo. Foram reprimidos, censurados. Podem já ter sido conscientes e ter sido “expulsos”. È atemporal.

15 Primeira teoria do aparelho psíquico
2. Pré-consciente: um sistema intermediário. Conteúdos que não estão diretamente nem na consciência e nem no inconsciente. Pode-se falar de uma transição. 3. Consciente: recebe informações do mundo interior e do mundo exterior. Envolve a percepção, atenção, raciocínio, memória, etc.

16 A Sexualidade As descobertas de Freud apontaram que muitos dos conteúdos reprimidos e causadores de sintomas nervosos, estavam relacionados a conflitos de ordem sexual acontecidos na infância. A partir disto, a sexualidade, a formação dela na identidade humana, e as relações da infância; ganham uma importância única na psicanálise.

17 A Inocência colocada em dúvida
Freud, ao colocar a sexualidade no centro da vida psíquica e apontar a existência do início desta sexualidade na infância; abala as estruturas da sociedade puritana e cheias de regras e tabus da época. A psicanálise é altamente questionada e atacada. Freud lança ao mesmo tempo a teoria de uma sexualidade que se inicia desde o princípio da vida; que a sexualidade é um processo e não só um acontecimento ligado ao ato sexual; e por isso mesmo, o sexo não estava ligado exclusivamente à reprodução. A teoria da libido estava sendo formada – uma energia dos instintos sexuais.

18 Psicossexualidade – um processo de constituição do ser
A sexualidade é um processo que envolve fases que se relacionam com as faixas etárias e questões psíquicas destas; bem como a maturidade e capacidade corporal. O corpo todo é erotizado e é exatamente a concentração do erotismo em determinadas regiões corporais em determinados momentos que levará a uma maturidade da fase genital e adulta normal.

19 Fases do desenvolvimento sexual
Fase oral – zona erógena é a boca. Ligado ao instinto de sobrevivência, o bebê conhece o mundo pela boca. Fase anal – zona erógena é o ânus. Ligado ao primeiro contato de propriedade. Fase fálica – zona erógena é o órgão sexual. Ligada à descoberta dos órgãos sexuais, diferenças e funções e prazeres. Fase de latência – intervalo na evolução da sexualidade. Ligada à necessidade de ligações sociais, fazer adormecer os instintos sexuais e transformá-los, sublimá-los investindo na sociedade e nas relações.

20 A Fase Genital Em todas as fases anteriores, o objeto de prazer está ligado ao próprio corpo. A fase genital normal é aquela onde o objeto de erotização não está mais no indivíduo, é externo á ele – é o outro. Está ligado ao auge das funções sexuais maduras e relacionais entre pessoas adultas.

21 O Complexo de Èdipo Estruturação da personalidade do indivíduo, ocorre concomitantemente à fase fálica (3 a 5 anos) podendo haver variações. Basicamente a mãe é o objeto de desejo do menino e o pai é o rival a ser vencido. Quando ele percebe que o pai é o objeto de desejo da mãe, ele elege o pai seu modelo de comportamento, internalizando as regras e condutas paternas para então, dentro das normas sociais, tentar conquistar a mãe. Com a vivência e o amor sentido pelo pai e vindo do pai, o menino abre mão desta mãe e pode se interessar por outros envolvimentos sociais e buscar outras referências femininas para ser dele. Deixa a mãe para o pai, garantindo o amor dos dois por ele e se projeta para as regras do mundo, já embasado pelas regras paternas.

22 Piadinha

23 Conceitos Realidade Objetiva x realidade psíquica
Os processos psíquicos são sempre dinâmicos e são concebidos sob 3 pontos de vista: Econômico: existe uma quantidade de energia que alimenta os processos psíquicos Tópico: os sistemas pelos quais são constituídos o aparelho psíquico permite que falemos de um “lugar” psíquico Dinâmico: no interior do psiquismo existem forças que entram em conflito e estão sempre ativas. A origem dessas forças é a pulsão.

24 A pulsão Um dos conceitos mais importantes da teoria freudiana
É um estado de tensão, que busca através de um objeto, a descarga deste estado. Eros é a pulsão de vida: abrange as pulsões sexuais e de autoconservação. Tanatos é a pulsão de morte, pode ser autodestrutiva ou voltar-se para o exterior em forma de agressividade ou destruição.

25 Os sintomas mudam com a cultura e a forma de sociedade.
É uma produção ( física ou psíquica) resultante de um conflito entre o desejo e o mecanismo de defesa. É contraditório pois, ao mesmo tempo que sinaliza que algo não está bem, que existe algo a ser descoberto; ele tenta substituir o desejo trazendo satisfação. Os sintomas mudam com a cultura e a forma de sociedade.

26 Segunda teoria do aparelho psíquico (1920-1923)
Remodelagem da primeira teoria Os três sistemas da personalidade: ID – regido pelo princípio do prazer.Contém as pulsões de vida e morte EGO – regido pelo principio da realidade.Instância mediadora entre as exigências do id, as exigências da realidade e as ordens do superego. SUPEREGO – origina-se com o Édipo. É a internalização das regras, proibições, da moral, limites. É dar conta das exigências sociais e culturais.

27 Culpa e Édipo Só abrimos mão dos desejos por causa da culpa que é gerada ao desejar algo proibido pelo outro. O outro como objeto de amor: preciso do apreço do outro e da certeza de que ele não vai me abandonar. Abro mão do desejo para ter o outro, mas continuo a desejar e sinto culpa. A macro visão deste sistema micro gera a internalização da autoridade e faz com que o sujeito passe a se auto-regular e mediar seus desejos e a necessidade de estar em sociedade. Paga-se um preço.

28 Mecanismos de defesa Processos realizados pelo ego para uma deformação da realidade. Para Freud, este processo é inconsciente e o ego manda os conteúdos indesejáveis para esta instância, para proteger o aparelho psíquico. O ego, que é a instância regida pelo princípio da realidade, colabora com estes mecanismos ajudando a trazer para o mundo externo, perigos internos, dissimulando a importância ou perigo deste.

29 Principais mecanismos de defesa
Recalque – mais radical. Suprime uma parte da realidade, como se ela existisse. Ao “não ouvir” deforma o todo e faz apenas o que quer. Formação reativa – o ego vai na direção contrária do verdadeiro desejo. Conhecer ou lidar com o verdadeiro desejo poderia ser devastador, então,as atitudes são contrárias e exageradas.

30 Principais mecanismos de defesa
Regressão – o indivíduo retorna a vários comportamentos ligados a etapas já vivenciadas. É primitivo. Projeção – distorções do mundo interno e externo que faz com que sujeito projete nas pessoas e situações ao redor; características e comportamentos dele mesmo, que ele considera indesejável.

31 Principais mecanismos de defesa
Racionalização – construção de argumentações lógicas e aceitáveis socialmente, como forma de não ter que lidar com a situação indesejável (interna ou externa) Todos nós usamos mecanismos de defesa intensamente. O uso deles não é patológico, mas é uma distorção da realidade e quanto mais esta, precisa ser distorcida, mais o indivíduo vive num mundo imaginário. É preciso um ajuste para que os mecanismos de defesa sejam protetores e não isoladores do mundo externo.

32 Finalizando O trabalho analítico consiste no deciframento do inconsciente e a integração de seus conteúdos na consciência. Isto se justifica pelo simples fato de que a maioria dos processos mentais “expulsos”, são os que direcionam as condutas do indivíduo. A finalidade é o auto-conhecimento, a busca por maneiras mais saudáveis de viver e se relacionar com o mundo externo e interno.

33 ... Para tal feito,o analista precisa destruir as barreiras da resistência e usar a associação livre, os sonhos, os esquecimentos, chistes e atos falhos (que são os caminhos de acesso ao inconsciente) no seu trabalho investigativo e interpretativo. Sintoma individual e sintoma social : a relação destes para a psicanálise e as mudanças de contexto e aplicação desta teoria.


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