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FORNALHA DA AFLIÇÃO Autor Desconhecido
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“Eis que já te purifiquei, mas não como a prata;
escolhi-te na fornalha da aflição” (Isaías 48:10)
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Atentemos para a palavrinha “na”. Devemos honrar o Senhor na aflição,
naquilo que de fato é uma aflição. Embora tenha havido casos em que Deus não permitiu que seus servos sentissem as chamas, contudo, regra geral, o fogo traz dor.
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Mas aí mesmo é que devemos glorificá-lo,
pela nossa perfeita fé na sua bondade e amor, que permitiram a vinda de todas essas coisas sobre nós. E mais do que isto, devemos crer que dessa situação virá alguma coisa mais para o seu louvor, do que viria sem essa dura prova.
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Algumas provas só podemos atravessar com uma
grande fé; uma fé pequena não agüentaria . Precisamos conhecer a vitória na aflição. A fidelidade do cristão é comprovada no tempo da aflição. Os moços que foram lançados na fornalha ardente saíram como entraram, exceto quanto aos cordões que os amarravam.
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Quantas vezes, na fornalha da aflição, Deus nos arranca os cordões!
O corpo daqueles moços ficou ileso, sua pele nem se chamuscou. Nem tampouco seus cabelos ou as suas roupas, e nem cheiro de fogo passou sobre eles.
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E assim é que os cristãos devem sair da fornalha da aflição:
Liberto dos cordões que amarram e não tocados pelas chamas. “Triunfando deles na cruz” (Colossenses 2:15). Esse é o verdadeiro triunfo, triunfar sobre a doença, na doença triunfar sobre a morte, morrendo; triunfar sobre as circunstâncias adversas, estando nelas.
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Sim creia, há um poder capaz de fazer-nos vitoriosos na luta.
Há uma alta posição a ser conquistada, de onde poderemos contemplar as regiões de onde viemos a cantar nosso cântico de triunfo, e isso ainda nesta vida. Sendo pobres, podemos levar muito a nos considerarem ricos, e em nossa pobreza podemos enriquecer a muitos.
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O nosso triunfo é na circunstância.
O triunfo de Cristo foi na sua humilhação. Possivelmente o nosso triunfo também será manifestado naquilo que aos outros parece humilhação. Há algo de cativante na figura de um cristão cheio de tribulações, e tendo, contudo o coração firme e cristalino.
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Que testemunho do poder da Graça?
Não é verdade que há algo de valor contagiante na visão de alguém grandemente tentado, mas mais do que vencedor? Não é um tônico para o coração, vermos um peregrino, quebrado no corpo, mas conservando o esplendor de uma paciência não quebrada? Que testemunho do poder da Graça?
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