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A INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA: MERCOSUL, UNASUL E UNILA

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Apresentação em tema: "A INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA: MERCOSUL, UNASUL E UNILA"— Transcrição da apresentação:

1 A INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA: MERCOSUL, UNASUL E UNILA
Prof. Dr. André Luiz Reis da Silva (UFRGS) AGOSTO 2011

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3 Política Externa Brasileira
Collor ( ): o choque neoliberal Itamar ( ): retorno neodesenvolvimentista Fernando Henrique Cardoso ( ) : do otimismo liberal à globalização assimétrica Lula: multilateralismo e geometria variável Dança de paradigmas: desenvolvimentista/neoliberal/logístico

4 Governo Dilma (2011-) Continuidade com o governo anterior, mas com ajustes na política externa Chanceler Antonio Patriota Maior ênfase nos direitos humanos

5 Governo Dilma (2011-) Em 17 março, o Brasil se absteve na votação do Conselho de Segurança da ONU que autorizou a criação da Zona de Exclusão Aérea na Líbia e possibilitou os ataques desencadeados àquele país. Mas o posicionamento do Brasil não foi isolado. Alemanha, China, Índia e Rússia também se abstiveram Em 24 de Março, o Brasil votou favoravelmente ao envio de um relator para investigar possíveis violações dos Direitos Humanos no Irã.

6 Governo Dilma (2011-) Visita Argentina (janeiro), Portugal (março), China (abril), Uruguai (maio), Paraguai (Junho), Peru (julho) Visita de Obama ao Brasil: minimizar as dificuldades de relacionamento político; mostrar interesse no petróleo do pré-sal, buscar participação norte-americana nas grandes obras preparatórias para as olimpíadas e Copa do Mundo . Brasil busca superação dos entraves no comércio do Brasil com os EUA, já que o comércio bilateral vem apresentando déficit para o lado brasileiro

7 O conceito de América do Sul na diplomacia brasileira
A política externa do Brasil até meados do século XX tinha uma visão seletiva da América Latina e da América do Sul. O conceito de América Latina era considerado amplo e vago demais e incluía uma região sob o domínio dos EUA (México e América Central) na qual o Brasil não expressava grande interesse Idéia de divisão das Américas:Enquanto os EUA hegemonizariam a América Central, o Brasil teria uma ascendência sobre a América do Sul. Duas questões chave (desde o século XIX): Evitar a formação de uma frente anti-brasileira e consolidação das fronteiras

8 Conceito América do Sul
Entretanto, na América do Sul, o interesse prioritário da política externa brasileira consistia nos países da Bacia do Prata Apenas com a intensificação do seu desenvolvimento industrial, o Brasil voltou-se cada vez mais para os países da região amazônica, vista como um mercado potencial para as manufaturas brasileiras. A integração da América do Sul exigia o desenvolvimento da Amazônia, que até então separava a economia industrial brasileira dos mercados as margens do Pacífico e Caribe. E o desenvolvimento da Amazônia dependia da cooperação com os países vizinhos Deslocamento das percepções de ameaça para a região amazônica

9 O primeiro passo: o Mercosul
Pensado e articulado nos anos 1980 Idéia de um espaço de articulação contra a marginalização Espaço da diplomacia realista nos anos 1990 1991 – Entra em vigor Zona de Livre Comércio (Tratado de Assunção) 1995 – Entra e vigor processo de União Aduaneira (Protocolo Ouro Preto –1994) 1995 – Acordo Marco de Cooperação com a UE 1996 – Associação do Chile e Bolívia 1999 – crise do Mercosul 2003 – Associação do Peru 2004 – Associação Colômbia e Equador 2004 – Estabelecido o FOCEM 2006 – Ingresso da Venezuela no Mercosul (depende de aprovação) 2007 – Instituído Parlamento do Mercosul 2007 – Inicio da criação da UNILA- Universidade Federal da Integração Latino-Americana

10 Avaliação do Mercosul: Negativa
distintas visões de relações exteriores minaram a negociação coletiva; a falta de coordenação comum nas políticas macroeconômicas e nas negociações nos fóruns multilaterais; o processo não foi erigido sobre o fortalecimento dos núcleos econômicos nacionais, mas sobre o comércio; não criou mecanismos de superação das desigualdades entre os membros; a incompatibilidade das políticas cambiais provocou desconfianças e inúmeros contenciosos; processo negociador muito complexo, sendo necessário acionar a cada decisão quatro processos decisórios autônomos

11 Avaliação do Mercosul: Positiva
empatia entre a inteligência brasileira e argentina (com a multiplicação de encontros e demolição de preconceitos) a criação de uma zona de paz no Cone Sul; a ampliação do comércio intrazonal; a elevação do Mercosul a sujeito de direito internacional pelo protocolo de Outro Preto; a produção de uma imagem positiva; o fortalecimento da idéia de América do Sul.

12 Da crise do Mercosul à nova América do Sul
Durante os anos 1990, o Mercosul foi a base da inserção internacional do Brasil Em 1999, tivemos a “crise do Mercosul” Em 2000, tivemos a primeira Cúpula de Presidentes da América do Sul – que lança o projeto de integração física (IIRSA) CASA - Comunidade Sul-Americana de Nações ( ) UNASUL- União de Nações Sul-Americanas (2007-)

13 América do Sul: a base da inserção internacional brasileira
Projeto de integração na América do Sul IRSA- CASA - Unasul Eixo Brasil- Venezuela – Argentina Projeto de construção de um Mega-Estado

14 América Latina: crise do neoliberalismo
Venezuela – Hugo Chavez (1998) reeleito (2000 e 2006) Brasil – Lula (2002) reeleito 2006, Dilma (2010) Argentina – Nestor kischner (2003) Cristina Kischner (2007) Uruguai – Tabaré Vasquez – (2004) Pepe Mujica (2009) Bolivia – Evo Morales (2005) reeleito (2009) Equador – Rafael Correa (2006) Reeleito (2009, Nova Const.) Nicarágua – Daniel Ortega (2006) Paraguai – Fernando Lugo (2008) El Salvador – Mauricio Funes (2009) Peru: Olanta Humalla (2011) Fórmula: Pobreza + democracia = ascensão de governos de esquerda

15 A crise do neoliberalismo e a ascensão da esquerda
Com a vitória de governos de oposição, cujas campanhas políticas se haviam assentado na crítica ao neoliberalismo, a opinião pública avaliava negativamente a década neoliberal. A nova América Latina, que emerge nos últimos anos, se encaminha para propostas reformistas, com diferentes gradações de intensidade, mas que tem como laço em comum a retomada da capacidade operativa do Estado no âmbito econômico, bem como do uso intenso de políticas sociais para combater a pobreza

16 Agenda comum facilitadora da diplomacia e da integração
Crise do neoliberalismo e a emergência do terceiro paradigma (logístico) Convergência pela integração sul-americana Experiência do Mercosul e, em certa medida, da Comunidade Andina Complementaridade econômica

17 Principais temas difíceis da Agenda sul-americana do Brasil
Agendas internas interagindo com temas de integração Integração – integração física, aduaneira e energética Garantia da energia (Gás e Eletricidade) – Bolívia e Paraguai Crise gás Bolívia (2006) – Nacionalização Crise Eletricidade Paraguai (2009) – Renegociação preços “Regionalização” do conflito colombiano; presença de tropas norte-americanas (Colômbia) Militarização/securitização de temas sul-americanos Assimetrias estruturais (tema do Mercosul) TLCs com os EUA –TLCs+ (Peru, Colômbia e Chile) Área de Integração Profunda (Peru, Colômbia e Chile México) Barganha diplomática com o Brasil – Uruguai e Argentina Articulação Eixos Brasil-Argentina/Brasil-Venezuela/Argentina -Venezuela Relação entre a ALBA e a Unasul

18 Venezuela e ALBA (Aliança bolivariana para os povos de nossa América)
Países: Venezuela (2004), Cuba (2004), Bolívia (2006), Nicarágua (2007) Dominica (2008), Honduras ( ); Equador (2009) Antigua e Barbuda (2009); São Vicente e Granadinas (2009) Possível entrada do Paraguai, El Salvador e Peru

19 Relações Brasil- Estados Unidos
- Brasil defende a multipolaridade Brasil defendia a Mini-Alca Brasil critica a posição dos americanos na OMC Relações cordiais entre o Brasil e os EUA “Acomodação estratégica”

20 Bases americanas – Colômbia
Tratados de Livre Comércio (TLC) Chile (2003) Peru (Dez 2005) Colômbia (Fev. 2006) Bases americanas – Colômbia CAFTA (Acordo de Livre Comércio da América Central e República Dominicana) EUA, Costa Rica, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Guatemala e República Dominicana

21 CONCEITOS E DESAFIOS ESTRATÉGICOS DA INSERÇÃO INTERNACIONAL DO BRASIL
Manter e ampliar espaços de autonomia no sistema internacional  Garantir o fortalecimento da multipolaridade – Aproximação com a China, IBAS, Rússia, e Europa. Alcançar uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU Barganhar a abertura e acordos econômicos Evitar as vulnerabilidades externas, econômicas e de segurança Garantir a soberania sobre a Amazônia Evitar uma corrida armamentista na América do Sul Garantir fornecimento de energia (gás, petróleo e eletricidade) Utilizar recursos externos para promover o desenvolvimento (Exportações, Investimentos, Empréstimos) Construir uma terceira via entre panamericanismo e bolivarismo: o sulamericanismo Defesa do “modelo brasileiro” – Brasil, o país da globalização... E uma potência em construção.

22 Atividade industrial América do Sul
In: COSTA, Darc. Integrar é desenvolver a América do Sul

23 Atividade Agrícola América do sul In: COSTA, Darc
Atividade Agrícola América do sul In: COSTA, Darc. Integrar é desenvolver a América do Sul

24 América do Sul densidade populacional hab/km2 In: COSTA, Darc
América do Sul densidade populacional hab/km2 In: COSTA, Darc. Integrar é desenvolver a América do Sul

25 América do Sul Integração Espacial In: COSTA, Darc
América do Sul Integração Espacial In: COSTA, Darc. Integrar é desenvolver a América do Sul

26 Produto Interno Bruto

27 Reservas de Petróleo Reservas comprovadas petróleo América Sul

28 Gastos militares América do Sul

29 Gastos militares/PIB

30 Contingente Forças Armadas

31 Bibliografia recomendada
ALTEMANI, Henrique e LESSA, Antônio. (orgs) Relações Internacionais do Brasil: Temas e agendas. São Paulo: Saraiva, 2006. CERVO, Amado e BUENO, Clodoaldo. História da Política Exterior do Brasil. Brasília: EdUnB, 2002. CERVO, Amado. Relações Internacionais da América Latina: Velhos e novos paradigmas. Brasília: FUNAG/IBRI, 2001. COSTA, Darc. Estratégia nacional: a cooperação sul-americana como caminho para a inserção internacional do Brasil. Rio de Janeiro: Aristeu Souza, 2003. DANESE, Sergio. Diplomacia presidencial: história e crítica. Rio de janeiro, Topbooks, 1999. GUIMARÃES, Samuel Pinheiro. Quinhentos anos de periferia: uma contribuição ao estudo da política internacional. Porto Alegre/Rio de Janeiro: Ed. UFRGS/Contraponto, 1999. VIGEVANI, Tullo e CEPALUNI, Gabriel. A política externa de Lula da Silva: a estratégia de autonomia pela participação. Revista Contexto Internacional. Vol. 29, n. 2, 2007, p GUIMARÃES, Samuel Desafios Brasileiros na Era dos Gigantes. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005. VIZENTINI, Paulo. Relações Internacionais do Brasil: de Vargas à Lula. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2003. MRE.Estatísticas. Brasilia: FUNAG, 2010.


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