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Escravismo e independência
A IDEOLOGIA DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL, EM CUBA E NOS ESTADOS UNIDOS NAS DÉCADAS DE 1810 E 1820
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Escravismo: Meados século XVII
Caribe Colônias inglesas América portuguesa
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Mudança de cenário Crise no antigo sistema colonial
Fundação dos Estados nacionais Transformações da escravidão negra
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Três regiões atravessaram incólumes
O Império do Brasil, a colônia espanhola de Cuba e as Unidades federativas do sul da República dos Estados Unidos: Destacaram-se na economia-mundo; 1820: expansão de suas produções escravistas de café, açúcar e algodão.
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Tudo isso graças a acordos políticos
BRASIL: Adoção da monarquia constitucional CUBA: Manutenção como colônia espanhola EUA: Equilíbrio federativo montado após a crise do Missouri.
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Estados unidos da américa
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Ordem republicana democrática
questão fundamental Paradoxo: Ordem republicana democrática Regime escravista
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John Taylor: Senador virginiano
Compatibilidade: ideais liberais x escravidão Mundo Clássico Coesão Social “A virtude e o vício são natural e inevitavelmente coexistentes no mundo moral, assim como a beleza e a deformidade o são no mundo animal; uma é o único espelho no qual a outra pode ser vista... Não é por acaso que a escravidão pessoal tem constantemente refletido os mais fortes raios da liberdade civil e do patriotismo.” Taylor J.
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Movimento Antiescravista
Exemplo da Revolução de São Domingos (Haitianismo) “A experiência de São Domingos havia provado que os negros não poderiam ser livres e dispor, em um mesmo corpo político, de direitos civis iguais aos dos brancos.” Proposições: Anular leis estaduais que permitiam manumissões Acabar com o convívio de negros livres com escravos e senhores
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consequências Crise do Missouri – 1819 Divisão do Missouri
Estado da União Emenda de proibição de James Tallmadge Jr – deputado de NY Divisão do Missouri Norte: Não escravista Sul: Escravista Expansão da produção agrícola escravista ao Sul dos EUA Produção Territorializada
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cuba
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CUba Primeiro Projeto: 1811 – Corte Internacional de Cádis.
Miguel Gurudi y Alcócer (Nova Espanha) e Agustín de Argüelles (Espanha) Proprietários cubanos: Medo da repetição do levante de São Domingos
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cuba 1814: Congresso de Viena – pressão inglesa.
Tratados de 1817: Abolir o tráfico negreiro transatlântico. Entraria em vigor em 1820. Segunda Corte Internacional de Cádis Inglaterra reitera compromisso de abolir o tráfico
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cuba Porta-voz cubano: Juan Bernardo O’Gavan 3 possibilidades:
Manter o regime escravocrata fidelidade à “mãe-pátria” Independência Anexação aos EUA Aliança entre a Coroa e os senhores – manutenção do tráfico até 1860
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brasil
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Brasil Assinatura do Tratado de Aliança e Amizade
(1810): “injustiça e má política” Apreensão de navios negreiros em 1811 e 1812 Construção de linha ideológica por parte da burocracia Joanina.
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Brasil Os 3 pontos: Situação demográfica da América Portuguesa;
Instituição escravista arraigada; Ataque à moral e interesses ingleses.
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brasil Pressão Inglesa
Tratados de 1815 e 1817: é imoral, mas prorrogável. Comprometimento Espanhol: 1820
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João Severiano Maciel da Costa
Síntese da ideologia anterior projetando-a para o projeto de Independência Constitucional melhores condições para os negros interesses ingleses Poder inglês no Sistema internacional Abolição do tráfico prorrogada por mais 20 anos
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Medidas de Continuidade
Alforria controlada pelo Estado Promover o casamento entre escravos Atrair mão-de-obra européia Mobilizar o trabalho indígena
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Constituição de 1824 Silêncio quanto à escravidão
Artigo 179: direito à propriedade em sua Plenitude Bases políticas da expansão da cafeicultura brasileira
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Considerações finais Ponto comum: defenderam a escravidão a longo prazo como fator indispensável para as ordens políticas que estavam sendo construídas.
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Tráfico negreiro transatlântico
Taylor: não foi tratado. O’gavan: defesa da permanência ininterrupta do tráfico. Maciel da Costa: acreditava que o fim do tráfico negreiro era fundamental para a construção de um Estado nacional independente.
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Eventos de são domingos
Utilizado para fins retóricos para garantir coesão política na defesa da escravidão, instrumentalizando certos temores difusos presentes nessas sociedades. Coesão ideológica na construção de ordens escravistas mais estáveis do ponto de vista institucional
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